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Conteudista: Prof. Dr. João Luiz de Souza Lima
Revisão Textual: Maria Thereza Carvalho Rodriguez Guisande
 
Objetivos da Unidade:
Aplicar conceitos próprios da Teoria Keynesiana ao contexto de
enfrentamento das crises econômicas;
Analisar a enorme repercussão do trabalho de Maynard Keynes (1883 –
1946) e o momento histórico do lançamento de sua obra “Teoria geral do
emprego, do juro e da moeda” (1936): a Grande Depressão Econômica,
ocorrida na década de 1930, no século XX.
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Crises Econômicas e a Aplicação da Teoria
Keynesiana
Introdução
Esta Unidade tem como objetivo discorrer acerca das soluções contidas no célebre pensamento
de John Maynard Keynes (1883-1946), que foi um economista inglês e um dos intelectuais mais
influentes do século XX. Nascido em Cambridge, John Keynes estudou na universidade local,
onde posteriormente lecionou. Em 1919, renunciou ao cargo de delegado britânico, na
conferência do Tratado de Versalhes, por discordar das indenizações exorbitantes impostas à
Alemanha no pós-Primeira Guerra Mundial. Além disso, expôs as suas críticas na obra “As
Consequências Econômicas da Paz” (1919). 
As ideias de John Keynes foram introduzidas em seu principal trabalho: a obra “A Teoria Geral
do Emprego, do Juro e do Dinheiro”, que foi publicada no ano de 1936. Esse livro é considerado a
base principal da chamada "Revolução ou Teoria Keynesiana". Nele, John Keynes contraria a
Teoria Clássica ou Liberal, segundo a qual as economias tenderiam naturalmente ao equilíbrio e
ao pleno emprego. Ao contrário disso, John Keynes defendeu que o desemprego poderia
perdurar indefinidamente se os governos não fizessem gastos para estimular a economia e o
crescimento. 
Em 1944 ele representou o Reino Unido na Conferência de Bretton Woods, que definiu a
instituição do Fundo Monetário Internacional (FMI), o qual tinha a missão de regular a
economia ocidental no pós-Segunda Guerra Mundial.
Em 1907, John Keynes também foi frequentador assíduo do chamado grupo de Bloomsbury,
nome do bairro em que residia a escritora Virginia Woolf, cuja casa representava local de reunião
de destacados intelectuais londrinos, como o romancista E. M. Forster e o poeta T. S. Eliot.
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 Material Teórico
John Keynes morreu em Firle, no condado de Sussex, na Inglaterra. Veja, a seguir, a foto do
pensador (Figura 1).
Figura 1 – John Maynard Keynes
Fonte: kuer.org
Crises Econômicas
Segundo Sandroni (1999), a uma crise econômica pode ser entendida como perturbação na vida
econômica, atribuída pela economia clássica a um desequilíbrio entre produção e consumo,
localizado em setores isolados da produção. 
As crises econômicas podem causar inúmeras desestabilidades de cunho social, envolvendo:
recessão, desemprego e incremento da violência. As crises mais impactantes sofridas pela
humanidade foram as crises ocorridas em 1929 (quebra da Bolsa de Valores de Nova York, nos
EUA), em 2008 (crise imobiliária e os subprimes nos EUA), em 2010 (déficit público nos países
componentes da União Europeia – UE) e em 2020 (devido à pandemia do Covid-19). Esta, em
especial, será tratada em um item a parte, devido a uma conjuntura envolvendo a saúde pública
da população mundial.
Crise Econômica de 1929
A crise de 1929 aconteceu no dia 24 de outubro de 1929 e teve repercussão mundial. O crash, ou
seja, a forte queda nas Bolsas de Valores, ocorreu especificamente na Bolsa de Valores de Nova
York, causando o desemprego direto de 13 milhões de norte-americanos e mergulhando os
Estados Unidos da América (EUA) numa séria depressão econômica.
Você Sabia? 
A depressão representa uma fase do ciclo econômico em que ocorre um
declínio acentuado da produção, gerando queda nos lucros das
A crise de 1929 configurou o desfecho de um período de grande expansão dos EUA, que, após a
Primeira Guerra Mundial, assumiram a hegemonia econômica do mundo contemporâneo. O
aumento da produção industrial, a melhora do poder aquisitivo da população e a liberalização do
crédito provocou a explosão de consumo. Os investidores, por sua vez, atraídos pela expansão
das empresas, tomaram empréstimos bancários para comprar ações e revendê-las com lucro.
Esse processo especulativo fez com que, de 1925 a 1929, o valor das ações das empresas
subissem de US$ 27 bilhões para US$ 87 bilhões.
A capacidade de consumo interno da população dos EUA não acompanhou o crescimento da
produtividade, resultando em um enorme excedente. A partir disso, o preço dos produtos
agrícolas começou a baixar, ocasionando a falência de fazendeiros, e as indústrias começaram a
reduzir a produção, gerando muito desemprego. Alarmados com a situação das empresas, os
acionistas venderam todos os papéis na Bolsa, gerando uma superoferta de ações à venda.
A expansão do crédito bancário e a especulação financeira nos EUA atingiram o limite com a
quebra da Bolsa de Nova York em 24 de outubro de 1929. Isso provocou a falência de 9.096
bancos e 85 mil empresas, além da queda de 85% na cotação das ações entre 1929 e 1932,
quando a redução de salários chegou a 60%. Além disso, a baixa do preço de matérias-primas e a
diminuição das exportações e dos créditos norte-americanos a outros países deram amplitude
mundial à crise.
No auge da crise, em 1933, o democrata Franklin Delano Roosevelt assumiu a Presidência dos
EUA. Ele iniciou um programa de reformas econômicas e sociais conhecido como New Deal
(Novo Acordo, em português). Roosevelt foi influenciado diretamente pelas ideias do
economista inglês John Maynard Keynes. Nesse sentido, Franklin Delano Roosevelt criou
mecanismos de controle de crédito e um banco estatal para financiar as exportações. Entre
outras medidas, ele estabeleceu:
empresas, perda do poder aquisitivo da população e,
consequentemente, o desemprego.
Em 1937, o número de desempregados havia sido reduzido para quase a metade do início da
crise, a renda nacional crescido em 70% e a produção industrial crescido em 64%.
Desde o fim da Primeira Guerra Mundial, os EUA eram os maiores credores e financiadores das
nações capitalistas europeias. Por isso, a crise econômica de 1929 se alastrou com rapidez pelos
países que dependiam fortemente do capital norte-americano: no Reino Unido, em 1931, e na
Alemanha, em 1932, o desemprego chegou a atingir 25% da força de trabalho. Para enfrentar a
crise, esses dois países e a França seguiram o modelo norte-americano de interferência do
Estado na economia e instituíram políticas de bem-estar social. 
Por outro lado, a crise econômica de 1929 diminuiu o prestígio da democracia em vários países e
acabou encorajando movimentos extremistas, como o fascismo, na Itália, e o nazismo, na
Alemanha. No Brasil, o corte dos empréstimos necessários à política de valorização do café e a
impossibilidade de exportar o produto para os EUA contribuíram para a derrubada da República
Velha e a ascensão de Getúlio Vargas no poder.
Crise Econômica de 2008
 Ao final do ano de 2008, o mundo encontrava-se mergulhado em uma grave e grande crise
econômica-financeira iniciada nos Estados Unidos da América (EUA), que representava a
economia mais poderosa do globo, responsável por pouco mais de 25% do Produto Interno
Bruto (PIB) mundial. Embora já houvesse sinais anteriores, o estopim dessa crise ocorreu em 14
de setembro de 2008, com a quebra do quarto maior banco de investimentos norte-americano,
o Lehman Brothers.
Fixação de salários-mínimos;
Limitação da jornada de trabalho;
Ampliação do sistema de previdência social.
A crise de 2008 estava ligada ao estouro da bolha imobiliária, que ocorreu um anos antes (agosto
de 2007) nos EUA, relacionada a hipotecas de alto risco, chamadas de “subprimes”. Esse estouro,
por sua vez, teve origens em medidas tomadas a partir de 2002, com as baixas taxas de juros nos
EUA, que configuravam em torno de 1% a.a. Essas medidas tiveram relação com o efeito causado
pelos atentados terroristas sofridos pelos EUA em 11
de setembro de 2001.
 A crise econômica de 2008 foi motivada pelos muitos empréstimos para a compra de casas
cedidos a pessoas que não tinham boa avaliação de crédito, como forma de fomentar a expansão
do mercado imobiliário com crédito em longo prazo (até 30 anos), ampliando a base de
eventuais compradores. Os compradores subprimes puderam pagar suas prestações durante
certo tempo, graças aos juros baixos. Essas operações se tornaram bastantes lucrativas para
bancos e empresas de crédito imobiliário, que negociavam títulos no mercado financeiro, tendo
como garantia os empréstimos subprimes. Com o aumento da procura, os preços dos imóveis
subiram e as aplicações se tornaram um ótimo negócio para os investidores, ajudando também a
impulsionar a economia norte-americana por anos.
Quando, porém, esse impulso foi se esgotando e as dificuldades próprias da economia dos EUA
(déficits elevados nas contas internas e externas, pressões inflacionárias etc.) levaram à
elevação das taxas de juros, as prestações dos imóveis subiram e muitos compradores deixaram
de pagá-las. Como a garantia dos empréstimos eram os próprios imóveis, as hipotecas
começaram a ser executadas e os imóveis foram retomados para venda. Como resultado, os
valores dos imóveis caíram e os títulos com base nos empréstimos perderam valor rapidamente.
Houve uma reação em cadeia: com muitos compradores perdendo seus imóveis, os bancos e as
financeiras ficaram com o prejuízo da inadimplência, incapacitados de conceder novos
empréstimos, e a indústria da construção civil sofreu uma queda brutal. Portanto, toda a
economia norte-americana sentiu os efeitos desse recuo econômico. Para muitos economistas,
inclusive, os EUA entraram em recessão em dezembro de 2007. Foi a primeira recessão
econômica do país desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Tecnicamente, uma economia entra em recessão quando registra-se dois trimestres
consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB), fato que ainda não havia ocorrido com os
EUA até dezembro de 2008.
A seguir, são apresentadas algumas das consequências da crise econômica-financeira mundial
de 2008:
Você Saiba? 
A recessão econômica consiste numa conjuntura de declínio da
atividade econômica como um todo, caracterizada por queda da
produção, aumento do desemprego, diminuição da taxa de lucro e
crescimento dos índices de falências e concordatas de empresas.
Grandes instituições financeiras sofreram enormes prejuízos, levando a uma
redução drástica do crédito;
Muitas instituições financeiras deixam de ter todo o dinheiro necessário para
honrar os compromissos;
Eclosão da crise dos alimentos no primeiro semestre de 2008, quando parte dos
ativos financeiros pelo mundo passou a migrar para o segmento de matérias-
primas, levando a uma alta nos preços;
Desconfiança crescente, fazendo com que os bancos parassem de emprestar
dinheiro uns para os outros;
Quebra do banco de investimento Lehman Brothers, tradicional instituição
financeira de 158 anos;
A partir da concordata do Lehman Brothers, o governo dos EUA passou a injetar dinheiro público
no mercado para evitar a quebra de outras importantes instituições, incluindo a maior
seguradora do mundo, a AIG, e o banco de investimentos Merrill Lynch, comprado pelo Bank of
America por US$ 50 bilhões de dólares. O Tesouro norte-americano ainda colocou US$ 20
bilhões de dólares no Citibank, além de garantir US$ 306 bilhões de dólares por seus papéis
ligados ao setor imobiliário de alto risco.
O primeiro país a tomar medidas agressivas para tentar modificar o cenário foi o Reino Unido,
que anunciou um plano de US$ 87 bilhões de dólares para salvar o sistema financeiro, prevendo
até a nacionalização parcial de bancos. O pacote também disponibilizava US$ 350 bilhões de
dólares para garantir créditos entre as instituições financeiras. O banco britânico Bradford &
Bingley, o nono maior do setor habitacional, foi estatizado e parte de seus ativos foi vendida ao
grupo espanhol Santander.
De acordo com os cálculos efetuados pelo Banco da Inglaterra (o Banco Central Britânico), no
fim de 2008, os governos já haviam gastado cerca de US$ 6,8 trilhões de dólares, ou seja, mais
de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, visando salvar bancos. Além de injetarem
dinheiro, as autoridades econômicas de vários países optaram por reduzir as taxas de juros de
forma coordenada. Porém, apesar dos esforços dos governos, em 2008, o conjunto de países da
União Europeia (UE) e o Japão entraram oficialmente em recessão, além dos EUA.
Crise Econômica de 2010
No ano de 2010, três anos após a eclosão da crise de 2008, a mais grave desde a Grande
Depressão de 1929, a economia global correu o risco de mergulhar numa nova recessão. A
ameaça dessa vez foi o elevado endividamento público, que afetou dois dos principais motores
da economia mundial: os Estados Unidos da América (EUA) e a União Europeia (UE).
O exemplo mais dramático de como o rombo fiscal corroeu as economias nacionais ocorreu na
Grécia. Uma das nações menos desenvolvidas da zona do euro, a Grécia já apresentava
desequilíbrios orçamentários antes de 2008. Quando as fontes de crédito secaram, o governo
Quebra de outros bancos, financeiras, seguradoras e montadoras de veículos.
grego ampliou ainda mais seus gastos para incentivar a economia, no entanto sem obter
sucesso. A dívida pública, que já estava bem acima do teto de 60% do PIB estipulado pela União
Europeia (UE), saltou para 144,9% do PIB em 2010.
Em diferentes graus, esse ciclo econômico, que envolveu a injeção de dinheiro público, a
elevação da dívida, a desconfiança dos mercados e a falta de crédito, repetiu-se em países como
Portugal, Itália, Irlanda, Espanha e Chipre, entre 2010 e 2011, aumentando o risco de
contaminação generalizada no bloco econômico.
Em 2011, a crise se agravou. Percebendo o risco de calote, os investidores pediam juros cada vez
mais altos para financiar a dívida das economias da União Europeia (UE). Até mesmo a França e
a Alemanha, as duas potências da zona do euro, passaram a enfrentar a desconfiança dos
mercados por possuírem muitos papéis das nações endividadas.
Um dos fatores que tornou a crise econômica de 2010 mais aguda na zona do euro foi o fato de
que os países não têm soberania sobre a política monetária nem cambial, atribuições que cabem
ao Banco Central Europeu (BCE). Entretanto, a centralização das ações junto ao BCE garantem a
estabilidade econômica dos países que compõe a zona do euro.
O controle sobre a emissão de moeda e a sua cotação diante do dólar norte-americano são
recursos adotados por bancos centrais nacionais para poder pagar sua dívida e estimular as
exportações. Em partes, esse fator explica por que os países da União Europeia (UE) que não
estavam na zona do euro e possuíam soberania sobra a sua moeda, como Polônia e Suécia, foram
menos afetadas pela crise.
O aprofundamento da crise, em 2011, levou os dezessete governos da zona do euro, naquela
época, a agirem. Em outubro do mesmo ano, veio um novo pacote, que previu ajuda financeira de
130 bilhões de euros à Grécia e anulação de 50% da dívida grega para com os bancos. Além disso,
os bancos tiveram que aumentar o capital em relação ao valor que movimentaram e o fundo
europeu foi ampliado de 440 bilhões de euros para mais de um trilhão, a fim de melhorar sua
capacidade para resgatar governos em dificuldade.
No entanto, as medidas foram consideradas insuficientes diante do tamanho da crise. Em
dezembro, os líderes europeus deram um passo além e aceitaram os termos de um pacto fiscal. O
principal ponto do acordo foi o controle da Comissão Europeia sobre as contas públicas,
prevendo punição para os países que não conseguissem manter o déficit a um nível inferior a 3%
do PIB. 
A única nação que não quis se comprometer com o acordo foi o Reino Unido, evidenciando as
divergências entre os membros do bloco. Assim, o pacto foi ratificado pelos governos dos países
da
zona do euro em 2012. No entanto, as ações culminaram como o BREXIT em 31 de janeiro de
2020.
A adesão ao acordo representou uma vitória da Alemanha, que conseguiu impor sua receita de
disciplina fiscal e vetou a proposta de compra sem restrições dos títulos dos países endividados
da zona do euro pelo BCE. Em tese, essa decisão compartilharia a dívida pública da zona do euro
– que soma dez trilhões de euros – entre todos os países-membros.
Você Sabia? 
O BREXIT é uma abreviação de British Exit (ou "saída britânica", na
tradução literal para o português). Esse é o termo mais comumente
utilizado quando se fala sobre a decisão do Reino Unido de deixar a
União Europeia (UE). Em um plebiscito, realizado em 23 de junho de
2016, eleitores britânicos decidiram se o Reino Unido deveria
permanecer ou deixar a UE. A maioria — 52% contra 48% — decidiu
que o país deveria deixar o bloco. A saída definitiva do Reino Unido
ocorreu no dia 31 de janeiro de 2020.
Pandemia do Covid-19 (Coronavírus)
 O mundo vem enfrentado, desde março de 2020, uma pandemia (pelo Covid-19) que causou a
morte de milhões de pessoas e a necessidade da manutenção de um distanciamento social,
visando salvaguardar a preservação contra a doença. No entanto, grandes complexos
farmacêuticos conseguiram, num curto espaço de tempo, criar vacinas para a imunização da
população. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestando apoio técnico aos países do mundo
inteiro na resposta à pandemia de Covid-19. Da mesma forma, os governos estão se utilizando
de medidas keynesianas, visando diminuir o impacto causado pelo problema nas atividades
econômicas.
Os sintomas mais comuns da Covid-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem
apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda
de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.
Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. A morte geralmente é a
consequência das pessoas que não conseguem respirar e ficam entubadas, numa tentativa final
de auxílio artificial à sua respiração.
Esse foi o cenário global enfrentado pelas autoridades sanitárias e equipes clínicas em todos os
países do planeta. Por sua vez, o distanciamento social e a baixa atividade econômica levou o
mundo a uma nova recessão.
Você Sabia? 
A definição de epidemia para a Organização Mundial da Saúde (OMS)
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), os efeitos da crise econômica em virtude da
pandemia do Covid-19 vai reverter todo o progresso feito desde a década de 1990 em relação à
redução da pobreza global. Ainda segundo o FMI, a economia mundial só deve se recuperar de
fato quando os riscos da pandemia do Covid-19 forem mitigados, especialmente com a
disponibilização da vacina completa contra todas as variantes do vírus, obtendo-se,
consequentemente, a imunização definitiva de toda a população do planeta. 
Antes disso, a atividade econômica deve permanecer subjugada. Sendo assim, os governos
devem propiciar o apoio econômico rápido às organizações diretamente envolvidas no contexto
da pandemia do Covid-19, mantendo os gastos com redes de segurança social, conforme aponta
o relatório do ano de 2020 do FMI.
Em termos de Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 4,1% e fechou o ano de 2020 em 7.4
trilhões de reais (aproximadamente 1,317 Trilhões de US$). O resultado consistiu na menor taxa
da série histórica, iniciada em 1996 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A
alta ocorreu somente no setor de Agropecuária (+2,0%), enquanto a queda ocorreu nos setores
de Indústria (-3,5%) e Serviços (-4,5%). O PIB per capita alcançou R$ 35.172 em 2020, com
queda de 4,8% em termos reais. Essa também foi a menor taxa da série histórica.
O PIB é a sigla de Produto Interno Bruto e consiste no principal indicador da atividade
econômica. O PIB é o valor de todos os bens e serviços produzidos dentro das fronteiras de um
país, independentemente da nacionalidade do produtor.  
corresponde à propagação de uma nova doença, em uma região
específica, entre muitos indivíduos sem imunização adequada para tal.
Uma pandemia, por sua vez, diz respeito a uma doença que se alastra
em escala mundial, em mais de dois continentes.
No Brasil, o cálculo do PIB é realizado pelo IBGE. Para isso, soma-se o valor de todos os bens
materiais e serviços destinados ao consumo (C), o valor de todos os bens e serviços destinados
ao investimento (I), o valor dos gastos governamentais em bens e serviços (G) e o valor em
moeda nacional das exportações (X) do país durante o ano, subtraindo-se o valor em moeda
nacional das importações (M). A Figura 2, a seguir, apresenta a fórmula do PIB.
Figura 2 – Fórmula do cálculo do PIB
Na análise da despesa, houve variação negativa de 0,8% da formação bruta de capital fixo. Além
disso, a despesa de consumo das famílias recuou 5,5% em relação a 2019, principalmente pela
piora no mercado de trabalho e pelo distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19
em 2020. A despesa do consumo do governo, por sua vez, recuou 4,7%. No setor externo, por
fim, as exportações de bens e serviços caíram 1,8%, enquanto as importações de bens e serviços
caíram 10,0%.
Embora os dados econômicos brasileiros e globais ainda continuem negativos, o FMI aponta
que existem algumas razões para ter esperança, pois os testes foram acelerados, os tratamentos
estão melhorando, e os testes de vacinas prosseguiram em um ritmo sem precedentes, com
alguns agora na fase final. 
Aplicabilidade da Teoria Keynesiana
A Teoria Keynesiana envolve um conjunto de ideias do economista inglês John Maynard Keynes
(1883-1946). A sua obra, intitulada “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” (1936),
revolucionou o pensamento econômico e teve enorme repercussão, que deveu-se também ao
momento histórico de seu lançamento: a Grande Depressão Econômica da década de 1930.
John Keynes contestou as hipóteses neoclássicas de que as forças do mercado conduziriam ao
equilíbrio econômico. Nesse sentido, ele mostrou que era possível, em uma economia de
mercado, a permanência de longas crises, marcadas pela recessão e pelo desemprego. Segundo
Keynes, elas ocorrem quando o investimento na economia é relativamente reduzido, não sendo
suficiente para garantir o pleno emprego da força de trabalho existente. Para superá-las, então,
ele recomendava o aumento do gasto público, com o objetivo de suprir a deficiência de demanda
do setor privado. As obras estatais, por exemplo, criam postos de trabalho, diminuindo o
desemprego.
As ideias de John Keynes foram empregadas ao longo das crises econômicas de 1929, 2008 e
2010. Além disso, elas estão sendo empregadas atualmente na crise gerada pela pandemia do
Covid-19. 
Vale lembrar que a crise econômica de 1929 envolveu a quebra da Bolsa de Valores de Nova
York/EUA; a crise econômica de 2008 foi motivada pela crise imobiliária e os subprimes nos EUA;
e a crise econômica de 2010 foi marcada pelo déficit público nos países-membros da União
Europeia (UE). Atualmente, enfrenta-se a crise da pandemia do Covid-19, que se iniciou em
março de 2020. Esta está sendo tratada por muitas Organizações Internacionais (OIs), que foram
derivadas do Tratado de Bretton Woods e serão abordadas num item específico desta Unidade.
As propostas keynesianas foram empregadas em todas as crises econômicas citadas, além de
estarem sendo aplicadas pelos governos de todos os países do mundo no atual momento vivido
pela pandemia do Covid-19. A escola de John Keynes prega a intervenção do Estado na economia
para diminuir os focos de tensão social por meio de grandes investimentos públicos: construção
de obras públicas, financiamento de pesquisas, compras de vacinas, valores monetários
subsidiados destinados à população, oferta de crédito às empresas, diminuição da carga
tributária, proteção ao pleno emprego etc. O objetivo é, em suma, melhorar a distribuição
de
renda, a fim de aumentar a capacidade de absorção do mercado interno.
Neoliberalismo
A expressão “neoliberalismo” é usada para designar as políticas econômicas com ênfase no
livre mercado, que vêm sendo adotadas pela maioria dos países ao longo do tempo. Atualmente,
uma das principais expressões do neoliberalismo são as medidas estabelecidas no chamado
Consenso de Washington, que foi um encontro realizado no início da década de 1990, em
Washington (EUA), onde políticos, economistas e sociólogos trataram desse sistema
econômico.
As ideias neoliberais enfatizam os seguintes aspectos:
No neoliberalismo, o papel do Estado se restringe a disciplinar o mercado com o objetivo de
combater os excessos da livre concorrência e, dessa forma, garantir sua sobrevivência.
Na Europa, o país que mais avançou em política neoliberal foi o Reino Unido, particularmente no
período do governo de Margareth Thatcher. Outras nações, como França, Alemanha e Suécia,
adotaram algumas dessas políticas, ao mesmo tempo que mantiveram forte participação estatal,
proteção ao comércio, regulamentações e políticas de bem-estar social. 
Os Estados Unidos da América (EUA) seguem a receita neoliberal, embora permaneçam
protecionistas em alguns setores e com enorme déficit público (que ocorreu principalmente
durante o governo de Ronald Reagan). 
O Brasil persegue a maioria desses objetivos neoliberais, mas ainda não atingiu o equilíbrio
fiscal nem a reforma tributária. O país também impõe restrições ao comércio, assim como ainda
é forte a participação estatal na sua economia.
Abertura da economia por meio da liberalização financeira e comercial e da
eliminação de barreiras aos investimentos estrangeiros diretos;
Estabilização econômica, obtida pela disciplina fiscal, pela reforma tributária, pela
estabilidade da taxa de câmbio e pelo redirecionamento dos gastos do Estado, dando
prioridade à saúde, à educação e à infraestrutura;
Diminuição da participação do Estado na economia para permitir maior autonomia
ao setor privado, que ocorre, por exemplo, através dos programas de privatização e
de desregulamentação do preço de alguns produtos, antes controlados pelo Estado.
Ao que tudo indica, com o fim da pandemia do Covid-19, o neoliberalismo voltará a ser o sistema
econômico predominante em termos de economia globalizada.
Importância das OLS no Contexto das Crises
Econômicas
Com o objetivo de facilitar as operações financeiras de venda, troca ou compra de valores, em
moedas, entre países, a Conferência de Bretton Woods, realizada em New Hampshire, nos
Estados Unidos da América (EUA), adotou o dólar norte-americano como base do Sistema
Monetário Mundial, em substituição ao padrão ouro. Na conferência, também foi criado o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
As Organizações Internacionais (OIs) derivadas da Conferência de Bretton Woods têm e tiveram
grande importância nas ações de combate às crises econômicas, bem como durante a pandemia
do Covid-19.
Fundo Monetário Internacional (FMI)
O Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciou as suas operações em 1945. Como objetivos, ele
busca assegurar a estabilidade do sistema financeiro mundial, promover a cooperação
monetária e oferecer ajuda financeira aos países-membros em dificuldades. 
Em parceria com o Banco Mundial, o FMI coordena pacotes de empréstimos aos países. No
entanto, sindicatos e organizações não governamentais (ONGs) argumentam que seus
programas aprofundam a pobreza e as desigualdades, ao promover, entre outras medidas,
cortes nos gastos sociais.
O FMI funciona como um banco cujo capital é constituído de cotas subscritas pelos países-
membros. A quantidade de cotas que cada um possui determina seu acesso às reservas
financeiras do fundo e o poder de voto. 
No ano de 2020, os EUA detinham o maior peso nas decisões do fundo. Na década de 1990, por
sua vez, a importância do FMI como fonte de empréstimos diminuiu e o órgão passou a
funcionar principalmente como supervisor das dívidas externas.
Banco Mundial
O Banco Mundial compreende duas instituições: o Banco Internacional de Reconstrução e
Desenvolvimento (BIRD) e a Associação de Desenvolvimento Internacional (IDA).  O BIRD capta
dinheiro no mercado financeiro e empresta a países em desenvolvimento a taxas de juros
baixas. A IDA, por outro lado, retira dos seus fundos de doadores, representados por governos
de países desenvolvidos, e empresta aos países mais pobres.
Criado em 1945, com o objetivo de reconstruir a Europa Ocidental e o Japão do pós-Segunda
Guerra Mundial, na década de 1970, o organismo direcionou suas atividades para nações em
desenvolvimento. Nesse sentido, além de conceder créditos, presta assistência técnica, realiza
pesquisas e produz relatórios periódicos. 
O Banco Mundial também tem buscado a colaboração da sociedade civil. Durante a década de
2010, 72% dos seus projetos contavam com a parceria de Organizações Não Governamentais
(ONGs).
Organização Mundial do Comércio (OMC)
A Organização Mundial do Comércio (OMC) busca promover e regular o comércio entre as
nações.  A OMC representa uma derivação do GATT (General Agreement on Tari�s and Trade ou
Acordo Geral de Tarifas e Comércio, na língua portuguesa).
Desde a Segunda Guerra Mundial, os partidários do liberalismo econômico promovem
campanha contra os impostos sobre produtos importados, considerados um entrave ao
desenvolvimento geral por inibirem as trocas entre as nações. 
Em 1947, representantes de 23 países firmaram o GATT, com o intuito de estimular o livre-
comércio. Foram realizadas, depois disso, oito rodadas de negociações entre os países-
membros. A última delas, a rodada do Uruguai (1986-1994), foi a mais abrangente e determinou
expressiva redução de tarifas alfandegárias sobre mercadorias industriais. 
A OMC, criada em 1995 no lugar do GATT, contava, na década de 2000, com quase todos os
países do mundo como membros. A China, potencialmente o maior mercado consumidor do
planeta, ingressou na organização em 2001.
Além de supervisionar acordos assinados sobre temas como agricultura, indústria, serviços e
propriedade intelectual, a OMC acompanha negociações multilaterais e resolve disputas. Assim,
Estados que se sentem prejudicados podem recorrer à organização para pedir sanções
comerciais. 
O processo de decisões da OMC é considerado avançado, pois se baseia na busca do consenso.
Isso confere legitimidade às deliberações e permite que as sanções decididas sejam de fato
implementadas. 
A Terceira Conferência Ministerial da OMC, realizada em 1999, em Seattle, nos EUA, fracassou.
Seu objetivo era dar início à “Rodada do Milênio”, na qual se discutiria a liberalização total do
comércio mundial. Porém, divergências entre países ricos e pobres impossibilitaram a abertura
da rodada. Na década de 2000, o tema voltou ao plenário durante a Conferência de Doha, no
Catar, quando foi estabelecida a "Rodada Doha", a qual ainda não surtiu os efeitos esperados em
termos de consenso nas negociações envolvidas.
Outras OIs de Importância no Contexto Econômico
OCDE
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é um fórum para
discussão, consulta e coordenação da política econômica e social de 30 países, que, juntos,
produzem cerca de dois terços dos bens e serviços mundiais. Por isso, é chamada de clube dos
países ricos.
A entidade foi criada em 1961 para substituir a Organização para Cooperação Econômica
Europeia, que, desde 1948, administrava a ajuda dos EUA e do Canadá para a reconstrução da
Europa no pós-guerra, sob o Plano Marshall. 
Dentre as múltiplas atividades da organização, destaca-se o seu papel como centro de análises,
discussões e levantamento de dados econômicos e sociais dos países-membros.
OPEP
Criada em 1960, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tem como objetivo
administrar de forma centralizada a política petroleira de seus membros. Atua como cartel dos
principais exportadores,
controlando seu volume de produção, com o objetivo de alcançar os
melhores preços no mercado mundial. A OPEP responde por dois terços das reservas conhecidas
de petróleo e detém mais da metade das exportações mundiais desse mineral. Por isso, sua
política de preços afeta diretamente a economia dos países importadores.
Em 1973, a OPEP embargou o fornecimento do produto ao Ocidente, em represália à ocupação de
territórios egípcios e sírios por Israel, durante a Guerra do Yom Kipur. Em seguida, decidiu
quadruplicar os preços, o que provocou recessão mundial. Em 1979, a Revolução Iraniana e uma
política de encolhimento da produção causou nova alta nos preços e crise em vários países.
Desde a década de 1980, o cartel estabelece cotas de produção para os países-membros. Ela pode
aumentar ou diminuir as cotas para tentar manter o preço do barril numa faixa compreendida
entre 22 e 28 dólares norte-americanos (US$), considerada ideal tanto para países produtores
como para os compradores. 
A OPEP não conseguiu conter, na década de 2000, a alta nos preços do petróleo, que atingiu
recorde histórico na Bolsa de Nova York, passando de 55 dólares o preço do barril. Os principais
fatores da disparada foram o aumento da demanda, liderada pela China, os baixos estoques de
petróleo e de combustível nos EUA, os conflitos no Oriente Médio e a instabilidade política na
Venezuela e na Nigéria, grandes exportadores do produto.
OIT
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência especializada da Organização das
Nações Unidas (ONU), que foi criada em 1919 para garantir o respeito aos direitos do trabalhador
no mundo. 
Em 1944, a Declaração de Filadélfia reafirmou os objetivos a serem alcançados nos países-
membros: 
Com o aumento do desemprego na década de 1990, a criação de postos de trabalho também se
tornou uma meta prioritária da OIT.
A OIT elabora normas (chamadas de convenções) e define suas políticas de aplicação
(recomendações), aprovadas na Conferência Internacional do Trabalho (CIT), realizada
anualmente entre os seus Estados membros. Cada país envia dois delegados do governo: um
representando os empregadores e o outro, os trabalhadores. Nesse sentido, são os Estados que
ratificam as convenções da OIT, comprometendo-se a seguir as normas definidas e a permitir a
fiscalização de peritos independentes. 
A 87ª sessão da CIT, realizada em junho de 1999, aprovou a Convenção 182, contrária ao
trabalho infantil. Na 88ª sessão, realizada em junho de 2000, foi modificada a Convenção 103,
que trata da proteção à maternidade da mulher trabalhadora e aprovada uma recomendação
sobre o mesmo tema.
Liberdade de associação para os empregados;
Criação de um sistema de previdência social;
Melhora das condições de vida por meio de salários dignos e adequados;
Proteção contra doenças do trabalho.
Em Síntese 
Nesta Unidade, foram discutidas as crises econômicas de 1929, 2008,
2010 e a da pandemia do Covid-19. Além disso, foram abordados as
ações da Teoria Keynesiana, que prega o enfrentamento das crises
econômicas através das ações de recuperação promovidas diretamente
pelo Estado. Por fim, foi discutido sobre o sistema econômico
neoliberal, que deve substituir as ações keynesianas no final da
pandemia do Covid-19, e a importância das Organizações
Internacionais (OIs) nas ações de combate às crises econômicas.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Sites  
Organização das Nações Unidas – ONU (Brasil)
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Banco Mundial (Brasil)
Clique no botão para conferir o conteúdo.
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 Material Complementar
https://bit.ly/3ov12qe
https://bit.ly/3rCVPPb
ACESSE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE  
Site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que
apresenta os indicadores de desenvolvimento econômico. 
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
– OECD 
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Organização Mundial de Saúde – OMS (Brasil)
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Organização Mundial do Comércio
Clique no botão para conferir o conteúdo.
https://bit.ly/3rEN1ID
https://bit.ly/3InHVGD
https://bit.ly/3dsUpyg
https://bit.ly/3otpAzM
ACESSE
Fundo Monetário Internacional – FMI 
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Organização Internacional do Trabalho – OIT 
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://bit.ly/3IttPn5
https://bit.ly/3rKubQ8
https://bit.ly/3y1Xdfg
ALMEIDA, P. R. Relações Internacionais e Política Externa do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2012. (e-book)
ARON, R. Paz e Guerra entre as Nações. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2018. 
COHEN, S. B. Geopolitics the geography of International Relations. 3. ed. London: Rowman &
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HERZ, M.; HOFFMAN, A. R. Organizações Internacionais: História e Práticas. 1. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004. 
KISSINGER, H. Diplomacia. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
KRIEGER, C. A. Direito Internacional Humanitário: o Precedente do Comitê Internacional da
Cruz Vermelha e o Tribunal Penal Internacional. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2004.
MESSARI, N.; NOGUEIRA, J. P. Teoria das Relações Internacionais – Correntes e Debates. 1. ed.
Rio de Janeiro: Campus, 2005. 
MINGST, K. A. Princípios de Relações internacionais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
PECEQUILO, C. S. Introdução às Relações Internacionais: Temas, Atores e Visões. 1. ed.
Petrópolis: Vozes, 2017. 
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 Referências
SANDRONI, P. Dicionário de Economia. 1. ed. São Paulo: Best Seller, 1999.

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