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IN TE RC OR RÊNCIAS CLÍNICAS P N E U M O N I AP N E U M O N I A @Enf.comIza ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIOANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Onde ocorre as trocas gasosas. Inspiração: entra o O2 Expiração: saí o Co2 A pneumonia ocorre nestes sacos alveolaresPresença de secreção, exsudato dentro dos sacos alveolares. Os pulmões são revestidos por duas camadas: Pleura Parietal (Externa) e Pleura Viceral (Interna) Pneumonia Lobar: Distribuição uniforme pelos lóbulos- padrão homogêneo. Pneumonia Intersticial: Acomete o interstício. Broncopneumonia: Focos múltiplos que acometem os lobos. PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE PAC: Infecção que ocorre no individuo que esteja fora do ambiente hospitalar ou que se manifeste até 48 Horas após sua admissão na unidade hospitalar. Pneumonias relacionados a cuidados de saúde. Ex: pacientes em asilos, tratados em casa, pacientes em uso de antibióticos... PVA pneumonia associada a ventilação mecânica. Ex: Pacientes entubados. PNEUMONIA NOSOCOMIAIS OU PAH: Pneumonia adquirida no hospital, diagnosticada após 48 horas da internação do paciente e 48 horas após a sua alta., não estando presentes e nem incubada anteriormente a data de internação. Podem ser: É uma inflamação do parênquima pulmonar que atinge os alvéolos pulmonares que ficam preenchidos por exsudatos, células inflamatórias e fibrinas. PNEUMONIA:PNEUMONIA: Causada por microrganismos, como fungos, bactérias e vírus. Quanto maior a região de alvéolos afetados, maior vai ser os sintomas da pneumonia, como a dispneia. TIPOS: PRÉ DISPOSIÇÃOPRÉ DISPOSIÇÃO PAC:PAC: Idade: Menor que 5 anos e maior que 65 anos. Broncoaspiração: Pacientes acamados e com sondas. Estilo de vida: Pacientes alcoólatras, tabagistas, desnutrido. Fatores ambientais e ocupacionais: Pessoas que trabalham em meio a poluentes ou aquelas que vivem em estado de precariedade. Doenças crônicas: Diabetes, DPOC, Hipertensos, neoplasias... Doenças imunossupressoras: Transplantados, portadores do HIV. PRÉ DISPOSIÇÃOPRÉ DISPOSIÇÃO PAH:PAH: Idade: Acima de 65 anos; Desnutrição; Pacientes que entram em coma; Doenças pulmonares, neoplasias e diabetes; Ventilação mecânica: Intubação ou reintubação orotraqueal ou traqueostomia. Manipulação do paciente pela equipe; Permanência em posição supina; uso de sondas nasogástricas ou nasoenterais; Macro ou microaspiração de secreções da orofaringe Traumas graves. COMO OS MICRORGANISMOS CHEGAM NOCOMO OS MICRORGANISMOS CHEGAM NO PULMÃO?PULMÃO? Migração da bactéria através da via sanguínea para outra parte do corpo,( Disseminação hematogênica) ex: Infeção por cateter IV. Microaspiração de secreções da orofaringe pela falta de higiene bucal adequada. Aspiração ( comum em doentes com disfunção da deglutição, SNG, SNE, IOT) Inalação de aerossóis (partículas que atingem os alvéolos). Disseminação atrávez de um foco contíguo (vizinho). Ex: traumas torácicos. Reativação local (Imunodeprimidos) COMO O TRATO RESPIRATÓRIO SECOMO O TRATO RESPIRATÓRIO SE DEFENDE?DEFENDE? Filtração das partículas pelo nariz Fechamento da glote Reflexo da tosse Muco brônquico presente na traqueia e nos brônquios aderindo as partículas e através da atividade ciliar do epitélio respiratório vai expelir este microrganismo. Imunidade celular através das células fagocíticas ( Macrófagos e neutrófilos)que vão fagocitar esse microrganismo dificultando a infecção. Imunidade humoral- IgA FISIOPATOLOGIA DA PNEUMONIA:FISIOPATOLOGIA DA PNEUMONIA: Quando a maioria desse mecanismos de defesa não acontecem, vamos ter então a infecção- agente infeccioso implantado. Aumento da secreção dentro do alvéolo que é percebido na ausculta pulmonar. Diminuição da atividade ciliar não favorecendo expelir este microrganismo. Diminuição da ação dos fagócitos Alteração na produção de anticorpos contra o microrganismo. Podem ocorrer por : ->Alterações de resistência ->Aspiração ->Microrganismos transportados pelo sangue Causando reações inflamatórias nos alvéolos. SINTOMAS:SINTOMAS: DOR TORÁCICA: É localizada como uma dor em pontadas e piora quando o paciente tosse e inspira profundamente. Pode ser referida em região abdominal ou escapular (+ raro) em casos de pneumonias de base. Não são todos que apresentam tosse! TOSSE: Inicialmente seca ou com expectoração em pequena quantidade e de aspecto mucoide, mas que não evolui para aspecto purulento. Pode haver hemoptise quando tosse, (rompimento dos capilares pela tosse) geralmente em pequeno volume. DISPINÉIA: Em quadros leves geralmente não ocorre pela pequena quantidade de alvéolos acometidos. Ocorre em estados graves, quando há o aumento da infecção pela pneumonia e o acometimentos de grande parte de alvéolos. FEBRE: > 37,8º presente na maioria dos casos, porem os idosos não apresentam febre, eles ficam apáticos, perdem o apetite, confusão mental. Infecções mais comum nos idosos: Pneumonia e infecção urinaria. DORES NO CORPO (MIALGIA) SUDORESE E CALAFRIOSDOR DE GARGANTA VÔMITOS E DIARREIA Taquipineia; Tiragem intercostal (mais comum em crianças) Cianose Batimento das asas nasais (mais comum em crianças) PERCUSSÃO:PERCUSSÃO: Sinais de macicez ou submacicez. (Em pneumonias pequenas não apresentam percussão intensificada, mas quando acomete o lobo inteiro ou o pulmão com a presença de líquidos, a percussão vai estar presente. Característico da pneumonia, murmúrios vesiculares diminuídos e estertores creptantes ou subcreptantes. (Se não ouver estertores- conflito do ar brigando com o líquido quando o paciente inspira no alveolo, se não ouver estertores não há pneumonia.) Pode haver sibilos e roncos (broncoconstrição de broncos e bronquilos com secreção. EXAME FÍSICO:EXAME FÍSICO: PALPAÇÃO:PALPAÇÃO: Frêmito toraco-vocal aumentado ("trinta e três") INSPEÇÃO:INSPEÇÃO: AUSCULTA:AUSCULTA: RAIO X:RAIO X: PADRÕES RADIOLÓGICOS FREQUENTES:PADRÕES RADIOLÓGICOS FREQUENTES: Confirmar a pneumonia; Localiza o local afetado e ver sua extensão; Ajuda a acompanhar a evolução do quadro se está ou não melhorando com a antibioticoterapia ou se esta tendo piora; Detecta algumas complicações. Opacidades alveolares: pulmão fica opaco/branco pelo excesso de secreções. Em alguns casos são Homogêneas acompanhadas por broncograma aéreo ( indica que os alvéolos estão com líquidos, acometidos com secreção e os bronquíolos e brônquios estão com ar, sem secreções). DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO: Hemograma completo (Leucocitose em casos + graves) Gasometria / SaO2 (Alterações em casos + graves) Hemocultura Ureia sérica- Acima de 65mg/Dl- Gravidade Amostra de secreções traqueal (catarro) Amostra de escovado broncoalveolar . Além do raio-x: COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES FREQUENTES:FREQUENTES: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: Paciente tem a dificuldade respiratória pela grande quantidade de alvéolos acometidos com exsudado tendo uma dificuldade de ventilação perfusão (VQ), causando a hipoxemia, sangue vai ter dificuldade de fazer as trocas gasosas, levando o paciente a baixa oxigenação sanguínea. ATELECTASIA: Ocorre uma complicação de obstrução do brônquio ou do bronquíolo por secreção parando a passagem de oxigênio naquele alvéolo fazendo com que o alvéolo colabe, podendo acontecer em um so seguimento do pulmão, no lobo todo ou o pulmão todo dependendo da quantidade de secreção e aonde ocorre a obstrução. BRONCOSPASMO: Por causa da infeção, ocorre uma broncoconstrição podendo fechar os alvéolos. DERRAMA PLEURAL: É um proocesso inflamatório na pelura. Os canalículos que vão passar esta infecção para a pleura. EMPIEMA: Presença de líquido purulento na cavidade pleural. NECROSE E ABCESSO PULMONAR: Ocorre quando há a destruição do parênquima pulmonar. CHOQUE SÉPTICO: Paciente em UTI ou que demoram muito para procurar a unidade de saúde pela pneumonia. São pacientes graves. O mais urgente possível começar com o antibiótico, considerado como fator prognóstico da evolução da doença, de acordo com prescrição médica. EX: Azitromicina, Amoxilina, etc... ANTIBIOTERAPIA: Opaciente vai apresentar febre, desidratação, dispneia, vai precisar da instalação de oxigênio, então vai ser necessário a hidratação constante, com ingesta de bastante líquidos, nutrição balanceada e rica, correção regular da saturação. TERAPÊUTICA DE SUPORTE: TRATAMENTO:TRATAMENTO: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM:DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM: Baseados nos sinais e sintomas: Intolerância á atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispneia ao menor esforço. Ventilação espontânea prejudicada relacionada com a fadiga da musculatura respiratória caracterizada pela dispneia. Troca de gases prejudicada relacionada ao desequilíbrio entre a ventilação e perfusão evidenciado pela cianose. Dor aguda relacionada á tosse excessiva e dor pleurítica. EXEMPLOS: PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM:PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM: Manter decúbito elevado Monitorar e anotas aspectos de secreção; Observar padrão respiratório e realizar ausculta pulmonar de M. acessória. Avaliar o grau de dispneia; Monitoração e instalação de oxigenioterapia. Atentar aos SSVV, valores de gasometria e SaO2. Realizar aspiração quando necessário. Estimular a tosse. Realizar a higienização oral (paciente intubado-solução antisséptica) EXEMPLOS: Para melhorar a permeabilidade das vias respiratórias:
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