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Aula 8 - Farmacologia do Sistema Renal

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@ajudauniversitario.com.br 
 
Farmacologia 
O Sistema Renal é 
responsável pela produção e 
eliminação da urina, possuindo 
função de filtrar as 
"impurezas" do sangue que 
circula no organismo, ou seja, 
estamos nos referindo aos 
compostos nitrogenados e 
metabólitos ativos, que não 
podem ser encontrados no 
sangue em uma densidade 
alta. 
Promove uma homeostase 
através da regulação da 
pressão arterial e do equilíbrio 
eletrolítico. A diurese 
aumentada ou diminuída irá 
influenciar o trabalho do 
sistema cardiovascular, visto 
que a resistência vascular 
periférica atribuída ao vaso é 
maior para comportar pressão 
do mesmo. 
E fornece um equilíbrio ácido-
básico, pois não apenas 
metabólitos inativos e 
substâncias tóxicas são 
excretados pelo rim, mas 
também o bicarbonato. Sendo 
este último um atributo muito 
relevante para este equilíbrio, 
visto que é ele que torna o 
meio básico, não permitindo 
que os íons de H+ apliquem 
sua função. 
Vale ressaltar que, o Sistema 
Renal é um dos complexos 
mais importantes para o 
 Gabriela Maia 
Aula 8 (05/05) 
 @ajudauniversitario.com.br 
Sistema Tampão, sendo este 
último integrado pelo pulmão, 
fígado e rim. 
O gás carbônico é ácido e 
quando retido promove 
quadro de hipercapnia, já a 
baixa deste gás no organismo 
leva a hipocapnia e quando o 
CO2 está regulado, tem se 
normocapnia. 
Uma vez em hipercapnia o 
paciente começará a 
hiperventilar. Entretanto, se 
tivermos uma parada 
respiratória, 
consequentemente haverá 
retenção de gás, acarretando 
o Sistema Tampão a realizar 
a correção. 
Para a correção dos níveis 
ácido-básico, o organismo irá 
exalar o gás carbônico 
(respiração), para controlar 
este dinamismo. Então, o CO2, 
junto aos íons H+ e água vão 
ao fígado para serem 
metabolizados e será a 
presença do bicarbonato 
neste órgão que fará com 
que o meio não seja mais 
ácido, vale ressaltar que a 
seguinte ação possibilita a 
excreção de ambos 
compostos (bicarbonato e 
lactato) pelo rim. 
OBS: O lactato já se encontra 
presente no corpo no animal 
em baixas quantidades e por 
ele ser um ácido não o 
utilizamos em hepatopatas, já 
que faria o fígado metabolizar 
ainda mais. 
Por isso é interessante para o 
organismo que o bicarbonato 
seja mantido já que os 
inibidores de anidrase 
carbônica (enzima) neutralizam 
o mesmo. Esta classe de 
diurético trabalho no túbulo 
 @ajudauniversitario.com.br 
contorcido primário e na alça 
de henle eliminando o 
bicarbonato, visto que ele não 
será reabsorvido. 
OBS: O diurético não 
soluciona todos os problemas, 
sendo que alguns desta classe 
chegam até ser deletérios. Ele 
irá incidir na pressão arterial, 
aumentando ou diminuindo o 
débito cardíaco, promovendo 
uma melhora do quadro 
cardiovascular. 
OBS: Em caso de patologia do 
rim, como uma anúria (zero 
produção de urina) ou oligúria 
(pouca produção de urina), 
não adianta aplicar diurético. 
Assim como em quadros de 
patologia cardíaca, capaz de 
fazer com que o sangue 
chegue com menos volume e 
pressão no rim, a diurese não 
surte efeito. Pois não a nada a 
ser filtrado., ou seja, utilizar 
este tipo de fármaco quando 
o órgão esta insuficiente, 
torna se inviável. 
A anatomia do sistema renal é 
dividida entre parte superior 
(glândulas adrenais e rim) e 
inferior (ureter, bexiga e 
uretra). 
 
No geral, este complexo tem 
como funções: a filtragem do 
sangue, controle de pressão 
arterial, eritropoiese e ademais 
funções endócrinas. 
 
 @ajudauniversitario.com.br 
 FILTRAGEM DO 
SANGUE = realizando a 
remoção de resíduos tóxicos 
do sangue, manutenção do 
equilíbrio hídrico (excreção ou 
reabsorção de bicarbonato, 
metabolização de fósforo e 
cálcio) e manutenção do 
equilíbrio eletrolítico (através 
da absorção ou excreção de 
microelementos - sódio, 
potássio, cloro, etc). 
Sua mecânica atua da 
seguinte maneira: o sangue 
chega ao glomérulo, pelas 
artérias aferentes e eferentes, 
com pressão suficiente para a 
filtração ser feita, passando 
pela alça de henle (local onde 
há mais concentração de 
absorção de água e a urina é 
formada), túbulo contorcido 
primário e túbulo coletor. 
Logo, a medida que ele passa 
pelos túbulos, o mesmo ganha 
e perde água, absorve ou 
reabsorve sódio e potássio e 
no túbulo coletor o cloro será 
reabsorvido ou excretado. 
OBS: Em cada sítio teremos o 
diurético funcionando de 
maneira diferenciada, 
resultando na diurese, visando 
aumentar a filtragem, assim 
como a absorção de água e 
eletrólitos ou excreção de 
água e eletrólitos. 
OBS: Histologicamente, o rim 
é constituído por vários 
néfrons, em bovinos temos a 
presença de 4 milhões deles, 
suíno, 1,25 milhões, cão, 500 
mil e gato, 250 mil néfrons. 
OBS: Dependendo da espécie 
a morfologia do órgão irá 
variar, podendo ser unilobado, 
bilobado, possuir a parede 
reniforme, entre outras 
características. 
 @ajudauniversitario.com.br 
 REGULAÇÃO DA 
PRESSÃO ARTERIAL = 
realizada o controle da PA 
(sistema renina/ angiotensina/ 
aldosterona). Tem se o 
aparelho justaglomerular 
sentindo a hipoxia ou 
hipovolemia inexistentes e em 
resposta secreta a renina, 
angiotensina, transformando a 
em angiogênico pulmão. 
Ao se deparar com esta 
dinâmica, o tratamento 
adequado seria os inibidores 
da ECA. Contudo, depois 
deste mecanismo ser 
deflagado no organismo, o 
ADH, antidiurético, agirá sobre 
o sistema retendo a água. 
Logo, é preciso aderir a um 
diurético para que enfim a 
diurese ocorra. 
OBS: Não é ideal que 
pacientes com edema 
pulmonar, edema ascite ou 
hipertenso, retenham água, 
por isso utilizamos diuréticos 
para inibir a ADH. 
OBS: ADH seria o hormônio 
antidiurético, onde alguns 
fármacos possuem capacidade 
de inibir a sua função. 
OBS: O rim é responsável 
pela secreção do hormônio 
chamado eritropoetina, sendo 
ele a razão pela qual a medula 
óssea inicia a produção de 
células vermelhas. Desta 
forma, é normal em caso de 
insuficiência renal (aguda ou 
crônica) o paciente tenha 
anemia, pois a medula não é 
sinalizada. 
OBS: Em cenários de 
insuficiência renal crônica ou 
anemias graves, é possível 
administrarmos o hormônio 
exógeno, servindo apenas 
como um paliativo. 
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 ERITROPOIESE = seria 
basicamente a produção de 
células sanguíneas. O aparelho 
justaglomerular, ao sentir a 
hipoxia de oxigênio, devido a 
baixa presença de hemácias 
(hemoglobina), começa a 
secretar eritropoietina, 
fazendo com que a medula 
óssea produza células 
vermelhas e no fim, 
estabilizando as taxas de 
oxigênio. 
 PTH = o 
paratohormônio não é 
produzido pelo sistema renal, 
mas sim pelas glândulas 
paratireoides e ao ser 
secretado irá incidir nos rins. 
Tendo como função 
aumentar o cálcio sérico e 
ampliar a absorção dos ossos, 
além disso, ele irá aumentar a 
produção de fósforo no rim 
para que haja um equilíbrio 
entre cálcio e fósforo. 
OBS: Se há deficiência na 
tireoide, consequentemente o 
paratohormônio torna se 
deficiente, sendo capaz de 
causar quadros de 
hipoparatormônio ou 
hiperparatormônio. 
OBS: O cálcio é inversamente 
proporcional ao fósforo, de 2 
pra 1. Já que o fósforo não 
pode ficar circulante. 
OBS: O cálcio e o potássio 
são eletrólitos não 
suplementados 
deliberadamente, por isso é 
necessário saber se 
realmente estão em falta no 
organismo. Pois com o 
excesso de cálcio há a 
deposição em tecidos moles, 
no fígado e nas articulações. 
 @ajudauniversitario.com.br 
Em relação a diurese, o 
fósforo é uma molécula muito 
grande que pode ser 
secretado pelo rim junto ao 
cálcio, mas ao conseguir tal 
proeza significa que o órgão 
já esta danificado. 
 
Fisiologia do SR 
Para compreendermos a 
fisiologia do Sistema Renal, é 
preciso entender as partes 
deste complexo, onde temos 
as artérias renais, ou seja, o 
néfron, que seria a unidade 
funcional do rim e o 
glomérulo, onde há todas as 
alças (henle, tubo proximal 
contorcido, túbulo distal 
contorcido e túbulocoletor). 
No túbulo contorcido proximal 
ocorre primeira etapa, a 
reabsorção de substâncias 
úteis (sódio, potássio, etc). É 
neste sítio que os diuréticos 
mercuriais, inibidores de 
anidrase carbônica, 
poupadores de potássio e os 
osmóticos irão agir. 
OBS: Aldosterona é um 
hormônio secretado pelo rim, 
que aumenta a absorção de 
sódio nos túbulos proximais. 
Na alça de Henle há a 
formação da urina 
concentrada, ou seja, é o local 
que absorve água. É o local 
que os diuréticos da alça de 
henle irão trabalhar. 
O túbulo contorcido distal é a 
localidade que as substâncias 
indesejáveis são lançadas na 
urina, ou seja, elas vão 
passam para dentro do túbulo 
para serem excretadas. Os 
inibidores de anidrase 
carbônica, poupadores de 
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potássio e tiazídicos realizarão 
sua farmacodinâmica aqui. 
 OBS: É no túbulo distal que 
entra a questão da excreção 
dos fármacos (polares e 
apolares), ou seja, a 
farmacocinética daqueles que 
terão mais facilidade de passar 
pela membrana, os que 
atravessarão por filtragem, os 
que serão reaproveitados e 
reabsorvidos. 
E no túbulo coletor, onde há a 
secreção de potássio (K) e 
cloro (Cl), portanto, é o lugar 
que os poupadores de 
potássio trabalharão. 
Em cada momento desses, ou 
seja, para cada uma dessas 
divisões do glomérulo, haverá 
um diurético específico que 
agirá apenas em seu sítio 
próprio. 
 
Fármacos do SR 
Os fármacos que atuam no 
sistema renal, os diuréticos, 
objetivam aumentar o fluxo 
urinário, consequentemente 
aumentando o volume de 
urina. 
A classe farmacológica dos 
diuréticos são: mercuriais, 
inibidores de anidrase 
carbônica, diuréticos de alça, 
tiazídicos e análogos, 
diuréticos poupadores de K e 
diuréticos osmóticos. 
 MERCURIAIS = são 
compostos derivados do 
mercúrio propranolol, em 
desuso na clínica apesar de 
poder ser utilizada na 
veterinária. Uma vez que, sua 
eficácia não foi comprovada e 
apresenta efeitos tóxicos, 
devido a excreção de 
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bicarbonato, acarretando a 
casos de acidose metabólica e 
respiratória, IRA, arritmias 
cardíacas e reações de 
hipersensibilidade 
(particularidade do paciente). 
Sua administração é 
intravenosa e excreção 
tubular, ou seja, também 
sobrecarrega o rim. 
OBS: O mercúrio é metal 
pesado, ou seja, um 
composto tóxico, por isso 
intoxica os pacientes. E ao ser 
excretado compromete a 
funcionalidade renal, levando a 
insuficiência do sistema. 
 INIBIDORES DE 
ANIDRASE CARBÔNICA = 
seria a sulfanilamida, aquela 
que inibi a absorção de 
bicarbonato, deixando que o 
mesmo seja secretado, 
causando acidose metabólica. 
É administrado por via oral e 
sua eliminação é através de 
secreção ativa, ou seja, gasta 
energia para ser excretado, 
podendo sobrecarregar o rim. 
Ex: Acetazolamida, 
etoxzolamida, diclorfenamida e 
metazolamida. 
OBS: Em vista deste fármaco, 
foi sintetizado os tiazídicos e 
análogos. 
 DIURÉTICOS DE ALÇA 
= agem diretamente na alça 
de henle, participando da 
absorção e excreção de água. 
Apresentam características 
químicas dos derivados 
tiazídicos, ou seja, poupam 
bicarbonato, e é considerado 
como um grupo a parte 
devido ao seu grande poder 
salurético (puxa água com 
muita facilidade). É 
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administrado por PO e 
eliminado pela urina. 
OBS: Furosemida e manitol 
são os mais usados na 
medicina veterinária. 
OBS: Em felinos seria por via 
intramuscular (salurese), tendo 
diurese rápida. 
 TRIAZÍDICOS E 
ANÁLOGOS = foram 
sintetizados para substituir os 
inibidores de anidrase 
carbônica, onde possuem o 
mesmo mecanismo de ação, 
mas sem inibir a anidrase 
carbônica, realizando a diurese 
e excretando cloreto 
juntamente com Na e K invés 
de bicarbonato. 
Pode ser administrada por via 
intravenosa ou oral, onde sua 
absorção será lenta e 
eliminação renal rápida. 
Ex: Clortiazida e 
hidroclortiazida. 
 DIURÉTICOS 
POUPADORES DE K = eles 
irão poupar o potássio, 
independente da terapia 
instituída. Atuam no túbulo 
contorcido distal poupando o 
K eliminado pelo uso dos 
diuréticos da alça.. 
Via PO, eliminado por filtração 
glomerular e secreção tubular. 
Ex: Espironolactona 
antagonista da aldosterona. 
 DIURÉTICOS 
OSMÓTICOS = trabalham por 
osmose, onde a glicose e 
manitol irão puxar a água do 
interstício para o vaso e do 
vaso tem se a absorção na 
alça de henle, aumentando a 
diurese. É administrado por IV, 
a glicose (metabolizada pelo 
fígado) é eliminada pela urina 
 @ajudauniversitario.com.br 
e manitol (não sofre 
metabolização) excretado por 
filtração glomerular. 
OBS: A glicose é tida como 
um diurético pois a mesma 
consegue aumentar a 
concentração de água na 
medular, ampliando a diurese. 
 
Indicações de 
Diuréticos 
Antes de receitar, deve se ter 
em mente que, há diuréticos 
que não serão permitidos o 
uso, dado a condição do 
paciente (doença, patologia, 
etc). A terapêutica exata faz 
se necessária para promover 
o efeito desejado ao paciente. 
Portanto, as indicações de 
diuréticos em quadros 
específicos se seguem: 
 FASE OLIGÚRICA E 
ANÚRIA DE IR = é indicado 
promover uma rápida e 
efetiva diurese em caso de 
insuficiência renal aguda, 
estabelecendo assim a 
volemia, taxa de filtração 
glomerular, fluxo sanguíneo 
renal, nível sérico de potássio 
e eliminação de urêmicas. 
OBS: Oligúrica significa que o 
animal esta urinando pouco e 
anúrica seria que o mesmo 
não esta urinando de maneira 
alguma. 
OBS: A oligúrica e anúria 
podem acontecer em função 
de uma doença renal grave e 
uma doença cardíaca, 
impossibilitando o sangue de 
chegar, não tendo filtração, ou 
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seja, baixa de filtração 
glomerular. E como não há 
sangue não adianta induzir 
uma diurese. 
OBS: Se utilizarmos um 
osmótico ou um diurético de 
alça, puxando a água do 
interstício, possivelmente pode 
melhorar a taxa de filtração, 
mas a falta de água no 
interstício o fará desidratar. 
 EDEMA CEREBRAL = 
diuréticos de alça, furosemida, 
são os mais recomendados, 
pois diminuem rapidamente a 
pressão intracraniana. O 
manitol mantém um gradiente 
osmótico movendo a água 
presente no cérebro para o 
leito intravascular. 
OBS: O edema cerebral é 
acarretado com encefalias 
(dor) e para tratar usa se o 
Tramadol (opioide), porém, 
este fármaco irá aumentar a 
pressão intracraniana e 
ampliar o linear convulsivo. 
Logo, o aconselhável é utilizar 
Dipirona. 
OBS: Primeiramente, deve se 
saber a origem deste edema 
(pulmonar, cerebral) para 
drena-lo. 
 HIPERCALCEMIA = 
geralmente associada a 
síndrome paraneoplásica 
(aumento de potássio), 
hipoadrencorticismo e IR. 
A furosemida implementa a 
calciúria, ou seja, aumenta a 
absorção de água, 
consequentemente também a 
diurese, o que resultará na 
eliminação de cálcio na urina. 
Ele age na alça de Henle 
inibindo a absorção de Na 
(sódio) e Ca (cálcio). 
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 SINDROME NEFRÓTICA 
= seria uma doença no rim ou 
em demais estruturas 
adjacentes, definida como 
uma situação de perda da 
pressão hidrostática em razão 
da depleção de proteínas 
através do glomérulo. 
Se não temos proteína não 
há como segurar a água 
dentro do vaso, por isso usa 
se a furosemida associada a 
espironolactona (aldosterona) 
– eixo renina angiotensina 
envolvido. 
OBS: Um diurético osmótico 
também surtiria efeito neste 
caso. 
OBS: A espironolactona que 
trabalha antagonizando a 
aldosterona (retem o sódio) 
OBS: O eixo renina 
angiotensina pode envolver a 
parte cardiológica 
OBS: Devido essa não 
retenção de água dentro dos 
vasos, pode haver barriga 
d’água. 
 ICC = cogestão 
esquerda (edema pulmonar), 
congestão direita (ascite), ou 
seja, impactação do fígado. 
Tendo como possíveis 
opções de tratamento a 
furosemida, espironolactona e 
tiazídicos. 
OBS: A furosemida é um 
diurético de alça, favorecendo 
a excreção de água,aumentando a diurese. 
OBS: A espironolactona 
elimina sódio não permitindo a 
retenção de água. 
OBS: Os tiazídicos são 
alternativos para os inibidores 
de anidrase carbônica, visando 
manter o equilíbrio ácido-
básico. 
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 HIPERTENSÃO 
ARTERIAL SISTÊMICA 
secundária a doenças de base, 
ou seja, todas as doenças 
metabólicas (IR, hiperadreno, 
diabetes, cardiopatias) podem 
levar a hipertensão arterial 
sistêmica. 
Tratamento com diuréticos, 
furosemida, ineficaz, por isso 
se usa os poupadores de K 
ou a espironolactona. 
Associação de inibidores da 
ECA, beta bloqueadores 
(parassimpatolítico para 
diminuir a frequência cardíaca) 
e bloqueadores de canal de 
Ca (diminuição da 
contratilidade), mostram se 
mais eficazes. 
 ASCITE = ICCD 
(insuficiência cardíaca 
congestiva direta), doenças 
hepáticas, ou seja, uma 
hepatopatia diminuindo a 
produção de proteína, 
resultando em um quadro de 
hipoproteinemia. 
Usa se o espironolactona para 
uma diurese lenta, por conta 
da espoliação do sódio ou 
furosemida para uma diurese 
rápida, já que ela age 
diretamente na alça de henle. 
 GLAUCOMA = é uma 
doença secundária á diabetes, 
onde há um aumento da 
pressão intraocular. Os 
inibidores de anidrase 
carbônica diminuem a 
produção de humor aquoso 
por drenagem e o manitol 
também pode ser usado, visto 
que causa desidratação do 
humor vítreo devido sua alta 
osmolaridade 
OBS: Em quadros como o 
glaucoma tratamos a doença 
 @ajudauniversitario.com.br 
de base, ou seja, o caso 
hipertensivo. 
 DIABETES = uso de 
diuréticos é controverso, dado 
que pela patologia da doença 
o animal já tem uma diurese 
aumentada. 
Logo, administra se tiazídicos, 
agindo para diminuir a 
concentração total de Na no 
organismo, inibindo a 
reabsorção do mesmo no 
ramo ascendente na alça de 
Henle e com diminuição da 
osmolaridade ocorre a 
diminuição do estímulo da 
sede. 
OBS: As principais patologias 
do diabético seria a polidipsia 
(sede intensa) e poliúria 
(expelir grandes quantidades 
de urina), onde o sistema age 
de maneira compensatória. 
A farmacologia não é uma 
ciência exata, podendo 
acarretar em complicações 
terapêuticas, entretanto, não 
há relatos de mortalidade 
relacionada ao uso de 
diuréticos, mas o mesmo 
deve ser usado com 
parcimônia pois causa 
alterações hemodinâmicas 
consideráveis. 
Vale ressaltar que, a atenção 
precisa ser redobrada em 
situação de diurese acentuada 
em pacientes cardiopatas 
(pode acontecer devido a 
espoliação de potássio, sendo 
ele necessário para pacientes 
cardiopatas), diurese 
acentuada em pacientes com 
doenças pulmonar aguda, 
desidratação (efeito 
nefrotóxico) e hipopotassemia 
(diuréticos de alça ou 
poupadores de K).

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