Aula 3 - Dispnéia

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30/05/2019
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Dispneia Sinais clínicos:
Taquipneia (>60mpm).
Boca aberta ou não !!! Gatos são discretos !!!
Cianose.
Coloração das mucosas.
Respiração paradoxal.
Posição ortopneica, pescoço distendido, membros 
abduzidos.
Radiografia  tórax, região cervical e/ou crânio.
Jamais radiografar um gato dispneico  estabilizar antes 
!!!
RESERVA PULMONAR MÍNIMA
 
MANIPULAÇÃO EXCESSIVA
 
ÓBITO!!!
Efusão pleural:
Emergência na clínica de felinos.
Cuidado com dispneia grave.
Drenagem  tratamento inicial.
Análise do líquido SEMPRE!!!
Tratar a causa.
Efusão pleural:
Emergência na clínica de felinos.
Cuidado com dispneia grave.
Drenagem  tratamento inicial.
Análise do líquido SEMPRE!!!
Tratar a causa.
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Oxigenioterapia gaiola, tenda, máscara, sonda.
Tranquilização.
Meperidina 3 mg/kg/IM. Metadona 0,1 mg/kg/IM/SC.
Tramadol 1 mg/kg/SC.
Gabapentina 3-5 mg/kg/VO.
Corticoide (dexametasona 0,25 a 0,5 mg/kg/IM/SC/IV).
Diurético (furosemida 1 mg/kg - cuidado - hipotensão,
hipocalemia, IRA).
Toracocentese aspiração do espaço pleural presença
de ar ou líquido.
Análise do líquido  proteína total, densidade do líquido,
contagem de leucócitos, citologia, cultura, triglicérides
(EDTA e sem EDTA).
Gato de 4 kg  quantidade mínima de 50 ml de derrame
pleural para que seja radiograficamente discernível  até
100 ml de líquido sem apresentar dispneia.
Toracocentese:
Terço ventral  abaixo da junção costocondral.
6º, 7º ou 8º espaço intercostal, decúbito esternal, evitar 
borda costal.
Oxigenioterapia, sedação, tricotomia e assepsia cirúrgica, 
drenagem.
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Piotórax e casos crônicos  dreno torácico. Dispneia inspiratória (vias aéreas superiores):
Cavidade nasal  obstrução, CRVF, criptococose, pólipos, 
esporotricose, rinite.
Faringe, laringe  pólipos, paralisia ou obstrução laríngea.
Traqueia cervical  corpo estranho, parasitas, colapso, 
obstrução, compressão, neoplasia.
CRVF:
Complexo respiratório felino.
Herpesvírus  trato respiratório e olho.
Calicivírus  cavidade oral.
Chlamydia felis  olho.
Agentes cosmopolitas, alta morbidade.
CRVF:
Gatos jovens e/ou que vivem em aglomerados  quadro 
respiratório, ocular, oral e neurológico.
Espirros.
Descarga nasal e ocular.
Conjuntivite (uni ou bilateral).
Ceratite.
CRVF:
Úlcera de córnea, sequestro corneal.
Blefarite. Quemose.
Dispneia.
Febre.
Rouquidão.
 
CRVF:
Inapetência.
Alteração neurológica.
Estomatite.
Odinofagia.
Disfagia.
Claudicação.
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Vacinação:
Tríplice / Quádrupla / Quíntupla.
Não é esterilizante (não protege contra a infecção).
Melhora da imunidade humoral.
Sinais clínicos mais brandos.
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Criptococose (“nariz de palhaço”).
Não é transmitida do gato para o homem  fezes do 
pombo. 
Gato imunossuprimido (FIV/FeLV)  sentinela.
Rinite micótica  itraconazol 10 mg/kg/VO/SID. 
Diagnóstico citológico ou por cultivo micológico.
Esporotricose  zoonose. Hábitos de afiar as unhas em
troncos de árvores e manipular na terra.
Itraconazol 10 mg/kg/VO/SID. Diagnóstico citológico ou
por cultivo micológico.
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Pólipo nasofaríngeo  gatos jovens. Colapso de traqueia.
Expiratória (vias aéreas inferiores)
Restritiva - Silenciosa.
Restritiva - Sonora.
Obstrutiva. 
Restritiva - Silenciosa  cavidade pleural
Efusão.
Hérnia diafragmática (traumática, congênita).
Pneumotórax (traumatismo, iatrogênico, parasitário), 
quilotórax (primário ou secundário), hemotórax 
(traumatismo, coagulopatia, distúrbio hemorrágico, torção), 
piotórax, hidrotórax (cardiogênico, doença pericárdica, 
massa mediastínica, PIF, hérnia, torção lobo pulmonar).
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Efusão pleural. Hidrotórax.
Hidrotórax. Hemotórax.
PIF efusiva. FeLV.
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FeLV. FeLV.
Cardiopatia.
Hérnia diafragmática.
Pneumotórax. Expiratória (vias aéreas inferiores)
Restritiva - Silenciosa.
Restritiva - Sonora.
Obstrutiva. 
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Restritiva - Sonora  parênquima pulmonar:
Edema (doença cardíaca ou pulmonar), enfisema, 
pneumonia (viral, bacteriana, fúngica, parasitária, corpo 
estranho, iatrogênica), traumatismo (contusão, torção, 
cistos), pneumopatias.
Compressão pulmonar (obesidade, ascite).
Metabólicas  anemia, febre, estresse.
Pneumopatia aspirativa (óleo mineral).
Pectus scavatum.
Metástase carcinoma mamário.
Hipertensão pulmonar. Metabólica - privação de oxigênio. (metahemoglobinemia 
medicamentosa).
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Expiratória (vias aéreas inferiores):
Restritiva - Silenciosa. 
Restritiva - Sonora.
Obstrutiva. 
Obstrutiva - asma:
Sinonímias  asma brônquica, bronquite crônica ou 
bronquite alérgica ou asmática.
Bronquite asmática  jovens, dispneia intensa, de 
aparecimento súbito, respiração de boa aberta, cianose, 
tosse ocasional, sibilo.
Bronquite crônica  qualquer idade, tosse, dispneia no 
início (ausente).
Siameses e descendentes.
Diminuição de 50% no lúmen das vias aéreas  aumento 
em 16 x a resistência à passagem de ar. 
Broncoconstrição ocasionada por:
Aumento de reatividade das vias respiratórias.
Aumento da produção de muco.
Hipertrofia da musculatura lisa. 
Reação de hipersensibilidade mediada por linfócitos T-
auxiliares tipo 2 (Th2) contra alérgenos inalados. 
Alérgenos:
Mudança climática.
Granulado Sanitário.
Agentes irritantes  produtos de beleza, aerossois, 
perfumes.
Bichos de pelúcia, produtos de limpeza, poeira doméstica.
Tosse pode ser confundida com ânsia de vômito.
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Não tossem por problemas cardíacos como os cães.
Ausência de receptores para tosse nos alvéolos e sacos 
alveolares.
Opacificação dos campos pulmonares, padrão 
intersticial e bronquial difuso, viasualização de 
algumas paredes brônquicas e infiltrado peri-
brônquico.
Tratamento:
Oxigenioterapia, broncodilatador.
Corticoide oral e inalatório, antibiótico.
Inflamação crônica diminui, mas se mantêm mesmo com 
alta dose de corticoideterapia.
Evitar agentes alergênicos no ambiente.
Broncodilatadores - Agonistas alfa-2  diminuem a
viscosidade do muco, aumentam a atividade ciliar,
previnem a liberação de mediadores da inflamação.
Eficazes por via oral, parenteral e por inalação.
Terbutalina (Bricanyl® 2,5mg)  0,625 - 1,25
mg/gato/BID/VO ou 0,01 mg/kg/SC/IM.
Salbutamol (Aerolin 100 µcg)  200 µg (2
borrifadas)/VO/4-4 hs em caso de crise. Encaixar a
bombinha no espaçador e borrifar 2 x e deixar o gato
respirar por 8 a 12 vezes no espaçador.
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Corticosteroides  reduzem a inflamação e a 
migração de células inflamatórias, estabilizam os 
mastócitos, diminuem a produção de muco, 
aumentam a sobrevivência. Efeito sinérgico com 
os broncodilatadores.
Prednisolona  1 a 2 mg/kg/SID/BID/VO por 2 a 6 
semanas e reduzir em até 6 semanas.
Acetato de metilprednisolona  1 a 2 mg/kg/IM a 
cada 2 a 4 semanas.
Fluticasona 250 mcg (Flixotide 250 µcg)  encaixar a
bombinha no espaçador e borrifar 2 vezes, deixar respirar
por 8 a 12 vezes no espaçador  1 a 2 semanas para
atingir efeito máximo. SID-BID, uso constante.
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