AO2 Substitutiva Teoria Literária

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AO2 Substitutiva
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0 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto a seguir:
(...) Quando digo que “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa”, afirmo algo de verificável e universal, pois se
propõe como lei válida em todas as latitudes, mas isto com referência a
um único comportamento determinado da realidade; ao passo que,
quando pronuncio um verso ou um poema inteiro, as palavras que
profiro não se apresentam imediatamente traduzíveis em um dado
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capaz de exaurir suas possibilidades de significação, mas implicam
uma série de significados que ganham profundidade a cada olhar de
forma que, em tais palavras, parece-me descobrir, reduzido e
exemplificado, o universo inteiro. Pelo menos nos parece possível
entender nesse sentido a doutrina, (...) de caráter de totalidade da
expressão artística tal como nos é proposta por Croce.
 ECO, Umberto. A obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976, p. 68.
Adaptado.
A partir do texto acima, podemos afirmar que a linguagem científica
se interessa por um único componente delimitado da realidade,
enquanto a linguagem literária jamais se interessa por isso, mas por
seu conjunto.
toma cada coisa a sua vez, tem como propósito cobrir a totalidade do
universo.
se volta para a exatidão do que é específico, a literária,
plurissignificativa, visa a totalidade.
Resposta corretaResposta correta
é diferente da literária na exatidão: a literária dificilmente é exata.
pode, ainda que diversa da linguagem literária, às vezes, estar
presente num texto literário.
Você respondeuVocê respondeu
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Esta alternativa está incorreta, porque, ainda que a linguagem 
científica possa apresentar-se num texto literário, não é essa a 
informação presente no texto. A alternativa que sintetiza os 
pontos capitais do texto de Umberto Eco é a que afirma que a 
linguagem científica se volta para a exatidão do que é específico, 
a literária, plurissignificativa, visa a totalidade, pois aquela 
realmente se volta para o domínio de algo específico, enquanto a 
linguagem literária tem seu significado expandido, voltado à 
totalidade.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto a seguir:
 Um poema lírico é uma composição em versos que transmite algo de
íntimo e de introspectivo do “eu-lírico”. O leitor se vê não diante de uma
estória ou de uma demonstração de vigor, mas diante de uma queixa,
ou de uma impossibilidade, ou de uma perda.
 Em face do texto acima, considere estas asserções:
I. Os temas mais comuns da poesia lírica são, em primeiro lugar, o
amor; a solidão, a contemplação de uma paisagem; tudo isso forma o
conjunto temático da poesia lírica.
II. Nos poemas de amor, geralmente o “eu-lírico” assume o papel de
quem não conseguiu o acesso à pessoa amada. Essa atitude é
perceptível tanto na poesia clássica como nas canções atuais.
III. Temas como ecologia, vida agitada das cidades, incomunicabilidade
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humana e mesmo o duelo entre dois homens também cabem na
poesia lírica, porque nunca há fronteiras muito claras a determinar os
limites do “eu-lírico”.
 Se for necessário estabelecer qual é o tom da poesia lírica e o
conjunto de temas que lhe são mais adequados, considere entre as
alternativas abaixo aquela que faz jus a esta demanda. Portanto, está
correto o que se afirma em:
I, apenas.
I e II, apenas.Correto!Correto!
Está alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e II
estão corretas.
A afirmação I está correta, porque realmente os temas da poesia
lírica são o amor, a solidão, a contemplação de uma paisagem.
A afirmação II está correta, pois nos poemas amorosos, a atitude
do “eu-lírico” é de submissão à pessoa amada.
III, apenas.
II, apenas.
II e III, apenas.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto a seguir:
Em relação ao conteúdo, a poesia lírica traz sempre um eu
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confessando suas emoções, seu estado de espírito. O lírico está
associado ao emotivo, ao subjetivo. Hegel em sua Estética diz que o
que se faz presente na poesia lírica é o sujeito a partir de suas
experiências individuais. Dessa forma – continua pensando ele – o
conteúdo da poesia lírica vem dos juízos subjetivos, das emoções, das
alegrias, das dores, das angústias que, em determinado momento,
ocupam lugar na consciência do poeta e em outro momento ocupam
lugar na poesia que ele compõe.
Disponível em : https://studylibpt.com/doc/2795241/o-
g%C3%AAnero-l%C3%ADrico (https://studylibpt.com/doc/2795241
/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico) . Acesso em: 30 de agosto de 2019.
Adaptado
Relativamente ao texto acima, pode-se afirmar que:
I. Os juízos subjetivos, atrelados às experiências em que domina a
angústia, são responsáveis pela produção lírica.
II. As vivências do sujeito – independentemente da expressão
linguística, sempre colhidas do ponto de vista do sentimento – são o
tópico fundamental da produção lírica.
III. A individualidade e o conjunto de elementos ligados a ela –
subjetividade, emotividade, individualidade – são os elementos que
mais contribuem para com os conteúdos da poesia lírica.
Está correto o que se diz em:
II, apenas.
II e III, apenas.
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https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
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https://studylibpt.com/doc/2795241/o-g%C3%AAnero-l%C3%ADrico
I e II, apenas.
I, apenas.
III, apenas.Correto!Correto!
A alternativa está correta, porque apenas a afirmação III está
correta.
A afirmação I está incorreta, porque a produção lírica pode conter
“Juízos subjetivos atrelados às experiências em que domina a
angústia”, mas esses elementos não são os únicos responsáveis
pela produção da poesia lírica.
A afirmação II está incorreta, porque não há poesia lírica
independentemente da expressão linguística. Não há poesia sem
palavras.
A afirmação III está correta, pois realmente a individualidade e
tudo que dela decorre são os “elementos que mais contribuem
para os conteúdos da poesia lírica”, um gênero que se voltapara a
voz que “canta”.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto a seguir:
 Era domingo, de tarde, e eu voltava do descaroçador e da serraria,
onde tinha estado a arengar com o maquinista. Um volante empenado
e um dínamo que emperrava. O homem prometera endireitar tudo em
dois dias. Contratempo. Montes de madeira, algodão enchendo os
paióis.
 - Desleixados.
 À beira do riacho, topei a velha Margarida sentada numa pedra,
lavando as canelas finas como gravetos.
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 - Boa tarde, mãe Margarida.
 - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, respondeu a negra
procurando reconhecer-me com o nariz e com a orelha.
 Descobriu-me entre cheiros e ruídos:
 - An.
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 63ª ed. Rio de Janeiro: Record,
1995, p. 118
Relativamente ao extrato acima, considere estas asserções:
I. O narrador do texto acima é em primeira pessoa, que se anuncia na
sexta palavra. Ele não registra apenas os acontecimentos, mas faz
acompanhá-los impressões e sentimentos pessoais.
II. O narrador, apensar do emprego de elementos de primeira pessoa,
é de terceira pessoa, dada a objetividade dos dados narrados. A figura
da velha Margarida impõe-se mais do que a do próprio narrador.
III. O tempo é cronológico, pois os eventos estão marcados por
“domingo de tarde”, e a cena compõe-se a partir desse dado e as
referências temporais ficam implícitas: o transcurso do tempo obedece
à sequência dos acontecimentos.
Está correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
I e III, apenas.Correto!Correto!
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A alternativa está correta, porque as asserções I e III estão 
corretas. Na I, informa-se ser o narrador de primeira pessoa por 
apresentar referências à primeira pessoa, acompanhadas de 
impressões no retrato que faz das coisas. Na III, informa-se que o 
tempo cronológico domina, o que também é verdadeiro para esse 
extrato.
II, apenas.
II e III, apenas.
I, apenas.
0 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
O herói desse tipo de romance é, em geral, um personagem simpático
(criança, adolescente ou adulto) que é arrancado da sua vida cotidiana
e se vê obrigado a confrontar circunstâncias extraordinárias de grande
perigo. Ele é capaz de dominá-las com certas qualidades (coragem,
astúcia, inteligência) que, muitas vezes, ignorava possuir. Mas, regra
geral, não é um personagem solitário, acompanha-lhe um amigo fiel,
que lhe obedece cegamente. Ou, então, é apoiado por uma figura de
autoridade, geralmente paterna. Terminada a aventura o herói é
compensado com valores espirituais ou materiais e se reincorpora a
vida cotidiana.
 Disponível em: https://recantodasletras.com.br/teorialiteraria
/1028497 (https://recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1028497) .
Acesso em 30 de agosto de 2019. (Adaptado)
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Relativamente ao que se diz no texto acima, é possível afirmar:
I. Nos romances de aventuras, geralmente a personagem principal
tende mais à extroversão do que à introversão, tende a ser plana e
suas características são facilmente reconhecíveis.
II. Quando o tema é uma aventura, a alteração dos espaços se faz
muito presente. O tempo, porém, tende a ser psicológico, refletindo as
novas preocupações que passam a viver as personagens.
III. Num romance de aventuras, por retratar um mundo desconhecido, a
presença do narrador é muito forte: a todo o momento ele interfere na
ação, buscando os termos mais precisos para descrever os estados de
alma das personagens.
Está correto o que se afirma em:
I, apenas.Resposta corretaResposta correta
II, apenas.
II e II, apenas.
III, apenas.Você respondeuVocê respondeu
Esta alternativa é falsa porque o que menos interessa num 
romance de aventuras é a descrição do estado de alma das 
personagens. Estes tendem a ser planas, com algumas 
características facilmente identificáveis.
I e II, apenas.
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0 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto a seguir:
 Contos não são parábolas, nem compilações de sábios
provérbios, e, portanto, não podem ser meros fragmentos; do conto
esperamos obter o prazer da conclusão. O esplêndido fragmento de
Kafka, “Gracchus, o caçador”, termina quando o prefeito de um vilarejo
litorâneo pergunta ao caçador, uma espécie de Judeu Errante, ou
Velho Marinheiro, até quando se estenderá sua visita. “Não sei,
Burgomestre”, Gracchus responde, “meu navio não tem leme, e é
impulsionado por um vento que vem das terras geladas da morte.” Não
temos aqui uma conclusão, mas o que poderia Kafka acrescentar? A
afirmação final feita por Gracchus é mais memorável do que a grande
maioria das conclusões encontradas em outras obras do gênero.
BLOOM, Harold. Como e por que ler. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,
p. 27-28
Qual das alternativas abaixo melhor condiz com as noções de conto?
Ao contrário do que afirma Bloom, os contos podem, sim, ser
comparados a parábolas e, muito provavelmente, muitos contos se
baseiam em parábolas.
Você respondeuVocê respondeu
Esta alternativa está incorreta, porque a possibilidade do conto 
ser comparado a parábolas pouco tem a ver com o que Bloom 
afirma. Sua proposta está ligada à concepção de que o conto tem 
todos seus elementos voltados para a conclusão.
A variedade com que se escrevem os contos não permite que se
elabore uma narrativa sem qualquer conclusão, como a de Kafka.
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Nem sempre é possível detectar o que propõe um conto. No caso de
Kafka, seu texto escapa ao que se espera de uma narrativa dessa
espécie.
O conto é um gênero em que todos os elementos estão voltados para o
final. É a partir da cena final que os outros elementos são elaborados.
Resposta corretaResposta correta
É possível construir-se um conto a partir de fragmentos, na medida em
que essa obra reflita o mundo fragmentado tal qual se oferece hoje aos
homens
0 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia com atenção os textos abaixo:
• Curto espaço de tempo: os contos costumam apresentar tramas
que não se estendem por longos períodos. É comum, por exemplo,
que a história se passe em um só dia.
• Início próximo ao fim: geralmente os contos não dedicam tempo na
introdução do ambiente e dos personagens, por isso, a história se
inicia próxima ao clímax e ao desfecho.
• Poucas personagens: por serem mais objetivos, contos costumam
apresentar um número bem reduzido de personagens.
• Final súbito: em contos, é normal que o fim aconteça
imediatamente depois do clímax. Não há, portanto, uma fase da
história em que podemos acompanhar as consequências da
resolução do conflito.
disponível em: https://www.significados.com.br/conto/
(https://www.significados.com.br/conto/) . Acesso em: 30 de agosto de
2019. Adaptado.
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https://www.significados.com.br/conto/https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
https://www.significados.com.br/conto/
A busca da razão
 Sofreu muito com a adolescência.
 Jovem, ainda se queixava.
 Depois, todos os dias subia numa cadeira, agarrava uma argola
presa no teto e, pendurado, deixava-se ficar.
 Até a tarde em que se desprendeu esborrachando-se ao chão:
estava maduro.
 COLASSANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de
Janeiro: Rocco, 1986, p. 65.
Verifique se o texto de Colassanti dispõe das características textuais
apontadas no texto anterior, conforme estas afirmações:
I. O texto de Colassanti cumpre o que se espera de um conto: há um
curto espaço de tempo (a vida da personagem é resumida ao mínimo);
o início está muito próximo do final; há o mínimo de personagens; por
fim, o final é súbito.
II. O texto de Colassanti está longe de ser um conto. Pode muito bem
ser uma experiência de literatura moderna, apresentando alguns
tópicos que poderiam vir a constituir-se num conto se desenvolvidos.
III. O que Colassanti construiu está mais próximo do que se entende
por poesia, ainda que a linguagem que constitui esse texto não está
marcada por uma linguagem mais voltada à música.
Está correto o que se afirma em:
I, apenas.Resposta corretaResposta correta
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II, apenas.
II e III, apenas.Você respondeuVocê respondeu
Esta alternativa é incorreta, porque as duas asserções II e III são 
incorretas. O texto de Colassanti não é apenas uma experiência 
moderna, mas é realmente um conto: trata-se de uma narrativa 
breve cujo final súbito está muito próximo do início do texto. Além 
disso, esse texto está longe de ser um poema; o que domina nele 
é a narração, não a captação de um momento.
I e II, apenas.
III, apenas.
0 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto a seguir:
Faltando um pedaço
(Djavan)
O amor é um grande laço
Um passo para uma armadilha
Um lobo correndo em círculos
Pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada
Com a fuga de uma ilha
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O domínio é o elemento amor. Uma experiência que se assemelha à
outra de um domínio completamente diferente; o laço. São palavras de
campos de significações distintas, mas que se aproximam por uma
experiência formando a metáfora; o amor é um grande laço.
O mesmo pode ser lido nessa construção: O amor é um lobo correndo
em círculos pra alimentar a matilha.
O amor deixa de ser a experiência de um sentimento, de uma emoção
de um ser vivo por outro e passa a ser a experiência de um animal
indomesticável, o lobo. O amor torna-se um lobo correndo. Isso se dá
pelo poeta tentar expressar a intensidade desse sentimento que está
em um domínio da linguagem, através de uma imagem que se
encontra em outro domínio. Resultando nesta metáfora que representa
o sentimento amor.
Disponível em: https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
(https://www.infoescola.com/portugues/metafora/) . Acesso em: 30 de
agosto de 2019. (Adaptado)
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas:
I. As metáforas da lírica amorosa remetem muitas vezes ao vocabulário
da caça, porque retratam a experiência amorosa do ponto de vista da
selvageria e violência, que são próprias da paixão.
PORQUE
II. Nem sempre as imagens da poesia lírica se submetem a um só tom.
Há momentos, não raros, em que dominam as imagens reveladoras da
delicadeza do relacionamento amoroso.
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https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
https://www.infoescola.com/portugues/metafora/
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
Resposta corretaResposta correta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.
Você respondeuVocê respondeu
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são
proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I.
A alternativa está correta, porque as metáforas da poesia lírica
apresentam uma grande gama de imagens e de tons, revelando a
paixão como violência, como também a revelando como
delicadeza, mas a proposição II, que afirma sobre os diversos
tons das imagens da poesia lírica, não justifica a razão de
algumas vezes a lírica amorosa remeter a um vocabulário de
caça.
As asserções I e II são proposições falsas.
0 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto a seguir:
Diante de uma expressão como “Aquele homem vem de Milão”,
realiza-se em nossa mente uma associação unívoca entre significante
e significado: pronome adjetivo, substantivo, verbo e complemento
circunstancial de lugar, representado pela preposição “de” e pelo nome
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próprio da cidade, referem-se, cada um, a algo de bem definido ou a
uma ação inequívoca. Isto não significa que a expressão em si possua
todos os requisitos para significar abstratamente a situação que de fato
significa quando compreendo: a expressão é um puro coacervo de
termos convencionais que, para serem compreendidos, pedem uma
colaboração e minha parte, e exigem precisamente que eu faça
convergir sobre cada termo uma soma de experiências passadas que
me permitam esclarecer a experiência em processo. Bastaria que eu
nunca tivesse ouvido pronunciar o termo Milão e desconhecesse que
ele se refere a uma cidade, para que a comunicação que recebo,
resultasse infinitamente depauperada.
 ECO, Umberto. A obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976, p. 75
Adaptado.
Verifique dentre as alternativas abaixo, aquela que melhor traduz seu
propósito.
Todo o texto de Umberto Eco é metalinguagem, por tratar a linguagem
com a própria linguagem; a frase examinada também é metalinguagem,
por permitir todas essas considerações.
Para aqueles que percebem na frase “Aquele homem vem de Milão” um
conjunto de referências passadas evocadas por ela, tem-se aí
plenamente a função poética, devido a plurissignificação.
Umberto Eco examina exaustivamente uma frase, destacando o quanto
seu sentido é unívoco, revelando com isso que ela é um bom exemplo
de função referencial.
Resposta corretaResposta correta
O exame que Umberto Eco faz da frase “Aquele homem vem de Milão”
é revelador do potencial de significações dessa frase, que preenche os
requisitos da função poética.
Você respondeuVocê respondeu
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Esta alternativa é falsa, porque informa algo que não está 
presente no texto. A frase “Aquele homem vem de Milão” possui 
um significado específico. Poderia estar presente numa obra 
literária, mas em si mesma essa frase não ultrapassa sua 
significação denotativa.
A análise gramatical propiciada por Umberto Eco, por ser incompleta, é
o que afasta a possibilidade deser a frase “Aquele homem vem de
Milão” um exemplo de função poética.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto a seguir:
 – O meu deve ser para abril.
 – O meu vem vindo por aí...
 – Ah que medo! A gente nunca sabe se vai morrer...
 – A mim não importa morrer. Contanto que ele viva e nasça
direitinho...
 Ouviu-se o barulho sedoso dos bambuais.
 – Você às vezes não fica imaginando, Liberata, como vai ser o seu?
Eu fico... Nunca se tem certeza do que está crescendo dentro de nós...
Se sai uma coisa diferente!... (...) Que é que a gente pode fazer?
 Liberata tapou os olhos, de pavor. Nas profundezas de sua carne o
esperado avisava, por uma dor longínqua que não tardaria.
 Longe cantavam as lavadeiras.
 MACHADO, Aníbal. João Ternura. 5ª. Rio de Janeiro: José Olympio,
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1980, p. 7.
Assinale a alternativa que classifique corretamente o gênero do texto
acima:
Trata-se de um conto, uma vez que tudo parece ser conduzido para um
final surpreendente, como o conflito inicial parece indicar.
Trata-se de um romance, dado que o elemento dominante é a vida
interna das personagens, com a densidade típica de tempo psicológico.
Trata-se de um texto de prosa de ficção. Poderá ser tanto o início de um
conto, de um romance ou de uma novela.
Correto!Correto!
A alternativa é correta, porque assinala algo inegável do texto: é 
prosa de ficção. Por ser muito curto, o extrato não oferece 
elementos indicadores de que gênero de prosa ele pertence: se é 
parte de um conto, de um romance ou de uma novela.
Trata-se com certeza da parte de um texto teatral, dado o domínio do
diálogo e iniciar-se com uma cena conflituosa.
Trata-se de um romance, uma vez que o narrador explora personagens
redondas, como é o caso de Liberata.
Pontuação do teste: 2,4 de 6
AO2 Substitutiva: Teoria Literária https://famonline.instructure.com/courses/13019/quizzes/47391
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