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Anatomia Vegetal

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Anatomia Vegetal – ResumoP2: 
Sistema Fundamental
Sistema Vascular 
Organização do Caule (Anatomia e morfologia)
Organização da Raiz 
P3:
Organização da Folha (Anatomia e estrutura)
Estruturas secretoras
Aula 01 – Sistema Fundamental: 
» Parênquima
» Colênquima
» Esclerênquima 
Slide 2- Por que estudar plantas?
· Alimento
· Protegem o solo
· Abrigo para animais 
· Clima – Manutenção da vegetação 
· Fornecem oxigênio 
· Propriedades medicinais
· Pesquisa
Slide 13- 
Slide 14- 
Slide 15- Parênquima: 
Origem: 
► Meristema fundamental;
► Considerado um tecido primitivo.
Características: 
► células vivas;
► parede primária delgada;
► potencialmente meristemáticas (cicatrização, regeneração e união de enxertos)
Slide 16- O parênquima é a principal sede de atividades essenciais, como fotossíntese, assimilação, respiração, secreção e excreção – em suma, atividades que dependem de um protoplasto vivo e completo.
Evert (2006)
Slide 17- IDIOBLASTOS: células parenquimáticas isoladas que acumulam substâncias e se diferenciam das demais células parenquimáticas em forma e tamanho.
Slide 18- As células do parênquima podem apresentar características especiais, possibilintando o desempenho de atividades essenciais na planta como fotossíntese e reserva.
 
Slide 25- Colênquima:
Origem: 
► meristema fundamental
Características: 
► células vivas 
► Alongadas longitudinalmente 
► parede primária espessada
► paredes elásticas, flexíveis
► potencial meristemático 
► posição superficial, na forma de cordões ou cilindro contínuo
Conforme o tipo de espessamento da parede celular em corte transversal é classificado em: angular, lamelar, lacunar e anelar.
Função: 
► sustentação
Slide 30- Esclerênquima:
 Origem: 
► meristema fundamental 
► tecidos diferenciados (parênquima, colênquima)
Características: 
► células mortas 
► parede celular secundária, pontuações 
► paredes rígidas 
► ocorrem como células isoladas, em cordões ou formando um cilindro.
Função: 
► sustentação e proteção (lignina)
Slide 31- Há dois tipos de células esclerenquimáticas:
► Fibras: células longas, com extremidade afilada.
► Esclereides: células mais curtas, com formato variável, podendo classificar-se em:
 	Braquiesclereides ou células pétreas 
 Macroesclereides 
 Osteosclereides 
 Astroesclereides 
 Tricoesclereides
Os tipos intermediários podem ser chamados de FIBROESCLEREÍDES
Slide 32- Fibras:
► Células longas; 
► Extremidades afiladas e lume reduzido; 
► Crescimento intrusivo apical alcança comprimentos consideráveis; 
► Ocorrem associadas aos tecidos vasculares originado do mesmo meristema que deu origem a esses tecidos; 
► Associadas ao Xilema fibras xilemáticas; 
► Situadas no córtex e associadas ao floema; 
► Presença de septos e acúmulo de grãos (algumas sps); 
► Esclerênquima
Aula 02 – Sistema Vascular: 
Slide 2- Organização: 
Slide 3- Sistema Vascular ou condutor: 
Função: translocação de substância ao longo do corpo da planta.
É constituído por 2 tecidos condutores: 
► Xilema – condutor de água e nutrientes inorgânicos. 
► Floema – condutor de produtos elaborados pela fotossíntese (água e nutrientes orgânicos, hormônios)
Slide 4- 
► Xilema – conduz a seiva bruta da raiz, até parte aéreas da planta. 
 ► Floema – conduz a seiva elaborada das partes aéreas, até a regiões basais da planta
Slide 5- 
Importância fisiológica:
► efetiva conquista do ambiente terrestre
► Importância filogenética 
Importância filogenética: 
► Separação taxonômica em plantas: avasculares (algas e briófitas); vasculares (pteridófitas, gmino e angiospermas). 
 Slide 6- Sobre o aspecto de desenvolvimento da planta: 
► Primários:
 Xilema e Floema Primários – procâmbio (formação do corpo primário da planta) 
► Secundários :
Xilema e Floema Secundário – câmbio vascular (formação do corpo secundário da planta)
Slide 7- Funções: 
► Transporte de água e sais minerias; 
► Sustentação do corpo vegetal; 
► Armazenamento de substâncias: amido; compostos fenólicos; cálcio; sílica.
Slide 8- Xilema: 
O xilema é um tecido complexo! 
Constituído por diferentes tipos celulares aos quais são atribuídas diferentes funções.
Slide 9- Tipos Celulares: 
1- Elementos Traqueais 
► Traqueídes 
► Elementos de Vaso 
2- Fibras 
3- Células parenquimáticas 
 Outros tipos celulares que variam com o táxon estudado: 
► Esclereides 
► Células e estruturas secretoras (células de óleo, mucilagem, látex etc).
Slide 10- 1- Elementos Traqueais:
 Os elementos traqueais constituem as células condutoras do xilema; ou seja, são aquelas relacionadas efetivamente ao transporte a longa distância. 
► Traqueídes 
► Elementos de Vaso Ambos se caracterizam por serem células alongadas que possuem paredes lignificadas com pontuações areoladas e desprovidas de protoplasto vivo na maturidade (morte celular programada).
Slide 11- 1- Elementos Traqueais:
Slide 12- 1- Elementos Traqueais:
Slide 13- 1- Elementos Traqueais:
Slide 14- 1- Elementos Traqueais:
Slide 16- 1- Elementos Traqueais:
Slide 17- 1- Elementos Traqueais:
Elementos de vaso:
► Placas de perfuração
Nos elementos de vaso, a parede terminal de cada um deles sofre um processo de dissolução, originando verdadeiros orifícios que constituem as PLACAS DE PERFURAÇÃO
Dissolução da parede terminal pode ser: 
► Total – placa de perfuração simples ; 
► Parcial - placas de perfuração escalariforme, reticulada, radiada, mista ou foraminada. 
Slide 18- 1- Elementos Traqueais:
Slide 19- Espessamentos da parede celular:
Proporciona resistência a parede celular durante o transporte de água – pressão elevada
Slide 20- Espessamentos da parede celular:
As paredes das traqueídes e dos elementos de vaso podem apresentar as seguintes formas de espessamento:
Slide 21- Espessamentos da parede celular:
Slide 22- Fibras:
► São as células de sustentação, responsáveis pela rigidez ou flexibilidade de um determinado órgão vegetal.
► Possuem a forma alongada, com extremidades afiladas e paredes muito espessas. 
► Dividem-se em fibras libriformes e fibrotraqueídes que podem ser septadas ou gelatinosas
Slide 24- Fibras:
 
Os elementos septados retêm seus protoplastos na maturidade, são multinucleados e estão relacionados à reserva de substâncias.
Slide 25- Células Parenquimáticas:
► Células parenquimáticas possuem conteúdos variados, podendo acumular substâncias como:Amido, lipídio, compostos fenólicos, cristais de cálcio.
► Auxiliam a distribuição de água a curta distância, sendo as principais responsáveis pelo transporte lateral. 
Slide 26- Células Parenquimáticas:
Slide 27- Xilema Primário:
O xilema primário está dividido em PROTOXILEMA e METAXILEMA, ambos originados a partir do procâmbio.
 
Slide 28- Xilema Primário: 
O PROTOXILEMA amadurece muito cedo no órgão vegetal, antes mesmo de a fase de alongamento estar completa. 
O METAXILEMA só amadurece após o final da fase de alongamento e permanece ativo para o transporte durante toda a vida da planta quando ela não apresenta crescimento secundário.
Slide 29- Xilema Secundário: 
O xilema secundário origina-se do câmbio vascular e difere basicamente do xilema primário por apresentar um padrão característico de organização celular.
Slide 30- Xilema Secundário: 
No xilema secundário, observamos a formação do sistema axial e do sistema radial, o que não ocorre no primário.
Slide 31- Xilema Secundário: 
Parênquima axial:
► Desempenha a função de armazenamento e de translocação de água e solutos a curta distância; 
► Mais frequente e abundante nas Angiospermas e raro; ou mesmo ausente; nas Gimnospermas
Slide 32- Xilema Secundário: 
Parênquima Radial:
► São responsáveis pelo armazenamento e translocação de água e solutos a curta distância, principalmente no sentido lateral. 
► Eles são compostos basicamente por três tipos de células parenquimáticas: as procumbentes, as eretas e as quadradas;
Slide 33- Sistema Vascular – Floema:
Principaltecido condutor de matéria orgânica e inorgânica em solução: H2O; Carboidratos; Sacarose Substâncias nitrogenadas: AA; Lipídeos; Ac. Nucléicos; Hormônios e Vitaminas
Slide 34- Composição celular do Floema:
Células especializadas:
► Elementos Crivados ;
► Células Companheiras; 
► Células Albuminosas; 
► Células de Transferência.
Slide 35- Composição celular do Floema:
► Elementos Crivados: Constituem as células condutoras do floema; especializadas para o transporte a longa distância. 
São de 2 tipos: 
• Célula Crivadas (Gimnospermas) • Elementos de Tubo Crivado (Angiospermas)
Slide 36- Composição celular do Floema:
Principal diferença:
· Células Crivadas (Gimnospermas) - Áreas crivadas apenas em suas paredes 
· Elementos de Tubo Crivado (Angiospermas) 
· Apresentam também Placas Crivadas em suas paredes terminais
Slide 37- Composição celular do Floema:
Áreas crivadas:
● Sítios c/ inúmeras descontinuidades da parede celular
Poros ou Crivos:
● Comunicação entre protoplastos de 2 célula contíguas (longitudinal ou lateral) 
● Interpretados como pontuações primárias modificadas 
● Atravessados por Filamentos de Conexão, muito mais espessos que os dos plasmodesmos 
Slide 38- Composição celular do Floema:
Placas crivadas 
● Áreas crivadas localizadas nas paredes terminais dos Elementos de Tubo Crivado 
Diâmetro das poros das placas maior que os dos poros das áreas crivadas da parede (1-15µm):
● Filamentos de Conexão também com maior calibre 
● Placas variam de transversais a oblíquas 
● Podem ser simples (uma única placa) ou composta (várias placas) CaráterCaráter filogenético e taxonômico 
Slide 39- Composição celular do Floema:
Slide 41- Composição celular do Floema:
Células Crivadas: São típicas das Gimnospermas; ocorrem também entre as famílias primitivas das Angiospermas. 
● células muito longas; 
● paredes terminais oblíquas; 
● apresentam áreas crivadas ao longo de toda a parede; 
● posicionam-se em fileiras longitudinais, justapondo-se pelas extremidades
Slide 42- Composição celular do Floema:
Elementos de Tubo Crivado: São característicos das Angiospermas e das ordens mais evoluídas das Gimnospermas. 
● Células mais curtas; 
● Apresentam placas crivadas nas paredes terminais e áreas crivadas nas paredes laterais; 
● Ocorrem em fileiras longitudinais e se unem entre si através das placas, formando os tubos crivados.
Slide 43- Composição celular do Floema:
Ambas Células Crivadas e Elementos de Tubo Crivado são: 
● Células alongadas 
● Protoplasto vivo durante a atividade de condução 
● Parede celular de natureza péctico- celulósica: Ocasionalmente lignificadas em algumas gramíneas 
● Ao microscópio óptico apresentam brilho aperolado: Paredes (ou Camada) Nacarada, em microscopia eletrônica mostra estrutura entrelaçada polilamelada, formando uma rede entrelaçada de aspecto laxo.
Slide 45- Composição celular do Floema:
► Os Elementos de Tubo Crivado completamente diferenciado, com raras exceções, apresentam uma proteína característica - Proteína P 
► Presente em todas Dicotiledôneas e maioria das Monocotiledôneas e ausentes nas Gimnospermas e Criptógamas vasculares
Slide 46- Composição celular do Floema:
Proteína – P - Presentes na forma de corpúsculos nos Elementos de Tubo Crivado imaturos, rompendo-se durante diferenciação, espalhando-se no citoplasma 
 
Assim como a calose, a Proteína – P, constitui um mecanismo de “vedação” da célula perante alguma injúria. 
Slide 47- Composição celular do Floema:
Nos elementos de tubo crivado funcionais, é comum a ocorrência de calose. - Polissacarídeo (β - 1,3 glicose) que se deposita em torno dos filamentos de conexão. 
Em resposta a danos sofridos, esse polissacarídeo pode se depositar nos poros das placas crivadas formando calos e prevenindo a perda de assimilados.
Slide 49- Composição celular do Floema:
Células Companheiras:
► Sistema Vascular;
► Floema;
Slide 49- Composição celular do Floema:
Células Companheiras:
► Intrínseca relação com os Elementos de Tubo Crivado;
► Originam-se da mesma célula inicial;
► Procambial e Cambial;
Interação fisiológica:
• Inúmeras pontoações que as mantém em comunicação 
• Mantêm-se vivas durante o período funcional dos Elementos de Tubo Crivado - Morte simultânea 
Slide 50- Composição celular do Floema:
Células Companheiras:
► Apresentam citoplasma denso, com inúmeras organelas e núcleo proeminente. 
► Atribui-se papel na distribuição dos assimilados no Elementos de Tubo Crivado. 
► Comandam as atividades metabólicas desse mesmo elemento. 
 Transferência de moléculas, por meio das pontoações, como, por exemplo, o ATP. 
Slide 51- Composição celular do Floema:
Células Albuminosas:
► Ocorrem nas Gimnospermas (não têm células companheiras) 
► Apresentarem inúmeras pontoações nas paredes voltadas para a célula crivada 
► São denominadas albuminosas ou de Strasburger 
► Não possuem relação ontogenética com a célula crivada. 
► Apresentam citoplasma denso e núcleo proeminente 
► Interdependência fisiológica com as células crivadas, tendo a morte de uma implicação direta com a da outra.
Slide 52- Composição celular do Floema:
Células de Transferência (Intermediárias):
► Células parênquimáticas (companheiras e não companheiras) associadas aos Elementos de Tubo Crivado nas nervuras de menor calibre de folhas adultas.
Slide 53- Composição celular do Floema:
Células de Transferência (Intermediárias): 
Funções: 
► Receber e transferir os carboidratos para os Elementos de Tubo Crivado 
► Recuperar e reciclar os solutos do apoplasto
► Incrementar as trocas apoplasto-simplasto via membrana plasmática 
► Ocorrem com grande freqüência no parênquima associado ao sistema vascular, principalmente junto ao floema. Essas células são também muito comuns próximas a nectários.
Slide 54- Sistema Vascular - Floema:
Classificação quanto à origem:
 ► Floema Primário (Diferenciação do Procâmbio):
• Protofloema - amadurece antes do alongamento ter se completado (Não ocorrem Células Companheiras nem Albuminosas) 
• Metafloema - amadurece após o final alongamento e, em plantas que não possuem crescimento secundário, constituem a única porção condutora do floema
Slide 56- Sistema Vascular - Floema:
Classificação quanto à origem:
► Floema Secundário (Diferenciação do Câmbio) 
Formação do Sistema Axial e Sistema Radial (similar ao Xilema) 
• Axial: Maior eixo no sentido vertical 
•Radial: Maior eixo no sentido horizontal
Slide 57- Sistema Vascular - Floema:
Classificação quanto à origem:
 
Slide 58- Carregamento e Descarregamento do Floema:
 
Slide 60- Estudo dirigido - Aula Sistema Vascular:
1) O sistema vascular é constituído por dois tecidos condutores. Quais são eles e quais nutrientes eles transportam? 
2) Os elementos traqueais constituem células condutoras do xilema, ou seja, estão relacionadas ao transporte da água por todo vegetal. Expliquem quais são os elementos traqueais, e como se caracterizam esses elementos. 
3) Esquematize o espessamento da parede celular do xilema. 
4) Qual é a composição celular do floema? 
5) Diferencie células crivadas de elementos de tubo Crivado.
Aula 03 – Organização da Raiz: 
Slide 3- Anatomia da Raiz: 
A raiz é um órgão vegetativo
Slide 4- Anatomia da Raiz: 
Origem: 
► Do meristema apical da radícula do embrião; 
► Resultando na formação da raiz primária;
Slide 5- Anatomia da Raiz:
Slide 6- Anatomia da Raiz:
Slide 7- Anatomia da Raiz:
A morfologia externa das raízes é constituída por: coifa, zona lisa ou de crescimento, zona pilífera, zona de ramificação e colo ou coleto;
Slide 8- Morfologia da Raiz:
Slide 9- Morfologia da Raiz:
Slide 10- Morfologia da Raiz:
Slide 11- Morfologia da Raiz:
Slide 12- Morfologia da Raiz:
Slide 13- Anatomia da Raiz:
Anatomicamente são reconhecidas três zonas: 
► Zona de maturação (local em que a maioria dos tecidos primários completa seu desenvolvimento); 
► Zona de alongamento(o alongamento das células nesta região resulta num aumento do comprimento da raiz); 
► Zona meristemática -Divisão celular (corresponde a combinação do meristema apical mais a porção da raiz onde as divisões celulares ocorrem);
Slide 14- Anatomia da Raiz:
Características das células da coifa:
► As células são vivas e contêm amido;
► As paredes da coifa possuem consistência mucilaginosa que lubrifica a raiz durante a sua passagem através do solo;
► Na mesma velocidade em que as células da coifa são descamadas, novas células são adicionadas pelo meristema apical; 
► Além de proteger o meristema apical e ajudar a raiz a penetrar no solo, a coifa também controla as respostas da raiz à gravidade;
Slide 15- Anatomia da Raiz:
Características das células da coifa:
► A percepção da gravidade está correlacionada com os estatólitos (grandes amiloplastos dentro de células específicas da coifa); 
► Esse tipo de tropismo é estimulado pela força gravitacional; 
► Além da ação da auxina (hormônio vegetal);
 Gravitropismo positivo e Fototropismo negativo 
Slide 16- Anatomia da Raiz:
► Estatólitos (grandes amiloplastos dentro de células específicas da coifa);
Slide 17- Anatomia da Raiz:
► Estatólitos (grandes amiloplastos dentro de células específicas da coifa);
Slide 18- Anatomia da Raiz:
Funções da Raiz:
► Absorção de água e sais minerais; 
► Fixação do vegetal ao substrato; 
► Reserva conforme ocorre em raízes de cenoura, batata-doce, beterraba; 
► Condução de substâncias através do xilema e do floema;
Slide 19- Anatomia da Raiz:
Funções relacionadas às adaptações ao meio:
► Raízes: grampiformes ou aderentes; cinturas ou estranguladoras; respiratórias ou pneumatóforos; escoras; tabulares; de reserva; haustórios; contrácteis; e gemíferas.
Slide 25- Anatomia da Raiz:
Funções relacionadas à adaptações especiais: 
Associações Simbióticas 
► Micorrizas são associações de raízes e fungos; 
► Os fungos convertem minerais do solo (como o fósforo) e matéria orgânica degradada em formas assimiláveis ao hospedeiro; 
► Em troca, o hospedeiro (raiz da planta) produz açúcares, aminoácidos e outros materiais orgânicos acessíveis ao fungo. 
Slide 26- Anatomia da Raiz:
Funções relacionadas à adaptações especiais: 
Associações Simbióticas 
► Domáceas- que são câmaras que servem como abrigo para as formigas (pequenas casas de formigas);
Slide 27- Anatomia da Raiz:
Funções relacionadas à adaptações especiais: 
Associações Simbióticas 
► Associação entre bactérias e raízes; 
► Origina os nódulos radiculares fixadores de nitrogênio;
Slide 28- Anatomia da Raiz:
Funções relacionadas relacionadas às adaptações internas (anatômicas):
Associações Simbióticas 
► Para desenvolver funções e adaptações ao meio, a estrutura interna da raiz apresenta tecidos associados a essas adaptações; 
► Ou seja, para cada adaptação/morfologia anteriormente citada existe uma diferença anatômica dos tecidos; 
► Diferença de distribuição dos tecidos; 
Ex.: uma raiz aquática e uma raiz sugadora 
Slide 29- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos: 
No ápice da raiz, o promeristema pode ter dois tipos de organização:
 
Slide 30- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos: 
► Assim, o promeristema é constituído por um corpo de células iniciais centrais quiescentes (centro quiescente) e pelas camadas celulares periféricas que se dividem ativamente; 
► As variações na distribuição das mitoses e no grau de aumento do volume celular contribuem para a diferenciação inicial das diversas regiões tissulares
Slide 31- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos: 
► Os tecidos meristemáticos primários protoderme, meristema fundamental e procâmbio -> dão origem, respectivamente, a epiderme, ao córtex e ao cilindro vascular, constituindo a estrutura primaria da raiz; 
Slide 32- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
► O corte transversal da estrutura primaria da raiz revela nítida separação entre os três sistemas de tecidos: dérmico, fundamental e vascular;
Slide 33- Anatomia da Raiz: 
Estrutura Primária da Raiz:
3 sistemas: 
a) revestimento = epiderme (rizoderme) 
b) preenchimento = parênquima cortical 
c) condução = cilindro vascular 
Slide 34- Eudicotiledônea x Monocotiledônea: 
Slide 37- Anatomia da Raiz: 
Estrutura Primária da Raiz:
Epiderme 
►Em geral é unisseriada; 
► Algumas células epidérmicas sofrem expansão tubular e se diferenciam em pelos radiculares, aumentando a superfície de absorção;
► Pode apresentar fina cutícula junto a epiderme;
Slide 38- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Epiderme 
► As paredes das células da epiderme oferecem pouca resistência a passagem de água e sais minerais para o interior da raiz; 
► Em raízes aéreas, como a de orquidáceas, há uma epiderme múltipla denominada velame, que além da proteção mecânica ao córtex, reduz a perda de água;
Slide 39- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► Região entre a epiderme e o cilindro vascular; 
► É constituído por várias camadas de células parenquimáticas que, normalmente, apresentam amido;
Slide 40- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► Algumas raízes desenvolvem a exoderme, abaixo da epiderme e do velame;
► A exoderme corresponde a camada mais externa do córtex, com uma ou mais células de espessura, cujas paredes desenvolvem estrias de Caspary e podem constituir uma barreira apoplástica ao fluxo da água e dos íons; 
Slide 41- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► Estrias de caspary – são faixas compostas por lignina, suberina, celulose, carboidratos e proteínas que unem firmemente as células da endoderme e/ou exoderme, vedando completamente os espaços entre elas;
Slide 42- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► O espessamento das estrias de caspary pode ser completo – chamado de espessamento em “O”;
► Ou pode ser incompleto – chamado de espessamento em “U”, sendo denominadas células de passagem;
Slide 43- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► A endoderme é compacta e as estrias de Caspary são pouco permeáveis a água e íons, todas as substâncias que entram e saem do cilindro vascular normalmente passam pelo protoplasto das células da endoderme;
Slide 44- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
►Portanto, a endoderme tem a função de desviar o fluxo de solutos do apoplasto para o simplasto, que por sua vez (através dos plasmodesmos) passam água e sais minerais para dentro da célula (movimento transcelular);
Slide 45- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► A endoderme e a exoderme (quando presente) diminuem o refluxo de íons acumulados no cilindro vascular e no córtex, dificultando a sua perda para o solo;
Slide 46- Anatomia da Raiz:
Estrutura Primária da Raiz:
Córtex 
► Estudos mostram que, sob condições de alta transpiração, nas horas do dia de maior temperatura e maior déficit de pressão de vapor atmosférico (DPV) no ar, ocorre aumento no fluxo de água, íons e acido abscíico (ABA) no xilema pela passagem desses compostos através da parede da endoderme desde a raiz até os estômatos;
Slide 47- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular 
► Composto pelo periciclo, xilema e floema
Slide 48- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular
► O periciclo está localizado entre a endoderme e os tecidos vasculares (xilema e floema); 
► Em geral, o periciclo é unisseriado e pode ser constituído de parênquima ou esclerênquima; 
► No periciclo têm origem as raízes laterais e parte do câmbio;
Slide 49- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular
► Composto pelo periciclo, xilema e floema; 
► O xilema, geralmente, forma um maciço sólido - cilindro vascular é sólido;
Slide 50- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular
►Composto pelo periciclo, xilema e floema; 
►O xilema é exarco, pois a maturação dos elementos traqueais ocorre centripetamente, ouseja, os elementos de protoxilema estão voltados para a periferia do órgão e os elementos de metaxilema, para o interior;
Slide 51- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular
► Composto pelo periciclo, xilema e floema; 
► Se o xilema não se diferencia no centro da raiz, este é ocupado por medula constituída de parênquima ou esclerênquima; neste caso, o cilindro vascular é oco;
Slide 52- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular
► Composto pelo periciclo, xilema e floema; 
► De acordo com o tipo de cilindro vascular, ou seja, com o número de arcos do xilema as raízes podem ser classificadas como: diarcas (dois arcos), triarcas (três arcos), tetrarcas (quatro arcos) e poliarcas (cinco ou mais arcos);
Slide 55- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Cilindro Vascular
► Composto pelo periciclo, xilema e floema; 
► Os cordões de floema alternam-se com os arcos do xilema; 
Slide 56- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Raízes laterais: 
► Aparecem na zona de ramificação; 
► Possuem origem endógena a partir do periciclo;
Slide 57- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Raízes laterais: 
► A raiz lateral jovem, ou primórdio de raiz, apresenta coifa, meristema apical e tecidos meristemáticos primários; 
► Além de absorver mais água e sais minerais, ajudam na fixação da planta e erosão do solo; 
Slide 58- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Raízes laterais: 
► Com o desenvolvimento, o primórdio aumenta em tamanho e se projeta para o córtex, possivelmente secretando enzimas que "digerem" algumas células corticais, ou afastando mecanicamente as células do seu caminho; 
► Há conexão vascular quando os tecidos vasculares da raiz lateral se ligam aos tecidos vasculares da raiz de origem;
Slide 59- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Início do crescimento secundário: 
► O córtex aumenta em diâmetro por divisões celulares e pelo aumento radial das células;
► Ocorre a diferenciação do cilindro vascular;
► A diferenciação vascular tem início com uma crescente vacuolização e aumento dos elementos traqueais do metaxilema;
► Posteriormente, ocorre a maturação dos primeiros elementos do floema (protofloema);
► e, a seguir, os primeiros elementos do protoxilema localizados junto ao periciclo desenvolvem paredes secundárias e amadurecem;
Slide 60- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Início do crescimento secundário: 
► Resulta da atividade de dois meristemas secundários ou laterais – câmbio e felogênio; 
► O câmbio origina-se das divisões das células do procâmbio que permanecem indiferenciadas entre o floema e o xilema primários;
Slide 61- Anatomia da Raiz:
Distribuição dos tecidos:
Início do crescimento secundário: 
► O felogênio pode se originar de qualquer camada da região cortical ou, ainda, com maior frequência, da região pericíclicas; 
► O felogênio produz células da feloderme e do súber, que juntos formam a periderme; 
► A combinação do aumento em espessura dos tecidos vasculares e do periciclo força o córtex em direção a periferia. Este, não aumentando em circunferência, rompe-se e é eliminado junto com a epiderme;
Slide 62- Anatomia da Raiz:
 
Slide 63- Resumindo...
► Anatomicamente uma raiz é formada pela coifa, pela zona meristemática, zona de alongamento e zona de maturação; 
► Origem dos tecidos da raiz em crescimento primário é da protoderme, meristema fundamental e procâmbio. E origem dos tecidos da raiz em crescimento secundário é do câmbio e do felogênio; 
► As raízes laterais além de absorverem mais água e sais minerais, ajudam na fixação da planta ao solo e evitam a erosão do solo; 
Aula 04 – Organização do Caule
Morfologia Externa
Slide 02-
Slide 03- Evolução:
Briófitas (“talófitas”): Filo Bryophyta
► início da especialização de células para a condução de água e substâncias orgânicas
 • Cordão central de tecido condutor de água = hadroma 
 • Células condutoras de substâncias orgânicas = leptoma
Slide 04- Evolução:
Plantas vasculares (“traqueófitas”)
►aquisição de tecido especializado para condução de água e nutrientes: xilema e floema
Rhynia sp. (Rhyniophyta – grupo basal): corpo não diferenciado em raízes, caule e folhas; sistema aéreo ereto, dicotomicamente ramificado, preso a um sistema de rizoma (caule subterrâneo), dicotomicamente ramificado, com rizóides.
Slide 05- Evolução:
Lycopodium lagopus (Lycophyta): formação de órgãos verdadeiros, constituídos de sistema dérmico, vascular e fundamental
Slide 08- Evolução do estelo: 
Tipos de estelo: tipos de organização do sistema vascular primário (tecidos vasculares + tecido fundamental associado)
Slide 09- Prostelo: 
Consiste em um cilindro sólido de tecidos vasculares no qual o floema ou circunda o xilema ou está disperso dentro dele. Ocorre em famílias basais de pteridófitas e maioria das raízes.
Slide 10- Sifonostelo: 
Caracterizado por uma medula central (tecido fundamental), circundada pelo tecido vascular (xilema e floema). É tipo de estelo encontrado nos caules da maioria das famílias de pteridófitas.
Slide 11- Eustelo:
Cilindro vascular constituído por um sistema de feixes isolados em torno de uma medula. Ocorre em quase todas as plantas com sementes.
Slide 12- Atactostelo:
Sistema vascular primário é formado por feixes de xilema e floema, que em corte transversal, aparecem como unidades independentes e dispersas no tecido parenquimático. Ocorre nas monocotiledôneas.
Slide 13- Tipos de ramificação:
► Monopodial: o sistema caulinar resulta da atividade de uma única gema apical
Slide 14- Tipos de ramificação:
► Simpodial: a formação do sistema caulinar envolve atividade de várias gemas
Slide 15- Hábitos:
► Aquático;
► Subterrâneo;
► Epifítico;
► Aéreo.
Slide 16- Hábitos:
► Erva;
► Arbusto;
► Árvore. 
Slide 16- Variação morfológica:
► Tronco;
► Estipe;
► Haste; 
► Escapo;
► Colmo; 
► Trepador; 
► Rastejante;
► Estolho ou estolão;
► Cladódio;
► Rizóforos;
► Rizoma;
► Bulbo;
► Pseudobulbo;
► Tubérculo. 
Slide 33- Modificações caulinares:
► Espinhos;
 
► Gavinhas. 
Caule - Estrutura Primária e Secundária:
Slide 2- Características: 
► presença de gemas laterais; 
► presença de folhas; 
► corpo dividido em nós e entrenós; 
►geralmente com geotropismo negativo.
► meristema intercalar (comum em gramíneas – Poaceae) 
Slide 3- Funções: 
► produção e suporte de ramos, folhas, flores e frutos; 
► condução da seiva (distribuição do alimento); 
► crescimento e propagação vegetativa; 
► fotossíntese e reserva.
Slide 4- Origem: 
► Na gêmula do caulículo do embrião da semente; 
► exógena, a partir de gemas caulinares.
Slide 5- 
Slide 7- Estrutura primária: 
► protoderme 
► meristema fundamental 
► procâmbio
► Sistema de revestimento: epiderme 
► Sistema de preenchimento: córtex, medula 
► Sistema de condução: xilema e floema primários.
Slide 8- Sistema de revestimento:
► cutícula 
► tricomas tectores e glandulares 
► estômatos 
► acúleos
Slide 9- Sistema de preenchimento:
► parênquima 
► colênquima 
► esclerênquima
Slide 11- Endoderme: 
Os caules geralmente não possuem endoderme morfologicamente diferenciada como na raiz.
 Em caules jovens, a endoderme pode conter amido -> bainha amilífera
Slide 12- Medula:
Em alguns caules, a parte central é destruída durante o crescimento -> caules fistuloso
Slide 13- Sistema condutor:
► Feixes vasculares;
►Medula presente;
► Xilema endarco.
3 tipos básicos de organização da estrutura primária dos caules, vistos em secção transversal: 
Slide 14- Diferenciação do Caule e da Raiz:
Caule
► Protoxilema mais interno que o metaxilema 
► Diferenciação endarca (Endo = interno; Arqueos = velho) 
Raiz
► Protoxilema mais externo que o metaxilema 
► Diferenciação exarca (Exo = externo; Arqueos = velho) 
► Com medula em adventícias e monocotiledôneas, parênquima potencialmente vascular.
Slide 16- 
Slide 17- 
Slide 18- 
Slide 18- Tipos de feixes:

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