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Projeto de Pesquisa - Word (2)

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8
CENTRO UNIVERSITÁRIO
ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE DIREITO
BÁRBARA HANNA DA SILVA CONCEIÇÃO
FEMINICÍDIO
Várzea Grande/ MT
Maio - 2022
BÁRBARA HANNA DA SILVA CONCEIÇÃO 
FEMINICÍDIO 
Projeto de Pesquisa apresentado ao UNIVAG - Centro Universitário, como requisito parcial de avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, sob a orientação da Prof.ª Ms. Tânia Mara Resende e orientação do Trabalho de Conclusão de Curso II pelo Prof.ª Jeferson dos Reis Pessoa Junior .
Várzea Grande/ MT
Maio - 2022
SUMÁRIO
	1
	TEMA ..........................................................................................................
	4
	
	1.1 Delimitação do Tema ............................................................................
	4
	2
	PROBLEMA ................................................................................................
	4
	3
	HIPÓTESES ................................................................................................
	4
	4
	OBJETIVOS
	4
	
	4.1 Objetivo Geral .......................................................................................
	4
	
	4.2 Objetivos Específicos ............................................................................
	4
	5
	JUSTIFICATIVA ..........................................................................................
	5
	6
	REFERENCIAL TEÓRICO ..........................................................................
	5
	7
	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................
	7
	8
	CRONOGRAMA ..........................................................................................
	8
	9
	REFERÊNCIAS ...........................................................................................
	8
1
			
1. TEMA
 Feminicídio e a violência de gênero.
 1.1 Delimitação do Tema
 O aumento da violência de gênero e a lei do feminicídio.
2. PROBLEMA
 O feminicídio poderá ser uma consequência da ineficácia da Lei Maria da Penha ?
 Por que esse assunto é tão relevante e tem de ser combatido?
 Quais sãos os tipos de agressão que a mulher sofre?
 O feminicídio é um dos principais tipos de mortes violentas no país?
 3. HIPÓTESES
 Parte-se da hipótese que o feminicídio é o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher. Os motivos mais comuns são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.
 4. OBJETIVOS
 4.1 Objetivo Geral
 Analisar a aplicabilidade da lei do feminicídio do direito penal brasileiro. 
4.2 Objetivos Específicos
· Tem por objetivo analisar o feminicídio e quais são as suas particularidades;
· Compreender o contexto histórico que evidencia a influência do surgimento do patriarcado na violência sofrida pelas mulheres;
· Identificar a interseção de raça e classe na incidência do feminicídio;
· Entender e analisar a Lei 13.104/15, lei do Feminicídio, a fim de compreender, se ela denuncia injustiças de gêneros ou apenas pune assassinos 
5. JUSTIFICATIVA
O tema proposto trata-se de uma Lei que luta pela igualdade de gênero. É aquele homicídio cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Isso não quer dizer que todos os assassinatos de mulheres seja um feminicídio, mas que todos assassinatos de mulheres que se justifica pelo fato de a vitima ser uma mulher. 
A relevância do feminicidio é que todas as mulheres se sintam mais protegidas por essa nova Lei, veio para melhorar e diminuir a violência contra a mulher. Não vai impedir que as agressões ocorram, mas tipificar o feminicídio na legislação brasileira já é uma conquista muito grande para todas as mulheres.
O presente tema se propõe a realizar uma construção histórica do processo de desenvolvimento da violência até a tipificação do Feminicídio, uma nova forma de se identificar a violência contra as mulheres.
Além de sistematizar as principais características da violência contra as mulheres na sociedade patriarcal/capitalista e o que distingue essa violência das outras demais formas, nesta pesquisa problematiza-se como se apresentam essas particularidades diariamente na rotina das mulheres e da sociedade em geral.
 Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, concluiu-se que a história cotidiana das mulheres tem particularidades e está marcada pela presença de preconceitos; o contexto que envolve o Feminicídio e a lei que o designa como crime é marcado por diversas contradições, como, o não reconhecimento das Transexuais sendo pertencentes ao gênero feminino, a possibilidade de punição das mulheres e a não preparação do âmbito jurídico para reconhecer como se dá o Feminicídio.
6. REFERENCIAL TEÓRICO-BIBLIOGRÁFICO 
 O foco principal deste estudo e o tema Feminicídio, que discute conceitos e características de crimes de gênero perpetrados contra mulheres, é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.
 O crime de feminicídio íntimo está previsto na legislação desde a entrada em vigor da Lei nº 13.104/2015, que alterou o art. 121 do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Assim, o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino, isto é, quando o crime envolve: “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou descriminação à condição de mulher”.
 Os parâmetros que definem a violência doméstica contra a mulher, por sua vez, estão estabelecidos pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340) desde 2006: qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, independentemente de orientação sexual.
 A Lei de Feminicídio foi criada a partir de uma recomendação da CPMI que investigou a violência contra as mulheres nos Estados brasileiros, de março de 2012 a julho de 2013. 
 É importante lembrar que, ao incluir no Código Penal o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, o feminicídio foi adicionado ao rol dos crimes hediondos (Lei nº 8.072/1990), tal qual o estupro, genocídio e latrocínio, entre outros. A pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.
 Por se tratar de um crime comum, qualquer pessoa pode figurar como sujeito ativo do crime de feminicídio, inclusive outra mulher. Já no que diz respeito ao sujeito passivo, o novo diploma legal traz a vítima como sendo mulher, não sendo admitida a tipificação do crime quando se tratar de homem (biologicamente falando), como exemplo, nos casos de relações homoafetivas. Assim sendo, não se pode deixar de abordar a diferença entre os conceitos de gênero e de sexo. O sexo está relacionado com fator biológico, estando diretamente ligado com o aparelho sexual com o qual o indivíduo nasceu. Diferentemente do gênero, que está relacionado com os comportamentos, sentimentos e atitudes atribuídas a um determinado sexo pela sociedade, ou seja, o conceito de gênero surge para se consagrar diferenças culturalmente impostas entre homens e mulheres.
(...) rejeita explicitamente explicações biológicas, como aquelas 
                                                          que encontram um denominador comum, para diversas formas 
de subordinação feminina, nos fatos de que as mulheres têm a 
capacidade para dar à luz e de que os homenstêm uma força 
muscular superior. Em vez disso, o termo “gênero torna-se uma 
forma de indicar “construções culturais” – a criação 
inteiramente social de ideias sobre os papéis adequados aos 
homens e às mulheres”. Trata-se de uma forma de se referir às 
origens exclusivamente sociais das identidades subjetivas de 
homens e de mulheres. “Gênero” é, segundo esta definição, 
uma categoria social imposta sobre um corpo assexuado. Com
a proliferação dos estudos sobre sexo e sexualidade, “gênero” 
tornou-se uma palavra particularmente útil, pois oferece um 
meio de distinguir a prática sexual dos papéis sexuais 
atribuídos às mulheres e aos homens. (...) O uso de “gênero” 
enfatiza todo um sistema de relações que pode incluir o sexo, 
mas não é diretamente determinado pelo sexo, nem determina 
diretamente a sexualidade (SCOTT, 1995, p. 75-76).
 Logo, de acordo com o Código Penal Brasileiro, feminicídio é “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, isto é, quando o fato envolve: “violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. 
O feminicídio é a ponta do iceberg. Não podemos achar que a criminalização do feminicídio vai dar conta da complexidade do tema. Temos que trabalhar para evitar que se chegue ao feminicídio, olhar para baixo do iceberg e entender que ali há uma série de violências. Precisamos ter um olhar muito mais cuidadoso e muito mais atento para o que falhou Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Violência contra a Mulher (Relatório Final, CPMI-VCM, 2013) 
 Ele está ligado direto à mulher, é a morte de uma mulher na sua condição de ser do sexo feminino. O feminicídio configura-se quando é comprovada que a sua causa é a questão do gênero. O feminicídio também pode ser considerado uma repulsa contra tudo que esteja ligado ao feminino.
 O termo feminicídio não pode ser confundido com o termo femicídio, mas ambos podem expressar o mesmo conceito, porém foram usados em momentos distintos da evolução histórica deste conceito. 
 O feminicídio é a instância última de controle da mulher pelo homem: o controle da vida e da morte. Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência sexual associada ao assassinato; como destruição da identidade da mulher, pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignidade da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante.”, Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Violência contra a Mulher (Relatório Final, CPMI-VCM, 2013) 
 Feminicídio é a morte de mulheres por razões de gênero sendo considerados como crimes sexistas, uma vez que o sexo das vítimas é determinante para sua ocorrência.
· Resumindo, a categoria do feminicídio permite tornar patente que muitos casos de mortes não naturais em que as vítimas são mulheres não são fatos neutros nos quais o sexo do sujeito passivo é indiferente, mas ocorre com mulheres precisamente por que são mulheres, como consequência da posição de discriminação estrutural que a sociedade patriarcal atribui aos papéis femininos (COPELLO, 2012, p. 122).
 Em regra não há no que se falar de crimes de feminicídio sem considerar a sua condição de sexo, deixando de considerar somente a condição de gênero.
 O que define violência doméstica contra a mulher por sua vez está descrito na lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), em seu artigo 5º. 
1. Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
2. I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
a. II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
b. III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
 Para que seja configurada a violência é necessário que a ação ou omissão aconteça na relação doméstica ou familiar, ou em razão da relação de afinidade, uma vez que o agressor tenha que ter convivido ou conviver atualmente com a vítima, sem haver necessariamente a coabitação. Desta forma, não há na legislação a obrigação do agressor morar com a vítima para configurar a violência doméstica ou familiar, apenas o fato de agressor e vítima manter ou já terem mantido um vínculo é capaz de configurar a violência ora comentada. O artigo 7º, da lei Maria da Penha, separa a violência doméstica em cinco modelos a seguir delineados, são eles: violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Com base nesse preceito passa-se à análise de cada um desses modelos. 
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; 
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a 23 comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
 A seguir enumeraremos mais alguns tipos de violência: Artigo 7º, inciso I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal. Independentemente de a agressão deixar lesões aparentes, a simples utilização da força agredindo a integridade, o corpo ou a saúde da mulher configura a violência física. A violência física pode acarretar em marcas ou hematomas, facilitando sua identificação. Compreende-se também como sintomas da violência física o estresse crônico que se exterioriza em enxaquecas, distúrbios no sono fadiga crônica ou até dores nas costas. O caput do artigo 129 do Código Penal Brasileiro vislumbra a proteção jurídica da saúde corporal e integridade física e classifica os atos atentatórios a este bem jurídico como lesão corporal. O Código Penal já qualificava a lesão corporal proveniente de violência doméstica desde 2004, quando a Lei 10.886/2004 inseriu o parágrafo 9º ao artigo 129 do Código Penal, com a seguinte redação: 
1. Lesão corporal Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:Pena - detenção, de três meses a um ano. (...) § 9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos.
 No entanto, com o advento da Lei Maria da Penha, houve a alteração da pena desse crime, diminuindo a pena mínima e aumentando a pena máxima, que passou de seis meses a um ano, para três meses a três anos.
 Isso significa que, a despeito da adoção de mecanismos e políticas para a erradicação da violência contra as mulheres, os Estados ainda não foram capazes de cumprir adequadamente as obrigações no tocante à prevenção, investigação, julgamento e punição dos assassinatos de mulheres. Entre os maiores desafios estão a ausência de vontade política para confrontar os crimes; os obstáculos existentes para as investigações incluindo omissões, erros e negligências; a falta de evidências para julgamento dos acusados; a revitimização da vítima; a ausência de acesso à Justiça e de assistência aos membros da família na busca do julgamento dos perpetradores de recebam formação teórica, mas educação continuada que inclua a discussão dos casos na sua integralidade, o partilhar de experiências mesmo as mais dolorosas, o apoio e a retaguarda para a equipe e, principalmente, a capacidade de manter viva a capacidade de se indignar, sentimento que ajuda a elaborar o mal-estar que nos atinge ao nos defrontarmos com o sofrimento humano e com estas mortes prematuras, evitáveis, cruéis e iníquas.
7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 A metodologia é o uso adequado de procedimentos e técnicas científicas que deverão ser utilizadas para o desenvolvimento da pesquisa, compreendendo estratégias adotadas para a realização do trabalho. Assim, é de primordial importância estabelecer o método elitizado para o desenvolver a pesquisa, vez que:
 (...) o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo- conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista ( LAKATO; MARCONI,2019,p.83).
 Diante da necessidade de se analisar a aplicabilidade da Lei do feminicídio do direito penal brasileiro portanto, o princípio da lei de feminicídio  é de fato uma garantia para todas as meninas e mulheres, pois será aplicada quando for cometido crime contra a mulher por motivos da condição de ser mulher, este preceito da lei do feminicídio é essencial no campo político, social e jurídico.
 A pesquisa bibliográfica, ou fontes secundárias, abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, artigos científicos impressos ou eletrônicos, material cartográfico e até meios de comunicação oral: programas de rádio, gravações, audiovisuais, filmes e programas de televisão.(...) Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritas de alguma forma. Dessa forma, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, visto que propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras. (MARCONI; LAKATOS, 2019).
 De acordo com Andrade a pesquisa bibliográfica está inserida principalmente no meio acadêmico e tem a finalidade de aprimoramento e atualização do conhecimento, através de uma investigação científica de obras já publicadas. 
 
 A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui o primeiro passo para todas as atividades acadêmicas. Uma pesquisa de laboratório ou de campo implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar. Seminários, painéis, debates, resumos críticos, monográficas não dispensam a pesquisa bibliográfica. Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é verdade que nem todos os alunos realizarão pesquisas de laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas (ANDRADE, 2010, p. 25). 
Assim, a partir da pesquisa bibliográfica a respeito do tema, objetiva-se também buscar uma abordagem qualitativa do assunto, e com isto uma análise do conteúdo abordado face à problemática outrora levantada.
 
8. CRONOGRAMA
	 Tempo
Atividades Previstas
	9º Semestre – 2022/1
	
	Fev
	Mar
	Abr
	Maio
	Jun
	Escolha do Problema, Tema e Objetivos
	X
	X
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	X
	X
	X
	X
	
	Convite ao/a Orientador/a
	
	
	X
	
	
	Construção do Referencial Teórico
	X
	X
	X
	X
	
	Revisão do Projeto
	
	
	X
	
	
	Entrega do Projeto de Pesquisa
	
	
	
	X
	
	Apresentação do Projeto
	
	
	
	X
	X
	 Tempo
Atividades Previstas
	10º Semestre – 2022/2
	
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Ajustar o Referencial Teórico
	X
	X
	X
	X
	
	
	Redação do Artigo
	
	X
	X
	X
	
	
	Encontros com Orinetador/a
	X
	X
	X
	X
	
	
	Redação Final, Revisão do texto e entrega da versão final Artigo
	
	
	
	
	X
	
	Preparação para apresentação oral e Defesa do Trabalho 
	
	
	
	
	
	X
9. REFERÊNCIAS
CUNHA, Rogério Sanches. PINTO, Ronaldo Batista. Violência Doméstica: Lei Maria da Penha ( Lei 11.340/2006), comentada artigo por artigo. 2. Ed. rev. atual. e. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 67.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal/Rogério Greco. - 12. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010.
GRECO, Rogério. Feminicídio – Comentários sobre a lei 13.104, de 09 de março de 2015. Disponível em .Acesso em 11 de outubro de 2016
MELLO, Adriana Ramos de. Feminicídio:Uma Analise Sociojuridica Brasileira.1 º ed. São Paulo : GZ Editora, 2016.
SOUZA, Beatriz Pigossi.Violência doméstica – Lei “Maria da Penha”: Solução ou mais uma medida paliativa? Presidente Prudente, SP, 2008. 62 f.
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO
 
ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
 
CURSO DE DIREITO
 
 
 
 
 
ACADÊMICO/A
 
 
 
 
 
 
 
TITULO DO TRABALHO:
 
SUBTÍTULO
 
(se houver)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Várzea Grande/ MT
 
Maio
 
-
 
20
2
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