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ESTUDO DIRIGIDO ( bons estudos e divertimento) - REPASSAR FISIOLOGIA E ANATOMIA CARDÍACA - VERIFICAR FATORES DE RISCO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA. - genética, sexo, idade; hipertensão, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, tabagismo e etilismo. - Ciclo cardíaco- I Enchimento Ventricular- rápido- o sangue chega de forma rápida aos ventrículos (diástase). Lento- veloc. do enchimento diminui, aumentando a pressão dentro dos ventrículos (sístole atrial). II Contração Isovolumétrica- 4 valvas fechadas, aumenta a pressão intraventricular. III Período de ejeção- contração ventricular aumenta. Ejeção ventricular rápida- valvas semilunares abrem, o sangue é ejetado dos ventrículos de maneira abrupta. Ejeção ventricular lenta- redução da velocidade de esvaziamento, ocorre com o final da ejeção ventricular, imediatamente antes do fechamento das válvulas semilunares. IV Relaxamento isovolumétrico- válvulas de saída de sangue se fecham (semilunares), até a abertura das valvas atrioventriculares. P cai. - Defina ICC, esquerda, direita, anterógrada e retrógada. Insuficiência Cardíaca Congestiva, gera um suprimento de sangue inadequado e incapaz de atender as demandas metabólicas do tecido, É a via final comum da maioria das doenças cardíacas. Coração insuficiente (volume diastólico final aumenta), gerando baixo debito cardíaco, baixo volume sistólico, bombeia pouco sangue= sobra sangue no coração (volume sistólico final aumenta), gera maior volume no próximo enchimento (vol. diastólico final aumenta), mais volume aumenta a pressão diastólica. Se aumenta a PD, o enchimento do ventrículo fica mais lento, aumentando a quantidade de líquido e de pressão dentro dos átrios. DC inadequado = insuficiência anterógrada – má perfusão tecidual, incluindo cérebro, músculos e rins. Congestão da circulação venosa = insuficiência retrograda – sequência de eventos que anterior ao coração levam a congestão do leito vascular pulmonar e venoso sistêmico. - Descreva as alterações ICC retrógada e anterógrada. · Retrógrada direita- congestão da circulação venosa levam ao aumento da pressão hidrostática, edema de mmii (presença de sinal de cacifo, baixa concentração de proteína); Acúmulo de líquido na cavidade abdominal- Ascite, redução do retorno venoso pela veia porta= aumento do fígado- Hepatomegalia, aumento do baço= esplenomegalia. (Ascite, redução do retorno venoso pela veia porta= hepatomegalia, esplenomegalia) Redução do retorno venoso pela veia cava superior causando edema de mmss, estase jugular e turgência jugular. · Retrógrada esquerda- congestão da circulação venosa aumenta o volume pulmonar, aumenta a pressão hidrostática, liquido no interstício. Dispneia, tosse, secreção rosada, ausculta com crepitação. Pode causar edema, derrame pleural. · Anterógrada Esquerda- cianose, confusão mental, por má perfusão tecidual no cérebro - Descreva tratamento de dispneia na ICC e motivos do tratamento. Fisioterapia respiratória, Exercícios físicos, Oxigenoterapia, Tratamento farmacológico (como broncodilatadores e corticoides). - Defina IAM características da dor cardíaca. Ocorre por deslocamento de um trombo até o coração, impedindo a passagem do sangue que irriga o coração, provocando a morte das células cardíacas e causa sintomas como dor / aperto no peito que pode irradiar para o braço. - as fases reabilitação cardíaca, objetivos de cada fase e possíveis exercícios em cada uma delas. Fase I - hospitalar Dura duas semanas Terceiro dia: vai para o quarto e inicia exercícios de extensão. Quarto dia: continua os exercícios e caminha no corredor Quinto dia: exercícios de MMII e MMSS, caminhada mais longa, fica em pé e senta sozinho. Sexto dia: preparado para receber alta. Quando recebe alta: evitar posição cócoras, não deve dormir de lado, não pode dirigir, deve dormir de barriga para cima durante 45 dias, não deve pegar peso. Fase || - Duas semanas a dois meses Fase de adaptação, readapta o corpo ao esforço. Trabalha frequência cardíaca de treinamento de 40 a 60% da frequência cardíaca máxima. Não priorizamos recondicionamento e sim adaptação. Exercícios para todo corpo, com pouca carga, carga leve ou com o peso corporal Não pode abduzir muito o braço. Fase ||| - Dois meses a 6 meses Trabalhamos o recondicionamento Exercícios para fortalecer, musculação, caminhadas, hidro, bicicleta, monitorando a frequência cardíaca sempre Variação de 50 a 70% de frequência cardíaca. Trabalha grandes agrupamento musculares, não é hipertrofia é recondicionamento. Fase IV - Após seis meses Chamamos de mudança de hábitos Mantém atividade física, continua se alimentando adequadamente. E isso deve durar para o resto da vida. Essa fase já é indicada um educador físico. - utilize a fórmula de Karvonen. Para exercitar. Fct = Freq. Card. Repouso + % (fc máx – fc repouso) 80 + 0,5 (220 – 70 – 80) = 80+ 0,5 (150-80) = 80+0,5 (70) = 80 + 35 = 115 - Cirurgia cardíaca atentos a FASE 1 hospitalar, fale de cada dia da fase 1 e seus objetivos. Fase I – hospitalar - (reduzir efeitos deletérios do repouso, avaliar resposta ao esforço, estabelecer intensidade de exercício a ser executada, redução do tempo de internação) Dura duas semanas Terceiro dia: vai para o quarto e inicia exercícios de extensão. Quarto dia: continua os exercícios e caminha no corredor Quinto dia: exercícios de MMII e MMSS, caminhada mais longa, fica em pé e senta sozinho. Sexto dia: preparado para receber alta. Quando recebe alta: evitar posição cócoras, não deve dormir de lado, não pode dirigir, deve dormir de barriga para cima durante 45 dias, não deve pegar peso. - Função do sistema de válvulas, fisiopatologia das valvulopatias. Válvula Mitral (bicúspide)- passagem de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo Tricúspide- passagem de sangue do átrio direito para o ventrículo direito Aórtica- passagem de sangue do ventrículo esquerdo para a artéria aorta Pulmonar- passagem de sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar Valvulopatias correspondem a doenças que afetam as válvulas cardíacas, impedindo a sua abertura e/ou o encerramento adequados. - reabilitação pós cirurgia. Fase I, Fase II, Fase III, Fase IV - Miocardiopatias, dilatada e hipertrófica Dilatada- dilatação ventricular, resultando em insuficiência cardíaca, provoca arritmias, disfunção sistólica (dispneia, fadiga, ortopnéia, edema de mmii) Hipertrófica- a parede do ventrículo fica espessa e rígida, doença primaria. Presença de hipertrofia do VE sem dilatação ventricular. hipertrofia do miocárdio – sem dilatação da cavidade – elevação das pressões intracardiacas – disfunção de relaxamentos – obstrução da via de saída do VE. - Fisiologia Cardíaca, alterações agudas e crônicas da atividade física no sistema cardiovascular. Agudas- é esperado aumento da frequência cardíaca, do débito cardíaco, da ventilação pulmonar e da temperatura interna em comparação ao estado de repouso. Crônicas- hipertrofia excêntrica, aumenta o volume sistólico máximo, o débito cardíaco máximo, o volume diastólico final e a massa ventricular e diminui a frequência cardíaca de repouso e de exercício submáximo, a pressão arterial de indivíduos hipertensos e o produto da pressão arterial pela frequência cardíaca para uma mesma carga. - cardiopatias congênitas, CIA, CIV , PCA. T4f, TGA, atentos a estas e as particularidades gerais. Pricipalmente a CIV, CIA e T4F. CIA- comunicação interatrial. Abertura no septo interatrial. CIV- comunicação interventricular. Abertura no septo interventricular. T4F- Tetralogia de Fallot. Combinação de 4 defeitos: CIV, dextroposição da aorta sobre o septo interventricular, obstrução da via de saída do ventrículo direito (artéria pulmonar obstruída), hipertrofia do ventrículo direito. TGA- Transposição das grandes Artérias- aorta no VD e artéria pulmonar no VE. PCA- persistência do canal arterial- canal arterial não se fecha após o nascimento, troca de sangue entre artéria pulmonar e aorta que permanecem conectadas. Questões de internet....... 1- Paciente 70 anos, há 90 dias submetidoà cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM). Estável, sem infecção e teste de esforço estando apto a processo de reabilitação cardíaca sem restrições. Paciente apresenta frequência cardíaca de repouso de 80 batimentos por minuto. Utilizando a fórmula de Karvonen: calcule a faixa de frequência de treinamento, explique o porquê desta faixa e as possíveis atividades que possam ser executados. 80 + 0,4 (220 – 70 – 80) 80 + 0,6 (220 – 70 – 80) 80 + 0,4 (70) 80 + 0,6 (70) 80 + 28 = 108bpm 80 + 42 = 122bpm Porcentagem entre 40 e 60% pois está na fase II de reabilitação, o exercício deve se manter na faixa de frequência de treinamento entre 108bpm e 122bpm. Podem ser executados exercícios isotônicos, possuem poucos efeitos cardiovasculares e complementa o aeróbico. Exercícios Aeróbios dentro da faixa, grandes grupos musculares. Não priorizamos recondicionamento e sim adaptação. Exercícios para todo corpo, com pouca carga, carga leve ou com o peso corporal. Não pode abduzir muito o braço. a) Cite 5 alterações crônicas e agudas no sistema cardiopulmonar provenientes da atividade física. Hipertrofia excêntrica, aumenta debito cardíaco, aumenta volume sistólico máximo, diminui a frequência cardíaca de repouso, melhora a ventilação pulmonar. 2- Paciente de 68 anos, com hipertensão arterial sistêmica não controlada há oito anos, refere dispneia progressiva há 3 meses, com piora do quadro de dispneia paroxística noturna há duas semanas. Após internação hospitalar evoluiu com insuficiência respiratória aguda, sendo encaminhada para o centro de terapia intensiva. Considera-se dispneia paroxística noturna a “falta de ar” em posição horizontal, que acorda o paciente durante a noite e melhora ao assumir a posição vertical. A principal causa dessa patologia é: a) redução da pré-carga do átrio direito associada à insuficiência do ventrículo direito b) redução da função ventricular direita secundária à vasoconstrição hipóxica pulmonar c) aumento do retorno venoso ao átrio direito associado à insuficiência do ventrículo esquerdo. d) aumento do retorno venoso para o ventrículo esquerdo associado à insuficiência do átrio direito 3- Devido ao quadro hipoxêmico do paciente, o tratamento fisioterapêutico incluiu ventilação não invasiva (VNI), com pressão positiva contínua de vias aéreas (CPAP). O objetivo dessa conduta é: a) aumentar ventilação alveolar, aumentar shunt alvéolo-capilar e resolver fadiga muscular b) corrigir níveis de PaCO2, prevenir fadiga e diminuir complacência pulmonar c) reduzir ventilação alveolar, resolver fadiga e diminuir níveis de PaCO2 d) corrigir hipoxemia, diminuir shunt alvéolo-capilar e prevenir fadiga. 4- A recomendação de exercícios para idosos com cardiopatia deve ser precedida de exames que garantam segurança para a realização das atividades físicas propostas. Esses exames incluem o teste de esforço, que · a) verifica a origem da causa da extra-sístole ventricular. · b) fornece dados de frequência cardíaca e pressão arterial e, ainda, VO2 quando disponível. · c) verifica a presença de claudicações e compensações motoras. · d) determina a resistência óssea aos esforços de rotação e cisalhamento. · e) fornece informações sobre pressão alveolar para correlações de troca. 5- João Paulo, sofreu enfarto do miocárdio há 2 semanas, recebeu alta, retornou à sua casa. Ainda está bem debilitado e se beneficiará de exercícios de amplitude de movimento. Estão relacionados com os benefícios do exercício ativo-assistido: I. tornar o músculo fraco progressivamente mais forte, visando a não necessidade de auxílio para realizar a movimentação. II. lubrificar a articulação e promover a amplitude de movimento. III. não desenvolver a coordenação e habilidades motoras para as atividades funcionais. IV. não fornecer feedback sensorial proveniente dos músculos em contração. V. ganho de trofismo muscular. Está correto o que se afirma APENAS em · a) I, II e V. · b) II, III e IV. · c) I, II e III. · d) I, III e V. · e) II, IV e V. D I, III e IV Carlos Eduardo, 55 anos, coronariopata, seis semanas após a alta hospitalar iniciou um programa de reabilitação cardíaca, a fim de que retorne o quanto antes à vida produtiva e ativa. Este programa é conhecido como fase II da reabilitação cardíaca. Esta fase do programa tem por objetivo: I. Aumentar a capacidade de exercício de modo seguro e progressivo, de forma que ocorram alterações adaptativas cardiovasculares e musculares. II. Melhorar as funções cardíacas e aumentar o custo cardíaco do trabalho. III. Progredir o paciente para um programa independente. IV. Iniciar a educação sobre fatores de risco e abordar a futura modificação de certos comportamentos. Está correto o que se afirma APENAS em : · a) I e II. · b) II e III. · c) I e IV. · d) III e IV. · e) I e III. A insuficiência cardíaca congestiva tem início com a redução da contratilidade miocárdica e consequente queda do débito cardíaco, redução da fração de ejeção e aumento dos volumes ventriculares. Em resposta a esses fatores surge o seguinte mecanismo de compensação: a aumento da frequência cardíaca b diminuição da contratibilidade c vasoconstrição central d retenção de potássio e cálcio e diminuição da volemia Pacientes restritos ao leito desenvolvem a perda da “mobilidade mínima fisiológica” e os efeitos deletérios da inatividade acometem diversos sistemas – renal, digestivo, locomotor – sendo os aparelhos cardiorrespiratório e músculo-esquelético os mais acometidos. São efeitos deletérios do repouso prolongado: a o aumento da capacidade funcional, aumento da volemia, redução do rendimento cardíaco, alteração dos reflexos cardíacos e aumento da depressão e ansiedade. b o aumento da capacidade funcional, redução da volemia, redução do rendimento cardíaco, manutenção dos reflexos cardíacos e predisposição ao tromboembolismo pulmonar. c a redução da capacidade funcional, redução da volemia, redução do rendimento cardíaco, alteração dos reflexos cardíacos e predisposição ao tromboembolismo pulmonar. d a redução da capacidade funcional, redução da volemia, aumento do rendimento cardíaco, alteração dos reflexos cardíacos e predisposição ao tromboembolismo pulmonar. e a redução da capacidade funcional, redução da volemia, redução do rendimento cardíaco, alteração dos reflexos cardíacos e aumento da massa muscular. 17- A onda P do eletrocardiograma · a) é causada pela repolarização ventricular e tem forma mais alargada. · b) resulta da despolarização ventricular e precede à contração ventricular. · c) é a primeira onda e resulta do movimento de despolarização a partir do nó sinoatrial ao longo dos átrios. · d) caracteriza o período desde o início da excitação atrial até o início da excitação ventricular. · e) caracteriza o período desde o início da despolarização ventricular até a repolarização ventricular.
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