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JULIA MACHADO SOUZA REIS – ODONTOLOGIA CEFALOMETRIA EVOLUÇÃO DA CEFALOMETRIA Era antes analisada manualmente, de forma mais visual baseada em medidas LERNARDO DA VINCI – Noção de diferenças de terços e proporções superiores médias e inferiores CAMPER – desenvolvido o plano de camper (que passa do centro do conduto auditivo externo com base do nariz) e descreveu o ângulo facial formado entre esse plano com a linha facial PLANO DE FRANKFURT: passa pela borda superior e externa dos meatos acústicos externos direito e esquerdo e pelo ponto mais baixo na margem da órbita esquerda – não é mais tão utilizado por ser uma medida de 2 lados, pares, que apresentam maior possibilidade de variação CARREA: Obteve a telerradiografia com perfil ósseo e tegumentar (mucoso) perfeitamente nítidos. 1931 começam medidas mais confiáveis e mais próximas dos dias atuais por meio da Cefalometria radiográfica que foram evoluindo chegando as Cefalometrias computadorizadas transformando um estudo cefalométrico em algo mais simples e rápido CONCEITO Conjunto de medidas angulares e lineares desenvolvidas para o traçado de radiografias, que estudam as dimensões das estruturas anatômicas do crânio e da face FINALIDADE • Verificar a relação entre os principais componentes do esqueleto crânio facial • Avaliar de maneira linear ou angular a posição relativa de dentes, ossos da face e do crânio, fornecendo um “mapa” do individuo PRINCIPAIS APLICAÇÕES NA ORTODONTIA • Estudos de crescimento e desenvolvimento craniofacial • Discrepâncias esqueléticas e dentoalveolares • Observar a evolução nas distintas fases do tratamento – pode repetir a cada fase para ver se as correções ósseas estão sendo realizadas. Principalmente nas fases de crescimento da criança • Método auxiliar no planejamento dos pacientes ortodônticos – possíveis intervenções para orientar o crescimento adequado • Direção de crescimento dos maxilares • Relação do perfil ósseo e do perfil mole PROCURA-SE DESCREVER • Relação anteroposterior da maxila com a base do crânio e da mandíbula com a base do crânio - mais avançada ou mais retruida • Relação maxilomandibular – analisar qual está em posição adequada e qual está retruida ou protruida • Análise vertical e do padrão de crescimento • Análise padrão dentário – analisar se o problema em questão está relacionado a bases ósseas ou dente, inclinações dentárias • Análise do perfil (tecido mole) • Discrepância dos arcos dentários ESTRUTURAS ANATÔMICAS PERFIL MOLE É a linha que delimita anteriormente os tecidos moles do pacinete 1- SUTURA FRONTO NASAL 2- CONTORNO ORBITÁRIO 3- SELA TÚRSICA 4- MEATO ACÚSTICO EXTERNO 5- FISSURA PTÉRIGOMANDIBULAR 6- MAXILA 7- MANDIBULA 8- DENTES SUPERIORES E INFERIORES JULIA MACHADO SOUZA REIS – ODONTOLOGIA PONTOS CRANIOMÉTRICOS OU CEFALOMÉTRICOS • São precisamente determinados por diferentes autores e localizados em acidentes anatômicos • Facilmente identificados ou em posições geométricas • Podem ser localizados no plano sagital médio, são impares, observa apenas de um lado. Constituem a maioria e são mais precisos e confiáveis • Podem ser localizados lateralmente, sendo pares, apresentados um de cada lado da face (menos confiáveis porque os dois lados da face são diferentes) PONTOS CEFALOMÉTRICOS PONTO S (S) Centro da imagem da sela túrcica do osso esfenóide. Marca- se o entrecruzamento de seus dois longos eixos NÁSIO (N) Ponto na parte mais anterior da sutura frontonasal PÓRIO (PO) Ponto mais superior do meato acústico externo ORBITÁRIO (OR) Ponto mais inferior do rebordo inferior da órbita ESPINHA NASAL ANTERIOR (ENA) Ponto situado na extremidade da espinha nasal anterior ESPINHA NASAL POSTERIOR (ENP) Ponto situado na extremidade da espinha nasal posterior PONTO A – SUBESPINHAL (A) É o ponto mais profundo na concavidade que vai da espinha nasal anterior até o rebordo alveolar PONTO B – SUPRAMENTAL É o ponto mais profundo na concavidade que vai do rebordo alveolar até o mento GÔNIO (GO) É o ponto de encontro com a bissetriz do ângulo formado pela tangente à borda posterior do ramo e borda inferior corpo da mandíbula GNÁTIO (GN) É o ponto de encontro com a bissetriz do ângulo formado pela tangente à borda inferior do corpo da mandíbula e em uma perpendicular a este, tangente à parte mais anterior do mento BORDA INCISAL E ÁPICE DOS INCISIVOS CENTRAIS (ICI; ICS) Marcar a borda incisal e o ápice dos incisivos centrais superiores e inferiores nos desenhos dos dentes TRAÇADOS CEFALOMÉTRICOS LINHAS HORIZONTAIS Dão noção do crescimento vertical dos ossos do crânio do paciente Se estiver mais alongado, aumenta o ângulo; menos alongado; diminui o ângulo • Linhas horizontais: S-N; PLANO DE FRANKFURT); Plano palatino; plano oclusal; Plano mandibular • LINHAS VERTICAIS: N-A; N-B; LINHA Is; LINHA Ii S – Sela N – Násio Po – Pório Or – Orbitário ENA – Espinha Nasal Anterior ESP – Espinha Nasal Posterior A – Ponto A (subespinhal) B – Ponto B (supramental) G – Gônio Gn – Gnátio M – Molar ICI – Incisivo Central Inferior ICS - Incisivo Central Superior JULIA MACHADO SOUZA REIS – ODONTOLOGIA LINHA S-N Resultante da união dos pontos S e N. representa a base anterior do crânio PLANO DE FRANKFURT Une o Pório ao Orbitário PLANO PALATINO (ENA+ENP) Une espinha nasal anterior com espinha nasal posterior. Representa a base da maxila. Também é conhecido como Plano Biespinhal PLANO OCLUSAL Borda incisal do Incisivo central inferior e ponto oclusal médio do último molar em oclusão cêntrica PLANO MANDIBULAR (GO+GN) Une os pontos gônio e gnátio LINHA N-A Une násio ao ponto A. Analisar posição da maxila com a base do crânio. Podendo estar mais para frente, ou mais para trás LINHA N-B Une násio ao ponto B. Analisar proporção da mandíbula com a base do crânio. • Mandíbula mais para fora, protruida = tendência a classe III • Mandíbula mais para trás, retruida = tendência classe II LINHA IS Une ápice da raiz do ICS a borda incisal. É denominada longo eixo do incisivo central superior. Permite analisar possível vestibularização ou lingualização anterior LINHA II Une ápice da raiz do ICI a borda incisal. É denominada longo eixo do incisivo central inferior. Permite analisar possível vestibularização ou lingualização anterior LINHA SGN Une o ponto S ao Gn ÂNGULOS DIREÇÃO DO CRESCIMENTO Os ângulos formados com as linhas horizontais indicam a direção do crescimento vertical ÂNGULO S-N,GO-GN = LINHA SN + GOGN Indica a inclinação da borda inferior do corpo da mandíbula em relação a base do crânio VALOR: 32° MAIOR: tendência a crescimento vertical (rotação da mandíbula no sentido horário) perfil aumentado – DÓLICO MENOR: tendência a crescimento horizontal (rotação da mandíbula no sentido anti-horário) perfil mais encurtado – BRAQUICEFÁLICO ÂNGULO SN.GN = LINHA SN + SGN Indica a tendência da resultante do crescimento mandibular em relação à base do crânio VALOR: 67° MAIOR: tendência a crescimento vertical – perfil aumentado – DÓLICO MENOR: tendência a crescimento horizontal - perfil encurtado – BRAQUI LINHA S-N PLANO DE FRANKFURT PLANO PALATINO PLANO OCLUSAL PLANO MANDIBULAR LINHA N-A LINHA N-B LINHA Is LINHA Ii LINHA SGn JULIA MACHADO SOUZA REIS – ODONTOLOGIA ÂNGULO SN.PLO = LINHA SN+PLANO OCLUSAL Indica a inclinação do Plano Oclusal em relação à base do crânio – avalia terço médio da face VALOR: 14° MAIOR: tendência a crescimento vertical MENOR: tendência a crescimento horizontal ÂNGULO GOGN.PLO = LINHA GOGN + PLANO OCLUSAL Indica a região da face queocorre alteração do crescimento, se for no 1/3 inferior seus valores estarão alterados VALOR: 18° MAIOR: tendência a crescimento vertical do 1/3 inferior MENOR: tendência a crescimento horizontal no 1/3 inferior FATORES ESQUELÉTICOS Avaliar retrusão ou protrusão de maxila e mandíbula e a relação terre elas ÂNGULO SNA – LINHA SN + NA Indica a posição da maxila, no sentido póstero-anterior, em relação à base anterior do crânio VALOR: 82° + ou – 2°= 80°-84° MAIOR: sugere protrusão da maxila com relação à base do crânio MENOR: sugere retrusão da maxila com relação à base do crânio ÂNGULO SNB – LINHA SN + NB Indica a posição da mandíbula, no sentido póstero-anterior, em relação à base do crânio VALOR: 80° + ou – 2° = 78°-82° MAIOR: sugere protrusão da mandíbula em relação à base do crânio MENOR: sugere protrusão da mandíbula em relação à base do crânio ÂNGULO ANB – LINHA NA + NB Indica a relação no sentido ântero-posterior entre a maxila e a mandíbula – é a diferença entre as duas VALOR: 2° + ou – 2° = 0-4° (normalidade) MAIOR: sugere padrão esquelético classe II MENOR: sugere padrão esquelético classe III (ANB negativo) ANÁLISE DO PADRÃO DENTÁRIO Avaliar se os incisivos estão protruidos, retruidos ou em posição normal ➔ Bases ósseas podem estar normais e dentes desalinhados ➔ A vestibularização ou lingualização dos incisivos tem muita relação com o suporte de lábio ÂNGULO 1/NA = LINHA IS + NA Indica a inclinação do longo eixo dos incisivos superiores em relação à sua base VALOR: 22° + ou – 2° = 20°-24° MAIOR: incisivos superiores vestibularizados – tendência a maior volume labial do paciente MENOR: incisivos superiores verticalizados/lingualizados - tendência a menor volume labial superior ÂNGULO /1.NB = LINHA II + NB Indica a inclinação do longo eixo dos incisivos inferiores em relação à sua base VALOR: 25° + ou – 2° = 23°-27° MAIOR: incisivos inferiores vestibularizados MENOR: incisivos inferiores verticalizados/lingualizados ÂNGULO 1/./1 (INTERINCISIVO) = LINHA II + IS Indica a inclinação do longo eixo dos incisivos superiores e inferiores em relação à sua base VALOR: 131° MAIOR: Biretrusão – verticaliza MENOR: Biprotrusão – lingualiza IMPORTANTE MESOCEFÁLICO: perfil equilibrado (altura e largura aproximados) BRAQUIOCEFÁLICO: altura facial reduzida - curto DÓLICOCEFÁLICO: altura facial maior que largura – perfil alongado JULIA MACHADO SOUZA REIS – ODONTOLOGIA DIREÇÃO DO CRESCIMENTO PADRÃO ESQUELÉTICO Ângulo Sn.GoGn Ângulo Sn.Plo Ângulo GoGn.Plo Ângulo Sn.Gn Ângulo SNA e SNB Ângulo ANB Ângulo 1/Na PADRÃO DENTÁRIO
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