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Patologia_ Cinomose patogenia e achados patologicos. (1)

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Patologia: Cinomose patogenia e achados 
patológicos.
Ana Cláudia
Dayara Silva
Gleison 
A cinomose é uma doença infecciosa altamente 
contagiosa, causada por um Morbillivirus da família 
Paramyxoviridae. Tem distribuição mundial e mantém 
índices altos de óbito.
Acomete geralmente os animais da ordem Carnívora.
O vírus da cinomose pode replicar-se em vários 
tipos celulares, mas as células linfóides e os 
macrófagos parecem ser particularmente 
susceptíveis. Ao infectar essas células, o vírus se 
dissemina para os órgãos linfoides como baço, timo, 
linfonodos e medula óssea, onde infecta os linfócitos 
maduros promovendo a apoptose e 
consequentemente queda da imunidade.
Os sinais são 
inespecíficos e tem 
características 
aguda a subaguda, 
incluindo 
manifestações 
gastrointestinais, 
respiratórias e 
neurológicas.
Estima-se maior incidência em 
períodos em que há falhas no 
sistema imune, possibilitando a 
infecção em qualquer idade, bem 
como quando há diminuição da 
taxa de anticorpos maternos, 
geralmente em animais com 60 a 
90 dias de idade.
 O vírus tem capacidade 
de replicação em tecidos 
linfoides, nervoso e 
epitelial e apresenta-se 
em amostras de fezes, 
urina, saliva, conteúdos 
respiratórios e exsudatos 
conjuntivais por até 60 a 
90 dias após ter ocorrido à 
infecção.
Sua disseminação ocorre por meio do contato direto 
com secreções que contenham o vírus (aerossóis, 
secreção oro nasal, urina e fezes).
Após 24 horas de inoculação, há multiplicação e 
disseminação do vírus para as tonsilas e para os 
linfonodos brônquicos. Em quatro a seis dias há 
multiplicação viral generalizada provocando 
leucopenia e aumento da temperatura corporal.
Diagnóstico:
A identificação do RNA viral é muito utilizada por 
meio do PCR, pois é um diagnóstico com boa 
especificidade;
Recomenda-se o concentrado leucoplaquetário ou o 
esfregaço conjuntival em fase aguda.
Para a fase crônica a urina, soro, líquido 
cefalorraquidiano ou sangue total podem ser 
utilizados.
 Tratamento:
O tratamento, inicialmente, consiste em isolar o 
animal para impedir que ocorra disseminação entre 
outros animais.
A terapêutica no decorrer da abordagem clínica é de 
suporte.
 Caso clínico:
Foi atendido, no Hospital Veterinário 
um cão fêmea, com 1 ano e 5 meses 
de idade, da raça Bluer Heeler, 
pesando 17,4 kg.
o animal apresentava presença de 
secreção ocular, mucosas 
hipocoradas e que há 30 dias notara 
início de episódios de tosse. 
No exame físico, apresentou 
frequência cardíaca 180 bpm, 
ofegante, tempo de preenchimento 
capilar menor que 2 segundos, olhos e 
mucosas oculares hipocoradas, 
secreção ocular mucopurulenta 
bilateral, episclerite bilateral, porém os 
demais parâmetros estavam dentro da 
normalidade. 
Foi solicitado como exame complementar o snap 
test cujo resultado foi positivo para Cinomose. Para 
realização do teste, foi realizada a coleta da 
amostra. 
No mesmo dia, foi realizada coleta de sangue 
para realização do hemograma completo. 
Nesse exame, pode-se observar uma Anemia 
moderada Normocítica Normocromica.
 Tratamento :
Uso oral de antibióticos, antiácidos, antivirais , 
suprementos e vitaminas.
Após o atendimento, o 
animal foi liberado e 
iniciado o tratamento em 
casa. Também foi 
recomendado isolar o 
animal e estimular a 
alimentação.
Após 12 dias, o proprietário voltou ao hospital 
veterinário com queixas de que seu animal 
apresentava crises convulsivas.
O animal, foi internado em fluidoterapia, no segundo 
dia de internação, a cadela apresentou ataxia e 
mioclonia evidentes.
No dia seguinte, o paciente apresentava uma piora 
neurológica.
Os sinais clínicos neurológicos mais prevalentes em 
ordem decrescente de frequência foram: mioclonia, 
ataxia, convulsão e paraplegia e mioclonia facial.
Com o presente relato, foi possível inferir que a 
imunização realizada no animal não foi eficaz para 
evitar sua contaminação.
A terapêutica instituída ao paciente foi correta e 
usual para a doença, sendo que o tratamento deve 
ser iniciado o quanto antes para eliminação do 
agente, visando reduzir possíveis sequelas.
A melhor maneira de prevenção e controle da 
cinomose canina é a vacinação.

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