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PIM V - CNJ

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5
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SERVIÇOS JURÍDICOS NOTARIAIS E DE REGISTRO
LAÍSA AMÂNCIO - RA 2174705
THALLES WILLIAM ASEVEDO CALAÇO - RA 2166461
CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA)
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
Ilhéus (BA) | Guaraí (TO)
2022
LAÍSA AMÂNCIO - RA 2174705
THALLES WILLIAM ASEVEDO CALAÇO - RA 2166461
CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA)
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
O projeto multidisciplinar - PIM V, tem como objetivo apresentar atividade integradora com dimensão prática- aplicativa para consolidar o desenvolvimento do estudante e auxiliar na construção do conhecimento teórico e prático referente às matérias estudadas no vigente bimestre.
Orientador (a): Priscila Zinczynszyn
Ilhéus (BA) | Guaraí (TO)
2022
RESUMO
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) V, tem como objetivo aprofundar o conhecimento através do estudo que abrange as seguintes disciplinas, Fundamentos de Direito Empresarial, Direito do Consumidor e Práticas do Processo Civil e Processo do Trabalho estudados no decorrer do bimestre. Podendo essas serem utilizadas e executadas de forma prática na carreira profissional de quem conclui o curso de Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro. O estudo tem o intuito de apresentar um relatório efetuado a partir do site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostrando como é sua estrutura organizacional, sua Gestão de Justiça, seus sistemas e serviços, sua função e quem pode acionar essa instituição pública. O CNJ aborda ainda o trabalho análogo a escravidão e a Recomendação nº 56 onde os tribunais de justiça devem promover a especialização de varas e a criação de câmaras ou turmas especializadas em falência, recuperação empresarial e outras matérias de Direito, informando ainda o procedimento para o acesso do processo judicial eletrônico (PJe), Proname e suas metas estabelecidas que contribuem na eficiência da justiça brasileira. No mesmo sentido, o presente trabalho abordará a plataforma digital criada para resolução de conflitos de consumo fornecido pela página da internet consumidor.gov.br, os seus objetivos e funcionamento, possibilidade de diálogo direto entre empresas e consumidores para a resolução de divergência de consumo no espaço virtual, que prioriza e facilita a assistência prestada nas relações de consumo.
Palavras-chave: CNJ; Conselho Nacional de Justiça; Recomendação nº 56; PJe; Proname; Consumidor.gov.br, relações de consumo. 
ABSTRACT
This Integrated Multidisciplinary Project (PIM) V aims to deepen knowledge through the study that covers the following subjects, Fundamentals of Business Law, Consumer Law and Practices of Civil Procedure and Labor Procedure studied during the bimester. These can be used and performed in a practical way in the professional career of those who complete the course in Management of Legal, Notary and Registration Services. The study aims to present a report made from the website of the National Council of Justice (CNJ), showing how its organizational structure, its Justice Management, its systems and services, its function and who can trigger this public institution. The CNJ also addresses work analogous to slavery and Recommendation nº 56, where the courts of justice should promote the specialization of courts and the creation of chambers or groups specialized in bankruptcy, corporate recovery and other matters of law, also informing the procedure for the access to the electronic judicial process (PJe), Proname and its established goals that contribute to the efficiency of Brazilian justice. In the same sense, the present work will address the digital platform created for the resolution of consumer conflicts provided by the consumer.gov.br website, its objectives and functioning, the possibility of direct dialogue between companies and consumers for the resolution of consumption divergences. in the virtual space, which prioritizes and facilitates the assistance provided in consumer relations.
Keywords: CNJ; National Council of Justice; Recommendation No. 56; PJe; Proname; Consumer.gov.br, consumer relations.
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO ..............................................................................
	5
	2
	DESENVOLVIMENTO ...................................................................
	6
	2.1
	CNJ ................................................................................................
	6
	2.1.1
	Estrutura Organizacional ...............................................................
	6
	2.1.2
	Gestão da Justiça...........................................................................
	7
	2.1.3
	Sistemas e serviços .......................................................................
	8
	2.1.4
	Relatório de pesquisa ....................................................................
	8
	2.2
	Função do CNJ ............................................................................
	9
	2.2.1
	Acionamento do CNJ .....................................................................
	9
	2.2.2
	Trabalho em condições análogas à de escravo ............................
	10
	2.2.3
	Recomendação do CNJ nº 56 .......................................................
	11
	2.2.4
	Requisitos de acessos para o PJe no CNJ ...................................
	12
	2.2.5
	PRONAME ..................................................................................... 
	12
	2.2.6
	Metas do CNJ para 2022 ...............................................................
	13
	2.2.7
	Motivação das metas específicas ..................................................
	14
	2.3
	Consumidor.gov.br ......................................................................
	14
	2.3.1
	Objetivos do Consumidor.gov.br ...................................................
	15
	2.3.2
	Funcionamento do Consumidor.gov.br .........................................
	15
	3
	CONCLUSÃO ................................................................................
	16
	
	REFERÊNCIAS .............................................................................
	17
1 INTRODUÇÃO
A metodologia aplicada ao presente projeto foi a de pesquisa, com a coleta de dados através dos sites da internet disponibilizados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e consumidor.gov.br, entre outros que deram enfoque jurídico ao trabalho e encontram-se elencados nas referências anexadas ao final, tratando dos temas exigidos nas disciplinas estudadas para a realização deste, diante desta abordagem pôde ser constatado o que será apresentado conforme preceitua o sumário. 
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi criado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, nos termos do art. 103-B da Constituição Federal. Trata-se de um órgão do Poder Judiciário com sede em Brasília (DF) e atuação em todo o território nacional[footnoteRef:1]. [1: Com a redação dada pelo site do CNJ, disponível em: https://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/quem-somos/. Acesso em: 12/03/2022.] 
Subdividido em partes, o órgão público é constituído pela sua Estrutura Organizacional, Gestão da Justiça, Sistemas e Serviços e a transparência processual e administrativa, que visa o cumprimento do Estatuto da Magistratura e a autonomia do Poder Judiciário para com os cidadãos, o que será debatido minunciosamente ponto a ponto no transcorrer do presente Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) V.
No mesmo diapasão, o trabalho terá como abordagem o funcionamento do site consumidor.gov.br, dispondo sobre a interlocução direta de conflitos gerados nas relações de consumo entre empresas e consumidores, tudo realizado através do próprio site, de forma gratuita e sem prejudicar o atendimento tradicional prestado pelos demais órgãos de defesa do consumidor. 
O site consumidor.gov.br é uma ferramenta monitorada pelo SENACON (Secretaria Nacional do Consumidor) do Ministério da Justiça, PROCON, Defensorias, Ministérios Públicos e a sociedade, o que viabiliza a resoluçãode conflitos de maneira ágil e desburocratizada, apresentando o site, o percentual de 80% de soluções nos litígios registrados no consumidor.gov.br, tudo de forma direta, com soluções prestadas pelas próprias empresas e em um prazo médio de 07 (sete) dias.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CNJ
Criado a partir dos termos do art. 103-B da Constituição Federal, pela Emenda Constitucional n. 45 de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi instituído como órgão público e com atuação em todo território nacional e com sede em Brasília, tendo como propósito assegurar a responsabilidade social, a eficiência da justiça Brasileira para benefício da sociedade e com clareza aperfeiçoar o controle administrativo, processual e financeiro do Poder Judiciário. 
O CNJ é um órgão judiciário, contudo, não possui poder jurisdicional, não julga conflitos e sua formação é não jurisdicional, competindo ao órgão fiscalizar e garantir o bom funcionamento do poder judiciário.
2.1.1 Estrutura organizacional 
Sua estrutura organizacional foi somente regulamentada a partir da Emenda Constitucional 61/2009, que estabeleceu sua composição formada por 15 (quinze) conselheiros, conforme preceitua o artigo 103-B da Constituição Federal/1988, sendo obrigatório possuir dentro do conselho, os seguintes membros: 
Presidente do STF: o Ministro que preside o STF (Supremo Tribunal Federal) deve presidir o Conselho Nacional de Justiça (103-B, CF, inciso I);
Ministro do STJ: o Ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) deverá ser indicado pelo próprio tribunal (103-B, CF, inciso II);
Ministro do TST: o Ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) deverá ser indicado pelo próprio tribunal (103-B, CF, inciso III);
Desembargador do TJ: o Desembargador do TJ (Tribunal de Justiça) deverá ser indicado pelo STF (103-B, CF, inciso IV);
Juiz Estadual: o Juiz Estadual deverá ser indicado pelo STF para compor o CNJ (103-B, CF, inciso V);
Juiz do TRF: o Juiz do TRF (Tribunal Regional Federal) deverá ser indicado pelo STJ (103-B, CF, inciso VI);
Juiz Federal: o Juiz Federal deverá ser indicado pelo STJ para compor o CNJ (103-B, CF, inciso VII);
Juiz do TRT: o Juiz do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), deverá ser indicado pelo TST (103-B, CF, inciso VIII);
Juiz do Trabalho: o Juiz da Vara do Trabalho deverá ser indicado pelo TST (103-B, CF, inciso IX);
Ministério Público da União: o membro do Ministério Público da União deverá ser indicado pelo Procurador-Geral da República (PGR) (103-B, CF, inciso X);
Ministério Público Estadual: o membro do Ministério Público Estadual deverá ser escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes pelo órgão competente de cada instituição estadual (103-B, CF, inciso XI);
Advogado: dois membros da advocacia que deverão ser indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (103-B, CF, inciso XII);
Cidadão: dois membros da sociedade, dotados de notável saber jurídico e reputação ilibada, sendo um indicado pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal (103-B, CF, inciso XIII);
2.1.2 Gestão da Justiça 
Com a função correcional e a função de planejamento central e gestão do Poder Judiciário atuando como base, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem a importante missão de contribuir com eficácia na prestação jurisdicional e com análises cada vez mais precisas das adversidades que prejudicam o Poder Judiciário, visando e realizando assim essa tarefa de gestão de justiça com honestidade, integridade, competência e eficácia, através de soluções efetivas, que sejam benéficas e em prol da sociedade, através de seus serviços na construção da paz social.
2.1.3 Sistemas e serviços
O CNJ é constituído por várias funções de acesso, dentre eles estão os Sistemas de Pesquisas Patrimoniais, Secretaria Especial de Programas, Pesquisas Estratégicas e Gestão Estratégica (SEP), Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa e por Ato que Implique Inelegibilidade (CNCIA), Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS (Resolução 114), Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas (DMF), Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), Corregedoria, Departamento de Gestão Estratégica, Resoluções, Sistemas Processuais & Diário de Justiça, Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e Protocolo Eletrônico, Sistema Eletrônico de Apostilamento, Secretaria de Auditoria, Webservice e Webmail. 
Com diversas funcionalidades para o seu público externo e interno, o CNJ disponibiliza um Portfólio de Soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação e Serviços Digitais do Conselho Nacional de Justiça, que frisa a visão geral e analítica da Abrangência, Instância de Governança, Soluções de TIC por Gestor Negocial, Soluções de TIC por Área Gestora, Soluções de TIC por Unidade Gestora e também uma Tabela Analítica, refletindo a realidade das demandas sobre a área de Tecnologia da Informação ao longo do passar do tempo.
2.1.4 Relatório de pesquisa
Através do estudo feito pelo website do Conselho Nacional de Justiça, pôde ser analisada a valorização da transparência em seus serviços prestados, acabando por se tornar referência em planejamento da gestão com eficácia e suficiência na forma como é conduzida e composta a sua plataforma.
Sempre prezando pela valorização das pessoas, aperfeiçoando e inovando o sistema judiciário brasileiro, o Conselho Nacional de Justiça vem atuando de forma legítima para efetivar os direitos de seus cidadãos, construindo assim, uma nação livre, justa e solidária.
2.2 Função do CNJ
Sendo uma instituição que representa os ideais e fomenta os princípios da justiça brasileira, o CNJ desenvolve e inclui nos dogmas da própria instituição, funções que colaboram para o bom desempenho na execução das suas atividades. 
Dentre as suas incumbências delimitadas no escopo do CNJ, há aquelas que são norteadoras e percebem maior atenção, sendo elas: 
Política jurídica: que tem como objetivo garantir a autonomia do Poder Judiciário, como também, o cumprimento e desenvolvimento do Estatuto da Magistratura, expedindo e publicando atos normativos e recomendações à execução da justiça;
Gestão: definir os programas de acompanhamento e avaliação do poder judiciário, como também elaborar e expedir o planejamento estratégico e as metas da justiça brasileira;
Prestação de serviços ao cidadão: possibilitando as reclamações contra membros do poder judiciário, assim como, os órgãos executores da justiça, podendo também receber e processar as demandas advindas dos serviços relacionados à justiça;
Moralidade: está atenta aos princípios elencados pela Constituição Federal/88, assim como nas leis esparsas, que fomenta a apuração de conduta incompatível com o que preceitua o poder judiciário, processando e aplicando penalidades àqueles que violarem;
Eficiência dos Serviços Judiciais: aplicar a justiça de forma rápida, prestativa e isonômica, elaborando relatórios com as demandas e sua determinada aplicabilidade, fazendo sempre um comparativo das decisões judiciais para que determinado grupo não seja prejudicado ou discriminado perante outro.
2.2.1 Acionamento do CNJ
Qualquer cidadão pode acessar e solicitar a atenção do CNJ, desde que sua reclamação esteja relacionada às competências da instituição, conforme preconiza o art. 4º, inciso III, do Regimento Interno do CNJ e o art. 8º do mesmo instituto.
“Art. 4º Ao Plenário do CNJ compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos magistrados, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, o seguinte: (Resolução n. 67, de 3 de Março de 2009 - Regimento Interno, art. 4º) III - receber as reclamações e delas conhecer contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízoda competência disciplinar e correcional concorrente dos tribunais”.   
“Art. 8º Compete ao Corregedor Nacional de Justiça, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura” (Resolução n. 67, de 3 de março de 2009 - Regimento Interno, art. 8º, caput). Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/124. Acesso em: 20, mar. 2022.
2.2.2 Trabalho em condições análogas à de escravo
Infelizmente o trabalho escravo ainda é um mal que persiste na sociedade brasileira e apesar de vários avanços no combate e no enfrentamento, ainda estamos longe de erradicar essa prática, por isso, faz-se necessário que o CNJ tenha uma atuação protagonista neste sentido, buscando mecanismos e soluções que visem diminuir no curto prazo e erradicar no longo, a condição análoga à escravidão vivida por muitos trabalhadores brasileiros. 
No site do CNJ há várias abordagens que visam dar publicidade aos casos, como também informar o cidadão das práticas delituosas e criminosas nesse sentido. Como base de informação há a publicação e ênfase nas portarias elaboradas e publicadas pelo presidente do CNJ. Como a de fundamental importância, temos a Portaria Nº 5 de 15/01/2016, a qual traz no seu bojo o empenho da instituição em colaborar para o combate às condições análogas às de escravo quando tratamos de trabalho.
“Art. 1º Instituir o Comitê Nacional Judicial de Enfrentamento à Exploração do Trabalho em Condição Análoga à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas, ao qual competirá:
I – conduzir as atividades do Fórum, bem como organizar a sua instalação e funcionamento;
II – elaborar e fazer cumprir o regimento interno e o programa de trabalho do Fórum;
III – organizar encontros nacionais de membros do Poder Judiciário, com ou sem a participação de outros segmentos do poder público, da sociedade civil, das comunidades e de outros interessados, para a discussão de temas relacionados às suas atividades e para a proposição de medidas que contribuam para a solução de questões relacionadas às demandas pertinentes à sua área de atuação;
(…)
IX – manter as Comissões de Acesso à Justiça e Cidadania e de Relacionamento Institucional e Comunicação do Conselho Nacional de Justiça permanentemente informada de suas atividades”. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2238. Acesso em: 20, mar. 2022.
 
Com intenção de intensificar o combate a este crime, o CNJ criou através desta portaria o Fórum Nacional para o Monitoramento e Solução das Demandas Atinentes à Exploração do Trabalho em Condições Análogas à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas, bem como a instalação do seu Comitê Nacional Judicial.
Este fórum visa a elaboração de eventos artigos e processos que visam a divulgação do combate ao trabalho escravo, demonstrando sua preocupação para com o assunto, há também a criação de comissões que têm como missão coletar dados para elaboração de relatórios quanto às demandas provenientes do assunto. 
2.2.3 Recomendação do CNJ nº 56
Trata-se de uma recomendação direcionada aos Tribunais de Justiça dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios, para que viabilizem a qualificação das varas que são englobadas pelas comarcas que receberam a média anual de 221 casos novos principais e incidentes relacionados à matéria, dos quais pelo menos 30 são característicos às classes “Falência de Empresários, Sociedades Empresariais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte” ou “Recuperação Judicial”, considerados os últimos três anos. Obriga também a criação de novas comarcas e varas especializadas no assunto, porém, atribui a competência na definição dos critérios exigidos.
2.2.4 Requisitos de acesso para o PJe no CNJ
Assim como outros sistemas de controle de processo, o PJe (processo judicial eletrônico) necessita de algumas informações pessoais para liberar o acesso e o acompanhamento de litígios. O que deixa o PJe interessante é a facilidade que o usuário tem de encontrar o link de acesso no próprio site do CNJ, o qual irá direcionar o demandante a uma página para a realização do login. Nesta página há a opção de “formas de acesso”, a qual trata de informar aos usuários as possibilidades permitidas. 
Dentre eles estão: acesso com certificado digital; acesso com login e senha para quem já possui certificado digital e acesso para quem não possui o certificado digital. Esta última demonstra-se ser a mais custosa, pois necessita de apresentação de documentação presencial para sua a autenticação. Nestes moldes, os documentos necessários podem ser uma cópia do CPF, do RG (ou da OAB no caso de advogado) e um comprovante de residência. Já para as duas primeiras, a solicitação é mais célere e prática, pois requer a existência de um certificado digital, o qual - em tese- garante que a pessoa é quem diz ser. 
2.2.5 PRONAME
Também conhecido como Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário, o instituto foi criado em 2008, ainda na gestão do ministro Gilmar Mendes, que tem como escopo a preservação da memória do Poder Judiciário em todo o país, assim sendo, se estabelece por meios da criação de manuais que visam padronizar as decisões judiciais, termos, súmulas e encaminhamentos da justiça brasileira. 
Sob a tutela de um comitê nacional, tem ainda como objetivo paralelo propor e apoiar a realização de capacitação de servidores e magistrados, acompanhar a aplicação das resoluções do CNJ e encaminhar proposições complementares ou providências relacionadas à implementação do Programa para apreciação do CNJ.
Quando se pensa no PRONAME, tem que considerar o arquivamento adequado de documentos gerados e recebidos pelo poder judiciário onde há uma gestão documental completa. O PRONAME é estruturado de forma a dar valor e importância a sua criação, sendo composto de autoridades que devem guarnecer e fiscalizar todo o sistema.  
Sendo assim, sua estrutura é formada pelo Secretário-Geral do CNJ, um juiz auxiliar da Presidência do CNJ, representantes de todos os segmentos do Poder Judiciário (STF, STJ, TSE, TST e/ou CSJT, CJF STM, Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais, Tribunais Regionais do Trabalho), magistrados com experiência em Gestão da Memória e em Gestão Documental, além de representantes do próprio CNJ e do Conarq. Sua atuação é coordenada pelo Secretário-Geral do CNJ ou por juiz por ele designado, conforme preceitua o próprio site do órgão.
Diante desta premissa, o PRONAME é um sistema/programa que visa garantir a gestão documental, a preservação, valorização e publicidade da história do Poder Judiciário, sendo arquivado seus documentos e processos, com acesso em museus, bibliotecas e escolas, abarcando ações relacionadas à pesquisa, manutenção, restauração, relatórios técnicos, publicidade e cultura.
2.2.6 Metas do CNJ para 2022
Nos dias 2 e 3 de dezembro de 2021 ocorreu o 15º encontro nacional do poder judiciário, na modalidade online devido a pandemia do Covid-19, reunindo os presidentes e representantes dos tribunais do país. No encontro foi apresentado propostas para o ano seguinte, das quais as mais relevantes foram aceitas como possíveis, sendo estas relacionadas à diversas áreas, com relevância na área criminal, que tem como meta a baixa de processos em número maior que os de entrada no ano corrente; julgar até o final do ano forense, no mínimo 70% dos casos relacionados ao tráfico de pessoas, à exploração sexual e ao trabalho escravo, distribuídos até o final do ano de 2019;
Enfoque na Sustentabilidade, cumprindo 100% (cem por cento) do Plano de logística Sustentável;
Garantia da Segurança Institucional, visando a proteção dos funcionários, população geral e seus dados;
Celeridade nos processos da Justiça Militar, e por fim, a promoção à saúde de Magistrados e servidores.
2.2.7 Motivação das metas específicas
É necessário observar que na execução de qualquer trabalho e atividade faz-se necessário a elaboração de um plano definindo as metas e objetivos. Assim, como o servidor público é incentivado a estipular o seu plano de trabalho para que seja mensurado a sua produtividadee no final daquele ano possa ser emitido um relatório, há a necessidade de que a justiça estipule metas para serem cumpridas no ano em questão, podendo o CNJ comparar sua produtividade com os anos anteriores e fazer o prognóstico das ações dos setores, coordenações e servidores da instituição.
 Pode se observar que uma das metas deste presente ano é baixar o número de processos criminais sem decisão judicial, essa demanda nasceu da quantidade considerável de processos. Os casos em questão estão sem a devida tramitação, essa circunstância gera acúmulo imensurável de processos, como também gera insatisfação da população para com o poder judiciário, ficando a sensação da falta de justiça para aqueles que não têm seus casos solucionados.
2.3 Consumidor.gov.br 
O Consumidor.gov.br é um serviço público digital que viabiliza o elo entre consumidores e instituições privadas, visando a solução alternativa de conflitos de consumo, podendo a reclamação ocorrer de forma virtual diretamente com os produtos e serviços contratados e de forma totalmente online, sem a necessidade de qualquer intermediação. 
Essa ferramenta é um serviço público prestado a todos os cidadãos e não substitui os outros órgãos de Defesa do Consumidor, como por exemplo os PROCON’s, Juizados Especiais, entre outros. 
Sendo um serviço complementar que tem como princípio solucionar o conflito antes de se abrir procedimento administrativo ou judicial no caso de abuso nas relações de consumo, este visa dar solução de forma rápida e eficiente para os litígios provenientes daquelas elencadas no CDC (Código de Defesa do Consumidor), garantindo as mesmas soluções tomadas nos outros procedimentos, sendo de suma importância a resolução do conflito para os envolvidos, e uma forma de desafogar o sistema judiciário. 
2.3.1 Objetivos do Consumidor.gov.br
Seu “Modus Operandi” é institucionalizado pelo próprio Estado e não por particulares, tem como principais objetivos ampliar o atendimento aos consumidores; incentivar a competitividade pela melhoria da qualidade de produtos, serviços e do relacionamento entre consumidores e empresas; aprimorar as políticas de prevenção de condutas que violem os direitos do consumidor e fortalecer a promoção da transparência nas relações de consumo. 
2.3.2 Funcionamento do Consumidor.gov.br
Para utilizar o site, é necessário se identificar por meio de login autenticado - isso ocorre para evitar o anonimato e a divulgação de fatos inverídicos. Ao realizar o acesso, basta clicar na opção “nova reclamação” que automaticamente o solicitante será direcionado para a página de reclamação, informando o nome da empresa para qual será atribuída a reclamação e sua qualificação; devendo constar também o ramo de atividade da empresa e qual foi o serviço contratado.
Após isso, poderá digitar com suas palavras qual é o motivo da reclamação e qual a solução que espera da empresa representada, assim dentro de um prazo de até 10 (dez) dias, a empresa poderá apresentar sua justificativa e informar se vai acatar a solicitação esperada pelo cliente ou se tomará decisão diversa. Após a resposta da empresa o reclamante poderá avaliar se sua reclamação foi atendida e se o problema foi solucionado.
3 CONCLUSÃO
O PIM V tem como objetivo a obtenção de conhecimentos realizados através de pesquisas no site do CNJ e consumidor.gov.br, assimilado com os ensinamentos das matérias de Fundamentos de Direito Empresarial, Direito do Consumidor e Práticas do Processo Civil e Processo do Trabalho, estudadas ao longo do bimestre, restando claro e evidente, a fácil acessibilidade de todos. 
 Pôde-se concluir com o projeto de pesquisa, que o papel fundamental do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é no desenvolvimento, na transparência administrativa, na gestão e na modernização dos aspectos jurídicos, planejamento e determinação de metas, estabelecendo novos objetivos, visando melhorar e fiscalizar o trabalho de todos os outros Órgãos componentes do Sistema Judiciário e sempre auxiliando com agilidade as resoluções de conflitos jurídicos internos.
No mesmo sentido, a atividade ressalta também a importância da plataforma digital Consumidor.gov.br, que auxilia na resolução de conflitos de maneira mais ágil e desburocratizada, criando a possibilidade de diálogo direto entre empresas e consumidores para a solução de divergências de consumo acionadas no espaço virtual, que prioriza e facilita a assistência prestada na Defesa do Consumidor.
Em síntese, o presente trabalho evidenciou de forma clara as formas de acesso, tanto para tomar conhecimento ou reivindicar qualquer tipo de problema proveniente do sistema judiciário, como também, buscar soluções para os conflitos oriundos das relações de consumo, que tem como prioridade a Defesa do Consumidor, que é evidentemente, a parte vulnerável da relação, demonstrando ainda que qualquer cidadão pode ter acesso, frisando que deve ser garantido e facilitado o direito de justiça para toda a sociedade.
Por fim, e não menos importante, resta incontestável, que por mais que sejam de temas diferentes, as duas plataformas têm o mesmo fim, a acessibilidade da justiça para todos.
REFERÊNCIAS
CNJ, quem somos. 2022. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/quem-somos/. Acesso em: 19, mar. 2022.
O que faz o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)? 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/cnj-o-que-faz/#:~:text=Implementado%20em%202005%2C%20o%20Conselho,necessidades%20dos%20cidad%C3%A3os%20no%20pa%C3%ADs. Acesso em: 19, mar. 2022.
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