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Direito à inversão do ônus da prova

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*O art. 6º, inciso VIII, considera Direito Básico do 
vulnerável “a facilitação da defesa de seus direitos, 
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, 
no processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de 
experiências”. 
-Requisitos para a inversão do ônus da prova: 
Verossimilhança: das alegações 
Hipossuficiência: do consumidor 
-A inversão do ônus pode se dar: 
“Ope judici: pois o ônus probante será invertido a 
critério do juiz segundo suas regras ordinárias de 
experiência. A inversão neste caso não é automática, 
por não ser obrigatória. 
-Quando o problema não se enquadra em um artigo 
dizendo que o ônus da prova é obrigatória, fica a 
critério do juiz reconhecer a verossimilhança e a 
hipossuficiência. 
*Tem que demonstrar a verossimilhança e a 
hipossuficiência. 
“Ope legis”: decorrente de lei. Esta inversão é 
obrigatória e ocorrerá independente de qualquer 
critério da apreciação judicial. 
-É obrigatória, decorrente do código de defesa do 
consumidor, demonstrando somente a 
verossimilhança. 
-Inversão da prova veio para equilibrar a relação 
consumerista entre consumidor e fornecedor 
-No caso de defeito no produto, quem tem que 
demonstrar que inexiste o defeito é o fornecedor, o 
fornecedor só não será responsabilizado quando 
provar a inexistência do defeito. 
-E a nova lei de defesa do consumidor do consumidor 
teria a incumbência dentre outros, de definir um 
modelos de responsabilização do fornecedor de forma 
eficiente e compatível com a vulnerabilidade de uma 
das partes da relação citada. Eis que surge uma 
responsabilidade objetiva, como a modalidade perfeita 
e adequada para integrar o Código cuja principiologia 
está totalmente voltada para a proteção do mais fraco. 
-a responsabilidade do fornecedor é objetiva, basta o 
fornecedor colocar o produto no mercado de consumo 
para ser responsabilizado por eventuais problemas, 
-Segundo José Geraldo Brito Filomeno, a eleição da 
responsabilidade objetiva como a regra do CDC 
deveu-se, em suma, aos seguintes fatores: 
1 – a produção em massa; 
2 – a vulnerabilidade do consumidor; 
3 – a insuficiência da responsabilidade subjetiva; 
4 – o fornecedor há de responder pelos RISCOS que 
seus produtos acarretam; 
5 – em decorrência de antecedentes legislativos 
*o fornecedor é responsável pelo risco daquilo que ele 
entregou ao consumidor 
*o fornecedor responde pelos riscos da atividade 
desenvolvida, principalmente porque suas atividades 
possuem fins lucrativos 
*quem tem o bônus, em contrapartida, arcar com os 
respectivos riscos, portanto a base da responsabilidade 
objetiva se encontra na responsabilização do 
fornecedor de produtos ou serviços simplesmente 
pelos riscos que estes podem trazer para o consumidor 
- Teoria do risco da atividade desenvolvida – o 
fundamento da responsabilidade civil objetiva no CDC: 
todo aquele que fornece produto ou serviço no 
mercado de consumo cria um risco de dano aos 
consumidores e, concretizando este, surge o dever de 
repará-lo independente da comprovação do dolo ou da 
culpa. 
-Porque quando estamos diante no CC para esta 
responsabilização do fornecedor, necessário se faz a 
comprovação do dolo ou da culpa, ou seja, a 
reponsabilidade é SUBJETIVA. 
-Ao mesmo tempo que o código dá um suporte ao 
consumidor, também se preocupa com o fornecedor 
- Causas de excludentes de responsabilidade do 
fornecedor: 
1 – defeito ou vicio do produto ou serviço; 
2 – evento danoso ou prejuízo causado ao consumidor; 
3 – relação de causalidade entre o defeito/vicio e 
evento danoso/prejuízo. 
ATENÇÃO: de fato, cabe ao consumidor comprovar 
incialmente o vício ou defeito do produto ou do 
serviço. No entanto nunca é demais lembrar que para 
facilitar a defesa do consumidor em juízo poderá 
ocorrer, a critério do juiz, a inversão do ônus da prova, 
desde que constatada a verossimilhança das suas 
alegações ou a hipossuficiente postulantes (Art. 6°, VIII, 
CDC). 
*a aplicação moderna do artigo diz “verossimilhança 
das suas alegações E a hipossuficiente postulantes”, 
porém, fica a critério do juiz. 
*a inversão do ônus da prova é um verdadeiro 
facilitador da efetivação dos direitos do consumidor

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