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Fisioterapia no pré e pós de cirurgia cardíaca pediátrica Introdução As cardiopatias congênitas acometem cerca de 8 a 10 crianças a cada 1000 nascidos vivos, sendo estimado o surgimento de 28.846 novos casos por ano no Brasil, onde são necessários, em média, 23.077 procedimentos cirúrgicos por ano comunicação interventricular (30,5%) comunicação interatrial (19,1%) persistência do canal arterial (17%), estenose pulmonar valvar (11,3%) coarctação da aorta (6,3%) Objetivo 1) Reexpansão pulmonar 2) Desobstrução das vias aéreas 3) Orientar os responsáveis para prevenir estas complicações - (Broncoaspiração, alteração na saturação, FR e amplitude respiratória) Complicações atelectasia, pneumonia, derrame pleural, pneumotórax, hipertensão pulmonar, hemorragia pulmonar e paralisia diafragmática. A Mais frequente e pode levar a piora da oxigenação, diminui a complacência pulmonar, provocando inibição da tosse e do clerance pulmonar, podendo levar à insuficiência respiratória e aumentar a resistência vascular pulmonar CEC A circulação extra corpórea : Como têm como efeito adverso o aumento da permeabilidade capilar que gera o edema => o que acarreta em redução da complacência pulmonar => trocas gasosas. colabamento das vias aéreas = hipoxemia CEC Literatura: - 145 pacientes, observou-se uma mortalidade de 17,2%, sendo que 66% ocorreram em portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas. Houve maior mortalidade (60%) na categoria de maior risco, ou seja, pacientes submetidos ao maior tempo de CEC e de isquemia miocárdica Pneumonia Nosocomial É definida como infecção do parênquima pulmonar que ocorre depois de aproximadamente 48 horas de internação e os principais microrganismos envolvidos nessa infecção são bastonetes Gram-negativos, é a complicação mais comum que ocorre entre os pacientes internados em UTIs. FISIOTERAPIA NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO - PROCESSO VENTILATÓRIO - MANOBRAS DE EXPANSÃO E HIGIENE (ATELECTASIA E PNM) - Sucesso na extubação e na sobrevida do paciente O que fazer no pré? PRÉ OP Manobras de expansão VNI - se indicado Manobras de higiene Orientação Ensinar os exercícios respiratórios PÓS OP - CONDUTAS 1- hiperinsuflação manual 2- posicionamento 3- aspiração 4- AFE 5- Exercícios respiratórios Fisioterapia Oncológica Ped - Neo Introdução O câncer infanto-juvenil corresponde há um grupo de doenças que proliferam descontroladamente células anormais, e que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo: Leucemia CA pulmão Linfomas Leucemia Segundo o INCA (2018), a leucemia ocorre devido a uma mutação genética de uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade, transformando-a em célula cancerosa. Esta célula anormal, multiplica-se rapidamente e morre menos do que as células normais, não funcionando da forma adequada. Acontece na medula óssea então, a substituição de células sanguíneas saudáveis por células cancerosas. Complicações Os pacientes oncológicos, durante o tratamento, podem vir a apresentar complicações cinético-funcionais: 1) Déficit na deambulação 2) Dificuldade em realizar AVD’S devido ao tempo prolongado no leito, consequentemente 3) Redução na capacidade funcional de órgãos e sistemas, 4) Redução do grau de força muscular 5) Comprometimento Pulmonar Hospitalização As internações hospitalares secundárias a neoplasias aumentaram nos últimos anos Devido a intervenções cirúrgicas que tem como objetivo a ressecção tumoral Complicações São manifestadas através da dor, anorexia, náuseas, vômitos, fadiga e dispneia causando perda de massa muscular, gerando fraqueza generalizada. Ainda, podem apresentar diminuição da amplitude de movimento passiva e ativa, e atrasos no desenvolvimento motor grosseiro. Como consequência, pode-se observar uma maior inatividade dessas crianças. Lúdico Objetivo PRESERVAR A VIDA DIMINUIR SINTOMAS DAR FUNÇÃO Condutas 1- hiperinsuflação manual 2- posicionamento 3- aspiração 4- AFE 5- Exercícios respiratórios 6- Exercícios motores 7- Desenvolvimento neuropsicomotor VNI no combate da dispnéia Os sintomas respiratórios são comumente relatados por pacientes com tumores sólidos, com prevalência de 20% a 80%, sendo a dispneia o sintoma mais dominante do câncer em fase terminal Os pacientes oncológicos pediátricos podem desenvolver algumas complicações, tais como: neutropenia febril (Diminuição de células de defesa), infecção, sepse, choque séptico e disfunção de órgãos: podendo leva-los a insuficiência respiratória, sendo necessário uso da ventilação não invasiva e no insucesso da mesma ventilação mecânica invasiva VNI ONCOPEDIATRICA Diferentes estudos sobre a VNI em pacientes oncopediátricos descrevem bons resultados,Sendo utilizada por meio de interfaces nasais, prongas nasais, capacete (em recém-nascidos ou lactentes) ou, menos frequentemente, máscaras nasais ou faciais (crianças maiores, adolescentes e adultos) Benefícios A ventilação não invasiva (VNI) é considerada como de primeira linha suporte para esta patologia em pacientes oncopediatricos e é observada uma diminuição na mortalidade, menor taxa de intubação e menor tempo de UTI; Crianças e adolescentes por serem vulneráveis a qualquer tipo de patologias, os mesmos comparados aos adultos diante do cenário da UTI, necessitam de mais cuidados e atenção. É sugerido a VNI como suporte de primeira linha para IRA para evitar intubação e ventilação mecânica; O modo preferido foi a pressão suporte de ventilação. As pressões expiratória e inspiratória foram definidas em um nível que atinja saturação arterial e ventilação suficientes Impacto da fisioterapia na qualidade de vida Durante o percurso do tratamento quimioterápico a criança é exposta a vários fármacos que comprometem funções de seu organismo. Após e durante o tratamento, problemas de sobrepeso, alterações no crescimento, disfunções hormonais podem se manifestar, fraqueza e dispnéia podem ocorrer. Conclusões Verificou - se que durante o período de tratamento da leucemia surgem inúmeras alterações cinéticas funcionais, principalmente descondicionamento físico o que leva há estudos concordarem que a prática de exercícios físicos, principalmente aeróbicos são essenciais para melhora do desempenho físico e emocional, em consequência, há ganho de qualidade de vida
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