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ECONOMIA Daniele Fernandes da Silva Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 S586e Silva, Daniele Fernandes Economia [recurso eletrônico] / Daniele Fernandes Silva ; Iraneide S. S. Azevedo. [revisão técnica: Luciana Bernadete de Oliveira]. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. ISBN 978-85-9502-247-8 1. Economia. I. Azevedo, Iraneide S. S. II.Título. CDU 330 Revisão técnica: Luciana Bernadete de Oliveira Graduada em Ciências Políticas e Econômicas Especialista em Administração Financeira Mestre em Desenvolvimento Regional Monopólio e concorrência monopolista Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: De� nir monopólio. Explicar as razões para o surgimento do monopólio. Diferenciar as estruturas de mercado e estratégias de preços entre o monopólio e a concorrência monopolista. Introdução Neste texto, você verá as condições da chamada concorrência imperfeita. Esta é uma situação na qual as oportunidades entre as firmas são distintas. Nesse enfoque, você compreenderá a diferença teórico-prática entre o monopólio e a concorrência monopolista. O monopólio O modo como as empresas se organizam no mercado é chamado de estrutura de mercado. A quantidade de produtores e de consumidores vai infl uenciar esse modo de organização quando se decide entrar no mercado. Além disso, as características do produto, que pode ser um bem ou serviço, também exercem infl uência. Você deve lembrar que o mercado é um ambiente em que uma determinada quantidade de bens ou serviços produzidos por empresários é oferecida a determinado nível de preços. Isso em certo período de tempo. Os consumi- dores se deslocam a esse mercado com o intuito de adquirir uma quantidade de produtos por um nível de preços que considerem adequado, maximizando a sua satisfação. São várias as opções de estrutura de mercado. Cada uma delas está rela- cionada a uma diferente forma de atuação via mecanismo de preços. Existem aquelas em que o controle sobre os preços praticados no mercado é maior. Por outro lado, há aquelas que não possuem qualquer interferência sobre os mesmos, que se definem pelas forças de mercado. Considere a lei da oferta. Para os produtores, quanto maior for o preço do seu produto, há o interesse em disponibilizar uma quantidade mais elevada do bem ou serviço no mercado, aumentando a receita. Já para os consumidores ocorre o contrário. Quanto mais elevado o preço do produto, menos quanti- dades são adquiridas. O poder de barganha que o produtor ou o consumidor tem sobre a determinação do nível de preços vai depender da estrutura de mercado à qual o produto pertence. Monopólio é um termo que tem origem grega. Mono significa “um” e polein, “vender”. Ele consiste em uma das principais estruturas de mercado. Tem como principal característica a ausência de concorrentes. A concorrên- cia ocorre quando há disputa entre as várias empresas atuantes no mesmo segmento, com o intuito de atrair fatias maiores de clientes e, portanto, obter lucros mais elevados. O fato de não haver concorrentes leva esse tipo de empresa a obter o poder total sobre a quantidade a ser ofertada e o nível de preços a ser praticado. Afinal, a empresa é a única a ofertar determinado produto no mercado. Nesse caso, com o intuito de maximizar a lucratividade, os empresários decidem ofertar uma quantidade menor a preços mais elevados. Isso ocorre pois, mesmo que o consumidor não concorde com os valores, o mesmo não tem alternativas. Ele precisa adquirir o bem nas condições definidas pela empresa. Não há outros concorrentes com preços mais competitivos para fazer a comparação e decidir pela opção mais vantajosa financeiramente. Você pode considerar que também existe monopólio quando há concorrentes, porém a empresa monopolista detém quase a totalidade das fatias de mercado. Nesse caso, resta uma pequena parte para os demais produtores. A quantidade de consumidores é elevada na estrutura monopolista. Ela é um fator a mais que eleva o poder de mercado dessas empresas. Isso significa que há uma procura de mercado maior do que a oferta. Assim, o poder de barganha dos produtores perante os demandantes cresce. Portanto, as leis de mercado Monopólio e concorrência monopolista212 não se aplicam para o caso de empresas monopolistas. Você deve se lembrar de que as leis de mercado se referem ao equilíbrio natural de quantidade e preço de um bem ou serviço. Esse equilíbrio é influenciado pelas forças de demanda e de oferta. Uma vez que a maioria dos governos defende a livre concorrência, leis e normas são criadas para impedir a formação de monopólios. Os motivos que se destacam são: Os preços praticados costumam ser abusivos, prejudicando o bem-estar da população; Há a possibilidade de o produto apresentar baixa qualidade. A ausência de con- correntes não justifica financeiramente ao produtor investir em melhorias. Afinal, isso significa aumento de custos e, consequentemente, redução da lucratividade; Há baixa variedade de produtos. A existência de apenas um produtor impede que se tenha uma variedade maior de produtos para escolher. O consumidor está sujeito às características impostas pela empresa produtora. Com relação ao Brasil, foram criadas leis de defesa da concorrência. Elas proíbem a criação de monopólios. Além disso, limitam práticas que elevem as vantagens comerciais dos produtores em relação aos consumidores, seja qual for o setor de atividade. Portanto, no País são reguladas tanto as estruturas de mercado quanto a conduta das empresas. Por exemplo, quando ocorrem fusões, que aumentam a força de mercado das empresas envolvidas, há uma análise rigorosa por parte da organização pública especializada. Assim, se busca evitar a possibilidade de práticas monopolistas. Mesmo com o rigor e a intenção do governo de evitar a ocorrência de abusos de mercado, no Brasil existem alguns exemplos de monopólio. Um deles é o setor petrolífero. A Petrobrás apresenta o governo como acionista majoritário. Portanto, se pode dizer que há um monopólio estatal do setor. O surgimento do monopólio Você viu que o monopólio ocorre quando há apenas uma fonte de oferta. Ou seja, quando existe apenas um produtor em determinado segmento de mercado. É possível dizer que não há produtos substitutos próximos, pois não existe 213Monopólio e concorrência monopolista concorrência. Quando ela existe, as concorrentes detêm apenas uma mínima fatia do mercado, enquanto apenas uma empresa o domina. Numa estrutura monopolista, a entrada ou a saída das empresas do mercado não são livres. Portanto, como você deve imaginar, existem barreiras tanto à entrada quanto à saída. As barreiras estão relacionadas aos obstáculos e entraves que as empresas podem ter de enfrentar para entrar no mercado ou deixar de atuar nele. Existem alguns setores em que essas questões são maiores e outros em que são menores. Ou seja, há maiores ou menores barreiras. Quanto mais elevadas forem essas barreiras, menos competitiva será a estrutura de mercado, como é o caso do monopólio. Com relação às barreiras à entrada, estas se referem às dificuldades que uma empresa tem em começar a atuar no mercado. Essas dificuldades podem incluir: Patentes. Acordos de licenciamento. Acesso exclusivo aos recursos naturais. Fiscalizações governamentais. Deficiência de conhecimento técnico específico ao segmento em que se pretende atuar. Restrições a grandes financiamentos. Elevados montantes de recursos para produzir em determinado segmento. Grandes empresas que atuam em larga escala estabelecidas em deter- minados setores. Porém, as empresas não enfrentam obstáculos apenas quando pretendem entrar em determinado segmento de mercado. Dependendo da estrutura de mercado escolhida, é possível que se tenha um conjunto de barreiras de tal modo que o industrial opte em não atuar nela. Tais barreiras podem ser de diversas naturezas.Há as de ordem econômica, estratégica ou até mesmo emocional. Utilizar o argumento de que a rentabilidade está sendo muito baixa, insuficiente para a recuperação do capital investido, ou inclusive negativa, pode não ser o suficiente para o encerramento das atividades. Novamente, empresas oligopolistas se enquadram nessa situação. Já para as que pertencem ao mercado competitivo, as facilidades em deixar o mercado são maiores. As principais barreiras à saída podem ser: Ativos especializados, que apresentam baixo valor de liquidação ou elevados custos ao se realizar a conversão ou transferência. Monopólio e concorrência monopolista214 Elevados custos de saída. Por exemplo: as indenizações aos funcionários e até mesmo fornecedores, que devem ser realizadas para o encerramento das atividades. A possibilidade de prejudicar a imagem de parceiros de negócio, inclu- sive de negócios em paralelo que envolvem o próprio nome da empresa. Acesso ao mercado de capitais, em que pode haver aplicações com prazo de maturidade posteriores à data de encerramento. Isso leva a um resgate antecipado e, consequentemente, há o risco de perda de parte ou de todo o capital investido. Restrições impostas pelo governo. Obrigações contratuais. Por exemplo: o período contratado pelo aluguel do estabelecimento, ou de contratação dos produtos de determinado fornecedor, em quantidade e/ou prazo definido. Barreiras emocionais. Por exemplo: a necessidade versus o orgulho de ter de encerrar as atividades. Apesar de a maioria dos governos defenderem a livre concorrência, como no caso brasileiro, é possível verificar a existência de monopólios. Desse modo, a ação governamental em relação às políticas de defesa da concorrência é de extrema importância. Estas podem coibir e reprimir abusos no mercado, como a concorrência desleal, a utilização indevida das invenções, marcas e nomes comerciais. Enfim, a ideia é limitar tudo que possa induzir o consumidor ao erro ou, simplesmente, causar prejuízos a ele. Portanto, a defesa da concorrência está diretamente relacionada à defesa do bem-estar da população. O controle dos monopólios e dos oligopólios surgiu nos Estados Unidos, no final do século XIX. A criação da Lei de Sherman, em 1980, foi a responsável por esse importante passo. Ela foi elaborada contra a formação de trusts. Estes consistem em organizações de empresas com o intuito de controlar ou dominar a formação de preços e das quantidades vendidas. Assim, a Lei de Sherman proibia a formação de monopólios, tanto no comércio quanto na indústria. O motivo que levou à criação dessa lei foi o fato de empresas maiores absorverem empresas menores. Isso resultava em uma oferta de mercado limitada, bem como em preços elevados. 215Monopólio e concorrência monopolista Com relação ao Brasil, a legislação em defesa da concorrência existe desde 1960. Contudo, aqui houve instabilidades econômicas ao longo dos anos, como a inflação acelerada. Além disso, ocorreu o estímulo ao desenvolvimento do parque industrial brasileiro, que priorizava a proteção às indústrias. Por isso, essas leis começaram a apresentar maior eficácia apenas a partir da Constituição de 1988. A Constituição Federal de 1988 se tornou um marco em relação aos abusos de poder econômico. Ela estabeleceu princípios básicos de atuação do governo na economia sob a forma de lei, discriminando as suas funções de fiscalização, incentivos e planejamentos. Com essa base legal, se permitiu a criação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), em 1994. Ele é formado por três órgãos: Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça; Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda; Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), uma autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, possuindo poder de decisão sobre os processos por ele julgados. Já as secretarias apresentam um caráter mais instrutor do processo. O CADE tem a finalidade de orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos de poder econômico. Ele é a última instância, na esfera administrativa, sobre decisões relacionadas à concorrência de mercado. O seu principal objetivo é zelar pela conduta concorrencial, de modo a evitar práticas que impedem a competitividade de mercado. As frentes de atuação desses órgãos consistem em manter o controle das estruturas de mercado, bem como da conduta dessas empresas. A seguir, você pode compreender melhor como esses controles funcionam. Controle das estruturas de mercado: refere-se a atitudes que levem à formação de qualquer tipo de concentração econômica. Isso inclui fusões, incorporações, constituição de sociedades para exercer controle de empresas ou qualquer forma de agrupamento societário que implique participação de empresa ou grupo de empresas. Controle de condutas: relacionado à identificação de práticas que violem a livre concorrência. Isso inclui a fixação de preços de revenda, vendas casadas, acordos de exclusividade, formação de cartéis e preços predatórios – quando o preço de venda é inferior ao preço de custo. Monopólio e concorrência monopolista216 Monopólio versus concorrência monopolista A concorrência imperfeita é um modo de estruturar a empresa em um deter- minado mercado. O número de concorrentes e de consumidores, bem como as características do produto a ser vendido, revelam as principais diferenças em relação às demais estruturas de mercado. Na concorrência imperfeita, os produtos são heterogêneos. Ou seja, há alguma diferenciação que pode infl uenciar a tomada de decisão do consumidor em relação à aquisição do bem ou serviço no mercado. A heterogeneidade significa que os bens produzidos não são substitutos entre si. Ou seja, possuem características diferentes, que permitem alguma diferenciação de mercado entre empresas do mesmo segmento. Esse fato permite que o empresário possua um maior poder de barganha na formação do seu preço. Quando há heterogeneidade, uma vez que o cliente é conquistado, dificilmente outro concorrente irá adquiri-lo. Isso ocorre pois existe uma ou mais características que o fidelizaram, fazendo inclusive com que pague um valor superior ao cobrado pelas demais empresas. A concorrência monopolista pertence a essa estrutura. É possível dizer que a possibilidade de diferenciação do produto, mesmo que pequena, o retira da estrutura de concorrência perfeita (em que os produtos são homogêneos, substitutos perfeitos). Porém, não é possível considerar essa concorrência um monopólio, pois os demais produtos no mercado são heterogêneos, mas substitutos próximos. Então, a concorrência monopolista se encontra numa posição intermediária a estas duas estruturas. Além disso, diferentemente do oligopólio (cujo número de empresas com grande poder de mercado é menor), o número de empresas é grande. Logo, existe um nível de concorrência sig- nificativo. O que determina o seu poder em relação à formação do preço do produto é o grau de diferenciação do mesmo. Isso quer dizer que existe um número alto de empresas no mesmo segmento, produzindo e vendendo bens iguais. Porém, as características podem ser alteradas de modo a agregar maior valor ao produto e, portanto, elevar a capacidade de diferenciar o seu preço. 217Monopólio e concorrência monopolista Quanto mais diferentes forem as características do bem ou serviço, menor será a possibilidade de substituição pelo produto da concorrência. A quantidade ofertada do produto é elevada na concorrência monopolista. Por isso, é importante agregar valor de modo a conquistar as maiores fatias de mercado possíveis. Nesse caso, o poder de barganha do produtor aumenta em relação à formação de preços ao consumidor. Este, por sua vez, não se importará de pagar um preço maior se o seu grau de satisfação for mais alto do que no concorrente. É possível dizer, então, que, dado o grande número de compradores nesse mercado, o consumidor pode siminfluenciar a formação do preço praticado nele. As barreiras à entrada e à saída de empresas no mercado de concorrência monopolista são baixas. Afinal, a burocracia e os montantes de recursos financeiros são relativamente baixos. Esse é um dos principais fatores que permitem a presença de um número elevado de empresas atuando no mesmo segmento. O monopólio também pertence a uma estrutura de concorrência imperfeita. Contudo, as suas características se diferem significativamente das da concor- rência monopolista. Isso tanto em relação ao poder de mercado e de formação de preços quanto ao grau de influência do consumidor nesse processo. As barreiras à entrada e à saída de mercado são elevadas para os monopólios. As empresas que decidem atuar nessa estrutura o fazem por alguns motivos. Entre eles, você pode considerar: 1. O elevado poder de mercado ao controlar a oferta total de determinado produto. 2. A quantidade ofertada, que pode ser menor do que se fosse em uma estrutura de mercado com mais competidores. Isso permite um controle total sobre os custos e preços, maximizando a lucratividade. 3. A possibilidade de adquirir patente sobre algum produto ou até mesmo sobre algum processo de produção. 4. A exclusividade de exploração de um mercado, concedida pelo governo. No Quadro 1, você pode visualizar melhor as principais diferenças entre as estruturas de concorrência monopolista e de monopólio. Monopólio e concorrência monopolista218 Monopólio Concorrência monopolista Apenas um produtor Vários produtores Muitos compradores Muitos compradores Poder total na formação de preços Algum poder na formação de preços Definição de preços é livre Definição de preços depende do grau de diferenciação do produto Produto único no mercado Existência de produtos substitutos próximos Elevadas barreiras à entrada Baixas barreiras à entrada Altas barreiras à saída Pequenas barreiras à saída Quadro 1. Principais características do monopólio e da concorrência monopolista. A legislação brasileira permite que órgãos públicos especializados lutem pela defesa da concorrência. Isso ocorre pois os benefícios à sociedade são mais elevados, tanto em relação à variedade de produtos quanto em relação à qualidade e aos preços. A concorrência monopolista é um modo de atuação que resulta em maior bem-estar à população em comparação aos monopólios. Afinal, para que o produtor tenha algum grau de poder na formação de seus preços, o esforço no sentido de agregar valor ao produto será maior. Assim, o preço ainda se torna competitivo, mas com produtos mais diferenciados e qualificados. 219Monopólio e concorrência monopolista 1. Considere a atitude das firmas para maximização de lucros. Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que aponta corretamente para quais firmas é vantajoso investir em marketing e publicidade: a) Uma empresa de tecnologia da informação ou um restaurante. b) Um fabricante de tubulações de aço ou uma montadora de motos. c) Um fabricante de aviões ou um serviço de despachante imobiliário. d) Uma empresa fabricante de equipamentos odontológicos ou um posto de gasolina. e) Um salão de beleza ou um bar. 2. Como você aprendeu, o monopólio é caracterizado por uma única empresa no mercado. Assinale a característica que não corresponde à firma monopolista. a) Fortes barreiras à entrada de novas firmas. b) Transparência de mercado. c) Produto sem substitutos próximos. d) Ausência de curva de oferta. e) Exclusividade pode ocorrer por uma lei. 3. Salim, dono de uma pequena mercearia, resolveu reestruturar o negócio. Fez investimentos na compra de refrigeradores, de um balcão de atendimento e de novos computadores para gestão de estoque. Paralelamente, resolveu fazer uma campanha de reinauguração. Assim, passou a oferecer serviços como entrega gratuita, pedidos por telefone e panfletagem sobre promoções. As características apresentadas fazem a empresa do Sr. Salim se enquadrar em qual das estruturas de mercado destacadas? a) Oligopólio. b) Concorrência monopolística. c) Concorrência pura. d) Monopólio. e) Concorrência pura e monopolística. 4. Considere que pizzarias, sorveterias e padarias se enquadram no mercado de concorrência monopolística. Dessa forma, assinale a alternativa convergente com as decisões apresentadas: a) Para uma padaria, é sempre vantajoso aumentar o nível de preço do pão francês, dado o número limitado de empresas concorrentes. b) Se uma sorveteria promover a divulgação de seus produtos, ela correrá o risco de assumir custos maiores e promover o consumo dos produtos concorrentes. c) A pizzaria vende produtos homogêneos, assim é sempre vantagem reproduzir as ações de seu concorrente. d) As empresas não podem ser classificadas em concorrência monopolista, visto apresentarem sempre comportamentos semelhantes. e) As padarias são firmas monopolistas em sua localidade, por isso a baixa qualidade nos serviços apresentados. Monopólio e concorrência monopolista220 5. Você já sabe que estruturas de mercado apresentam características distintas. Dessa forma, assinale a alternativa incorreta no que diz respeito às estruturas estudadas. a) As firmas monopolistas promovem barreiras à entrada de novas empresas no mercado. b) Em concorrência monopolista, os produtos são homogêneos. c) Em monopólio, a curva de demanda é tendenciosamente inelástica. d) Os lucros obtidos pelas firmas em concorrência monopolista, no longo prazo, tendem a zero. e) Em monopólio, os produtos não possuem substitutos próximos. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Bra- sília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 221Monopólio e concorrência monopolista Conteúdo: