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Erivelton de Paula Bispo 
Estudo dirigido sobre Sistema DigestórioDISCIPLINA: ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA I
Graduando(a): 	
Prof. MSc Salomão Brandi
1- Relacione cada uma das descrições que seguem com o(s) termo(s) apropriado(s):
	1
	colo
	2
	o quimo é produzido aqui
	2
	estômago
	3
	órgão onde a maior parte da digestão ocorre
	3
	intestino delgado
	4
	seção inicial do intestino delgado
	4
	duodeno
	7 e 10
	adiciona secreções exócrinas ao duodeno via ducto
	5
	íleo
	8
	esfíncter entre o estômago e o intestino
	6
	jejuno
	2, 3 e 7
	as enzimas são produzidas aqui
	7
	pâncreas
	9
	a distensão de sua parede desencadeia o reflexo de
defecação
	8
	piloro
	
	
	9
	reto
	
	
	10
	fígado
	
	
2 - Quais são as glândulas salivares maiores? Onde se abrem? Qual o tipo de secreção em cada glândula?
R: São três: parótida, sublingual e submandibular. A parótida abre na parede bucal, ao nível do segundo dente molar superior (ducto de Stensen), a sublingual abre nos multiplos ductos ao longo das pregas sublinguais e a submandibular abre na papila sublingual embaixo da lingua (ducto de Wharton). A glândula parótida secreta saliva serosa, sublingual mucinosa, e submandibular serosa e mucinosa.
3 – Explique como ocorre a deglutição, abordando os movimentos voluntários e autônomos e os mecanismos que impedem o bolo alimentar de entrar na cavidade nasal e na laringe.
R: A deglutição se divide em três fases: preparatória-oral, faríngea e esofágica. A primeira fase ocorre de vorma voluntária, pelo ato de movimentar o bolo alimentar dentro da boca e a mastigação, para trituração do alimento. Nessa fase utiliza-se a lingua, lábios e dentes. O palato se fecha, impedindo que o bolo entre na cavidade nasal, além de fazer pressão para que o alimento se desloque para o fundo, somadas ao movimento ondulatório da lingua, chegando até a faringe. Na fase faríngea (involuntária) o alimento será transportado até o esôfago. O palato mole e a úvula fecham a ligação com o nariz, impedindo que o alimento suba. A respiração é interrompida e a laringe se movimenta para cima, fechando as pregas vocais e epiglote, com o intuito de impedir que o alimento atinja os pulmões. Ao chegar no esôfago inicia-se a fase esofágica com a transição da faringe pro esôfago, também involuntária. Em seguida, ondas peristálticas fazem o trânsito do alimento para o estômago.
4 - Liste as quatro camadas das paredes do trato GI. Que tipo de tecido predomina em cada camada?
R: Mucosa, submucosa, muscular e serosa. Os tipos de tecido são, respectivamente: epitélio, tecido conectivo e músculo liso; tecido conectivo; músculo liso e tecido conectivo.
5 – Quais os processos ocorrem no estômago? Cite os mecanismos de proteção da mucosa estomacal. Como é regulado a liberação do quimo para o duodeno ( cite os hormônios e reflexos envolvidos).
R: No estômago é onde ocorre a fase gástrica, na qual há a liberação da enzima pepsina e HLC (ácido clorídico) no suco gástrico pela célula parietal do estôamgo, promovendo a digestão proteica. Com a distenção do estômago, a gastrina estimula a secreção ácida pelas células parietais ou histamina (indiretamente). Também há a quebra mecânica pelos processos de propulsão, mistura e retropopulsão, no qual o antro é responsável pelo esvaziamento gástrico em direção ao duodeno. O sistema de proteção do estômago consiste pela camada da membrana mucosa que protege a parede estomacal, formada pela secreção de muco e fluido alcalino (bicarbonato). Além disso, também contribui na proteção a rápida renovação celular epitelial, o fluxo sanguíneo e antioxidantes. O bolo alimentar parcialmente digerido no estômago transforma-se no quimo, na forma de um liquido pastoso. Quando o quimo passa do estômago para a porção inicial do intestino delgado (duodeno), por meio de movimentos musculares da parede intestinal (peristálticos), sua acidez estimula a secreção do hormônio enterogastrona, que inibe a secreção do hormônio gastrina e consequentemente a secreção do suco gástrico. Para neutralizar a acidez do quimo, o pâncreas produz uma secreção denominada suco pancreático, composto por água, enzimas (amilase pancreática, lipase pancreática, tripsinogênio, quimiotripsinogênio, pró-elastase, pró-carboxipeptidase, calicreinogênio, fosfolipase A e B), nucleotidases e grandes concentrações de bicarbonato de sódio. O hormônio secretina estimula a produção do bicarbonato de sódio, enquanto que a colecistoquinina (CCK) estimula a liberação da bile pela vesícula biliar, além da liberação de enzimas pancreáticas que estimulam a (CCK).
6 - Relacione cada uma das células seguintes com seu(s) produto(s) secretado(s). Os itens podem ser usados mais de uma vez.
	1
	enzimas
	8 e 9
	células parietais
	2
	histamina
	3
	células caliciformes
	3
	muco
	1 e 7
	células da borda em escova
	4
	pepsinogênio
	1, 3 e 7
	células pancreáticas
	5
	gastrina
	6
	células D
	6
	somatostatina
	2
	células ECL
	7
	HCO3
	4
	células principais
	8
	HCl
	5
	células G
	9
	fator intrínseco
	
	--------------
7 - Compare os Sistema Nervoso Entérico (SNE) com o Sistema Nervoso Central (com relação a estimulação e potenciais de ação em cada segmento do TGI.
R: O sistema digestório apresenta o seu próprio sistema nervoso local, denominado de sistema nervoso entérico (SNE) que atua de forma independente do sistema nervoso central, sendo considerado um “segundo cérebro”. Está situado nos órgãos do trato gastrointestinal (TGI), sendo composto por duas redes formadas por interneurônios, nervos sensoriais e neurônios motores sensoriais, plexo miontérico e submucoso, que vão desde o esôfago até o ânus. O SNE regula e modula as funções de movimento, secreção e atividades células do endócrinas TGI. Embora o TGI apresente uma organização própria e funcione de forma independente, (disposta de neurônios intrínsecos e extrínsecos) se comunica de forma bidirecional com o Sistema Nervoso Central (SNC) através da troca de sinapses.
8 - No esquema abaixo das vias biliares extra-hepáticas, identifique as estruturas numeradas de 1 a 9.
R: 
1-Corpo da vesícula biliar
2-Ducto hepático direito
3-Ducto hepático esquerdo
4-Duco hepático comum
5-Parte lisa do ducto cístico
6-Ducto colédoco
7-Ducto pancreático
8-Papila principal do duodeno
9 - A maioria dos nutrientes digeridos é absorvida no capilares do sistema porta do fígado, entregando nutrientes para o fígado (órgão). Todavia, as gorduras digeridas vão para o sistema
linfático, pois os capilares intestinais possuem uma membrana basal que a maioria dos lipídeos é incapaz de atravessar.
10 – Elabore um esquema contendo os reagentes, enzimas e produtos da digestão, nos segmentos boca, estômago e intestino delgado.
R: 
	Local
	Enzima
	Substância alvo
	Produto da digestão
	Boca/glandulas salivares
	Amilase Salivar (ptalina)
	Amido
	Dextrina e maltose
	
	Lipase Lingual
	Triglicerídeos
	Glicerídeos parciais e ácidos graxos livres
	Estômago
	Pepsina
	Proteína
	aminoácidos
	Intestino Delgado
	Lactase
	Lactose
	Glicose e galactose
	
	Maltase
	Maltose
	Glicose
	
	Peptidase
	Proteínas e peptídeos
	Aminoácidos
11 – Faça um resumo de como cada nutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) é absorvido pelo epitélio intestinal.
R: A absorção das macromoléclas (polissacarídeos [carboidratos] Poliproteínas [proteínas] e lipídios) pelas células do intestino delgado se inicia pela quebra destas macromoléculas em compostos menores, realizadas por reações enzimáticas específicas que podem ocorrer em diferentes segmentos do trato gastrointestinal durante a digestão. Para os carboidratos, os dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos sofrem hidrolise das amilases em componentes monossacarídeos. Sua hidrólise final se dá pela maltase presente na superfície das células epiteliais do intestino delgado. As proteínas sofrem a ação da pepsina no estômago, peptidase produzidas no intestino delgado e proteases pancreáticas (como a tripsina e quimotripsina) em aminoácidos, por hidrólise. Os lipídios sofrem a ação de lipasesparaa liberação de ácidos graxos e glicerol. Por fim os compostos menores formados são transportados para para o lúmen da célula instestinal pelo mecanismo de transporte passivo (difusão facilitada), conduzida pelo gradiente de concentração favorável, e transporte ativo, com gasto de energia (ATP), sendo absorvidas pelas vilosidades do intestino delgado.
12 – Como a válvula ileocecal regula a passagem do material fecal para o ceco?
R: A válvula ileocecal une o [ileo terminal ao ceco e atua controlando o fluxo de líquidos nos intestinos, impedindo o refluxo do material transportado ao intestino grosso. O esfíncter ileocecal se abre quando uma onda peristáltica percorre o íleo terminal e restos do quimo são transferidos para o ceco. Posteriormente se fecha para impossibilitar refluxos. Durante períodos de atividade peristálticas no íleo, o esfíncter relaxa, permitindo o movimento do material para dentro do ceco. Quando a pressão colônica aumenta, o esfíncter se constringe ainda mais.
13 – Qual a importância do intestino grosso? Como o material fecal é transportado nesse segmento?
R: O intestino grosso é o responsável por preparar o bolo fecal para a eliminação e pela absorção de água e eletrólitos pelo corpo. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de impulsionar o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção ao cólon sigmoide e posteriormente o reto. 
14 – Quais os mecanismos precedem a defecação? Fale sobre o movimento de massa, o reflexo pela distensão do esfíncter interno e do controle voluntário da defecação.
R: O processo de defecação é iniciada pelo distenção das porções finais do intestino grosso (colon sigmoide e reto) ocasionadas pelo seu enchimendo pelo bolo fecal, gerando reflexos intrínsecos e parassimpáticos. Portanto, há uma resposta motora que provoca o aumento intenso das contrações peristálticas e movimento de massa no intestino grosso, enquanto o esfince interno do ânus é relaxado, gerando o reflexo da defecação. O movimento de massa espremem as fezes para o cólon de forma unidirecional. As fezes são eliminadas quando o esfincter externo (que é controlado voluntariamente) também está relaxado, caso contrário as fezes permanecem no interior do reto.
15 – Para melhor memorização dos órgãos do sistema digestório, pinte a prancha 8.1 do autor Netter.
8
Visão Geral
O sistema digestório consiste em um tubo revestido por epitélio, que começa com a cavidade oral e se estende até o canal anal, e também inclui as glândulas associadas ao trato gastrointestinal (GI), como, por exemplo:
· Glândulas salivares: três glândulas maiores e milhares de
microscópicas glândulas salivares menores espalhadas por toda a mucosa oral
· Fígado: a maior glândula no corpo
· Vesícula biliar: armazena e concentra a bile necessária para a digestão da gordura
· Pâncreas: um órgão exócrino (enzimas digestivas) e endócrino
O tubo revestido por epitélio, que é o trato GI, mede aproximadamente 8 m da boca ao canal anal, incluindo as seguintes cavidades e estruturas viscerais:
· Cavidade oral: língua, dentes e glândulas salivares
· Faringe: subdividida em parte nasal da faringe, parte oral da faringe e parte laríngea da faringe
· Esôfago
· Estômago
· Intestino delgado: subdividido em duodeno, jejuno e íleo
· Intestino grosso: subdividido em ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente, colo sigmoide, reto e canal anal
cada um dos seguintes componentes viscerais do trato GI torácico e abdominal, utilizando uma cor diferente para cada um deles:COLORIR
	1. Fígado
	2. Vesícula biliar
	3. Duodeno (imagem na figura atrás do colo transverso)
	4. Colo ascendente
	5. Ceco
	6. Íleo
	7. Reto
	8. Canal anal
	9. Colo sigmoide
	10. Jejuno
	11. Colo descendente
	12. Colo transverso
	13. Estômago
	14. Esôfago
Clinicamente, devido à complexidade estrutural das vísceras abdominais, é importante que os estudantes saibam onde as estruturas viscerais ficam situadas em relação à superfície da parede abdominal. Para facilitar esse exercício, o abdome pode ser dividido em quatro quadrantes ou em nove regiões, como apresentado nas partes B e C. Além disso, vários planos de referência são usados clinicamente no exame físico para dividir o abdome em regiões, conforme resumido a seguir.
Plano vertical do processo xifoide à sínfise púbica
Mediano
DEFINIÇÃO
PLANOS DE REFERÊNCIA
Supracristal	Plano horizontal que cruza o umbigo (estes dois planos dividem o abdome em quadrantes)
Subcostal
Plano horizontal que cruza a margem inferior da 10a cartilagem costal
Intertubercular	Plano horizontal que cruza o tubérculo ilíaco e o corpo da vértebra L 5
Medioclavicular
Dois planos verticais através do ponto médio da clavícula (estes planos dividem o abdome em nove regiões)
Prancha 8-1	Sistema Digestório
Visão Geral
8
Netter Anatomia para Colorir	Prancha 8-1

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