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VERIFICAÇÃO DAS PRUMADAS E DOS POÇOS DE ELEVADORES COM AUXÍLIO DE EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
MAÍLSON DE OLIVEIRA DA SILVA 
 
VERIFICAÇÃO DAS PRUMADAS E DOS POÇOS DE ELEVADORES COM 
AUXÍLIO DE EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS 
CAXIAS DO SUL 
 
2015 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
MAÍLSON DE OLIVEIRA DA SILVA 
 
VERIFICAÇÃO DAS PRUMADAS E DOS POÇOS DE ELEVADORES COM 
AUXÍLIO DE EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS 
Trabalho apresentado como requisito parcial 
para aprovação na Disciplina Estágio 
Supervisionado em Engenharia Civil 
 
Orientador: Prof.ª Dr.ª MARIA FERNANDA 
DE OLIVEIRA NUNES 
 
 
 
 
 
RESUMO 
O atual estudo trás por função a verificação da geometria das prumadas e dos 
poços de elevadores, para ter a certificação das tolerâncias dimensionais, contando 
com o auxílio de equipamentos topográficos de verificação. Assim buscam-se 
soluções para não causar prejuízos e retrabalhados nas etapas seguintes, como 
alvenaria, revestimentos, instalação dos elevadores, etc. Assim estabelecendo 
novas Instruções de Trabalho (IT) e padrões de conferência exigidos pela empresa. 
Com essa abordagem de conferência pode-se estabelecer novas bases de 
parâmetros e indicadores, para tomada de decisões dos serviços seguintes, 
verificando uma melhoria ou mesmo abordando novos problemas. Este objetivo só 
foi alcançado após um escopo da construtora, onde exigia das pessoas competentes 
pela execução um nível extremo de qualidade. Com esta definição do objetivo, 
tornou-se notaria a ideia de estabelecer planilhas e Instruções de Trabalho (IT) para 
fazer este acompanhamento, juntamente com o respaldo dos responsáveis técnicos 
do empreendimento, visando sempre a viabilidade prática da técnica de conferência 
da estrutura. Assim foi efetuada a técnica no empreendimento. Durante o processo 
de conferência pode-se observar a qualidade da geometria estrutura, desta maneira 
observando a eficiente da técnica mostrando ser de extrema importância para esta e 
futuras obras da construtora. 
Palavras-Chave: Ferramentas de Controle e Qualidade. Padronização. Conferência 
da Estrutura. Conferência dos Poços de Elevadores 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 : Ciclo PDCA ...............................................................................................10 
Figura 2 : La Vie D'or Résidence ...............................................................................12 
Figura 3: Local do Empreendimento ..........................................................................13 
Figura 4: Equipamento de Topografia .......................................................................13 
Figura 5: Marcação de Eixo dos Pilares ....................................................................14 
Figura 6: Conferência de Pilares ...............................................................................15 
Figura 7: Planilha de Conferência do Eixo dos Pilares ..............................................16 
Figura 8: Verificação da Face do Pilar .......................................................................16 
Figura 9 : Verificação dos Pilares do Poço do Elevador e da Face Externa ..............17 
Figura 10: La Vie D’or Résidence ..............................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 6 
1.1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................... 6 
1.2. OBJETIVO ........................................................................................................................................... 7 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 8 
2.1. QUALIDADE ........................................................................................................................................ 8 
2.2. PROCESSO .......................................................................................................................................... 8 
2.3. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA ................................................................................................. 9 
2.4. INSPEÇÃO ........................................................................................................................................... 9 
2.5. CICLO PDCA ........................................................................................................................................ 9 
3. MÉTODOS E RESULTADOS ............................................................................................. 12 
3.1. APRESENTAÇÃO DA OBRA ................................................................................................................ 12 
3.2. PLANEJAMENTO DA CONFERÊNCIA DA ESTRUTURA ......................................................................... 13 
3.3. PILARES CONFERIDOS ....................................................................................................................... 14 
3.4. RESULTADOS OBTIDOS ..................................................................................................................... 15 
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 18 
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 20 
ANEXO .................................................................................................................................. 21 
ANEXO 1 ............................................................................................................................... 22 
ANEXO 2 ............................................................................................................................... 26 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Diante do novo panorama de mercado da construção civil, onde se observou 
um aumento principalmente na última década, muito viabilizado por conta dos 
incentivos do governo federal, a competição entre as construtoras tem aumentado 
muito. Todas cada vez mais buscando um nível de excelência na qualidade maior. 
O cliente por sua vez tem de escolher pela melhor, ou a que tenha um custo e 
benefício satisfatório. Como os apartamentos que a empresa vende são de alto 
valor, não se imagina por parte do cliente ou da construtora que a qualidade não 
seja altíssima. 
A construtora entende que nossos clientes esta comprando muito mais que 
um apartamento, esta comprando um sonho, uma realização pessoal. Assim a 
empresa tem todo o cuidado com estes clientes, sendo que no momento da 
entrega todas as condições de qualidades estejam vistoriadas, e instalações 
funcionando normalmente. 
O presente trabalho tem por função a verificação da estrutura e poços de 
elevadores, assim garantindo qualidade nesta fase do empreendimento, serviços 
subsequentes terão o mesmo padrão de qualidade que do atual estudo. 
 
1.1. JUSTIFICATIVA 
Devido a preocupação com um maior rigor e qualidade em todos os serviços 
executados perante todos os empreendimentos residências da empresa, se 
analisou que um dos primeiros e de muita importância é da verificação e controle 
da estrutura. 
Devido esta preocupação se fez o uso do atual estudo para a verificação 
dimensional da estrutura. Onde se precisa de um padrão estabelecido pela 
construtora para que serviços subsequentes também tenham a mesma precisão e 
assim não seja necessário tomar decisões precipitadas que possam atingir 
inclusivea parte financeira e de planejamento do empreendimento. 
 
 
 
 
1.2. OBJETIVO 
Conferir as prumadas do edifício, bem como as caixas dos poços de 
elevadores, elaborando uma planilha eletrônica sistematizada para este controle. 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. QUALIDADE 
De acordo com Crosby (1979), podemos ter dentro das nossas empresas 
um processo exemplar de qualidade a qual se denomina “erro zero” e de “fazer 
certo a primeira vez”. Para ele qualidade significa “conformidade com os 
requisitos” e pode ser definida em termos quantitativos para ajudar a organização 
a agir com base em metas tangíveis. Também relaciona que a qualidade pode ser 
alcançada e pode ser medida pelo seu custo, bem ao contrário do que muitos 
pensam que não pode ser alcançada e mensurada (CROSBY,1979). Segundo 
Crosby (1979) custo é a despesa da não conformidade, ou seja, o custo de 
refazer as coisas erradas. 
Assim qualidade pode ser verificada diante da conformação do cliente, e o 
que ele verifica como qualidade, analisando o produto e nivelando a sua 
satisfação como medida para verificar o desempenho da empresa em relação a 
expectativa do cliente (ANDERSON, 1992). 
2.2. PROCESSO 
Para Rummler e Brache (1994), nos traduzem que processo dentro de 
qualidade pode ser etapas criadas para produzir um produto ou serviço. Já 
Davenport (1994), fala que processo é uma organização das atividades de 
trabalho no tempo e espaço, com um começo e um fim muito bem identificados, 
ou seja, uma estruturação bastante clara para uma ação a ser tomada. 
Todo o processo de acompanhamento do processo esta vinculado a 
pessoas, assim essas ações não podem gerar custos a olhos do cliente, ele só 
pagará por aquilo que ele vê. Assim a função do processo está ligado ao 
cumprimento de prazos e também ao faturamento financeiro da empresa. 
 
 
 
 
 
2.3. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA 
De acordo com Azeredo (1997), o desenvolvimento da estrutura se dá 
através dos seguintes passos após os estudo preliminar do reconhecimento do 
solo. Primeiro se faz as fundações, onde se dá a distribuição do peso da estrutura 
para o solo. Também temos as lajes que aumentam o conforto e a segurança do 
empreendimento e recebem o peso portante das cargas acidentais. As vigas 
rebem estes pesos das lajes e das paredes, assim distribuindo nos pilares, que é 
responsável de levar toda a carga do edifício até a sua fundação. 
Por características as fundações, pilares e vigas, tem uma taxa de aço 
elevada, assim se considerarmos que quanto mais pesado for a estrutura, será 
muito possivelmente necessário uma taxa maior de aço. 
2.4. INSPEÇÃO 
De acordo com Shingo (1996) as inspeções devem eliminar defeitos mais do 
que descobri-los, métodos como inspeção sucessiva, auto-inspeção e inspeção 
na fonte são alguns métodos a ser seguidos. Assim verificando algum erro na 
inspeção parar em seguida a continuação dos serviços, abordando todos os 
setores envolvidos, sendo que por diversas vezes esses erros podem vir de áreas 
administrativas (CROSBY,1979). 
2.5. CICLO PDCA 
Segundo Mattos (2010), o Ciclo PDCA visa o melhorar os processos e 
produtos de forma contínua, visto que atua como um processo sem intervalos e 
interrupções. Este ciclo se encaixa perfeitamente dentro dos parâmetros da 
empresa, pois ele é base para todas as ações pensadas e executas para o 
empreendimento. O ciclo se apresenta da seguinte forma: P(plan = planejar); D 
(do = fazer, desempenhar); C (check = checar, controlar); A (act = agir, atuar). 
No ramo da construção civil apresenta inúmeras variáveis envolvidas, 
alguns exemplos claros são: mão de obra, suprimento, intempéries, interferências 
externas, projetos, retrabalho e perdas periódicas de produtividade, entre outros. 
 
 
 
Assim o Ciclo se encaixa perfeitamente nas atividades encontradas nos canteiros 
de obras como cita Mattos (2010). 
Campos (1992) descreve as etapas do ciclo: 
P – Planejar –Primeira etapa, onde é estabelecido um objetivo ou 
identificado um problema a ser resolvido. Essa é a fase em que se analisa o 
processo e se define o plano de ação a ser corrigida a falha. 
D – Executar – O que foi planejado entra para a fase de execução, 
rigorosamente conforme pré-estabelecido no planejamento. As mudanças e e 
observações devem ser coletadas para serem usadas no próximo ciclo. 
C – Checar – A terceira etapa do ciclo representa o acompanhamento e a 
avaliação do que se esta fazendo de acordo com o planejado. Nesta etapa 
verifica-se o que foi apreendido durante a ação do plano. Assim conseguiremos 
observar se os objetivos foram alcançados ou não. 
A – Agir – Onde se realiza as ações corretivas, visando a correção das 
falhas verificadas durante todo o processo. Assim deve-se repetir o ciclo, sempre 
se reiniciando e dando continuidade no processo, buscando uma melhoria 
contínua. 
 Figura 1 : Ciclo PDCA 
 
Fonte Mattos, 2010 
 
O ciclo PDCA, não acaba nunca, ele sempre deve ser rodado e repetido, 
com a repetição podemos chegar a excelência (MATTOS 2010). Quanto mais 
experiente for a equipe que desenvolve este ciclo, mais rapidamente os 
 
 
 
resultados serão obtidos, gerando assim para a empresa um melhor produto final, 
com menos retrabalhos e menos custos desperdiçados. 
 
 
 
 
 
 
3. MÉTODOS E RESULTADOS 
3.1. APRESENTAÇÃO DA OBRA 
O empreendimento imobiliário da Censi Empreendimentos tem por nome La 
Vie D’or Résidence, onde está situado na Rua Cláudio Antônio Bertoni 100, bairro 
Madureira, em Caxias do Sul, e possui área construída de 25000m². 
 
 Fonte: Censi 
A obra é caracterizada como alto luxo, constituída de duas torres de 19 
andares, com 2 apartamentos por andar. Sendo que os dois primeiros 
apartamentos de cada torre tem mais de 220m² de área privativa pelo motivo de 
terem terraços, demais apartamentos tem 186,54m² de área, nos dois últimos 
andares de cada torre temos apartamentos de 373,08m², caracterizando-se como 
coberturas. Ainda temos contemplado dois andares de garagens e um térreo com 
mais de 5000m² de área social. 
Este empreendimento é bastante peculiar, pois, além da vantagem de ser 
um amplo apartamento, contém dois salões de festas, dois espaços gourmet, pub, 
sala de jogos, fitness, salão de festa infantil, brinquedoteca, espaço mulher, 
piscinas interna coberta e aquecida, quadro de tênis, entre outros atrativos para 
os clientes. 
 Figura 2 : La Vie D'or Résidence 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Censi 
 
3.2. PLANEJAMENTO DA CONFERÊNCIA DA ESTRUTURA 
Toda a equipe de engenharia da Censi se reuniu e ficou definido pelo 
supervisor Rafael Bellei, que designou como será a padronização de execução e 
conferência da estrutura (ver anexo 1), onde se dá de extrema importância a 
conferência de alguns pilares externos tidos como referências, e também os 
poços de elevadores. 
 
 Figura 4: Equipamento de Topografia 
 
 
Figura 3: Local do Empreendimento 
 
 
 
Também ficou definido que a conferência deve ocorrer um dia após a 
concretagem da laje, assim não terá materiais para obstruir a conferência, já que 
ela é feita juntamente com uma equipe de topografia, que marca eixos e faces 
externas de alguns pilares. Ficou ratificado pela equipe de engenharia que o ciclo 
da laje deve ocorrer num período de vinte dias, incluindo concretagem da laje e 
pilares, assim cumprindo o planejamento da obra. 
Após feito a conferência,os dados devem ser repassados ao 
engenheiro/arquiteto responsável, para que ele avalie as condições de prumo do 
edifício, e caso alguma dimensão não esteja dentro da planejada possa haver 
tempo hábil para tomar decisões eficientes. Sabe-se também que esta parte de 
travamento das caixas dos pilares é bastante artesanal, podendo assim ter alguns 
desvios de prumos nos pilares. Logo a engenharia definiu que se tolera 0,5% da 
altura do pilar como desaprumo. Assim os pilares tem 3m de altura, logo pode-se 
tolerar 1,5cm por andar, assim corrigindo-o no próximo pavimento. 
 
 Figura 5: Marcação de Eixo dos Pilares 
 
 
3.3. PILARES CONFERIDOS 
Os pilares conferidos foram definidos pela engenharia da empresa, onde se 
avaliou alguns requisitos que poderiam interferir nos próximos serviços existentes 
nas fachadas de ambas as torres, como revestimento externo com argamassa ou 
até mesmo Alumínio Composto (ACM). 
Para a Torre B, foram avaliados os pilares P204, P206, P209, P215, P220, 
P223, P224, (ver anexo 2). 
 
 
 
 Figura 6: Conferência de Pilares 
 
 
Também ficou definido pela engenharia da empresa que a cada três lajes 
será utilizado para fazer este controle uma empresa de topografia, para garantir 
que os pilares tenham centralidade no seu eixo e que o prumo dos mesmos se 
mantenham o mais vertical possível, havendo o mínimo possível de variações. No 
atual momento do trabalho foi possível conferir apenas a Torre B, sendo feito a 
conferência nos pavimentos 18º e 21º, já na Torre A, a estrutura se encontra já 
finalizada. 
 
3.4. RESULTADOS OBTIDOS 
Com as conferências efetuadas juntamente com o mestre da obra, e o setor 
de engenharia, chegou-se aos atuais resultados, onde a maior variação da face 
externa de cada eixo foi relatada na planilha. Todos os valores estam em 
centímetros, e os valores que contém um sinal negativo na frente são faces de 
pilares que tiveram uma retração no seu tamanho, os demais tiveram uma 
expansão ou deslocamento na sua face. Os pontos marcados em vermelho foram 
marcados pelo topógrafo e são considerados as faces dos pilares, e através deles 
com o auxílio de uma trena conseguimos realmente obter a real situação da 
prumada do empreendimento. 
 
 
 
 
Figura 7: Planilha de Conferência do Eixo dos Pilares 
 
 
Alguns valores foram observados pela empresa de forma a tomar mais 
cuidado com alguns fatores, principalmente no escoramento e na concretagem 
dos pilares, uma vez que esse é feito separadamente e antes da concretagem da 
laje. A dificuldade de fazer este travamento é bastante grande e num próximo 
empreendimento será mais bem elaborada esta situação. 
 
Figura 8: Verificação da Face do Pilar 
 
 
Os resultados de maior expressão foram que o pilar 209 obteve no eixo Y 
uma retração da face em 1,8cm, e que o pilar 223 teve uma dilatação ou 
deslocamento da face em 3cm. Sendo assim algumas correções precisaram ser 
tomadas pela engenharia da empresa (conforme figura 7). 
 
 
 
 
Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y
18 02/03/2015 1,35 1,2 -1,2 0,8 1,7 1,8 1,3 2,6 2 1,8 2 -1,7 2,1 1,8
Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y
21 08/05/2015 2,3 1,9 0,5 2,2 0,2 -1,8 1,9 2,6 2,8 0,7 2,1 3 2,7 1
P 209 P 215 P 220 P 223 P 224
Trazer para o eixo correto todos os pilares.
Correções:
Correções:
Trazer para os eixos os pilares, embora pilar 223, trazer para o eixo apenas 1,5cm, devido ter apenas mais um pavimento. 
Pavimento Data
P 204 P 206
P 224
Conferência de Pilares
Torre B
Data
P 204
Pavimento
P 206 P 209 P 215 P 220 P 223
 
 
 
Figura 9 : Verificação dos Pilares do Poço do Elevador e da Face Externa 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
Diante do objetivo proposto pela empresa em conferir prumadas e caixa de 
corrida dos elevadores, conseguiu-se chegar a resultados satisfatórios para tal 
nível de complexidade que o empreendimento proporcionou. Principalmente 
porque alguns pilares externos tinham formato de uma letra “T”, dificultando a seu 
escoramento para seu travamento, e principalmente porque no momento da 
concretagem eles poderiam sair da prumada certa, por causa da vibração 
necessária para retirada de ar do concreto e uma melhor acomodação dos 
materiais. 
Com o atual estudo, o maior valor de variação da prumada foi de 2,8cm, o 
que para um prédio de 22 pavimentos, chega ao máximo a ser uma variação 
entorno de 1mm para cada pavimento. Chegando a tais valores, pode-se afirmar 
que serviços como alvenaria, reboco externo, instalação de elevadores e a 
colocação de placas de alumínio, terão condições satisfatórias neste 
empreendimento. 
Chegando a resultados satisfatórios, a empresa programa para seus 
próximos empreendimentos a utilização da mesma técnica de conferência para 
pilares e caixa de corrida de elevadores, fazendo o uso de aparelhos de 
topografia para garantir a precisão dos eixos dos pilares. Assim não gerando 
valores extras de retrabalhos, não afetando a parte de cronograma físico nem 
financeiro do edifício. 
O mesmo estudo foi pensado para conferência da torre A, que foi finalizada 
a estrutura em dezembro de 2014, o qual obteve-se resultados excelentes, na 
qual a máxima variação foi de 3,2cm, sendo que esta torre também contém 22 
pavimentos. 
Este estudo foi de vital contribuição para aprendizado e formação 
profissional, pois pela demanda da empresa para este serviço foi necessário 
bastante empenho, contudo o setor de engenharia sempre correspondeu a altura 
para eventuais dúvidas. O aprendizado proporcionou plenas noções de 
segurança, comprometimento e planejamento de obras, conseguindo observar de 
fato como um engenheiro deve se comprometer com o empreendimento. 
 
 
 
No atual momento da obra se encontra conforma figura 10, onde inclusive 
toda a alvenaria já esta finalizada e o revestimento externo já esta entrando em 
fase de conclusão. 
 
Figura 10: La Vie D’or Résidence 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
ANDERSON, E.W.; FORNELL, C. & LEHMANN, D.R. - Perceived quality, 
customer satisfaction, market share, and profitability. Working Paper, NQRC 
(National Quality Research Center): The University of Michigan, 1992 
AZEREDO, H. A. O Edifício até sua Cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 2ª 
ed, 1997 
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: gerenciamento da rotina de trabalho do dia-
a-dia. 8. ed. Belo Horizonte: Littera Maciel Ltda, 1994. 
CROSBY, Philip B. Qualidade é investimento: a arte de garantir a qualidade. 
7.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1999. 
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini, 
2010. 
SHINGO, Shigeo. O Sistema Toyota de Produção: do ponto de vista da 
Engenharia de Produção. 2. ed. Porto Alegre: Bookman Comanhia Editora Ltda., 
1989. 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
ANEXO 1 
 
 
 
 
 
INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA CONFERÊCIA DE ESTRUTURA E POÇOS 
DE ELEVADORES 
 
1 OBJETIVO 
Conferir as prumadas do edifício, e as caixas dos poços de elevadores. 
 
2 RESPONSABILIDADES 
Engenheiro da obra - gerencia e revisa o processo 
Encarregado/Estagiário - faz cumprir o procedimento 
Operário - cumpre o procedimento 
 
3 PROCESSO 
3.1. Resultados Esperados 
Produtividade mínima de 110m³ de concreto a cada 20 dias; 
Alinhamento entre pilares; 
Prumo e esquadro; 
Ferragens de acordo com projeto; 
Taxa de consumo de concreto de acordo com o projeto; 
3.2. Materiais Necessários: 
Um martelo; 
Furadeira com cabo PP; 
Nívela laser; 
Esquadro; 
Prumo; 
Lápis de carpinteiro; 
Trena; 
Policorte “Makita” com cabo PP; 
Uma torquês 
Luva, protetor auricular, óculos de proteção, capacete e botina. 
3.3. Preparação: 
 
 
 
Após uma laje ser concretada, deve ser esperado 24hs para iniciar os serviços posteriores da próxima 
laje. 
Com auxílio do topografo, marcar os eixos dos pilares principais. 
Verificar as dimensões dos pilares. 
O Engenheiro e/ou Encarregado/Estagiário e Profissional fazem juntos uma confirmação das medidas 
dos pilares, analisando se será necessário fazer alguma correção; 
Preparar os pilares, madeira, ferragens, escoramento e concretagem. 
Desformar os pilares e iniciar montar a laje. 
Escorar, montar, colocar ferragens na laje, concretar a laje. 
Antes de qualquer etapa de concretagem, o Engenheiro e/ou Encarregado ou Estagiário deverão fazer 
a conferência adequada para liberar para concretagem. 
 
3.4. Atividades Críticas: 
Eliminar qualquer dúvida quanto ao detalhamento da execução; 
Bater o nível entre os pilares para verificar a altura do pé direito; 
Verificar as questões de segurança, EPI E EPC. 
 
3.5. Itens a serem inspecionados e registrados: 
Alinhamento dos pilares; 
Prumo dos pilares; 
Tamanho da caixa do poço do elevador; 
Tamanho da base dos pilares, seguindo eixo do topógrafo. 
3.6. Ações em caso de não conformidade: 
1. Verificar se os procedimentos operacionais estão sendo seguidos corretamente. 
2. Informar o engenheiro. 
3. Caso necessário, ações de correções devem ser seguidas, mediante liberação dos responsáveis. 
 
4 MEIO AMBIENTE 
Separação de todos os resíduos gerados na obra (papéis, plásticos, madeira, e etc.). Enviar para 
descarte em empresa licenciada pela FEPAM; 
Reutilizar o máximo possível as madeiras na obra, principalmente pedaços pequenos. 
Efetuar a separação de lixo corretamente. 
 
5 SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 
Utilização de EPI’s durante todo processo; 
Utilização de EPC’s durante todo processo; 
Ter a documentação dos operários na obra. 
 
 
 
 
6 REGISTROS 
Planilha de conferência do serviço. 
 
Fonte: Censi e Autor 
 
 
 
 
ANEXO 2

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