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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MAÍLSON DE OLIVEIRA DA SILVA VERIFICAÇÃO DAS PRUMADAS E DOS POÇOS DE ELEVADORES COM AUXÍLIO DE EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS CAXIAS DO SUL 2015 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MAÍLSON DE OLIVEIRA DA SILVA VERIFICAÇÃO DAS PRUMADAS E DOS POÇOS DE ELEVADORES COM AUXÍLIO DE EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina Estágio Supervisionado em Engenharia Civil Orientador: Prof.ª Dr.ª MARIA FERNANDA DE OLIVEIRA NUNES RESUMO O atual estudo trás por função a verificação da geometria das prumadas e dos poços de elevadores, para ter a certificação das tolerâncias dimensionais, contando com o auxílio de equipamentos topográficos de verificação. Assim buscam-se soluções para não causar prejuízos e retrabalhados nas etapas seguintes, como alvenaria, revestimentos, instalação dos elevadores, etc. Assim estabelecendo novas Instruções de Trabalho (IT) e padrões de conferência exigidos pela empresa. Com essa abordagem de conferência pode-se estabelecer novas bases de parâmetros e indicadores, para tomada de decisões dos serviços seguintes, verificando uma melhoria ou mesmo abordando novos problemas. Este objetivo só foi alcançado após um escopo da construtora, onde exigia das pessoas competentes pela execução um nível extremo de qualidade. Com esta definição do objetivo, tornou-se notaria a ideia de estabelecer planilhas e Instruções de Trabalho (IT) para fazer este acompanhamento, juntamente com o respaldo dos responsáveis técnicos do empreendimento, visando sempre a viabilidade prática da técnica de conferência da estrutura. Assim foi efetuada a técnica no empreendimento. Durante o processo de conferência pode-se observar a qualidade da geometria estrutura, desta maneira observando a eficiente da técnica mostrando ser de extrema importância para esta e futuras obras da construtora. Palavras-Chave: Ferramentas de Controle e Qualidade. Padronização. Conferência da Estrutura. Conferência dos Poços de Elevadores LISTA DE FIGURAS Figura 1 : Ciclo PDCA ...............................................................................................10 Figura 2 : La Vie D'or Résidence ...............................................................................12 Figura 3: Local do Empreendimento ..........................................................................13 Figura 4: Equipamento de Topografia .......................................................................13 Figura 5: Marcação de Eixo dos Pilares ....................................................................14 Figura 6: Conferência de Pilares ...............................................................................15 Figura 7: Planilha de Conferência do Eixo dos Pilares ..............................................16 Figura 8: Verificação da Face do Pilar .......................................................................16 Figura 9 : Verificação dos Pilares do Poço do Elevador e da Face Externa ..............17 Figura 10: La Vie D’or Résidence ..............................................................................19 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 6 1.1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................... 6 1.2. OBJETIVO ........................................................................................................................................... 7 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 8 2.1. QUALIDADE ........................................................................................................................................ 8 2.2. PROCESSO .......................................................................................................................................... 8 2.3. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA ................................................................................................. 9 2.4. INSPEÇÃO ........................................................................................................................................... 9 2.5. CICLO PDCA ........................................................................................................................................ 9 3. MÉTODOS E RESULTADOS ............................................................................................. 12 3.1. APRESENTAÇÃO DA OBRA ................................................................................................................ 12 3.2. PLANEJAMENTO DA CONFERÊNCIA DA ESTRUTURA ......................................................................... 13 3.3. PILARES CONFERIDOS ....................................................................................................................... 14 3.4. RESULTADOS OBTIDOS ..................................................................................................................... 15 4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 18 5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 20 ANEXO .................................................................................................................................. 21 ANEXO 1 ............................................................................................................................... 22 ANEXO 2 ............................................................................................................................... 26 1 INTRODUÇÃO Diante do novo panorama de mercado da construção civil, onde se observou um aumento principalmente na última década, muito viabilizado por conta dos incentivos do governo federal, a competição entre as construtoras tem aumentado muito. Todas cada vez mais buscando um nível de excelência na qualidade maior. O cliente por sua vez tem de escolher pela melhor, ou a que tenha um custo e benefício satisfatório. Como os apartamentos que a empresa vende são de alto valor, não se imagina por parte do cliente ou da construtora que a qualidade não seja altíssima. A construtora entende que nossos clientes esta comprando muito mais que um apartamento, esta comprando um sonho, uma realização pessoal. Assim a empresa tem todo o cuidado com estes clientes, sendo que no momento da entrega todas as condições de qualidades estejam vistoriadas, e instalações funcionando normalmente. O presente trabalho tem por função a verificação da estrutura e poços de elevadores, assim garantindo qualidade nesta fase do empreendimento, serviços subsequentes terão o mesmo padrão de qualidade que do atual estudo. 1.1. JUSTIFICATIVA Devido a preocupação com um maior rigor e qualidade em todos os serviços executados perante todos os empreendimentos residências da empresa, se analisou que um dos primeiros e de muita importância é da verificação e controle da estrutura. Devido esta preocupação se fez o uso do atual estudo para a verificação dimensional da estrutura. Onde se precisa de um padrão estabelecido pela construtora para que serviços subsequentes também tenham a mesma precisão e assim não seja necessário tomar decisões precipitadas que possam atingir inclusivea parte financeira e de planejamento do empreendimento. 1.2. OBJETIVO Conferir as prumadas do edifício, bem como as caixas dos poços de elevadores, elaborando uma planilha eletrônica sistematizada para este controle. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. QUALIDADE De acordo com Crosby (1979), podemos ter dentro das nossas empresas um processo exemplar de qualidade a qual se denomina “erro zero” e de “fazer certo a primeira vez”. Para ele qualidade significa “conformidade com os requisitos” e pode ser definida em termos quantitativos para ajudar a organização a agir com base em metas tangíveis. Também relaciona que a qualidade pode ser alcançada e pode ser medida pelo seu custo, bem ao contrário do que muitos pensam que não pode ser alcançada e mensurada (CROSBY,1979). Segundo Crosby (1979) custo é a despesa da não conformidade, ou seja, o custo de refazer as coisas erradas. Assim qualidade pode ser verificada diante da conformação do cliente, e o que ele verifica como qualidade, analisando o produto e nivelando a sua satisfação como medida para verificar o desempenho da empresa em relação a expectativa do cliente (ANDERSON, 1992). 2.2. PROCESSO Para Rummler e Brache (1994), nos traduzem que processo dentro de qualidade pode ser etapas criadas para produzir um produto ou serviço. Já Davenport (1994), fala que processo é uma organização das atividades de trabalho no tempo e espaço, com um começo e um fim muito bem identificados, ou seja, uma estruturação bastante clara para uma ação a ser tomada. Todo o processo de acompanhamento do processo esta vinculado a pessoas, assim essas ações não podem gerar custos a olhos do cliente, ele só pagará por aquilo que ele vê. Assim a função do processo está ligado ao cumprimento de prazos e também ao faturamento financeiro da empresa. 2.3. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA De acordo com Azeredo (1997), o desenvolvimento da estrutura se dá através dos seguintes passos após os estudo preliminar do reconhecimento do solo. Primeiro se faz as fundações, onde se dá a distribuição do peso da estrutura para o solo. Também temos as lajes que aumentam o conforto e a segurança do empreendimento e recebem o peso portante das cargas acidentais. As vigas rebem estes pesos das lajes e das paredes, assim distribuindo nos pilares, que é responsável de levar toda a carga do edifício até a sua fundação. Por características as fundações, pilares e vigas, tem uma taxa de aço elevada, assim se considerarmos que quanto mais pesado for a estrutura, será muito possivelmente necessário uma taxa maior de aço. 2.4. INSPEÇÃO De acordo com Shingo (1996) as inspeções devem eliminar defeitos mais do que descobri-los, métodos como inspeção sucessiva, auto-inspeção e inspeção na fonte são alguns métodos a ser seguidos. Assim verificando algum erro na inspeção parar em seguida a continuação dos serviços, abordando todos os setores envolvidos, sendo que por diversas vezes esses erros podem vir de áreas administrativas (CROSBY,1979). 2.5. CICLO PDCA Segundo Mattos (2010), o Ciclo PDCA visa o melhorar os processos e produtos de forma contínua, visto que atua como um processo sem intervalos e interrupções. Este ciclo se encaixa perfeitamente dentro dos parâmetros da empresa, pois ele é base para todas as ações pensadas e executas para o empreendimento. O ciclo se apresenta da seguinte forma: P(plan = planejar); D (do = fazer, desempenhar); C (check = checar, controlar); A (act = agir, atuar). No ramo da construção civil apresenta inúmeras variáveis envolvidas, alguns exemplos claros são: mão de obra, suprimento, intempéries, interferências externas, projetos, retrabalho e perdas periódicas de produtividade, entre outros. Assim o Ciclo se encaixa perfeitamente nas atividades encontradas nos canteiros de obras como cita Mattos (2010). Campos (1992) descreve as etapas do ciclo: P – Planejar –Primeira etapa, onde é estabelecido um objetivo ou identificado um problema a ser resolvido. Essa é a fase em que se analisa o processo e se define o plano de ação a ser corrigida a falha. D – Executar – O que foi planejado entra para a fase de execução, rigorosamente conforme pré-estabelecido no planejamento. As mudanças e e observações devem ser coletadas para serem usadas no próximo ciclo. C – Checar – A terceira etapa do ciclo representa o acompanhamento e a avaliação do que se esta fazendo de acordo com o planejado. Nesta etapa verifica-se o que foi apreendido durante a ação do plano. Assim conseguiremos observar se os objetivos foram alcançados ou não. A – Agir – Onde se realiza as ações corretivas, visando a correção das falhas verificadas durante todo o processo. Assim deve-se repetir o ciclo, sempre se reiniciando e dando continuidade no processo, buscando uma melhoria contínua. Figura 1 : Ciclo PDCA Fonte Mattos, 2010 O ciclo PDCA, não acaba nunca, ele sempre deve ser rodado e repetido, com a repetição podemos chegar a excelência (MATTOS 2010). Quanto mais experiente for a equipe que desenvolve este ciclo, mais rapidamente os resultados serão obtidos, gerando assim para a empresa um melhor produto final, com menos retrabalhos e menos custos desperdiçados. 3. MÉTODOS E RESULTADOS 3.1. APRESENTAÇÃO DA OBRA O empreendimento imobiliário da Censi Empreendimentos tem por nome La Vie D’or Résidence, onde está situado na Rua Cláudio Antônio Bertoni 100, bairro Madureira, em Caxias do Sul, e possui área construída de 25000m². Fonte: Censi A obra é caracterizada como alto luxo, constituída de duas torres de 19 andares, com 2 apartamentos por andar. Sendo que os dois primeiros apartamentos de cada torre tem mais de 220m² de área privativa pelo motivo de terem terraços, demais apartamentos tem 186,54m² de área, nos dois últimos andares de cada torre temos apartamentos de 373,08m², caracterizando-se como coberturas. Ainda temos contemplado dois andares de garagens e um térreo com mais de 5000m² de área social. Este empreendimento é bastante peculiar, pois, além da vantagem de ser um amplo apartamento, contém dois salões de festas, dois espaços gourmet, pub, sala de jogos, fitness, salão de festa infantil, brinquedoteca, espaço mulher, piscinas interna coberta e aquecida, quadro de tênis, entre outros atrativos para os clientes. Figura 2 : La Vie D'or Résidence Fonte: Censi 3.2. PLANEJAMENTO DA CONFERÊNCIA DA ESTRUTURA Toda a equipe de engenharia da Censi se reuniu e ficou definido pelo supervisor Rafael Bellei, que designou como será a padronização de execução e conferência da estrutura (ver anexo 1), onde se dá de extrema importância a conferência de alguns pilares externos tidos como referências, e também os poços de elevadores. Figura 4: Equipamento de Topografia Figura 3: Local do Empreendimento Também ficou definido que a conferência deve ocorrer um dia após a concretagem da laje, assim não terá materiais para obstruir a conferência, já que ela é feita juntamente com uma equipe de topografia, que marca eixos e faces externas de alguns pilares. Ficou ratificado pela equipe de engenharia que o ciclo da laje deve ocorrer num período de vinte dias, incluindo concretagem da laje e pilares, assim cumprindo o planejamento da obra. Após feito a conferência,os dados devem ser repassados ao engenheiro/arquiteto responsável, para que ele avalie as condições de prumo do edifício, e caso alguma dimensão não esteja dentro da planejada possa haver tempo hábil para tomar decisões eficientes. Sabe-se também que esta parte de travamento das caixas dos pilares é bastante artesanal, podendo assim ter alguns desvios de prumos nos pilares. Logo a engenharia definiu que se tolera 0,5% da altura do pilar como desaprumo. Assim os pilares tem 3m de altura, logo pode-se tolerar 1,5cm por andar, assim corrigindo-o no próximo pavimento. Figura 5: Marcação de Eixo dos Pilares 3.3. PILARES CONFERIDOS Os pilares conferidos foram definidos pela engenharia da empresa, onde se avaliou alguns requisitos que poderiam interferir nos próximos serviços existentes nas fachadas de ambas as torres, como revestimento externo com argamassa ou até mesmo Alumínio Composto (ACM). Para a Torre B, foram avaliados os pilares P204, P206, P209, P215, P220, P223, P224, (ver anexo 2). Figura 6: Conferência de Pilares Também ficou definido pela engenharia da empresa que a cada três lajes será utilizado para fazer este controle uma empresa de topografia, para garantir que os pilares tenham centralidade no seu eixo e que o prumo dos mesmos se mantenham o mais vertical possível, havendo o mínimo possível de variações. No atual momento do trabalho foi possível conferir apenas a Torre B, sendo feito a conferência nos pavimentos 18º e 21º, já na Torre A, a estrutura se encontra já finalizada. 3.4. RESULTADOS OBTIDOS Com as conferências efetuadas juntamente com o mestre da obra, e o setor de engenharia, chegou-se aos atuais resultados, onde a maior variação da face externa de cada eixo foi relatada na planilha. Todos os valores estam em centímetros, e os valores que contém um sinal negativo na frente são faces de pilares que tiveram uma retração no seu tamanho, os demais tiveram uma expansão ou deslocamento na sua face. Os pontos marcados em vermelho foram marcados pelo topógrafo e são considerados as faces dos pilares, e através deles com o auxílio de uma trena conseguimos realmente obter a real situação da prumada do empreendimento. Figura 7: Planilha de Conferência do Eixo dos Pilares Alguns valores foram observados pela empresa de forma a tomar mais cuidado com alguns fatores, principalmente no escoramento e na concretagem dos pilares, uma vez que esse é feito separadamente e antes da concretagem da laje. A dificuldade de fazer este travamento é bastante grande e num próximo empreendimento será mais bem elaborada esta situação. Figura 8: Verificação da Face do Pilar Os resultados de maior expressão foram que o pilar 209 obteve no eixo Y uma retração da face em 1,8cm, e que o pilar 223 teve uma dilatação ou deslocamento da face em 3cm. Sendo assim algumas correções precisaram ser tomadas pela engenharia da empresa (conforme figura 7). Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y 18 02/03/2015 1,35 1,2 -1,2 0,8 1,7 1,8 1,3 2,6 2 1,8 2 -1,7 2,1 1,8 Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y Eixo x Eixo Y 21 08/05/2015 2,3 1,9 0,5 2,2 0,2 -1,8 1,9 2,6 2,8 0,7 2,1 3 2,7 1 P 209 P 215 P 220 P 223 P 224 Trazer para o eixo correto todos os pilares. Correções: Correções: Trazer para os eixos os pilares, embora pilar 223, trazer para o eixo apenas 1,5cm, devido ter apenas mais um pavimento. Pavimento Data P 204 P 206 P 224 Conferência de Pilares Torre B Data P 204 Pavimento P 206 P 209 P 215 P 220 P 223 Figura 9 : Verificação dos Pilares do Poço do Elevador e da Face Externa 4. CONCLUSÃO Diante do objetivo proposto pela empresa em conferir prumadas e caixa de corrida dos elevadores, conseguiu-se chegar a resultados satisfatórios para tal nível de complexidade que o empreendimento proporcionou. Principalmente porque alguns pilares externos tinham formato de uma letra “T”, dificultando a seu escoramento para seu travamento, e principalmente porque no momento da concretagem eles poderiam sair da prumada certa, por causa da vibração necessária para retirada de ar do concreto e uma melhor acomodação dos materiais. Com o atual estudo, o maior valor de variação da prumada foi de 2,8cm, o que para um prédio de 22 pavimentos, chega ao máximo a ser uma variação entorno de 1mm para cada pavimento. Chegando a tais valores, pode-se afirmar que serviços como alvenaria, reboco externo, instalação de elevadores e a colocação de placas de alumínio, terão condições satisfatórias neste empreendimento. Chegando a resultados satisfatórios, a empresa programa para seus próximos empreendimentos a utilização da mesma técnica de conferência para pilares e caixa de corrida de elevadores, fazendo o uso de aparelhos de topografia para garantir a precisão dos eixos dos pilares. Assim não gerando valores extras de retrabalhos, não afetando a parte de cronograma físico nem financeiro do edifício. O mesmo estudo foi pensado para conferência da torre A, que foi finalizada a estrutura em dezembro de 2014, o qual obteve-se resultados excelentes, na qual a máxima variação foi de 3,2cm, sendo que esta torre também contém 22 pavimentos. Este estudo foi de vital contribuição para aprendizado e formação profissional, pois pela demanda da empresa para este serviço foi necessário bastante empenho, contudo o setor de engenharia sempre correspondeu a altura para eventuais dúvidas. O aprendizado proporcionou plenas noções de segurança, comprometimento e planejamento de obras, conseguindo observar de fato como um engenheiro deve se comprometer com o empreendimento. No atual momento da obra se encontra conforma figura 10, onde inclusive toda a alvenaria já esta finalizada e o revestimento externo já esta entrando em fase de conclusão. Figura 10: La Vie D’or Résidence 5. REFERÊNCIAS ANDERSON, E.W.; FORNELL, C. & LEHMANN, D.R. - Perceived quality, customer satisfaction, market share, and profitability. Working Paper, NQRC (National Quality Research Center): The University of Michigan, 1992 AZEREDO, H. A. O Edifício até sua Cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 2ª ed, 1997 CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: gerenciamento da rotina de trabalho do dia- a-dia. 8. ed. Belo Horizonte: Littera Maciel Ltda, 1994. CROSBY, Philip B. Qualidade é investimento: a arte de garantir a qualidade. 7.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1999. MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini, 2010. SHINGO, Shigeo. O Sistema Toyota de Produção: do ponto de vista da Engenharia de Produção. 2. ed. Porto Alegre: Bookman Comanhia Editora Ltda., 1989. ANEXO ANEXO 1 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA CONFERÊCIA DE ESTRUTURA E POÇOS DE ELEVADORES 1 OBJETIVO Conferir as prumadas do edifício, e as caixas dos poços de elevadores. 2 RESPONSABILIDADES Engenheiro da obra - gerencia e revisa o processo Encarregado/Estagiário - faz cumprir o procedimento Operário - cumpre o procedimento 3 PROCESSO 3.1. Resultados Esperados Produtividade mínima de 110m³ de concreto a cada 20 dias; Alinhamento entre pilares; Prumo e esquadro; Ferragens de acordo com projeto; Taxa de consumo de concreto de acordo com o projeto; 3.2. Materiais Necessários: Um martelo; Furadeira com cabo PP; Nívela laser; Esquadro; Prumo; Lápis de carpinteiro; Trena; Policorte “Makita” com cabo PP; Uma torquês Luva, protetor auricular, óculos de proteção, capacete e botina. 3.3. Preparação: Após uma laje ser concretada, deve ser esperado 24hs para iniciar os serviços posteriores da próxima laje. Com auxílio do topografo, marcar os eixos dos pilares principais. Verificar as dimensões dos pilares. O Engenheiro e/ou Encarregado/Estagiário e Profissional fazem juntos uma confirmação das medidas dos pilares, analisando se será necessário fazer alguma correção; Preparar os pilares, madeira, ferragens, escoramento e concretagem. Desformar os pilares e iniciar montar a laje. Escorar, montar, colocar ferragens na laje, concretar a laje. Antes de qualquer etapa de concretagem, o Engenheiro e/ou Encarregado ou Estagiário deverão fazer a conferência adequada para liberar para concretagem. 3.4. Atividades Críticas: Eliminar qualquer dúvida quanto ao detalhamento da execução; Bater o nível entre os pilares para verificar a altura do pé direito; Verificar as questões de segurança, EPI E EPC. 3.5. Itens a serem inspecionados e registrados: Alinhamento dos pilares; Prumo dos pilares; Tamanho da caixa do poço do elevador; Tamanho da base dos pilares, seguindo eixo do topógrafo. 3.6. Ações em caso de não conformidade: 1. Verificar se os procedimentos operacionais estão sendo seguidos corretamente. 2. Informar o engenheiro. 3. Caso necessário, ações de correções devem ser seguidas, mediante liberação dos responsáveis. 4 MEIO AMBIENTE Separação de todos os resíduos gerados na obra (papéis, plásticos, madeira, e etc.). Enviar para descarte em empresa licenciada pela FEPAM; Reutilizar o máximo possível as madeiras na obra, principalmente pedaços pequenos. Efetuar a separação de lixo corretamente. 5 SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Utilização de EPI’s durante todo processo; Utilização de EPC’s durante todo processo; Ter a documentação dos operários na obra. 6 REGISTROS Planilha de conferência do serviço. Fonte: Censi e Autor ANEXO 2
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