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Estágio Supervisionado Obrigatório - Petra Schmidt

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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - PRÉ-MOLDADOS 
 
Petra Schmidt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lajeado, junho de 2020.
 
1 
Petra Schmidt 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - PRÉ-MOLDADOS 
 
 
 
Trabalho apresentado na disciplina de Estágio 
Supervisionado I, do curso de Engenharia Civil, da 
Universidade do Vale do Taquari - Univates, como 
parte da exigência para a aprovação na disciplina. 
Orientador(a): Helena Batista Leon. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lajeado, junho de 2020.
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 3 
1.1 Objetivos 3 
1.1.1 Objetivo geral 3 
1.1.2 Objetivos específicos 4 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5 
2.1 Generalidades sobre concreto pré-moldado 5 
2.2 Tipos de concreto pré-moldado 5 
2.3 Vantagens e desvantagens em construções com a utilização de pré-moldado 7 
2.4 Sistemas estruturais básicos de concreto pré-moldado 8 
2.4.1 Sistemas aporticados 8 
2.4.2 Sistema esqueleto 9 
2.4.3 Sistema de painéis estruturais 10 
2.4.4 Sistemas estruturais para pisos 10 
2.5 Processo de fabricação dos pré-moldados 11 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS 13 
3.1 Empresa A 14 
3.2 Empresa B 14 
3.3 Análise das questões 15 
4 CONCLUSÃO 17 
REFERÊNCIAS 18 
APÊNDICE A 19 
 
 
3 
1 INTRODUÇÃO 
O ramo da construção civil postergou seu processo de modernização quando 
comparado a outros setores industriais que se desenvolveram rapidamente e implementaram 
novas tecnologias. De acordo com El Debs (2002) isso ocorre pois o método construtivo 
tradicional dispõe de baixa produtividade, com grande desperdício de materiais, além de ser 
um processo lento e com baixo controle de qualidade. 
Neste caso, a utilização do concreto pré-moldado, por se tratar de um processo 
industrializado, possibilita o aumento da produtividade e a padronização da produção, 
fazendo com que a demanda por produtos de qualidade em menor tempo seja atendida. Este 
processo também diminui o tempo de construção da edificação, reduz significativamente o 
desperdício de materiais e melhora o controle de qualidade. Esses fatores somados 
representam grande economia quando comparado ao método tradicional usado na construção 
civil. 
Porém, para que o concreto pré-moldado seja eficiente, o projeto a ser executado deve 
ser muito bem elaborado, a fim de garantir que no momento da fabricação das peças não 
ocorram alterações que possam até mesmo inutilizar peças já produzidas, ou que ocorram 
erros na execução da edificação decorrentes do mal planejamento. 
1.1 Objetivos 
O presente estudo tem como finalidade compreender melhor sobre o assunto 
abordado, para que seja possível integrar a teoria na prática que será realizada na disciplina 
de Estágio Supervisionado II. 
1.1.1 Objetivo geral 
A presente pesquisa tem por objetivo estudar, junto às empresas do ramo de pré-
moldados do Vale do Taquari, como são realizados os projetos e detalhamentos para a 
produção dos elementos de concreto pré-moldado, bem como ocorre o controle de qualidade 
das peças fabricadas. 
 
4 
1.1.2 Objetivos específicos 
a) compreender como são elaborados os projetos de sistemas pré-moldados e seu 
detalhamento; 
b) observar o funcionamento do sistema de produção do concreto pré-moldado; 
c) avaliar quais aspectos são considerados no controle de qualidade.
 
 
5 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1 Generalidades sobre concreto pré-moldado 
 Embora exista uma correlação entre o concreto pré-moldado e o pré-fabricado, os 
conceitos de ambos são distintos. El Debs (2000, p.11) destaca que “... a pré-moldagem 
aplicada à produção em grande escala resulta na pré-fabricação, que, por sua vez, é uma 
forma de buscar a industrialização da construção.” 
De acordo com a NBR 9062 (ABNT, 2007) um elemento é definido como pré-
moldado quando a peça é executada fora do local em que será instalada e utilizada 
definitivamente, possuindo controle de qualidade menos rigoroso, sem existência de 
laboratórios, sendo inspecionados individualmente ou por lotes. Já por Koncz (1975) a pré-
fabricação é definida como um método industrial no qual os elementos fabricados são 
produzidos em grande escala e montados na obra, por meio de equipamentos e dispositivos 
de elevação. 
Sendo assim, o concreto pré-fabricado é executado industrialmente sob rigoroso 
controle de qualidade. Portanto requer mão de obra qualificada e laboratórios, a matéria 
prima utilizada é de melhor qualidade e possui controle das peças. As peças devem possuir 
identificação a respeito da data de fabricação, o tipo de aço e de concreto utilizados, bem 
como a assinatura dos inspetores responsáveis (ABNT, 2007). 
2.2 Tipos de concreto pré-moldado 
 Outra classificação possível ao concreto pré-moldado é em relação a sua concepção, 
que pode ser observado na Tabela 1. 
 
Tabela 1 - Tipos de concreto pré-moldado. 
 Tipos de concreto pré-moldado 
Quanto ao local de produção dos 
elementos 
Pré-moldado de fábrica Pré-moldado de 
canteiro 
 
6 
Quanto à incorporação de material 
para ampliar a seção resistente no 
local de utilização definitivo 
Pré-moldado de seção 
completa 
Pré-moldado de seção 
parcial 
Quanto à categoria do peso dos 
elementos 
Pré-moldado pesado Pré-moldado leve 
Quanto ao papel desempenhado pela 
aparência 
Pré-moldado normal Pré-moldado arquitetônico 
Fonte: Adaptado de El Debs (2000). 
 Conforme El Debs (2000), o pré-moldado de fábrica é aquele em que a execução é 
realizada em uma instalação permanente distante da obra, podendo ou não atingir o nível de 
pré-fabricado. A capacidade de produção varia conforme o porte da empresa, de acordo com 
o investimento em fôrmas e equipamentos. Outro fator importante é o transporte das peças 
ao local da obra, tanto na questão de custos da atividade tanto na conformidade dos gabaritos 
de transporte. 
Já o pré-moldado de canteiro é produzido em estruturas temporárias próximas ao local 
da obra, sua produtividade varia de acordo com tamanho e necessidade da obra, normalmente 
nesse modelo tem baixa capacidade de produção. O transporte das peças é prático por ser 
perto do canteiro de obras, dispensando a utilização dos gabaritos de transporte (EL DEBS, 
2000). 
O concreto pré-moldado de seção completa é produzido com sua seção resistente 
formada em outro local do que o de sua utilização final. A utilização de concreto moldado 
no local, neste caso, é apenas para realizar as ligações. 
O pré-moldado de seção parcial é definido por El Debs (2000) sendo “... inicialmente 
moldado apenas com parte da seção resistente final, que é posteriormente completada na 
posição de utilização definitiva com concreto moldado no local”. Este tipo de procedimento 
facilita na execução das ligações além de criar o monolitismo na estrutura. 
A classificação quanto ao peso das peças é importante para determinar de qual forma 
será realizado transporte e montagem destes elementos. Um elemento é considerado 
“pesado” quando necessita de equipamentos especiais para transporte e montagem das peças, 
como pilares, vigas e painéis, enquanto que o “leve” é aquele que o manuseio das peças não 
 
7 
requer equipamentos especiais, como, por exemplo, as vigotas pré-moldadas utilizadas em 
lajes, podendo ser montado manualmente (EL DEBS, 2000). 
Em relação a aparência dos elementos de concreto pré-moldado podem ser 
classificados como normal e arquitetônico, como menciona El Debs (2000), sendo que o 
primeiro não leva em consideração a aparência da peça, e o segundo a aparência é importante 
pois faz parte da estética da edificação, ou seja, contribui na forma arquitetônica. 
2.3 Vantagens e desvantagens em construções com a utilização de pré-moldado 
 Assim como qualquer outra prática construtiva, a execução de edificações utilizando 
pré-moldados possui algumas vantagens e desvantagens quedevem ser levadas em 
consideração no momento da escolha por esta prática. Se tratando de um processo industrial 
existem características que favorecem o seu uso, algumas dessas vantagens são citadas por 
Acker (2002), dentre elas estão: 
a) produção em fábrica: propicia a racionalização de materiais, evita desperdícios de 
fôrmas e escoras; mantém o canteiro de obras organizado pois a produção é realizada 
em outro espaço, além de ser indicado para locais de difícil movimentação; alta 
produtividade, diminuição de processos artesanais passando a ser cada vez mais 
industrial, reduzindo o tempo de execução da obra; 
b) otimização do uso dos materiais: dispondo de mão de obra qualificada, o processo 
tem maior rigor na produção, fazendo com que o produto final apresente 
características importantes, como desempenho estrutural e durabilidade; os materiais 
utilizados passam por controle de qualidade para garantir alcançar seu potencial 
máximo de aproveitamento; 
c) velocidade de execução: as peças já chegam prontas no local da obra, o que reduz o 
tempo de construção; o cronograma não é gravemente afetado pelas condições 
meteorológicas pois a produção pode continuar até no inverno ou em chuvas intensas. 
Entretanto, o sistema também possui algumas desvantagens que precisam ser 
avaliadas antes de optar por esta prática, que são: 
a) tTransporte e montagem: devido ao tamanho das peças e por se tratar de um produto 
pronto exige maior cuidado, o transporte pode se tornar mais restrito o que, 
consequentemente, o torna mais caro; as condições de acesso e espaço se tornam um 
 
8 
fator importante, pois conforme o equipamento que realizar o manejo das peças 
necessita de espaço para instalação e movimentação das peças (EL DEBS, 2000); 
b) lLigação entre os elementos: as ligações que reproduzem o monolitismo das 
estruturas convencionais de concreto moldadas no local se tornam mais caras devido 
a complexidade das ligações que exigem maior cuidado durante a execução; as 
ligações entre elementos mais simples resultam em uma estrutura menos reforçada 
em relação às solicitações (EL DEBS, 2000); 
c) sSuperdimensionamento de elementos: para o dimensionamento das peças devem ser 
considerados todas as situações transitórias, que muitas vezes não são permanentes 
durante a vida útil da estrutura, como a fabricação, manuseio, armazenamento, 
transporte, montagem e construção, ou seja, essas condições somadas podem causar 
o aumento de aço na estrutura (ABNT, 2006). 
2.4 Sistemas estruturais básicos de concreto pré-moldado 
 Sabe-se que a elaboração de um projeto requer tempo, principalmente se tratando de 
pré-moldados, de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (2015), 
tanto no arquitetônico como no estrutural, já deve ser estabelecido qual o sistema estrutural 
que será utilizado no momento da contratação da construtora, levando em consideração 
aspectos como planejamento, logística e execução. Essa comunicação entre o projeto 
arquitetônico e estrutural amplifica os benefícios do pré-moldado. 
Para que isso seja possível, é necessário conhecer os sistemas estruturais básicos, que 
são: aporticados, em esqueleto, de paredes estruturais, para pisos, para fachadas e celulares. 
Os sistemas podem ser combinados entre si e também misto com o concreto moldado in loco 
e estruturas metálicas. 
2.4.1 Sistemas aporticados 
 As estruturas aporticadas são formadas por pórticos planos, que por sua vez são 
constituídos por pilares e vigas de fechamento. Tais sistemas são normalmente utilizados em 
construções industriais, como depósitos, entre outros (FIGURA 1). 
Figura 1 - Exemplo de estrutura pré-moldada aporticada. 
 
9 
 
Fonte: ABDI (2015). 
2.4.2 Sistema esqueleto 
 Segundo Brito e Gantois (2014), às estruturas em esqueleto apresentam dois 
componentes básicos, que são as vigas e os pilares, entretanto, podem ser compostos de 
outros elementos, como painéis de lajes, pré-lajes, as vigotas treliçadas, etc, como é 
observado na Figura 2. Essas estruturas apresentam a possibilidade de grandes vãos, o que 
flexibiliza o aspecto arquitetônico, são ideais para shopping centers, estacionamentos e 
edifícios corporativos. 
 
 
 
 
Figura 2 - Estrutura pré-fabricada em esqueleto. 
 
Fonte: Acker (2002). 
 
10 
2.4.3 Sistema de painéis estruturais 
 O sistema de painéis estruturais podem ser utilizados tanto nas fachadas como nas 
divisórias internas. O referido sistema normalmente apresenta função estrutural e serve de 
apoio para lajes, proporcionando ao projeto grandes vãos livres, pois dispensa o uso de pilares 
nas bordas e de vigas de extremidade (ACKER, 2002), como pode se observar na Figura 3. 
Quando utilizados apenas nas fachadas, permitem ao projetista elaborar o layout 
interno de acordo com as exigências do cliente, podendo empregar divisórias mais leves que 
diminuem o peso da edificação. Este sistema se adapta bem a conjuntos habitacionais, 
escritórios, hospitais e escolas (ABDI, 2015). 
Figura 3 - Sistema de painel estrutural combinado com sistema esqueleto. 
 
Fonte: ABDI (2015). 
2.4.4 Sistemas estruturais para pisos 
 Os elementos estruturais para pisos está relacionado com as lajes, sendo amplamente 
utilizados, podendo ser combinados em estruturas mistas, como estruturas metálicas e de 
concreto moldado in loco. Este sistema contém diversos modelos, sendo estes: lajes 
alveolares protendidas, painel com nervuras protendidas, painel maciço de concreto, laje 
mista e sistema de laje com vigotas pré-moldadas (FIGURA 4). 
 Para a escolha do sistema que se adapta ao projeto é necessário verificar as condições 
de transporte e localização, o sistema de montagem, a sua disponibilidade no mercado e os 
requisitos de desempenho estrutural exigidos no projeto (ABDI, 2015). Além disso, El Debs 
(2000) menciona a importância das características dos pilares para a escolha do sistema a ser 
utilizado, como a disposição, espaçamento e os detalhes das ligações. 
Figura 4 - Modelos de elementos estruturais para pisos. 
 
11 
 
Fonte: Acker (2002). 
2.5 Processo de fabricação dos pré-moldados 
 Para começar os procedimentos de fabricação do concreto pré-moldado é importante 
que o detalhamento das armaduras estejam revisados pelo projetista e com o máximo de 
informações para que não ocorram falhas na produção (ABNT, 2006). 
O processo de fabricação dos elementos pré-moldados se inicia na preparação dos 
materiais que serão utilizados, essas atividades preliminares englobam a dosagem e mistura 
do concreto e o corte, dobra e montagem das armaduras. Nesta etapa entende-se que todos 
os materiais necessários já estejam no local em que ocorrerá a fabricação das peças. 
 A preparação da armadura deve seguir a NBR 6118 (ABNT, 2014), conforme a norma 
as barras devem ser dispostas de maneira a garantir o espaçamento necessário para permitir 
o lançamento e adensamento do concreto, também levando em consideração a entrada da 
agulha do vibrador. O espaçamento deve ser no mínimo igual a 2 vez a bitola do aço, 1,2 vez 
a dimensão máxima característica do agregado graúdo ou 2,0cm (ABNT, 2006). 
Segundo a NBR 9062 (2006) e El Debs (2000) as fôrmas devem apresentar as formas 
e dimensões projetadas das peças, respeitando as tolerâncias de variação e podem ser 
fabricadas em aço, alumínio, concreto ou madeira, podendo ou não ser revestidas com chapas 
metálicas, fibra, plástico ou outros materiais que atendam às exigências da norma. O material 
escolhido deve proporcionar a estanqueidade da fôrma, evitando que a nata do cimento escoe 
afetando a integridade da peça. Além disso é interessante que a forma seja versátil, 
possibilitando sua reutilização para outras seções transversais. 
 
12 
Para o recebimento da armadura, as fôrmas precisam estar limpas e com o 
desmoldante aplicado, instaladas em local apropriado para a instalação das armaduras. Então 
ocorre o transportedo concreto misturado, por meio mecânico, até a forma, sendo então 
lançado e feito o adensamento do concreto. A resistência do concreto deve ser escolhida 
levando em consideração o local em que será feita a instalação das peças e a durabilidade 
desejada para estrutura, conforme a NBR 6118 (ABNT, 2014) descreve. 
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014), quando o controle de qualidade é rígido 
garantindo limites de tolerância de variabilidade das medidas, é permitido reduzir os 
cobrimentos nominais da Tabela 7.2 (ABNT, 2014) em 5mm, sendo que deve ser explícito 
em projeto a obrigatoriedade deste rigoroso controle. Ainda complementa a NBR 9062 
(ABNT, 2006) que se for utilizado concreto com fck igual ou superior a 40 MPa com a 
relação de água/cimento menor ou igual a 0,45, o cobrimento pode ser reduzido em mais 
5mm. Porém, o cobrimento não deve ser menor que: 
a) lajes em concreto armado ≥ 15mm; 
b) vigas e pilares ≥ 20mm; 
c) peças em concreto protendido ≥ 25mm; 
d) peças delgadas protendidas (telhas/nervuras) ≥ 15mm; 
e) lajes alveolares protendidas ≥ 20mm. 
De acordo com a NBR 14931 (ABNT, 2004), o concreto deve ser protegido enquanto 
ocorre o seu endurecimento. Neste processo de cura do concreto deve-se evitar a perda de 
água pela superfície, devido às mudanças de temperatura do ambiente e também 
considerando o cimento utilizado, para que não ocorram fissuras no elemento. Também deve 
haver um cuidado em relação a choques e vibrações bruscas no local em que as fôrmas estão 
instaladas, pois pode acarretar uma falha na aderência do concreto à armadura. 
A retirada das fôrmas é realizada quando o concreto já está enrijecido o suficiente 
para resistir aos esforços que atuarão no elemento, garantindo também que não ocorram 
deformações que possam comprometer a qualidade do produto. Após a desmoldagem dos 
elementos, eles são conduzidos até o local de armazenagem, onde permanecem até o 
momento de envio à obra (ABNT, 2004). 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS 
 Como parte da metodologia da disciplina de Estágio Supervisionado I é utilizado a 
aplicação de questionários de entrevistas para empresas que são especializadas no tema 
abordado no estudo. Este questionário apresenta cinco perguntas genéricas que foram 
desenvolvidas para analisar a posição da empresa quanto ao aluno estagiário, além de cinco 
perguntas desenvolvidas pela autora a respeito do tema do presente trabalho. As perguntas 
do questionário são apresentadas abaixo: 
 Pergunta 1: Qual o retorno que a empresa espera do trabalho de um estagiário de 
ensino superior? 
Pergunta 2: Como a empresa visualiza a atuação do estagiário ao longo do 
desenvolvimento do seu estágio: acompanhamento, observação e/ou execução? 
Pergunta 3: Quais conhecimentos prévios para a realização de um estágio em 
Engenharia Civil? 
Pergunta 4: Como um profissional de Engenharia Civil pode contribuir na empresa? 
 
14 
Pergunta 5: Quais habilidades/competências/conhecimentos você julga que são 
necessárias para essa contribuição? 
Pergunta 6: Como é feito o dimensionamento estrutural das peças? É utilizado algum 
software pela empresa? 
Pergunta 7: Quais os cuidados que você considera fundamentais no momento de 
preparação das fôrmas e da armadura de um elemento pré-moldado? 
Pergunta 8: Como é feito o procedimento de manuseio a peça pré-moldada até o local 
de armazenamento? 
Pergunta 9: Qual cimento normalmente é utilizado na empresa para a fabricação das 
peças? E quais aditivos? Em geral, quantos dias cada elemento fica curando? 
 Pergunta 10: Como é realizado o controle de qualidade na empresa? 
O questionário foi enviado para algumas empresas que são do ramo de pré-moldados, 
e os resultados obtidos pela pesquisa serão demonstrados a seguir. 
3.1 Empresa A 
A empresa Pórtico Estruturas Pré moldadas está localizada na RS-129, Km 42 em 
Estrela - RS e atua desde 2003 na região do Vale do Taquari. Através de uma equipe 
especializada, a empresa oferece ao público um atendimento diferenciado, prestando 
serviços topográficos, cálculos de engenharia, acompanhamento de obra, análise quantitativa 
e qualitativa dos materiais, além de disponibilizar equipe de montagem e execução de 
edificações. 
A Pórtico está voltada para o mercado de grandes construções, como pavilhões 
agrícolas, comerciais, esportivos e industriais, pré-moldados ou metálicos. A entrevista foi 
realizada com o Engenheiro Civil Igor Emilio Reinehr. 
3.2 Empresa B 
A empresa Pré-Tubo Estruturas Pré-Fabricadas está localizada na Br 386, Km 356 na 
cidade de Estrela/RS. A empresa possui 20 anos de experiência na construção de pré-
fabricados, atuando na região sul e sudeste do Brasil. A entrevista foi realizada com o 
Engenheiro Civil Roque Ricardo Schmidt. 
 
15 
3.3 Análise das questões 
 Em relação a atuação do estagiário do curso de Engenharia Civil na empresa as 
respostas obtidas com a aplicação do questionário foram bem similares. Tanto a Pré-tubo 
quanto a Pórtico esperam que o estagiário contribua com novos conhecimentos, trazendo a 
teoria da universidade para aprendê-la na prática, e que demonstrem interesse em realizar as 
atividades propostas. 
 As duas empresas consideram importante que o estagiário acompanhe, juntamente 
com o responsável técnico, as atividades realizadas na empresa e que realize as tarefas 
delegadas a ele, que são estipuladas de acordo com o seu conhecimento. Além disso, elas 
visam que o estagiário tenha conhecimento básico em AutoCad, interpretação de projetos e 
conhecimento das materialidades empregadas, e, de acordo com a Pórtico, os demais 
conhecimentos serão ensinados ao longo do estágio. 
 Para a Pórtico o profissional deve ter a capacidade de aplicar os conhecimentos 
obtidos durante o curso de engenharia civil, além de ter boa comunicação com os colegas e 
demais funcionários e sobretudo estar disposto a realizar os ofícios do dia a dia. Já para a 
Pré-tubo o profissional deve contribuir para com a empresa trazendo novas ideias e métodos 
de execução, além de contribuir no controle de qualidade e ajudar a sanar as dúvidas a 
respeito de interpretação dos projetos. 
Tanto para Pórtico como para a Pré-tubo o profissional deve ter predisposição em 
aprender, agilidade e organização, possuir noções básicas de engenharia, saber interpretar 
projetos e realizar o dimensionamento dos elementos pré-moldados. As empresas 
entrevistadas utilizam softwares para o dimensionamento das peças pré-moldadas, porém não 
foram informados. 
As duas empresas preparam as fôrmas de maneira parecida, conforme a NBR 9062 
(2006) menciona, primeiramente fazendo a limpeza da mesma e posteriormente aplicando o 
óleo desmoldante. Depois é feita a acomodação da armadura, que deve ser executada 
seguindo a risca as ferragens indicadas em projeto, utilizando os espaçadores garantindo que 
a armadura se mantenha no local durante a concretagem. 
A Pórtico relata que após a peça atingir a resistência suficiente ela é retirada da fôrma 
com a utilização da ponte rolante, quando placas pré-moldadas, e com o caminhão munck, 
no caso de pilares, vigas e lajes, sendo então levadas ao estoque. Na Pré-tubo é utilizado a 
 
16 
ponte rolante para deslocamento das peças que são levadas até o local de armazenagem onde 
recebem os acabamentos caso necessário. A NBR 9062 (2006) ressalta a importância do 
cuidado no transporte das peças, evitando choques e movimentos bruscos, além de realizar 
a suspensão das peças em pontos apropriados e previamente estabelecidos. 
As duas empresas utilizam o cimento CPV - ARI, que, segundo a NBR 6118 (2014), 
é o cimento de endurecimento rápido e de alta resistência inicial. A Pórtico utiliza aditivos 
superplastificantes para dar maior fluidez ao concreto. Já a Pré-tubo especificou que utiliza 
aditivos Rodo 1020 17 e Rodo Curamais - A, que auxiliam na aceleração do tempo de pegao que faz com que o concreto endureça mais rápido. Ambas empresas realizam a desforma 
das peças com 24 horas de idade. 
O controle de qualidade é realizado pela Pórtico desde a preparação das fôrmas e 
armaduras até a etapa final dos elementos pré-moldados, conferindo um acabamento liso sem 
imperfeições, enquanto a Pré-tubo realiza o ensaio de compressão de todos os lotes de 
concreto que foram utilizados na fabricação das peças pré-moldadas. A NBR 9062 (2006) 
salienta que o controle de qualidade deve ser praticado até o momento da montagem final 
das peças, ou seja, no seu local definitivo. 
Com a entrevista foi possível notar que as empresas mantém um cuidado em atender 
as exigências das normas técnicas, entretanto só é viável tal confirmação, de que todas as 
etapas são práticas corretamente, no momento em que o Estágio Supervisionado II for 
efetuado. Além disso, é importante destacar que as empresas esperam que os estagiários 
possuam capacidade para exercer suas atividades com êxito e que possa ocorrer uma troca 
de conhecimento entre o estagiário e a empresa. 
 
 
 
 
17 
4 CONCLUSÃO 
Considerando as informações obtidas por meio da revisão bibliográfica e outras 
referências relacionadas aos pré-moldado foi possível verificar que existem diferentes 
modelos de pré-moldados que suprem as mais diversas necessidades da construção civil. Este 
método de construção tem ganhado bastante espaço no mercado devido a agilidade na 
construção e custo/benefício atrativo. 
 A partir das respostas obtidas através do questionário aplicado nas duas empresas 
foi possível verificar que ambas empresas cumprem as normas para fabricação dos elementos 
pré-moldados, seguem as recomendações necessárias para que os elementos pré-moldados 
atinjam a resistência e as mantêm íntegras até o momento da instalação no local da obra. 
Portanto ambas empresas estão de acordo com as informações obtidas no estudo realizado na 
disciplina de Estágio Supervisionado I. 
As atribuições requeridas pelo estagiário também foram obtidas pelo questionário, no 
qual as duas empresas esperam que o profissional estagiário apresente novas técnicas para a 
empresa, compartilhe os conhecimentos adquiridos no curso e realize as tarefas que forem 
delegadas ao estagiário. Também é importante que o futuro profissional tenha boa 
comunicação e proatividade, além de ser capaz de trabalhar em equipe. 
Com realização do Estágio Supervisionado I foi possível adquirir o conhecimento 
necessário para a próxima etapa, que é o Estágio Supervisionado II, no qual colocamos em 
prática o conteúdo estudado e assim também agregar valor para a empresa em que será feito 
o estágio.
 
18 
REFERÊNCIAS 
ACKER, A. V. Manual de sistemas pré-fabricados de concreto. Tradução por: Marcelo 
de Araújo Ferreira. FIP: Cambridge, 2002. 
 
AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL (ABDI). Manual 
da construção industrializada - Conceitos e etapas - Vol 1: Estrutura e vedação. Brasília: 
ABDI, 2015. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118: Projeto 
de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. 
 
_______. NBR 9062: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de 
Janeiro, 2006. 
 
_______. NBR 12655: Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e 
aceitação - Procedimento. Rio de Janeiro, 2015. 
 
_______. NBR 14931: Execução de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 
2004. 
 
BRITO, R. S.; GANTOIS, C. H. J. Estruturas de concreto pré-fabricadas em edifícios de 
múltiplos pavimentos contraventados por núcleo de rigidez. Seminário Estudantil de 
Produção Acadêmica, Universidade Salvador, v. 13. 2014. Disponível em: 
<http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa>. Acesso em: 30 mar. 2020. 
 
CUNHA, B. F. Sistema pré-moldado de concreto: estudo de caso na Universidade 
Federal de Santa Catarina. 2016. Monografia (Graduação) - Universidade Federal de 
Santa Catarina, Florianópolis, 2016. 
 
EL DEBS, M. K. Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações. São Carlos: Escola 
da Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), 2000. 
 
KONCZ, T. (1975). Manual de La construcción prefabricada. 2.ed. v. 3. Madrid, 
Hermann Blume. 
 
 
http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa
 
19 
 
APÊNDICE A 
Pergunta 1: Qual o retorno que a empresa espera do trabalho de um estagiário de 
ensino superior? 
Empresa A: A empresa sempre procura por profissionais que demonstrem interesse e 
sejam proativos ao longo do estágio, também que traga algo para adicionar ao escritório, 
como tecnologias ou metodologias novas. 
Empresa B: A empresa espera uma troca de experiências, do estagiário que vem da 
graduação vendo toda a teoria e espera poder colocar na prática do dia a dia. E que também 
o estagiário possa aprender de fato como funciona o dia a dia da produção de pré-moldado. 
Pergunta 2: Como a empresa visualiza a atuação do estagiário ao longo do 
desenvolvimento do seu estágio: acompanhamento, observação e/ou execução? 
Empresa A: A empresa busca o controle do que o estagiário está fazendo, geralmente 
concedendo serviços de rotinas de engenharia para o estagiário. A empresa sempre insere um 
responsável para gerir e orientar a jornada de trabalho do estagiário, visto que são ações de 
grande responsabilidade. 
Empresa B: A empresa visualiza a atuação de um estagiário contemplando o 
acompanhamento com observação do processo de produção e uma execução de controles dos 
processos que estão sendo realizados. 
Pergunta 3: Quais conhecimentos prévios para a realização de um estágio em 
Engenharia Civil? 
 
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 Empresa A: O estagiário precisa ter conhecimento mais do que básico em informática 
e suíte office, conhecimento intermediário em AutoCad e projetos em geral. Demais coisas 
específicas necessitadas pela empresa são ensinadas durante o estágio. 
Empresa B: Interpretação de projeto, conhecimento em autocad, conhecimento dos 
materiais empregados, conhecimento de ligações estruturais. 
Pergunta 4: Como um profissional de Engenharia Civil pode contribuir na empresa? 
Empresa A: Observando pelos olhos da empresa, o profissional deve, além de ser 
astuto, obter conhecimentos adquiridos ao longo do curso e aplicá-los na prática, deve ter 
bom relacionamento com os colegas de trabalho, estar disposto a realizar os ofícios do dia-
a-dia, saber passar a informação corretamente aos colegas de trabalho e demais funcionários. 
Empresa B: Um profissional de Engenharia Civil pode contribuir com maior controle 
de qualidade na produção de peças pré-moldadas, pode ajudar a sanar dúvidas corriqueiras 
que os funcionários têm referente a interpretação de projeto e execução das peças, pode 
contribuir com seu conhecimento trazendo novas ideias de execução de processos. 
Pergunta 5: Quais habilidades/competências/conhecimentos você julga que são 
necessárias para essa contribuição? 
Empresa A: Noções básicas de engenharia, dependendo da área em que o profissional 
irá atuar, controle de obra, execução, projeto. Velocidade de aprendizado, capacidade de 
absorção e execução de ideias, facilidade de interpretação de projetos e realização de 
cálculos. Proatividade em realizar as atividades e resiliência para superar os obstáculos. 
Empresa B: Julgamos como necessário predisposição para aprender, agilidade, 
organização, bom relacionamento em equipe. 
 
Pergunta 6: Como é feito o dimensionamento estrutural das peças? É utilizado algum 
software pela empresa? 
Empresa A: É utilizado software de cálculo estrutural para análise da estrutura global 
e alguns cálculos e tabelas para coisas mais específicas. 
 
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Empresa B: Geralmente é feito o dimensionamento na empresa através de alguns 
softwares que a empresa possui. 
Pergunta 7: Quais os cuidados que você considera fundamentais no momento de 
preparação das fôrmas e da armadura de um elemento pré-moldado?Empresa A: A preparação da fôrma, em itens como sua limpeza e aplicação de óleo 
desmoldante para conferir um bom acabamento nas peças em sua desforma. O corte das 
armaduras nas medidas adequadas bem como seu correto posicionamento das fôrmas é 
fundamental, de modo a manter o espaçamento adequado e requerido pelas normativas. 
Empresa B: Primeiramente a correta montagem em suas dimensões tanto nas 
armaduras quanto nas formas, nas armaduras ter o cuidado de estar usando as ferragens 
conforme projeto indica, ter o cuidado para formar uma ferragem bem executada; na forma 
cuidar para realizar uma boa aplicação de óleo desmoldante, cuidar para acomodar a ferragem 
de forma correta, cuidar para a instalação correta dos espaçadores. 
Pergunta 8: Como é feito o procedimento de manuseio a peça pré-moldada até o local 
de armazenamento? 
Empresa A: As peças, após concretadas e como a cura atingindo resistência 
suficiente, são retiradas das fôrmas com a utilização de ponte rolante (no caso das placas pré-
moldadas) e com caminhão munck (no caso de pilares, vigas e lajes) e posicionadas em local 
específico para o estoque. 
Empresa B: O material é removido com a ponte rolante da forma até o local de 
armazenamento e ali é realizado o acabamento na peça, se necessário. 
Pergunta 9: Qual cimento é utilizado na empresa para a fabricação das peças? E quais 
aditivos? Em geral, quantos dias cada elemento fica curando? 
Empresa A: Em virtude da necessidade de rápida desforma, o cimento utilizado é o 
CP V- ARI, com aditivos do tipo superplastificante para uma maior fluidez no concreto. As 
peças são desmoldadas, em geral, na idade de 24 horas. 
 
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Empresa B: É utilizado o cimento CPV-ARI, da marca InterCement, aditivos Rodo 
1020 17 e Curamais Rodo – A. As peças são sacadas da forma em no máximo 24 horas, mas 
para montagem o prazo é de 14 dias. 
 Pergunta 10: Como ele é realizado o controle de qualidade na empresa? 
 Empresa A: O controle de qualidade é realizado em cada uma das etapas, desde a 
preparação das fôrmas e armaduras, com a sua conferência até a preparação final dos 
elementos pré-moldados, com o seu acabamento para uma superfície lisa sem imperfeições. 
Empresa B: A empresa realiza ensaio à compressão de todos os lotes de concreto que 
são utilizados para as peças pré-moldadas.

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