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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - RESENHA CRÍTICA - FMU

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RESENHA CRÍTICA
Aluna: Milenna Carvalho da Silva
RA: 8506283
Curso: Direito
Disciplina: Direito Processual do Trabalho
Capítulo: V - Comissão de Conciliação Prévia - CCP (p. 135)
Pereira, Leone Manual de processo do trabalho / Leone Pereira. – 7. ed. –
São Paulo : Saraiva Educação, 2020. 1024 p.
Sobre o autor:
Leone Pereira é Sócio e Advogado Trabalhista do Escritório Leone Pereira
Advogados (LPA). Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra/Portugal.
Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Santiago de Compostela/Espanha.
Doutor e Mestre em Direito pela PUC/SP. Especialista em Direito pela Universidade
Cândido Mendes/RJ. Professor de Direito do Trabalho (Individual e Coletivo), de
Direito Processual do Trabalho e de Prática Trabalhista. Autor de Obras e Artigos
Jurídicos. Palestrante. Coordenador da Área Trabalhista e Professor do Damásio
Educacional. Professor do Ibmec/SP. Titular da Cadeira n. 19 da Academia Brasileira
de Direito da Seguridade Social (ABDSS). Coordenador e Professor do Núcleo
Trabalhista Leone Pereira do INIEC (Instituto Internacional de Educação
Continuada). Coordenador e Professor da Pós Trabalhista online da FAAP
(Fundação Armando Alvares Penteado). Membro do GETRAB-USP (Grupo de
Estudos de Direito Contemporâneo do Trabalho e da Seguridade Social da
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo).
Resumo da obra:
O livro Manual do Processo Trabalhista do Leone Pereira, tem como âmago de sua
obra o objetivo de respaldar os estudos sobre o Direito Processual Trabalhista com
foco principalmente no Exame de Ordem e concursos públicos.
A obra foi pensada nos temas recorrentes das bancas examinadoras e assuntos
mais evidentes no momento, além de acrescentar o seu ponto de vista das doutrinas
que menciona.
Introdução: No capítulo selecionado, será abordado sobre as noções de Comissão
de Conciliação Prévia (CCP) com fulcro na Lei n.º 9.958/2000, objetivo, suas
principais características, obrigatoriedade ou não da CCP, além de conter
observações explicativas, lembretes, notícias do STF e TST.
Desenvolvimento: A Comissão de Conciliação Prévia tem o objetivo de
descarregar o sistema judiciário trabalhista devido a quantidade de ações ajuizadas
diariamente, tendo a finalidade de conciliação entre empregado e empregador.
A composição da comissão possui membros que representam os
empregados e o empregador, ou seja, comissão paritária.
Além de poder ser criada tanto no âmbito da empresa quanto no âmbito
sindical, caso seja na empresa, deverá ser regulamentada pelo art. 625 A, da CLT e
se for no sindicato será regulamentada pela norma coletiva que a criou.
A Comissão de Conciliação Prévia deverá ter no mínimo 2 (dois) membros e
no máximo 10 (dez), sendo eles titulares e suplentes representantes do empregado
e empregador.
Os representantes do empregado, deverão ser eleitos, já do empregador
deverão ser indicados, vale ressaltar que a duração do mandato é de 1 (um) ano,
sendo possível admitir apenas uma reeleição.
Os eleitos pelos empregados têm estabilidade provisória, e se equivale a
estabilidade do dirigente sindical do registro da candidatura até 1 (um) ano após o
término do mandato.
Apesar de ser uma conciliação antes do ajuizamento da ação, o empregado
não possui a obrigatoriedade de passar pela Comissão de Conciliação Prévia, ou
seja, é facultativo com fulcro no artigo 625 D da CLT c.c. a decisão da ADIN 2139,
veja:
Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora,
Ministra Cármen Lúcia (Presidente), julgou parcialmente procedentes os
pedidos, para dar interpretação conforme a Constituição ao art. 625-D, § 1º a
§ 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho, assentando que a Comissão de
Conciliação Prévia constitui meio legítimo, mas não obrigatório, de solução
de conflitos, permanecendo o acesso à Justiça resguardado para todos os
que venham a ajuizar demanda diretamente ao órgão judiciário competente,
e para manter hígido o inciso II do art. 852-B da CLT, no sentido de se
considerar legítima a citação nos termos estabelecidos na norma. Impedido o
Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de
Mello. Plenário, 1º.8.2018.
Quando o empregado leva a sua demanda para o conhecimento da
Comissão de Conciliação Prévia, ocorre a suspensão do prazo prescricional, pelo
prazo máximo de 10 (dez) dias, sendo que após 10 (dez) dias caso não tenha sido
obtido o acordo, o prazo retorna a contar de onde parou.
Caso celebrarem o acordo, será produzido o termo de conciliação, vale
lembrar que se não constar nenhuma ressalva, gerará a quitação de todo trabalho
de contrato, possuindo eficácia liberatória geral.
Conclusão: O autor expõe muito bem o funcionamento, os benefícios e as
problemáticas por trás das Comissões de Conciliação Prévia, apesar da Lei
Originária 9.858/2000 receber alta quantidade de críticas, em contrapartida as
doutrinas e jurisprudências demonstram que a opção da solução extrajudicial,
diminui a procura ou a necessidade de recorrer ao litígio.
“o direito de ação assegurado na Constituição de República não se sujeita a
nenhum limite ou submete-se a um estágio prévio de tentativa conciliatória
as Comissões de Conciliação Prévia estão prevista em lei infraconstitucional
(CLT), que, por sua vez, jamais deve penetrar numa zona não autorizada
pela Constituição, da qual é submissa por hierarquia. (DALLEGRAVE NETO,
2000)”
O julgamento da ADI nº 2139 do STF, regrediu no estímulo dessa alteração
do cenário de celeridade que estava em construção, pois estabeleceu-se que:
“a Comissão de Conciliação Prévia constitui meio não obrigatório de
solução de conflitos, permanecendo o acesso à Justiça resguardado para
todos os que venham a ajuizar demanda diretamente ao órgão judiciário
competente.”
Caso torna-se obrigatório à Comissão de Conciliação Prévia (CCP) não
limitaria o acesso ao judiciário, pois caso o conflito não fosse solucionado, teria a
subjacente de recorrer normalmente ao judiciário competente.
Desse modo, as comissões iria engrandecer os mecanismos extrajudiciais de
resolução de conflitos, promovendo a abertura de negociações. Com isso, a
Comissão de Conciliação Prévia cumpria com o seu objetivo inicial que é o
desafogamento do Poder Judiciário.

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