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2018 PROF. LEANDRO RAVYELLE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO PDF DE QUESTÕES COMENTADAS - BANCA: IDECAN SOBRE A BANCA... O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistência Nacional é banca examinadora que vem ganhando destaque na realização de concursos e realizará a próxima prova da AGU (concurso de servidores). O IDECAN é a instituição que organizou o concurso Bombeiros DF – CBMDF 2016, para os cargos de praças e oficiais. O IDECAN trata-se de uma banca com sede em Brasília. Ela, no entanto, é mais acostumada a trabalhar com concursos pequenos, como os de prefeituras municipais. Embora se trate de uma banca que geralmente se adequa às particularidades do órgão que lhe contrata, de acordo com o especialista em concursos Rodrigo Andrade, a banca tem como característica trazer provas que não se aprofundam muito nos assuntos, com questões cujos enunciados são ‘curtos e diretos’. “É preciso ter cuidado, no entanto, porque ela também gosta de colocar algumas cascas de banana nos enunciados. O candidato tem que ter muito cuidado na leitura da prova”, afirma o especialista. As provas aplicadas pelo IDECAN são de múltipla escolha, normalmente com assertivas curtas e enunciados mais carregados. Mas não se engane: isso não significa que as questões são fáceis. Pelo contrário, o enunciado com mais sentenças pode, facilmente, induzir o candidato a um caminho quando, na verdade, ele quer que você saiba um detalhe escorregadio no enunciado. Bom pessoal, vamos à luta?! Sou o professor Leandro Ravyelle e vamos embarcar nesse mundo que é a nossa disciplina de Administração Financeira e Orçamentária -AFO. Cursei bacharelado em matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) e Gestão Pública, pela UNINASSAU. Atualmente sou servidor público no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, lotado na Diretoria de Programação e Orçamento – DPO-, ou seja, estou diariamente trabalhando com o nosso objeto de estudo: orçamento público. Leciono nossa matéria desde 2016 e farei o máximo para trazer todo o meu conhecimento sobre o conteúdo para facilitar o seu aprendizado. Sou concurseiro, assim como vocês, e prometo trazer todas as dicas e macetes que aprendi ao longo dos meus anos de luta para facilitar o nosso estudo. Já fui aprovado em alguns concursos, dentre eles: SEDUC-CE (Professor do Estado) – 2013 Banco do Brasil (Escriturário) - 3º Lugar - 2015 (Assumi e trabalhei por 1 ano e 9 meses). Tribunal de Justiça do Estado da Bahia - 2015 - 22º lugar (Técnico Judiciário) - Atual cargo Tribunal Regional Federal 1ª Região - Analista Judiciário 2017 (Área Administrativa) – 34º lugar Tribunal Regional Federal 5ª Região - 2017 - Analista Judiciário (Área Administrativa) – 6º lugar Tribunal Regional Federal 5º Região - 2017 - Técnico Judiciário (Área Administrativa) – 92º lugar ENTÃO, POVO, VAMOS AO QUE NOS INTERESSA: O QUE TEM NO NOSSO PDF? Então, povo, vamos ao que nos interessa: o que há no nosso curso em PDF? Uma apostila teórica completa e esquematizada, incluindo mapas mentais do começo ao fim do conteúdo. Os mapas mentais resumem os principais tópicos da disciplina, organizados na ordem sequencial e gradativa do conteúdo. Há também centenas de questões separadas por capítulo! No total, são 2929 questões, separadas por assunto, sendo 750 da banca FCC e 2179 da banca CESPE. Este PDF é completo, usando as doutrinas mais cobradas (Paludo, Sérgio Mendes, James Giacomoni, etc.), além de trabalharmos com todos os manuais que embasam a nossa disciplina (MCASP 8ª edição, MTO 2020, Manual da Receita Nacional e Manual da Despesa Nacional); sem deixar de fora toda a legislação cobrada nos diversos assuntos (LRF, Lei nº 4.320/64, PLDO 2020, Lei nº 10.180/2001, Portarias do MPDG, etc.). ATUALIZADA CONFORME MCASP 8ª EDIÇÃO E MTO 2020 As atualizações serão feitas via Google drive. Vamos nessa? Para saber mais, acompanhe o meu Instagram ou solicite o seu material através do e-mail: leandro.ravyelle@gmail.com Pagamentos realizados via PAGSEGURO ou transferência bancária. Instagram: @profleandroravyelle Facebook: facebook.com/profleandroravyelle VALOR PROMOCIONAL: R$ 50,00 SIMULADOS INÉDITOS COMENTADOS - EM VÍDEO E PDF. Novo projeto! Serão 6 simulados inéditos, com 15 questões cada, aplicados 2x por semana. Os alunos que adquirirem receberão a pasta compartilhada via Google drive e funcionará da seguinte maneira: • O simulado é postado nas terças e quintas; • Nas sextas e quartas postarei o PDF comentado e o vídeo comentando todas as questões; Lembrando que os simulados serão elaborados seguindo a melhor ordem de compreensão e evolução dos conteúdos de AFO. *Os 3 primeiros simulado já foram liberados!!!* _ Aos que adquirirem após o início do projeto, receberão todos os simulados já lançados. Pagamento via: Bradesco, Nubank, PagSeguro ou Boleto. VALOR: R$ 60,00. ORÇAMENTO PÚBLICO. ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL. ORÇAMENTO-PROGRAMA. PLANEJAMENTO NO ORÇAMENTO-PROGRAMA. ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) O Plano Plurianual representa a mais abrangente peça de planejamento e orçamento governamental, uma vez que promove a convergência do conjunto das ações públicas que visam ao cumprimento das estratégias governamentais e dos meios orçamentários necessários à viabilização dos gastos públicos. Este plano foi instituídopela: a) Lei nº 6.404/76. b) Lei nº 10.520/2002. c) Lei Federal nº 4.320/64. d) Constituição Federal de 1988. e) Lei Complementar nº 101/2000. COMENTÁRIOS: Como uma DAS PRINCIPAIS NOVIDADES DO NOVO MARCO CONSTITUCIONAL (CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988), o PPA passa a se conatituir na síntese dos esforços de planejamento de toda a administração pública, orientando a elaboração dos demais planos e programas de governo. é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal. Ele abrange não só o montante relativo aos dispêndios de capital, mas também objetivos, iniciativas e metas físicas que devem ser alcançados até o final do período. O Plano detalha ainda as despesas que possuem duração continuada, condicionando, portanto, a programação orçamentária anual ao planejamento de longo prazo. No âmbito nacional o PPA representa o Planejamento Estratégico' do Governo Federal, embora a missão já esteja definida nas teorias sobre o Estado como "promover o bem-estar da coletividade". Veja que as questões da banca IDECAN são bem literais e sem grandes aprofundamentos. GABARITO: D 2. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) “Compete ao plano plurianual estabelecer, de forma regionalizada, _______________ , _______________________ e _____________ da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. a) as diretrizes / os objetivos / as metas b) as funções alocativas / a distributiva / a estabilizadora c) os empréstimos / os financiamentos / os refinanciamentos d) o orçamento fiscal / da Seguridade Social / de investimento e) os débitos judiciais / a dívida pública federal / as despesas da União com pessoal e encargos sociais COMENTÁRIOS: Mais uma questão literal sobre os instrumentos de planejamento. Conforme a Constituição: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Assim, o PPA é um instrumento desse planejamento que definediretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável. GABARITO: A 3. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) Com relação ao mandato presidencial, a vigência do Plano Plurianual (PPA) é estabelecida para até a) o final do exercício financeiro do mandato vigente. b) o final do segundo exercício financeiro do mandato subsequente. c) o final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. d) o início do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. e) o início do segundo exercício financeiro do mandato subsequente. COMENTÁRIOS: Mas minha Nossa Senhora, o examinador colocou 5 questões de PPA numa prova para Contador. Coraaaaaaaagem, neh, povo! Espero que na prova da AGU venham questões dignas, pois questões desse tipo nivelam por baixo o nível dos candidatos. Com relação à vigência do PPA, o art. 35, § 2º, das Disposições Constitucionais Transitórias assim estabelece: até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e 11 (ainda não elaborada), serão obedecidas o prazo de que, o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramentoda sessão legislativa.Portanto, o PPA será enviado ao Congresso Nacional para aprovação no primeiro ano do mandato, passando a vigorar, então, a partir do segundo ano do mandato presidencial atual até o final do primeiro ano do mandato presidencial seguinte. É de quatro anos o período de sua vigência. É no primeiro ano do mandato do Presidente da República que é elaborado o seu PPA; o seu planejamento para os quatro anos seguintes. O PPA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional no 1º ano do mandato presidencial até 31 de agosto e devolvido para sanção até 22 de dezembro do mesmo ano. Assim, no primeiro ano de mandato Presidencial é utilizado o PPA elaborado pelo presidente anterior (e também a LDO e a LOA). GABARITO: C 4. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) O Plano Plurianual (PPA) compõe-se basicamente de dois grandes módulos, a saber: a base estratégica e os programas. A base estratégica do plano é constituída pelos seguintes elementos, EXCETO: a) Análise da situação econômica e social. b) Previsão dos recursos orçamentários e sua distribuição entre os setores e/ou entre os programas. c) Diretrizes, objetivos e prioridades dos órgãos setoriais compatíveis com a orientação estratégica de governo. d) Diretrizes, objetivos e prioridades de governo propostas pelo Chefe do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo. e) Definição dos problemas a serem solucionados, expressos em indicadores e os objetivos a serem alcançados na superação desses problemas. COMENTÁRIOS: Olha as coisas melhorando. Uma questão mais bem elaborada pela banca e pouco estudada pelos candidatos. O PPA representa o Planejamento Estratégico do Governo Federal, logo, cabe ao PPA declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a implementação das políticas públicas e, ainda, orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos pretendidos. Em síntese, podemos afirmar que o PPA COMPÕE-SE DE DOIS GRANDES MÓDULOS: BASE ESTRATÉGICA ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS ESTABELECIDAS PELO CHEFE DO PODER EXECUTIVO PREVISÃO DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E SUADISTRIBUIÇÃO ENTR EOS SETORES E/OU ENTRE OS PROGRAMAS DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DOS DEMAIS ÓRGÃOS COMPATÍVEIS COM A ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO PROGRAMAS DEFINIÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM SOLUCIONADOS CONJUNTO DE AÇÕES QUE DEVERÃO SER EMPREENDIDAS PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS ESTABELECIDOS GABARITO: E 5. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) O Plano Plurianual (PPA) traduz, de um lado, o compromisso com estratégias e a visão de futuro e, de outro, a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado, nos programas de governo e junto aos órgãos públicos. Constituem fatores críticos de sucesso na elaboração, implantação e execução do PPA, EXCETO: a) Compatibilidade entre os programas e a orientação estratégica. b) Objetivos coerentes com a capacidade e dispobilidade de recursos administrativos e financeiros de cada órgão setorial. c) Divulgação da aplicação dos recursos e dos resultados obtidos, proporcionando publicidade, transparência e participação. d) Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. e) Integração da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e suas respectivas execuções orçamentárias e financeiras com o Plano Plurianual (PPA). COMENTÁRIOS: Examinador, por favor, vamos trocar de assunto? rs rs De cara identificamos um item que compõe o Anexo de Metas Fiscais - AMF, que faz parte da LDO e não, PPA. Segundo o art 4 da LRF: Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. § 2º O Anexo conterá, ainda: V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. (letra D) E quanto aos demais itens, professor? Vamos lá. O PPA estruturado em programas e orientado a resultados não pode ser definido apenas como um documento formal para cumprimento de obrigações legais. Seus componentes constituem em poderoso instrumento de gestão que poderá ser utilizado na otimização da aplicação dos recursos disponíveis. Constituem fatores críticos de sucesso na elaboração, implantação e execução do PPA: 1. Organização, em programas, de pessoas, ações e estruturas articuladas e motivadas à solução de um problema ou ao atendimento de uma demanda da sociedade 2. Compatibilidade entre os programas e a orientação estratégica do plano 3. Objetivos coerentes com a capacidade e disponibilidade de recursos administrativos e financeiros de cada órgão setorial 4. Participação de toda estrutura da administração pública na elaboração dos programas, sob coordenação do órgão central de planejamento, de modo a garantir que o ppa seja um produto do governo e não de detrminada secretaria 5. Integração das ldos, loas e suas respectivas execuções orçamentárias financeiras com o ppa 6. Atualização do ppa a partir da avaliação anual da execução de seus programas garantindo atualidade e consistência com a realidade vivida pelo ente 7. Estimulação de parcerias com outras esferas de governo e iniciataiva privada na busca por fontes alternativas de recursos 8. Divulgação da aplicação dos recursos e dos resultados obtidos proporcionando publicidade, transparência e participação popular 9. Definição clara de responsabilidades. Dessa forma, busca-se promover em cada órgão setorial o desenvolvimento e aprimoramento do planejamento estratégico, de maneira a ajustar os resultados almejados aos recursos disponíveis e à efetiva capacidade de execução do gestor Fonte: http://www.alconta.com.br/Servicos/Ppa (adaptado) GABARITO: D 6. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) Com relação aos princípios orçamentários, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1. Programação. 2. Unidade. 3. Universalidade. 4. Anualidade. 5. Exclusividade. 6. Clareza. 7. Equilíbrio. ( ) O orçamentodeverá manter a igualdade, do ponto de vista financeiro, entre os valores de receita e despesa. ( ) Os orçamentos de todos os órgãos autônomos que constituem o setor público devem-se fundamentar em uma única política orçamentária estruturada uniformemente e que se ajuste a um método único. ( ) Deverão ser incluídos no orçamento, exclusivamente, assuntos que lhe sejam pertinentes. ( ) Deverão ser incluídos no orçamento todos os aspectos do programa de cada órgão, principalmente aqueles que envolvam qualquer transação financeira ou econômica. ( ) Este moderno princípio fundamenta-se atualmente na obrigatoriedade de especificar os gastos por meio de programas de trabalho que permitirão uma identificação dos objetivos e metas a serem atingidos. ( ) Utiliza-se, convencionalmente, o critério de um ano para o período orçamentário, por apresentar a vantagem de ser o adotado pela maioria das empresas particulares. ( ) O orçamento deve ser expresso com transparência, de forma ordenada e completa. A sequência está correta em a) 7, 2, 5, 3, 1, 4, 6. b) 1, 3, 5, 7, 2, 6, 4. c) 5, 3, 1, 6, 4, 2, 7. d) 6, 3, 4, 2, 1, 7, 5. e) 4, 2, 1, 5, 7, 6, 3. COMENTÁRIOS: Vamos comentar princípio por princípio: Vejamos a tabela abaixo: PROGRAMAÇÃO surgiu a partir da instituição do orçamento-programa, e apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento. todas as despesas são inseridas no orçamento sob a forma de programa. programa é o instrumento que o governo utiliza para organizar suas ações de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação dos recursos públicos e maximizar os resultados para a sociedade. UNIDADE determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – união, estados, distrito federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a lei orçamentária anual (LOA). UNIVERSALIDADE determina que a loa de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. ANUALIDADE delimita o exercício financeiro orçamentário: período ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na loa irão se referir. EXCLUSIVIDADE estabelece que a loa não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa e ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. CLAREZA exige que a linguagem orçamentária seja clara e de fácil entendimento; exige que as informações orçamentário-financeiras sejam divulgadas em linguagem facilitada, de forma que as pessoas comuns consigam entendê-las. EQUILÍBRIO este princípio está consagrado no art. 4º, inciso i, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. a finalidade desse princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário. o princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do orçamento, e não durante sua execução. GABARITO: A 7. IDECAN 2017 MS (CONTADOR) Com referência à inscrição de despesas em restos a pagar no setor público, afirma-se que é decorrente da aplicação dos seguintes princípios: a) Unidade e Programação b) Universalidade e Publicidade. c) Unidade e Universalidade do Orçamento. d) Legalidade da Despesa e Anualidade do Orçamento. e) Competência da Despesa e Exclusividade do Orçamento. COMENTÁRIOS: Questão interessante, povo! Primeiramente, são Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Já vemos aqui que trabalhamos o conceito de execício financeiro - princípio da ANUALIDADE), pois em regra, o período para se empenhar, liquidar e pagar é o período compreendido no exercício financeiro, ressalvados os casos de restos a pagar, contratos plurianuais, etc. Além disso, as despesas devem estar fixadas em lei (LOA- orçamento anual) em obediência ao princípio da LEGALIDADE. Este é princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático e está previsto no caput do art. 37 da Constituição. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. É um dos princípios fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37 da CF /1988). Tem o objetivo de levar os atos praticados pela Administração ao conhecimento de todos. A publicidade legal faz- se através do Diário Oficial, podendo também abranger jornais, internet etc. GABARITO: D 8. IDECAN 2016 URFN (CONTADOR) A Lei Orçamentária Anual de uma UF prevê uma receita total para o exercício de $ 700.000.000. Contudo, desse montante $ 150.000.000 serão destinados aos municípios por transferências obrigatórias. Considerando que mesmo com a obrigação das transferências, em todos os fins o orçamento deverá ser considerado por sua receita total, é correto afirmar que o princípio orçamentário observado é o: a) Da unidade. b) Do equilíbrio. c) Do orçamento bruto. d) Da não afetação das receitas. COMENTÁRIOS: O princípio do orçamento bruto, previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Procura- se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade. Tanto o princípio da universalidade como o do Orçamento Bruto contêm "todas as receitas e todas as despesas". A diferença consiste em que apenas o Orçamento Bruto contém a expressão pelos seus totais. GABARITO: C 9. IDECAN 2016 URFN (CONTADOR) “O Plano Plurianual – PPA, previsto na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, é o instrumento legal de planejamento de maior alcance temporal no estabelecimento das prioridades e do direcionamento das ações do governo. Para tanto, necessita ser formulado, executado, monitorado e avaliado segundo rígidos critérios que lhe garantam a credibilidade, universalidade e vitalidade. Nesse sentido, estimula-se que a formulaçãodo Plano Plurianual seja precedida de um Planejamento ________________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. a) Financeiro b) Estratégico c) Operacional d) de Investimentos COMENTÁRIOS: No âmbito nacional o PPA representa o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO do Governo Federal, embora a missão já esteja definida nas teorias sobre o Estado como "promover o bem-estar da coletividade". O PPA 2012-2015 inovou ao definir de forma clara a visão de futuro, macrodesafios e objetivos, e ao criar programas Temáticos que refletem a agenda de Governo. O PPA 2016-2019 aproximou a orientação estratégica dos Programas Temáticos, demonstrando como a estratégia geral do governo se conecta com os objetivos e metas e permitindo ver as principais diretrizes de governo e sua relação com os Objetivos dos Programas Temáticos. Nesse PPA são os Eixos e as Diretrizes Estratégicas quenorteiam a implantação das políticas e a construção dos Programas Temáticos. Com essas inovações iniciadas em 2012, o PPA tornou- se mais estratégico. Assim, o PPA representa o Planejamento Estratégico do Governo Federal, logo, cabe ao PPA declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a implementação das políticas públicas e, ainda, orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos pretendidos. GABARITO: B 10. IDECAN 2016 PREFEITURA DE NATAL - RN (CONTADOR) Pode-se definir como objetivos do Plano Plurianual, EXCETO: a) Transparência. b) Gerenciamento. c) Anexo de Metas Fiscais. d) Organização por Programas. COMENTÁRIOS: O anexo de metas fiscais – AMF - INTEGRA A LDO e NÃO O PPA. Vejamos o que dispõe a própria LRF: art. 4º § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. O Orçamento Federal está ORGANIZADO EM PROGRAMAS sob a forma de atividades, projetos e operações especiais (agregação neutra). Conforme a Lei do PPA 2016-2019, Lei nº 13.249/2016, para o período 2016-2019, o PPA tem como diretrizes o APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA com foco no cidadão, na eficiência do gasto público, na TRANSPARÊNCIA, e no enfrentamento à corrupção. GABARITO: C 11. IDECAN 2016 PREFEITURA DE NATAL - RN (CONTADOR) Os objetivos da política orçamentária são alcançados em razão da capacidade do Estado de influenciar na economia por meio da recombinação dos recursos arrecadados no momento da realização da despesa pública. Ao aplicar os recursos arrecadados em programas e ações e que respeitem os objetivos da política orçamentária, o Estado estará exercendo seu poder regulador junto ao mercado em benefício da sociedade. Portanto, são funções do orçamento público, EXCETO: a) Função alocativa. b) Função distributiva. c) Função estabilizadora. d) Gerenciar os riscos fiscais. Comentários: Por meio do Orçamento Público e das funções orçamentárias o Governo intervém na economia para conseguir estabilidade, crescimento e correção das falhas de mercado. As três funções orçamentárias clássicas apontadas pelos autores (PALUDO, 2013) são: A L O C A T IV A está ligada à alocação de recursos por parte do Governo, que oferece bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça), os quais não seriam oferecidos pelo mercado, ou o seriam em condições ineficientes. D IS T R IB U T IV A objetiva promover ajustamentos (correções) na distribuição de renda devido às falhas de mercado (desigualdades sociais, monopólios empresariais, etc.), inerentes ao sistema econômico capitalista. É uma função que busca tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, por meio da tributação e de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população etc. E S T A B IL IZ A D O R A trata da aplicação das diversas políticas econômico-financeiras a fim de ajustar o nível geral de preços, melhorar o nível de emprego, estabilizar a moeda e promover o crescimento econômico, mediante instrumentos de política monetária, cambial e fiscal, ou outras medidas de intervenção econômica (controles por leis, limitação etc.). É uma função associada à manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. GABARITO: D 12. IDECAN 2015 PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL - ES (AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com referência aos instrumentos básicos de planejamento nas instituições públicas, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1. Plano Plurianual. 2. Lei das Diretrizes Orçamentárias. 3. Lei Orçamentária Anual. ( ) Compreende as metas e prioridades, além de orientar a elaboração da lei de orçamento anual. ( ) Instrumento que estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas para as despesas de capital e para as relativas aos programas de duração continuada. ( ) Dispõe sobre a previsão da receita e a fixação da despesa, contendo programas de ação do governo e os diversos tipos de despesas necessários a cada um dos programas. a) 1, 2, 3. b) 2, 1, 3. c) 3, 2, 1. d) 1, 3, 2. COMENTÁRIOS: Socorrrrr! Acho que nem vocês aguentam mais essas questões! Mas, povo, a banca é ISSO! E você vai sambar na prova e ainda vai deixar um recadinho pra banca. Haha! Agora, vamos aos comentários da questão. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Já com relação à LDO, A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. E, finalmente, em relação à LOA, A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo. GABARITO: B 13. IDECAN 2015 PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL - ES (AUXILIAR ADMINISTRATIVO) O orçamento público deverá consolidar uma salutar política econômico‐financeira que produza a igualdade entre valores de receita e despesa. O texto é estabelecido pelo Princípio Orçamentário da(o). Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. a) Equilíbrio b) Anualidade c) Exclusividade d) Universalidade COMENTÁRIOS: A banca adora esse princípio e não é a primeira vez que ela cobra (e repetiu em 2016 e 2017, inclusive). O princípio do equilíbio está consagrado no art. 4º, inciso i, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. a finalidade desse princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário. o princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do orçamento, e não durante sua execução. GABARITO: A 14. IDECAN 2015 PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL - ES (AUDITOR PÚBLICO INTERNO) Segundo o autor James Giacomoni, “as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação". No que tange ao orçamento público, o trecho anterior refere‐se ao princípio da a) clareza. b) não afetação. c) especialização. d) universalidade. COMENTÁRIOS: Ahhhh, amo esse autor! CESPE também o ama e vemos aqui que a IDECAN também o conhece. Ele costuma aprofundar bastante em sua doutrina, mas a questão pegou leve na definição. Em relação ao princípio da especialização/especificação ou discriminação (guarde todos os sinônimos), essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento das projeções de receitas e despesas. Esse princípio está consagrado no § 1º do art. 15 da Lei nº4.320/1964: "Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins". Também encontraamparo legal no art. 5º da Lei nº 4.320/1964: "a lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único". O princípio da especificação confere maior transparência ao processo orçamentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo poder executivo. Além disso, facilita o processo de padronização e elaboração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação de contas. EXCEÇÃO 1- ART. 20, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 4.320/1964: "OS PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO QUE, POR SUA NATUREZA, NÃO POSSAM CUMPRIR-SE SUBORDINADAMENTE ÀS NORMAS GERAIS DE EXECUÇÃO DA DESPESA PODERÃO SER CUSTEADAS POR DOTAÇÕES GLOBAIS, CLASSIFICADAS ENTRE AS DESPESAS DE CAPITAL. EXCEÇÃO 2- ART. 5, III, B, DA LRF, QUE TRATA DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA, QUE É UMA DOTAÇÃO GLOBAL PARA ATENDER A PASSIVOS CONTINGENTES E OUTRAS DESPESAS IMPREVISTAS. GABARITO: C 15. IDECAN 2015 INMETRO (ANALISTA EXECUTIVO) "As finanças públicas foram disciplinadas, no direito positivo brasileiro, através da Lei de Orçamento nº ________, que estabelece as Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. a) 4.320, de 1964 b) 8.112, de 1990 c) 8.666, de 1993 d) 9.784, de 1999 e) 12.774, de 2012 COMENTÁRIOS: Gente, que diabo de questão abestada é essa, pelamooordiii! Kkk É o próprio art. 1º da Lei nº 4320: Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal. GABARITO: A 16. IDECAN 2015 INMETRO (ANALISTA EXECUTIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS) A Constituição Federal de 1988, em seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias. Assim, conforme a CF/1988, deve‐se estabelecer por lei do Poder Executivo a(o)s a) relatório de gestão fiscal. b) diretrizes orçamentárias. c) demonstração dos fluxos de caixa. d) demonstração das variações patrimoniais. e) relatório resumido da execução orçamentária. COMENTÁRIOS: Ah, não! Olha o nível da questão, gente! Isso vocês já sabem desde a 6ª série! Constituição Federal: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS; III - os orçamentos anuais. GABARITO: B 17. IDECAN 2014 DETRAN-RO (ADMINISTRADOR) Em orçamento público, o Princípio da Unidade passou por uma reconceituação. Em função da existência do orçamento fiscal, da seguridade social e das estatais, a ideia de unidade é melhor interpretada como Princípio da a) Totalidade. b) Tripartição. c) Segregação. d) Discriminação. e) Universalidade. COMENTÁRIOS: O principio da unidade/totalidade, previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.Também é denominado princípio da totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social - e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. O princípio da unidade orçamentária, mais recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir a existência de orçamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados em um único documento que permita a visão geral do conjunto das finanças públicas. O que ocorreu com o princípio da unidade, ao longo dos anos, foi uma remodelagem pela doutrina, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo, dessa forma, construído, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Logo, o princípio da totalidade não substituiu o princípio da unidade: houve apenas uma remodelagem de conceitos. GABARITO: A 18. IDECAN 2014 DETRAN-RO (ADMINISTRADOR) Quanto ao princípio orçamentário da especialização, é correto afirmar que a) encontra-se expressamente previsto na Lei nº 4.320/64. b) veda a afetação de receitas e a compatibilização das despesas correntes. c) embora permita identificar a origem dos recursos públicos, não é aplicável no Brasil. d) refere-se à discriminação pormenorizada das receitas e despesas no orçamento público. e) confunde-se com o princípio da universalidade ao determinar a fixação de todas as receitas. COMENTÁRIOS: Ahhhh, amo esse autor! CESPE também o ama e vemos aqui que a IDECAN também o conhece. Ele costuma aprofundar bastante em sua doutrina, mas a questão pegou leve na definição. Em relação ao princípio da especialização/especificação ou discriminação (guarde todos os sinônimos), essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento das projeções de receitas e despesas. Esse princípio está consagrado no § 1º do art. 15 da Lei nº4.320/1964: "Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins". Também encontra amparo legal no art. 5º da Lei nº 4.320/1964: "a lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único". O princípio da especificação confere maior transparência ao processo orçamentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo poder executivo. Além disso, facilita o processo de padronização e elaboração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação de contas. EXCEÇÃO 1- ART. 20, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 4.320/1964: "OS PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO QUE, POR SUA NATUREZA, NÃO POSSAM CUMPRIR-SE SUBORDINADAMENTE ÀS NORMAS GERAIS DE EXECUÇÃO DA DESPESA PODERÃO SER CUSTEADAS POR DOTAÇÕES GLOBAIS, CLASSIFICADAS ENTRE AS DESPESAS DE CAPITAL. EXCEÇÃO 2- ART. 5, III, B, DA LRF, QUE TRATA DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA, QUE É UMA DOTAÇÃO GLOBAL PARA ATENDER A PASSIVOS CONTINGENTES E OUTRAS DESPESAS IMPREVISTAS. GABARITO: D 19. IDECAN 2014 DETRAN-RO (ADMINISTRADOR) Os planos plurianuais da União 2000-2003, 2004-2007 e 2008-2011 mantiveram, em linhas gerais, a mesma estrutura, conforme estabelecido no Decreto nº 2.829/98. O conteúdo dos programas, contudo, NÃO chegou a apresentar a) valor global. b) órgão responsável. c) fonte de financiamento. d) indicadores quantificáveis. e) regionalização de metas por Estado. COMENTÁRIOS: Questão um poucoi mais bem elaborada, finalmente! Conforme o PPA 2016-2019 (Lei nº 13.249/2016): Art. 6º O Programa Temático é composto pelos seguintes elementos constituintes: I - Objetivo, que expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados almejados pela intervenção governamental e tem comoatributos: a) ÓRGÃO RESPONSÁVEL: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo ou da Meta; (Item B) b) META: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza QUANTITATIVA ou qualitativa; (item D) e c) Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas Metas, explicitando a lógica da intervenção. II - Indicador, que é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos relacionados a um Programa, auxiliando a avaliação dos seus resultados. III - VALOR GLOBAL do Programa, que é a estimativa dos recursos orçamentários e extraorçamentários previstos para a consecução dos Objetivos, sendo os orçamentários segregados nas esferas Fiscal e da Seguridade Social e na esfera de Investimento das Empresas Estatais, com as respectivas categorias econômicas. (item A) IV - Valor de Referência, que é o parâmetro financeiro utilizado para fins de individualização de empreendimento como iniciativa no Anexo III, estabelecido por Programa Temático e especificado para as esferas Fiscal e da Seguridade Social e para a esfera de Investimento das Empresas Estatais. Além disso, pode haver alteração do valor Global do Programa, em razão de alteração de FONTES DE FINANCIAMENTO com recursos extraorçamentários. Finalmente, com relação à regionalização das metas, Com o intuito de alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art. 3." da CF /1988, o critério utilizado para o estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas é a regionalização (não é por estado nem por municípios) e o critério populacional. Essa regionalização não se refere apenas ao PPA, mas a todos os demais planos que, conforme o art. 165, § 4.º, devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. As regiões às quais o PPA se refere são as macrorregiões brasileiras: Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A essas macrorregiões é necessário acrescentar uma outra possibilidade: a nacional - visto que existem diretrizes, objetivos e metas de caráter nacional, pois todos os brasileiros serão beneficiados, independentemente da Região ou do Estado em que residam. Atente para isso, pois a CESPE ama cobrar este tópico em provas. GABARITO: E 20. IDECAN 2014 DETRAN-RO (ADMINISTRADOR) O plano plurianual da União 2012-2015 apresentou muitas inovações em relação aos planos anteriores. De acordo com a mensagem encaminhada, o novo PPA a) apresentou metas regionalizadas por Estado. b) foi construído a partir da dimensão operacional. c) aumentou drasticamente o número de programas. d) estabeleceu a ideia de temas, objetivos e iniciativas. e) desvinculou-se das finalidades da Administração Pública. COMENTÁRIOS: Mesmo tratando-se do PPA passado, podemos aproveitar essa questão para o nosso estudo, uma vez que o foco voltado aos programas vem se aprimorando desde o PPA 2012-2015. O PPA 2012-2015 inovou ao definir de forma clara a visão de futuro, macrodesafios e objetivos, e ao criar programas Temáticos que refletem a agenda de Governo. O PPA 2016-2019 aproximou a orientação estratégica dos Programas Temáticos, demonstrando como a estratégia geral do governo se conecta com os objetivos e metas e permitindo ver as principais diretrizes de governo e sua relação com os Objetivos dos Programas Temáticos. Nesse PPA são os Eixos e as Diretrizes Estratégicas que norteiam a implantação das políticas e a construção dos Programas Temáticos. Com essas inovações iniciadas em 2012, o PPA tornou- se mais estratégico. Assim, o PPA representa o Planejamento Estratégico do Governo Federal, logo, cabe ao PPA declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a implementação das políticas públicas e, ainda, orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos pretendidos. GABARITO: D 21. IDECAN 2014 DETRAN-RO (ADMINISTRADOR) A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo deve ser acompanhada de uma mensagem. Nos termos da Lei nº 4.320/64, NÃO integra a mensagem a a) demonstração de restos a pagar. b) demonstração de créditos especiais. c) fixação da despesa para o exercício seguinte. d) demonstração da dívida fundada e flutuante. e) exposição circunstanciada da situação econômico-financeira. COMENTÁRIOS: Mais uma questão literal e como a banca adora esses artigos da Lei nº 4320/64 (“ Da elaboração da proposta orçamentária”). Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á: I - Mensagem, que conterá: EXPOSIÇÃO CIRCUNSTANCIADA DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA, documentada com DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA E FLUTUANTE, SALDOS DE CRÉDITOS ESPECIAIS, RESTOS A PAGAR e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Governo; JUSTIFICAÇÃO DA RECEITA E DESPESA, particularmente no tocante ao orçamento de capital; Vejam que na mensagem há uma justificação e não uma fixação, pois a fixação se dará no próprio projeto de lei (corpo do texto). GABARITO: C 22. IDECAN 2016 - UERN (CONTADOR) A Lei Orçamentária Anual de uma UF prevê uma receita total para o exercício de $ 700.000.000. Contudo, desse montante R$ 150.000.000 serão destinados aos municípios por transferências obrigatórias. Considerando que mesmo com a obrigação das transferências, em todos os fins o orçamento deverá ser considerado por sua receita total, é correto afirmar que o princípio orçamentário observado é o: a) Da unidade. b) Do equilíbrio. c) Do orçamento bruto. d) Da não afetação das receitas. COMENTÁRIOS: Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, o princípio do orçamento bruto obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Procura- se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade. Tanto o princípio da universalidade como o do Orçamento Bruto contêm "todas as receitas e todas as despesas". A diferença consiste em que apenas o Orçamento Bruto contém a expressão pelos seus totais. GABARITO: C 23. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) “Define-se como o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados,visando ao melhor atendimento e bem-estar da coletividade.” Trata- se de a) Plano Plurianual. b) Orçamento Fiscal. c) Lei de Orçamentos Anuais. d) Orçamento da Seguridade Social. e) Lei das Diretrizes Orçamentárias. Comentários: A Lei Orçamentária Anual é um instrumento de planejamento que operacionaliza no curto prazo os programas contidos no Plano Plurianual. O projeto de Lei Orçamentária Anual contempla, conforme selecionado pela LDO, as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas no exercício financeiro. A lei orçamentária disciplina todas as ações do Governo Federal. É com base nas autorizações da Lei Orçamentária Anual que as despesas do exercício são executadas. A LOA é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo e deve estar compatível com a CF/1988, com a LRF, com a Lei nº 4.320/1964, com o PPA e com a LDO. Além disso, o Orçamento Público é o instrumento de viabilização do planejamento governamental e de realização das Políticas Públicas organizadas em programas, mediante a quantificação das metas e a alocação de recursos para as ações orçamentárias (projetos, atividades e operações especiais). GABARITO: C 24. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) Para financiar seu crescimento, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) abriu o capital em bolsa,emitiu debêntures e contraiu empréstimos. Com esses recursos financeiros, expandiu a capacidade de produção, entrou em novos setores, como a mineração, expandiu as operações para outros países e realizou grandes investimentos na modernização das unidades e de processos industriais. As decisões financeiras tiveram grande participação pelo sucesso. Portanto, o objetivo econômico para a Administração financeira é a) a maximização do lucro. b) obter financiamento de longo prazo. c) a maximização do valor da empresa. d) administrar suas dívidas de curto prazo. e) obter aprovação de todos os investimentos. COMENTÁRIOS: É aquele tipo de questão que muitos alunos não sabem sequer onde procurar o assunto. De fato, não está em nenhuma legislação e trata-se, basicamente, de definições de diversos autores sobre Administração Finaneira (que é mais ampla que a nossa AFO). Segundo Bráulio Wilker, A administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Nesse contexto, é necessário levar em conta a problemática da escassez de recursos e a realidade operacional e prática das organizações. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas. A CRIAÇÃO DE VALOR É O OBJETIVO MÁXIMO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Criar valor é uma responsabilidade do administrador financeiro que vêm sendo cada vez mais exigida diante do mercado globalizado e da concorrência acirrada. A criação de valor exige atenção e cuidado redobrado na interpretação e uso de modelos matemáticos de avaliação financeira. GABARITO: C 25. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) “Através de um Princípio Orçamentário é estabelecido que todas as receitas e despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária. Os orçamentos devem, por conseguinte,estar integrados num só ato político do Poder Legislativo,sempre com o objetivo maior de satisfazer às necessidades coletivas.” Trata- se do Princípio do(a) a) Unidade. b) Equilíbrio. c) Anualidade. d) Exclusividade. e) Universalidade. COMENTÁRIOS: Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). O que configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária. Luiz Rosa Junior (2005) explica que "a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento". Também é denominado princípio da totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social - e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. O princípio da unidade orçamentária, mais recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir a existência de orçamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados em um único documento que permita a visão geral do conjunto das finanças públicas. O que ocorreu com o princípio da unidade, ao longo dos anos, foi uma remodelagem pela doutrina, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo, dessa forma, construído, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Logo, o princípio da totalidade não substituiu o princípio da unidade: houve apenas uma remodelagem de conceitos. GABARITO: A 26. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) “No orçamento público, a publicidade dos quadros orçamentários não é imperativo suficiente para aprovação por parte do Poder Legislativo. Sem descuidar das exigências da técnica orçamentária, especialmente em matéria de classificação das receitas e despesas, o orçamento deve ser claro e compreensível para qualquer indivíduo.” Trata‐se do Princípio do(a) a) Clareza. b) Unidade. c) Equilíbrio. d) Exclusividade. e) Universalidade. COMENTÁRIOS: De caráter meramente formal. o princípio da clareza exige que a linguagem orçamentária seja clara e de fácil entendimento; exige que as informações orçamentário-financeiras sejam divulgadas em linguagem facilitada, de forma que as pessoas comuns consigam entendê-las. Traz implícita a finalidade de facilitar o controle social, proporcionando a todos sua compreensão mediante uma linguagem facilitada. GABARITO: A 27. IDECAN 2014DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca dos Princípios Orçamentários, relacione adequadamente as colunas. 1. Princípio da Unidade. 2. Princípio da Universalidade. 3. Princípio da Anualidade/Periodicidade. 4. Princípio da Exclusividade. 5. Princípio do Equilíbrio. ( ) Estabelece, de forma extremamente simplificada, que as despesas não devem ultrapassar as receitas previstas para o exercício financeiro. ( )O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes que integram a Esfera do Governo (União, Estados e Municípios), inclusive seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. ( ) Determina que as estimativas de receita e despesas devem referir-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou o chamado exercício financeiro, período de vigência do orçamento. ( ) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de governo (União, Estados e Municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. ( ) Segundo esse Princípio, o Orçamento deve conter apenas matéria orçamentária, não incluindo em seu projeto de lei assuntos estranhos. A sequência está correta em a) 1, 2, 3, 4, 5. b) 2, 4, 5, 3, 1. c) 3, 1, 4, 2, 5. d) 4, 3, 1, 5, 2. e) 5, 2, 3, 1, 4. COMENTÁRIOS: Questão já batida aqui nos nossos materiais. U N ID A D E determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – união, estados, distrito federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a lei orçamentária anual (LOA). U N IV E R S A L ID A D E determina que a loa de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A N U A L ID A D E delimita o exercício financeiro orçamentário: período ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na loa irão se referir. E X C L U S IV ID A D E estabelece que a loa não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa e ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. GABARITO: E 28. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) Para a União, a Constituição Federal estabelece que compete à Lei de Diretrizes Orçamentárias, EXCETO: a) Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual. b) Dispor sobre as alterações na legislação tributária. c) Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. d) Compreenderas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. e) Ser regido pelos Princípios da Unidade, Universalidade, Anualidade, Exclusividade, Especificação, Publicidade, Orçamento Bruto, Não Afetação de Receitas e Equilíbrio. COMENTÁRIOS: O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". GABARITO: E 29. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) O conteúdo do Plano Plurianual compõe-sebasicamente de dois grandes módulos, quais sejam: a base estratégica e os programas. Compreendem a base estratégica os seguintes itens, EXCETO: a) Previsão de recursos orçamentários. b) Análise da situação econômica e social. c) Diretrizes, objetivos e prioridades de governo. d) Diretrizes, objetivos e prioridades dos órgãos setoriais. e) Conjunto de ações ou iniciativas que deverão ser empreendidas para alcançar as metas dos objetivos estabelecidos. COMENTÁRIOS: A banca ama essas definições. Cobrou novamente a mesma questão em 2016 e 2017 e vairá em 2018 de novo, anote! Uma questão mais bem elaborada pela banca e pouco estudada pelos candidatos. O PPA representa o Planejamento Estratégico do Governo Federal, logo, cabe ao PPA declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a implementação das políticas públicas e, ainda, orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos pretendidos. Em síntese, podemos afirmar que o PPA COMPÕE-SE DE DOIS GRANDES MÓDULOS: BASE ESTRATÉGICA Análise da situação econômica e social Diretrizes, objetivos e metas estabelecidas pelo chefe do poder executivo Previsão dos recursos orçamentários e suadistribuição entre os setores e/ou entre os programas Diretrizes, objetivos e metas dos demais órgãos compatíveis com a orientação estratégica do chefe do poder executivo PROGRAMAS Definição dos problemas a serem solucionados Conjunto de ações que deverão ser empreendidas para alcançar os objetivos estabelecidos Veja que o item E está compreendida dentre as atribuições dos PROGRAMAS. GABARITO: E 30. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO) “Instrumento legal que deve conter o orçamento fiscal dos poderes da União, dos Estados e Municípios, de seus fundos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta. Faz a discriminação da receita e da despesa pública, de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do governo obedecido os Princípios da Unidade, Universalidade e Anualidade.” Trata-se de: a) Plano Plurianual. b) Anexo de Metas Fiscais. c) Lei Orçamentária Anual. d) Metas Fiscais da Administração. e) Lei de Diretrizes Orçamentárias. COMENTÁRIOS: A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o produto final do processo orçamentário coordenado pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorização de despesas a serem realizadas no exercício financeiro. A Lei Orçamentária Anual é uma lei ordinária formal, pois percorre todo o processo legislativo (discussão, votação, aprovação, publicação), mas não o é em sentido material, pois dela não se origina nenhum Direito Subjetivo. A Lei Orçamentária Anual é um instrumento de planejamento que operacionaliza no curto prazo os programas contidos no Plano Plurianual. O projeto de Lei Orçamentária Anual contempla, conforme selecionado pela LDO, as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas no exercício financeiro. A lei orçamentária disciplina todas as ações do Governo Federal. É com base nas autorizações da Lei Orçamentária Anual que as despesas do exercício são executadas. A LOA é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo e deve estar compatível com a CF/1988, com a LRF, com a Lei nº 4.320/1964, com o PPA e com a LDO. GABARITO: C 31. IDECAN 2014 COLÉGIO PEDRO II (ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) “Estabelece que os orçamentos de todos os órgãos autônomos, que constituem o setor público devem se fundamentar em uma única política orçamentária, estruturada uniformemente e que se ajuste a um método único.” Trata-se do Princípio Orçamentário da a) Unidade. b) Anualidade. c) Exclusividade. d) Programação. e) Universalidade. COMENTÁRIOS: Segundo Paludo (2018), O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.O que configura esse princípio é a esfera de Governo/Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária.Luiz Rosa Junior (2005) explica que “a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento”. Esse mesmo autor explica ainda que “a Constituição de 1988 deu uma concepção mais moderna ao princípio da unidade, ao dispor, no § 5º do art. 165, que a lei orçamentária compreende: a) o Orçamento Fiscal; b) o Orçamento de Investimento; c) o Orçamento da Seguridade Social”.Também é denominado princípio da totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social – e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. GABARITO: A 32. IDECAN 2014 COLÉGIO PEDRO II (ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) O governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico de bem-estar à coletividade. Para tanto, utiliza-se do planejamento integrado para gerenciar seus recursos, normalmente escassos, e buscar através da escolha de alternativas prioritárias o melhor emprego dos meios disponíveis para minimizar os problemas econômicos e sociais existentes. O sistema de planejamento integrado é consubstanciado pelos seguintes instrumentos: a) Anexo de metas fiscais, Plano Plurianual e Orçamento Fiscal. b) Lei dos Orçamentos Anuais, Orçamento Fiscal e Anexo de Metas. c) Plano Plurianual, Lei das Diretrizes Orçamentárias e Lei dos Orçamentos Anuais. d) Orçamento da Seguridade Social, Lei das Diretrizes Orçamentárias e Anexo de Metas Fiscais. e) Orçamento Fiscal, Orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e, o Orçamento da Seguridade Social. COMENTÁRIOS: O Sistema de Planejamento Integrado, também conhecido, no Brasil, como Processo de Planejamento-orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o produto final do processo orçamentário coordenado pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorização de despesas a serem realizadas no exercício financeiro.A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão sercontemplados com dotações na LOA correspondente. Já o PPA, segundo Paludo, o Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. O planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos, orienta as escolhas de políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse planejamento que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável. GABARITO: C 33. IDECAN 2014 AGU (ADMINISTRADOR) Observe as despesas a seguir: I. aquisição de equipamentos de informática para as escolas públicas; II. salário de profissionais da área de saúde; III. aluguéis de imóveis para atender pessoas desabrigadas em virtude de calamidade pública; IV. aquisição de equipamentos hospitalares; V. aposentadorias; VI. aquisição de veículos para a polícia. É correto afirmar que apenas as alternativas a) I, II e IV compõem o orçamento fiscal. b) II, IV e VI compõem o orçamento fiscal. c) III, IV e V compõem o orçamento fiscal. d) I, III e IV compõem o orçamento da seguridade social. e) II, III e V compõem o orçamento da seguridade social. COMENTÁRIOS: Olha uma questão aí da AGU, também organizada pela IDECAN em 2014! A Constituição Federal de 1988, art. 165, determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o Orçamento Fiscal, o de Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social, explicando cada tipo de orçamento: 1. ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Por sua abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado o mais importante dos três orçamentos. Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela Constituição Federal ao conteúdo do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes. 2. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO - das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Estatal independente é aquela que não depende de recursos do ente público controlador, ou seja, é uma empresa autossustentável (as estatais dependentes são as que recebem algum tipo de recurso para garantir suas despesas). Não perdem a denominação de estatal independente, no entanto, aquelas empresas públicas ou sociedades de economia mista que recebam recursos da União apenas para: participação acionária; fornecimento de bens ou prestação de serviços; pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e transferência para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste, ou para financiar programas de desenvolvimento econômico através do BNDES. Esse orçamento abrange tão somente as empresas estatais independentes. 3. ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL abrange todas as entidades e órgãos a ele vinculados, da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Esse orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à Previdência e à Assistência Social. Embora pertençam a esferas orçamentárias diferentes, o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social integram um mesmo conjunto de programas e ações orçamentárias, denominado Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à saúde, previdência e assistência social de todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e não apenas as despesas daqueles que fazem parte da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades, fundos e empresas dependentes estarão recebendo dotação do orçamento da Seguridade Social para as despesas com saúde, previdência e assistência; e dotações do orçamento fiscal para as demais despesas. Visto isso, seguimos: II Salários de profissionais da área de saúde - SAÚDE III aluguéis de imóveis para atender pessoas desabrigadas em virtude de calamidade pública - ASSITÊNCIA SOCIAL V Aposentadorias -PREVIDÊNCIA SOCIAL GABARITO: E 34. IDECAN 2014 AGU (TÉCNICO EM CONTABILIDADE) As metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são estabelecidas no(a) a) Lei do Plano Plurianual. b) Lei Orçamentária Anual. c) Lei de Diretrizes Orçamentárias. d) Lei de Responsabilidade Fiscal. e) Orçamento Plurianual de Investimentos. COMENTÁRIOS: O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". De acordo com a CF/1988, cabe ao PPA estabelecer Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração pública federal e cabe à LDO estabelecer Metas e Prioridades também para a Administração Pública Federal. A LDO, no entanto, estabelece Diretrizes para a elaboração dos orçamentos anuais- fato que pode ser constatado nas últimas LDO's. Assim, quando se referir à Administração Pública, somente o PPA tem competência para estabelecer diretrizes; quando se referir especificamente ao orçamento anual, a LDO estabelece diretrizes no sentido de orientar a elaboração e execução dos orçamentos. GABARITO: C 35. IDECAN 2014 AGU (TÉCNICO EM CONTABILIDADE) O projeto de lei orçamentária, ao ser encaminhado ao Poder Legislativo, será acompanhado do a) anexo de metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos. b) demonstrativo das alterações na legislação tributária e da política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. c) demonstrativo da evolução do patrimônio líquido nos últimos 3 exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. d) demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. e) demonstrativo dos objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. COMENTÁRIOS: Questão tranquila e com base na própria Constituição Federal. O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas da LRF: CONTERÁ Em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da ldo SERÁ ACOMPANHADA Do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado art. 165, §6º CONTERÁ Reserva de contingência GABARITO: D 36. IDECAN 2014 COLÉGIO PEDRO II (TÉCNICO EM CONTABILIDADE) O Poder Executivo pretende realizar investimento em obras cuja execução ultrapassa o exercício. Diante da situação, é remetido projeto de lei ao Congresso para inserir tais investimentosno Plano Plurianual, haja vista que, anteriormente, ali não constavam. O Princípio Orçamentário no qual se baseia a normatização que exige este procedimento é o da a) Clareza. b) Unidade. c) Anualidade. d) Especialização. e) Não vinculação. COMENTÁRIOS: Questão interessante. Quando a banca quer, elabora boas questões. Este princípio funda- se na característica fundamental do orçamento, que é sua periodicidade/anualidade. Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Verifica-se este princípio expresso tanto no Art. 165, III e §5º da Constituição, como no Art. 34 da Lei Federal 4.320/64,em que diz: “O exercício financeiro coincidirá com o ano civil“. Nas palavras de José Afonso da Silva, “o princípio da anualidade sobrevive e revive no sistema, com caráter dinâmico-operativo, porquanto o plano plurianual constitui regra sobre a realização das despesas de capital e das relativas aos programas de duração continuada, mas não é operativo por si, e sim por meio do orçamento anual. GABARITO: D 37. IDECAN 2014 DETRAN-RO (CONTADOR) De acordo com art. 165, as leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I. o plano plurianual; II. as diretrizes orçamentárias; e, III. os orçamentos anuais. Segundo o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que a lei orçamentária anual compreenderá a) metas e prioridades da Administração Pública, incluindo despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. b) somente as despesas de capital e as delas decorrentes que estejam relacionadas aos programas de duração continuada. c) de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as despesas de capital e outras dela decorrentes. d) dispositivos que orientem a elaboração da Lei Diretrizes Orçamentárias, estabelecendo políticas de aplicação das agências financeiras de fomento. e) o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das empresas que o Estado detenha a maioria do capital com direito a voto e o orçamento da seguridade social. COMENTÁRIOS: A Constituição Federal de 1988, art. 165, determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o Orçamento Fiscal, o de Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social, explicando cada tipo de orçamento: • ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Por sua abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado o mais importante dos três orçamentos. Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela Constituição Federal ao conteúdo do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes. • ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO - das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Estatal independente é aquela que não depende de recursos do ente público controlador, ou seja, é uma empresa autossustentável (as estatais dependentes são as que recebem algum tipo de recurso para garantir suas despesas). Não perdem a denominação de estatal independente, no entanto, aquelas empresas públicas ou sociedades de economia mista que recebam recursos da União apenas para: participação acionária; fornecimento de bens ou prestação de serviços; pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e transferência para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste, ou para financiar programas de desenvolvimento econômico através do BNDES. Esse orçamento abrange tão somente as empresas estatais independentes. • ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL abrange todas as entidades e órgãos a ele vinculados, da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Esse orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à Previdência e à Assistência Social. Embora pertençam a esferas orçamentárias diferentes, o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social integram um mesmo conjunto de programas e ações orçamentárias, denominado Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à saúde, previdência e assistência social de todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e não apenas as despesas daqueles que fazem parte da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades, fundos e empresas dependentes estarão recebendo dotação do orçamento da Seguridade Social para as despesas com saúde, previdência e assistência; e dotações do orçamento fiscal para as demais despesas. GABARITO: E 38. IDECAN 2014 DETRAN-RO (CONTADOR) A Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), determina que o governo deve divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. Nesse sentido, a Lei de Responsabilidade Fiscal está dispondo sobre a aplicação do Princípio Orçamentário da a) Legalidade. b) Anualidade. c) Publicidade. d) Exclusividade. e) Transparência. COMENTÁRIOS: O princípio da transparência aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. Assim, os itens da LRF tanto podem ser cobrados dentro do princípio da publicidade ou separadamente como princípio da transparência - e visam criar condições para o exercício do controle social sobre os gastos públicos.Além disso, os novos Manuais da STN/SOF incluíram o princípio da transparência apoiado nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao Governo divulgar o Orçamento Público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.Assim, segundo Paludo (2018),os itens da LRF tanto podem ser cobrados dentro do princípio da publicidade ou separadamente como princípio da transparência – e visam criar condições para o exercício do controle social sobre os gastos públicos. GABARITO: E 39. IDECAN 2010 FUNTELPA (ADMINISTRADOR) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade precípua de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de investimento das empresas estatais. De acordo com o parágrafo 2º do Art. 165 da CF, a LDO: I. Compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. II. Orientará a elaboração da LOA. III. Disporá sobre as alterações na legislação tributária. IV. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II b) II, III, IV c) I, IV d) I, II, III e) I, II, III, IV COMENTÁRIOS: O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
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