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"Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano tissular real ou potencial ou descrita em tais termos" - IASP, 1984 ○ Considerada uma Doença por si só, na medida em que provoca Incapacidade Sensibilização - Amplificação da Dor através da liberação de Prostaglandinas a partir dos primeiros Nociceptores Ativados Dor Crônica - Persiste por mais de 3 meses, Persiste além do período de Cura de Lesão Tecidual e/ou a Doença de Base identificada é insuficiente para explicar a dor ou sua intensidade ○ Tipos de Dor Crônica○ Dores Neuropáticas são Tratadas com Fármacos Anticonvulsivantes Nociceptiva Inflamatória Neuropática Central - Síndrome de Sensibilização Central Estimulo Nociceptivo Inflamação Lesão Neuronal Sem Estímulo Nocivo, Alteração da Capacidade Discriminativa do Córtex CErebral Alto Limiar Baixo Limiar Baixo Limiar Baixo Limiar Exemplo - Queimadura Exemplo - Entorse de Tornozelo Exemplo - Nevralgia Pós- Herpética Exemplo - Fibromialgia Dor é uma Causa Frequente de Incapacitação, com maior prevalência em Faixas Etárias mais avançadas • Percepção "Local" da Dor□ Nociceptor ligado à Fibra A-Delta, Mielinizada e de Condução Rápida - Percepção Analítica Descritiva da Dor Há outro tipo de Nociceptor, o qual está Associadaa uma Fibra C Amielinizada, de Condução Lenta, que se projeta para Tálamo, Núcleo Mesencefálico, Núcleo Magno da Rafe, Substância Cincenta Periaquedutal (PAG), Núcleu Ceruleu e Sistema Límbico via Trato Propioespinal - Percepção Motivacional- Efetiva da Dor Via da Dor (Cruzada) - Nociceptor Periférico, Gânglio da Raiz Dorsal, Corno Posterior da Medula, Trato Espinotalâmico Lateral, Tálamo e, finalmente, Córtex ○ Final da Década de 50 - Descoberta de um Sistema Especializado na percepção de Dor• Lesão também não leva, necessariamente, à Dor○ Dor não indica, necessariamente, Lesão - Está relacionada a um Mecanismo Protetivo ("Pré-Lesão") • Disfunção nestes Sistemas podem alterar a Percepção da Dor (p.ex., Fibromialgia)○ Noradrenalina, Serotonina, GABA, Glicina e Endorfinas agem sobre a Substância Gelatinosa de Rolando no Corno Posterior da Medula, regulando a sensibilidade à Dor Substância Gelatinosa de Rolando, no Corno Posterior da Medula, tem papel importante na Modulação da Dor - "Portão da Dor" ○ Dor de Repetição estimula Modificação e Sensibilização da Zona de Percepção e inibe o Sistema de Modulação Negativa ○ Portão da Dor - Permite Modulação Negativa da Dor através de Estímulos Táteis○ Receptores 5-HT, do Sistema Serotoninérgico, estão relacionados à Modulação Negativa da Dor - ISRSs e Antidepressivos Tricíclicos podem ser úteis no Tratamento da Dor ○ Receptores Opioides - Úteis para controle de Dores associadas à Lesão, mas não a outros tipos de Dores ○ Sistemas de Controle da Dor - Modulação Negativa ou Positiva em diversos pontos da Via de Condução e Percepção da Dor Disfunções • Resposta Neuroendócrina/Fisiológica à Dor - Ocorre, por exemplo, após uma Cirurgia• Existem Síndromes de Agenesia Congênita das Vias da Dor ► Lesões de Nervos provocam aumento da Expressão de Canais de Sódio, podendo a Dor Neuropática ser tratada por Bloqueio de Canais de Sódio (p.ex., Lidocaína) ► Tramadol age tanto em Receptores Opioides quanto em Receptores Adrenérgicos, podendo ser utilizado como Droga de Resgate da Dor ► Bloqueio do Nervo Grande Occipital (Nervo de Arnold) pode ser Bloqueado em casos de Cefaleia Tensional ► Indivíduos com Síndromes de Ansiedade têm maior propensão a desenvolverem Dor Crônica ► Anestesista é o único profissional que pode Bloquear a Dor nos Três Níveis (Local, Medular e Cerebral) ► Dor Herpética - Dor Nevrálgica intensa ► Aula 1 - Analgesia Pós-Operatória Wednesday, 29 May 2019 14:12 Página 1 de Cirurgia Aumento de Hormônios Catabolizantes - Cortisol, Glucagon, Hormônio de Crescimento e Catecolaminas ○ Inibição de Anabolizantes (p.ex., Insulina e Testosterona)○ Resposta Inotrópica e Cronotrópica Positiva○ Ativação de Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona○ Aumento da Adesividade Plaquetária - Aumenta Risco de Tromboembolismo○ Aumento da Resistência Vascular Periférica○ Redução de Células-T Redução de Peptídeos derivados de Macrófagos Linfopenia Redução de Imunidade○ Dor Reduz Capacidade Residual Funcional do Pulmão - Diminui capacidade de Trocas Gasosas ○ Retardo do Movimento Gastrintestinal○ Resposta Neuroendócrina/Fisiológica à Dor - Ocorre, por exemplo, após uma Cirurgia• Pele Dentina e Polpa Dentária Pleura Parietal Peritônio Parietal Cápsula Hepática Músculo Cardíaco - Sensível à Anóxia Sinóvia Periósteo Meninges Estruturas Sensíveis○ Ossos Tecido Hepático Superfícies Articulares Pleura Visceral e Parênquima Pulmonar Peritônio Visceral Pericárdio visceral Parênquima Cerebral Estruturas Pouco/Nada Sensíveis○ Causas - Traumatismos, Calor ou Frio Intensos, Substâncias Cáusticas e Venenos □ Conduzida por Fibras A-Delta □ Dor Cutânea/Superficial Conduzida por Fibras A-Delta □ Dor Profunda/Somática - Atinge Músculos, Tendões, Articulações e Fáscias Causas - Distensão, Tração, Inflamação, Isquemia e Contração Espasmódica □ Conduzida por Fibras C□ Dor Visceral - Responde bem à Morfina Pouco Precisa e Contínua□ Dor Referida - Dor percebida em Regiões afastadas do Local de Lesão, mas que compartilham com ele parte da Inervação Sensitiva Percebida exatamente no Território correspondente ao Trajeto do Nervo (p.ex., Ciatalgia) □ Dor Irradiada - Dor Superficial e Intensa Tipos de Dor○ Manifestações da Dor - Dor nada mais é que uma Sensação Subjetiva de Dor• Localização (p.ex., Difusa ou Localizada)○ Irradiação (p.ex., Cólica Renal - Inicia na Região Lombar e se estende até o Períneo)○ Caráter/Qualidade (p.ex., Pontada, Fisgada, Aperto, Pressão, Dor Fantasma)○ Graduação - Escala Visual/Numérica (0-10) Intensidade - Depende, também, de Fatores Emocionais○ Duração○ Evolução○ Relação com Funções Orgânicas (p.ex., ingestão de alimentos gordurosos e Dor de Colelitíase; Dor Epigástrica por DRGE após períodos prolongados de Jejum ) ○ Fatores Desencadeantes ou Agravantes Características Semiológicas da Dor• Página 2 de Cirurgia Fatores Desencadeantes ou Agravantes○ Fatores de Alívio (p.ex., Posição Antálgica, Analgesia)○ Manifestações Concomitantes ○ Realizada, frequentemente, com AINEs (p.ex., Glorioso Tenoxican) Efeitos Colaterais incluem Redução da Agregação Placentária Risco de Agranulocitose□ Dipirona - AINE Fraco Ação Analgésica e Ação Antipirética Fraca□ Dose Máxima - 4g/Dia□ Efeitos Adversos incluem Hepatopatia e IRC, especialmente em uso prolongado ou em doses além da dose máxima diária □ Paracetamol/Acetaminofen - Não é considerado Anti-Inflamatório Fasceite Necrotizante - Rara Efeitos Adversos□ Diclofenaco - Analgésico Potente Citoprofeno - Anti-Inflamatório que age sobre COX-1 e COX-2 Tenoxican - Utilizado por Via Intravenosa, tendo ação por até 24h Antidepressivos - Utilizados em Dores Nevrálgicas ("o nervo fica fire" - AQUINO, São Tomás de régis et al, 2019), em doses menores que as Doses Antidepressivas Ligam-se aos Receptores Opiooides Inibem Transmissão da Dor na Medula Espinhal, ativando Mecanismos Inibitórios Descendentes Inibem Liberação da Substância P Modificam Reação Emocional à Dor Mecanismos de Ação□ Agonistas Antagonistas Agonistas-Antagonistas (p.ex., Tramadol) Tipos de Opioides□ Opióides "É muito bom, etc" - REGINHO, régis et al, 2019□ Agonista de NMDA - Quetamina/Cetamina/Ketamina Analgesia Profilática (Preemptive) - Administração de Analgésicos antes da Incisão Cirúrgica ○ Analgeisa Peri-Operatória - Reduz a necessidade de Analgésicos Pós-Operatórios necessários para controle da dor ○ Tratamento da Dor• Página 3 de Cirurgia Acomete 25% da População○ Mais comum em Mulheres Negras○ Incidência diretamente proporcional à Idade○ Principal Queixaem Pacientes Internados○ 28% referem como Queixa Secundária Espontânea 33% referem quando indagados 11% dos Pacientes da Proctologia do HSL referem Constipação como Queixa Principal○ Epidemiologia• Atualmente, sabe-se que a Dismotilidade inicia no Esôfago Inércia Colônica - Trânsito Colônico Lento○ Quando Retocele e Anismo ocorrem concomitantemente, o Anismo deve ser tratado primeiramente, na medida em que Retocele pode ser consequência deste Bloqueio Evacuatório - Associado, principalmente, à Retocele e ao Anismo (Ausência de Relaxamento de Esfíncter Anal/Contração Paradoxal da Musculatura Pubo-Retal) ○ Classificação• Sintoma - Duração de menos de 6 Meses○ Frequência Evacuatória inferior a 3 vezes por semana□ Esforço Evacuatório em 25% das Evacuações□ Fezes Endurecidas em 25% das Evacuações□ Sensação de Evacuação Incompleta□ Sensação de Obstrução Anorretal□ Auxílio Manual□ Critérios Diagnósticos Constipação Idiopática Sedentarismo□ Baixa Ingesta de Líquidos□ Dieta Inadequada□ Falta de Tempo/Oportunidade□ Constipação Comportamental - Mais comum Antidepressivos Antipsicóticos Cálcio Bloqueadores de Canal de Cálcio Opioides Medicamentos□ Hipotireoidismo - Constipação pode ser a primeira manifestação de Hipotireoidismo Diabetes Insuficência Renal Crônica Doenças Metabnólicas□ Estenose Anal Causas Mecânicas□ Neuropatias AVC Depressão Demência/Doença de Parkinson Doenças Neuropsiquiátricas□ Constipação Secundária Doença - Duração maior que 6 Meses○ Diagnóstico• Tempo de Trânsito Colônico - Ingestão de Cápsula com 20 Marcadores Radiopacos Investigação Adicional• Aula 2 - Constipação Wednesday, 5 June 2019 13:57 Página 4 de Cirurgia Raio-X Simples de Abdome em 3-5 Dias - Normal a presença de até 5 Marcadores no final do quinto dia Demonstra objetivamente a Constipação Demonstra Estase Segmentar Auxilia na Diferenciação entre Inércia Colônica e Bloqueio Evacuatório Tempo de Trânsito Colônico - Ingestão de Cápsula com 20 Marcadores Radiopacos○ Exame extremamente desconfortável, porém efetivo Pode diagnosticar Descenso Perineal, Contração Paradoxal do Músculo Pubo-Retal (Anismo), Retocele, Intussuscepção do Reto, Enterocele e Sigmoidocele Defecografia - Introdução de Pasta Contrastada no Reto, seguido de Estimulação de Movimentos de Evacuação e de Continência em Raio-X ou Ressonância Magnética ○ Pode diagnosticar Hipertonia Esfincteriana e Anismo Manometria Anorretal - Introdução de Catéter no Ânus para avaliação da Pressão da Musculatura Esfincteriana em Repouso e Esforço ○ Fibras□ Líquidos (> 1.5L/dia)□ Mastigar bem alimento□ Evitar Jejum prolongado□ Dieta Atividade Física (especialmente Aeróbica) Responder ao Estímulo□ Disciplina Hábitos○ Incrementados de Bolo Fecal - Fibras Alimentares (p.ex., Metamucil, Fibras e Sementes em geral) Não devem ser utilizados em Idosos ou Crianças por risco de aspiração□ Agentes Lubrificantes ou Amaciantes (p.ex., Óleo Mineral) Leva à Produção Excessiva de Gases pela Fermentação dos Açúcares□ Contraindicados em Pacientes com Cardiopatias Severas□ Laxantes Osmóticos (p.ex., Lactulose, Sorbitol, Manitol, Hidróxido de Magnésio) - Sequestram Líquidos da Corrente Sanguínea, fluidificando as Fezes Aumentam a Motilidade Intestinal e causam discreta Inflamação na Mucosa□ Provocam Cólicas□ Sem Indicação Clínica em Constipação Crônica□ Laxantes Estimulantes (p.ex., Cáscara, Sene, Bisacodil, Fenolftaleína) Pouco Efetivos na Constipação□ Necessitam associação com outras Drogas□ Pró-Cinéticos (p.ex., Cisaprida, Bromoprida, Tegaserode, Procalopride) - Agem sobre a Placa Neuromuscular Tratamento Farmacológico - Reservado quando há falha de Métodos Comportamentais○ Tratamento• Página 5 de Cirurgia Divertículo Verdadeiro - Todas as Camadas da Parede (p.ex., Divertículo de Meckel)○ Pseudo-Divertículo - Sem Camada Muscular (p.ex., Doença Diverticular do Cólon)○ Mecanismos Genéticos Aumento da Pressão Intra-Colônica Etiologia○ Enema Opaco Colonoscopia Diagnóstico○ Rara antes dos 45 Anos Prevalência diretamente proporcional à Idade Ingesta de Fibras auxilia na redução da Incidência Incidência○ Dor em Fossa Ilíaca Esquerda ("Apendicite à Esquerda")□ Diagnóstico - Tomografia Computadorizada□ Cirurgia reservada para casos recorrentes ou que não respondem à Antibioticoterapia Tratamento - Antibioticoterapia□ Diverticulite Aguda Fase Aguda - Angiografia ou Cintilografia Paciente Estável - Colonoscopia Diagnóstico□ Estabilização Hemodinâmica Colectomia Total Tratamento□ Hemorragia Complicações○ Doença Diverticular• Crescimento e Obstrução de Luz Intestinal História Familiar Pólipos > 2cm Histologia Viloglandular Mais de 3 Pólipos Risco de Malignização□ Evolução para Câncer Evolução○ Tratamento - Retirada do Pólipo○ Pólipos• Causa mais comum de Obstrução de Intestino Grosso em Adultos○ CEA - Apenas Seguimento Pós-Operatório em Pacientes com CEA Elevado antes da Cirurgia Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes - Anual□ Retosigmoidoscopia - A cada 5 Anos□ Colonoscopia - A cada 10 Anos□ Rastreamento Populacional - A partir dos 50 Anos Diagnóstico○ Tratamento - Cirurgia (Elemento Central do Tratamento com Intenção Curativa)○ Câncer de Intestino Grosso - Adenocarcinoma Colorretal (98%)• Aula 3 - Intestino Grosso Wednesday, 5 June 2019 14:33 Página 6 de Cirurgia 4 Fs - Forty, Female, Fertile, Fat Estase de Via Biliar Vagotonia Jejum Prolongado Fatores de Risco○ Colecistite Aguda Coledocolitíase Complicações○ Exceções - Cálculos muito pequenos/Barro Biliar, Vesícula em Porcelana, Cálculos > 3cm □ Colelitíase Assintomática - Observação Conduta○ Colelitíase• Sintomáticos - Colecistectomia Pólipos > 10mm - Indicação de Colecistectomia □ Pólipos < 10mm - Reavaliação com US de 6 em 6 meses □ Assintomáticos Conduta○ Pólipos de Vesícula Biliar• Sinal do Menisco Invertido - Patognomônico de Cálculo em Via Biliar • Aula 4 - Patologia Cirúrgica das Vias Biliares Friday, 7 June 2019 14:00 Página 7 de Cirurgia Colo Pancreático corresponde à região do Eixo Mesentérico-Porta - Via de Disseminação de Tumores Pancreáticos • Neoplasias Pancreáticas que não ocorrem em regiões próximas às Vias Biliares não provocam Sintomas de Colestase ○ Tratamento - Duodenopancreatectomia (DPT)/Cirurgia de Whipple Embora as Neoplasias de Cabeça de Pâncreas sejam, em geral, mais agressivas, elas são, devido à sua Sintomatologia de Colestase Extra- Hepática, são diagnosticadas precocemente e, por isso, são mais facilmente tratados ○ Neoplasias Císticas ○ Tumores Pancreáticos Neuroendócrinos (PNET) ○ Neoplasias de Pâncreas• Fatores de Risco - Pólipos Biliares com mais de 1,5cm, Vesícula em Porcelana, Cálculos Biliares com mais de 2,5cm ○ Invade facilmente a Veia Porta e/ou a Artéria Hepática□ Tumor de Klatskin (30%-40%) - Colangiocarcinoma que ocorre na Bifurcação dos Ductos Hepáticos Esquerdo e Direito Colangiocarcinomas - Adenocarcinomas de Vias Biliares○ Câncer de Vesícula Biliar - Câncer extremamente agressivo, com tendência importante de disseminação hepática ○ Neoplasias de Vias Biliares - Tumores altamente agressivos e frequentemente irresecáveis no momento do Diagnóstico • Definição - Tumores que distam, no máximo, 2cm da Ampola de Vater○ Incluem, por exemplo, Tumores de Cabeça de Pâncreas e Colangiocarcinomas Distais - Tumores de Cabeça de Pâncreas são os Tumores Periampulares mais comuns (cerca de 75%-85% dos Casos) ○ Mais comum em Homens Negros 80% dos casos ocorrem entre 60 e 80 Anos Sexo Masculino Negros Judeus - oiturubem Baixo□ Pancreatite Crônica Genética Fibrose Cística Mutação Genética do BRCA2 Moderado□ Melanoma Familiar Peutz-Jeghers Alto□ Fatores de Risco Epidemiologia○ Tumor de Papila - Flutuante Tumor de Cabeça de Pâncreas - Tardia e Progressiva Tumor de Duodeno - Tardia Icterícia□ Colestase Extra-Hipática ApresentaçãoClínica - Inespecífica○ Neoplasias Periampulares - Neoplasias Epiteliais (maioria Adenocarcinoma) que correm ao redor da Ampôla de Vater, originando-se, geralmente, no Ducto de Wirsung • Ducto de Santorini - Desemboca na Papila Duodenal Menor • Maior parte dos Tumores Pancreáticos Ductais ocorre em Indivíduos Diabéticos • Dilatação de Via Biliar - Diâmetro > 0,9cm (Sugestivo de Obstrução) • Vesícula Biliar não apresenta Camada Submucosa - Facilita Disseminação Sistêmica • Icterícia de Neoplasia não apresenta, geralmente quadro prévio de Dor, ao contrário da Icterícia de Colecistite Complicada • Aula 5 - Tumores Periampulares Monday, 24 June 2019 13:54 Página 8 de Cirurgia Tumor de Duodeno - Tardia Colúria□ Acolia□ Prurido□ Náusea, Vômito, Inapetência, Perda Ponderal, Anemia Pancreatite Histológica, devido à Obstrução dos Ductos Biliares, porém não necessariamente com Manifestações Clínicas Elevação de Bilirrubinas Diretas Alteração de Fosfatase Alcalina e de Gama-GT - Provas Canaliculares Suspeita Clínica Exames Laboratoriais - Aumento de Fosfatase Alcalina, de Bilirrubina Direta e de Gama-GT Mais valor para Prognóstico que Diagnóstico□ Marcador Tumoral - CA 19-9 Ultrassom - Dilatação de Vias Biliares□ Tomografia Computadorizada com Contraste - Dilatação de Ductos, Lesão Pancreática □ Imagem - Ultrassom Abdominal Total, Tomografia Computadorizada com Contraste, Colangiografia, CPRE Biópsia - Percutânea, Transduodenal (Via Endoscópica) Diagnóstico○ 40%-50% dos Tumores T1 (menos de 2cm, limitado ao Pâncreas) já apresentam Metástases Linfonodais (N1) Estadiamento - TNM, baseado, principalmente, na Invasão Local do Tumor e no Tamanho do Tumor ○ Cirurgia de Whipple - Duodenopancreatectomia Total□ Presença de Metástases Presença de Comprometimento Ganglionar Loco- Regional - Eventualmente, pode-se realizar Linfadenectomia em casos com Comprometimento Ganglionar, porém sem Metástases Hepáticas ou Pulmonares Comprometimento Vascular Diâmetro Superior a 4-6cm Critérios de Irressecabilidade□ Curativo - T3/N0-1/M0 Sem Condição Cirúrgica - Stents em Colédoco e/ou Duodeno □ Com Condição Cirúrgica - Coledocojejunostomia e/ou Gastrojejunostomia □ Paliativo - 80% dos Casos Quimioterapia Tratamento○ Sem Ressecção - 7 Meses RT + QT Adjuvante - 20 Meses□ Com Ressecção - 16 Meses Prognóstico○ Drenagem de Via Biliar Pré-Operatória - Atualmente, indica-se em casos de Colangite ou Insuficiência Hepática Neoadjuvância - Sugerida em Tumores Borderline ou Irressecáveis Linfanectomia (Hermann-Pesenatto, FABIOSTAVO, 2019) - Padrão VS Estendida Ressecção Vascular - Pouco realizada Discussões Atuais○ Página 9 de Cirurgia Cerca de 6-8 Camadas de Células, que variam desde Células Pavimentosas até Células Colunares Urotélio - Epitélio de Transição○ Introdução• Tabagismo está, também, associado à Gravidade do Câncer Idade também é Fator de Risco Fator de Risco - Tabagismo é o principal Fator de Risco para Carcinoma de Vias Urinárias ○ Mais comum na Bexiga - Provavelmente associado ao tempo em que o Epitélio Vesical permanece exposto aos Carcinógenos presentes na Urina ○ Frequentemente, ocorrem Tumores Sincrônicos ou Metacrônicos○ Até 30% dos Adultos com Hematúria apresentam Câncer de Urotélio Sintomas Irritativos - Deve-se atentar para Sintomas de Cistite com Urocultura Negativa ou sem Leucocitúria Manifestações Clínicas - Hematúria Indolor Macroscópica ou Microscópica (Manifestação Cardinal) ○ Carcinoma do Epitélio de Transição - Câncer mais comum das Vias Urinárias• Sensibilidade para Tumores de Baixo Grau - 20%-40%□ Sensibilidade para Tumores de Alto Grau - 80%-100%□ Citopatológico de Urina - Negativo Hematúria Microscópica em Revisão Clínica○ Assintomático○ Nunca Fumou○ Previamente Hígido○ Lesão Polipóide em Base da Bexiga à Direita, próxima ao Meato Ureteral Cisto Simples em Rim Direito Ultrassom ○ Ressecção Completa da Lesão Envio de Material do Leito Profundo do Tumorpara AP em separado AP - Carcinoma de Células Transicionais de Baixo Grau Ta, com Camada Muscular Livre Conduta○ Não é indicada para Pacientes com Tumores Ta□ Re-RTU - Nova RTU cerca de 6-8 semanas após a ressecção do Tumor para fins de Re-Estadiamento Reduz entre 20%-40% o Risco de Recorrência□ BCG de Indução - Utilizada para Tumores com Alto Risco de Recorrência (a partir de T1 ou Tumor Recidivado) Seguimento○ Caso Clínico 1 - 62a, Homem• Hematúria Macroscópica Isolada há 20 dias○ Tabagista por mais de 40 anos, deixou de fumar há 12 Anos○ Não utiliza medicações○ Em uso de Sling Masculino há 7 Anos por Incontinência Leve Cirurgia Prévia de Prostatectomia Radical por Câncer de Próstata há 12 Anos○ PSA < 0.03ng/mL; EQU e Urocultura Normais○ Ultrassom - Identifica Lesão em Urotélio Vesical○ Tomografia Computadorizada - Indicada Pré-RTU quando há suspeita de Invasão Muscular Exames Complementares○ Conduta - RTU Vesical com Envio de Material de Camada Profunda em Caso Clínico 2 - 72a, Masculino• Aula 6 - Câncer de Bexiga Wednesday, 26 June 2019 14:04 Página 10 de Cirurgia AP - Carcinoma de Células Transicionais de Alto Grau, sem Invasão da Camada Muscular (pT1G3) Re-RTU após 6 Semanas - Ausência de Lesão Remanescente BCG de Indução - 5 Ciclos de 120mg Semanais Conduta - RTU Vesical com Envio de Material de Camada Profunda em Separado ○ História de Tabagismo desde os 12 Anos○ HAS, DM Tipo II○ Em Uso de Sinvastatina e AAS○ Hematúria Macroscópica Isolada○ Procurou pronto atendimento○ Caso Clínico 3 - 68a, Masculino• Página 11 de Cirurgia Ocorre na Região da Transição Esôfago-Gástrica□ Predominam Metástases Hepáticas□ Helicobacter pylori é Fator Protetor - Provoca Gastrite Atrófica, o que aumenta o pH do Estômago e reduz Dano na Região de Transição Esôfago-Gástrica □ Incidência Aumentando de forma importante nos últimos anos, possivelmente devido ao aumento da Obesidade □ Tipo Difuso - Mais comum em Mulheres Jovens Ocorrem no Estômago Distal□ Predominam Metástases Linfonodais□ Helicobacter pylori é Fator de Risco□ Incidência vem diminuindo há cerca de 40 anos□ Tipo Intestinal - Mais comum em Homens a partir dos 60 Anos Tipo Indeterminado Classificação de Lauren○ Infecção por H. Pylori Etnia - Mais comum em Afro-Americanos, Asiáticos, Hispânicos Dietas com poucas Frutas e Vegetais Dietas com Alimentos Defumados e/ou Ricos em Sódio Obesidade Cirurgia Prévia de Úlcera Gástrica Anemia Perniciosa - Associada à Gastrite Atrófica História Familiar de Câncer Gástrico - 8%-10% dos Pacientes apresentam História Familiar Positiva Tabagismo Pólipos Hiperplásicos não estão associados ao desenvolvimento de Câncer Gástrico □ Presença de Pólipo Adenomatoso Polipose Adenomatosa Familiar Metaplasia Intestinal Gastrite Atrófica Crônica Fatores de Risco○ Epidemiologia - 95% das Neoplasias de Estômago são do Tipo Adenocarcinoma, embora, atualmente, tenha se dado importância, também, para o Tipo GIST (Tumor de Estroma Gastrintestinal) • Assintomático e/ou Sintomas Inespecíficos Perda de Peso Náuseas e Vômitos Câncer Precoce - Tumores que não invadem a Camada Muscular independentemente do Comprometimento Linfonodal ○ Linfonodo de Virchow - Comprometimento de Linfonodo Supraclavicular Câncer Avançado○ Apresentação Clínica• Rastreamento de Câncer Gástrico no Japão - REED • Aula 7 - Câncer Gástrico Friday, 28 June 2019 13:13 Página 12 de Cirurgia Sinal de Inoperabilidade□ Linfonodo de Virchow - Comprometimento de Linfonodo Supraclavicular Linfonodo da Irmã Maria José (não é a coordenadora do curso) - Comprometimento de Linfonodos Periumbilicais Sinal da Prateleira de Blumer - Comprometimento de Linfonodos do Fundo de Saco de Douglas (Palpáveis no Toque Retal) Obstrução Intestinal - Possível Indicação de Cirurgia Paliativa Metástases Linfonodais, Hepáticas e Peritoneais,predominantemente Tumor de Krukenberg - Qualquer Adenocarcinoma de Trato Digestivo com Metástases Ovarianas Ecoendoscopia - Permite mensuração do Comprometimento das Camadas do Estômago (Padrão Ouro) ○ 30% dos Tumores Precoces (com Invasão de Submucosa) já apresentam Metástase Linfonodal Adenocarcinoma Gástrico Precoce - Tumor que invade Mucosa e/ou Submucosa (T1), independentemente da Invasão Linfonodal ○ Estadiamento - Predominantemente, Tomografia Computadorizada e Laparoscopia• Tipo 1 - Polipoide○ Tipo 2 - Ulcerado○ Tipo 3 - Ulcero-Infiltrativo (Tipo mais comum)○ Tipo 4 - Infiltrativo○ Classificação de Borrmann - Válida apenas pra Tumor Avançado • Gastrectomia seguido de Quimiorradioterapia Adjuvante○ Quimioterapia Neoadjuvante, Gastrectomia e Quimioterapia Adjuvante ○ Indicação de Tratamento Endoscópico - Tumor limitado à Mucosa, não-ulcerado, bem diferenciado e com menos de 3cm ○ Alternativas de Tratamento para Adenocarcinoma Gástrico Ressecável• Fatores Prognósticos - Tamanho (>5cm) e Número de Mitoses/Celularidade○ Diagnóstico - Mutação C-Kit, Lesão Sugestiva○ Margens Cirúrgicas - Deve-se garantir, apenas, Margens Cirúrgicas Livres, independentemente do Tamanho da Margem ○ Metástase - Não ocorrem Metástases Linfonodais (sem necessidade de Linfadenectomia Total) ○ Tumore de Estroma Gastrointestinal (GIST) - Único Tumor do Estômago que não se origina na Mucosa • MALT - Associado à Infecção por H. Pylori, respondendo ao Tratamento com Anttibótico ○ Linfoma• Página 13 de Cirurgia Deve ser individualizada de acordo com os Microrganismos mais comuns no Hospital em que é realizada a Cirurgia e de acordo com a Microbiota do Local Operado ○ Administração de Antibióticos nesta Faixa de Tempo permite manutenção de um Nível Sérico e de um Nível Tecidual de Fármaco adequados - Manter acima da Concentração Inibitória Mínima do Antibiótico Período Perioperatório - Momento em que o Paciente é mais suscetível a Infecções associadas à Cirurgia Pode ser administrada 2 vezes a Dose Usual do Antibiótico no momento da Indução Anestésica - Garante que o Antibiótico estará fazendo Efeito no momento em que a Cirurgia propriamente dita é iniciada Eficácia da Antibioticoprofilaxia - Maior quando iniciada entre 30-60 Minutos (no máximo, 120 Minutos) antes do Início da Cirurgia, sendo retirada gradualmente até, no máximo, 24 Horas depois da Cirurgia ○ Antibióticos Utilizados - Geralmente, utilizam-se Antibióticos eficazes contra Bactérias Anaeróbicas e Gram-Negativas, já que estas são os Principais Agentes de Infecções na Comunidade, embora a escolha do Fármaco deva ser baseada em Fatores Individuais, no Tipo de Cirurgia e no Ambiente em que a Cirurgia é realizada ○ Jamais iniciar Antibiótico após Fechamento da Ferida Operatória - Completamente Ineficaz ○ Definição de Antibioticoprofilaxia Cirúrgica - Paciente Previamente Hígido, sem sinais de Infecção, realiza Cirurgia Eletiva e recebe Antibiótico Preventivo • Procedimentos Gastroduodenais de Alto Risco (p.ex., Câncer Gástrico, Úlcera, Obstrução, Hemorragias e Cirurgias Bariátricas) ○ Procedimentos Biliares de Alto Risco (p.ex., Inflamação Aguda e Pacientes com mais de 60 Anos) ○ Ressecção e Anastomose de Intestino Grosso ou Intestino Delgado○ Procedimentos Cardiológicos por Esternotomia Medial○ Cirurgia Vascular de Extremidades Inferiores ou de Aorta Abdominal○ Amputação de Extremidade com Suprimento Sanguíneo Comprometido○ Histerectomia○ Cesariana○ Procedimentos na Cavidade Orofaríngea○ Craniotomia○ Implantação de Próteses○ Feridas com Contaminação Bacteriana Extensa○ Feridas Acidentais com Contaminação e Dano Tecidual○ Presença de Dano Valvular Cardíaco Pré-Existente - Prevenção de Endocardite○ Recomendações para Antibioticoprofilaxia Cirúrgica• Incisional - Tipo de Infecção Cirúrgica mais Comum Infecção de Órgão ou Espaço Operado Infecção Cirúrgica de Sítio Cirúrgico - Neste tipo de Infecção, a Antibioticoprofilaxia é mais Eficiente ○ Trato Urinário - Mais comum Trato Respiratório Acesso Venoso Infecção de Sítio Não-Cirúrgico - Antibioticoprofilaxia não evita este Tipo de Infecção○ Infecções Cirúrgicas• Antibioticoprofilaxia não é Recomendada Cirurgias Não-Traumáticas, sem Inflamação, sem Infecção Local Prévia e que não Manipula Trato Gastrointestinal, Trato Geniturinário nem Trato Respiratória e sem Cirurgia Limpa - Risco de Infecção < 2% (no máximo 5%)I. Classificação de Risco Cirúrgico• Aula 8 - Antibioticoprofilaxia quinta-feira, 25 de julho de 2019 14:59 Página 14 de Cirurgia Manipula Trato Gastrointestinal, Trato Geniturinário nem Trato Respiratória e sem Intercorrências (p.ex., Hérnia, Tireoidectomia, Plástica Superficial) Exceções - Próteses, Pacientes com Três ou mais Diagnósticos Concomitantes, Cirurgias com mais de Duas Horas de Duração Realizada Antibioticoprofilaxia em Dose Única Cirurgias Eletivas em que parte dos Tratos Gastrointestinal, Genitourinário ou Respiratório é exposta, mas não Perfurada (p.ex., Enterectomia, Coledocotomia) Cirurgia Potencialmente Contaminada - Risco de Infecção entre 5% e 12%II. Recomendada Antibioticoprofilaxia/Antibioticoterapia de Curta Duração Cirurgias Não-Eletivas ou Eletivas com Intercorrência Severa (p.ex., Feridas Traumáticas com menos de 4 Horas, Lesão de Trato Gastrintestinal com Liberação de Conteúdo, Penetração de Trato Biliar) Incluem Lesões por Arma Branca, Lesões por Arma de Fogo, Quedas□ Antibioticoprofilaxia de Plano A - Antibiótico durante a Indução Anestésica ou durante o Atendimento Inicial □ Urgências Traumáticas e Contusões - Febre, Leucocitose com Desvio à Esquerda Cirurgia Contaminada - Risco de Infecção entre 10% e 20%III. Já tem Infecção - Deixa de ser Antibioticoprofilaxia e passa a ser Antibioticoterapia (Anaeróbios e Gram-Negativos) □ Recomendada Antibioticoprofilaxia/Antibioticoterapia Inclui Cirurgias na vigência de Inflamação Bacteriana Aguda Sem Pus, Contaminação Fecal e Demora de Tratamento (p.ex., Paciente em Choque Séptico, Bacteremia, Apendicectomia por Apendicite, Feridas Traumáticas com mais de 4 Horas) Urgências Não-Traumáticas - Apendicite Aguda Complicada, Diverticulite Complicada Cirurgia Infectada - Risco de Infecção > 50%IV. Antibioticoterapia Profilática não previne Infecção Respiratória ou Urinária Quando o Risco de Contaminação Bacteriana é Alto (p.ex., Cirurgias de TGI, Geniturinárias e Respiratórias) □ Quando a Contaminação não é frequente, mas os Riscos de Infecção são Altos (p.ex., Amputação por Enfermidade Vascular, Utilização de Próteses e Válvulas, Enxertos) □ Hospedeiro Imunocomprometido (p.ex., Transplantados, submetidos à Quimioterapia e à Radioterapia) □ Indicações de Antibioticoterpaia Profilática Início - No Máximo 60 Minutos Antes da Incisão Cirúrgica□ Duração de Uso - No Máximo até 24 Horas após a Cirurgia, de maneira descontinuada (Dose Única usualmente é Suficiente) □ Reforço durante a Cirurgia - 1 a 2 Vezes a Meia-Vida do Antibiótico□ Drogas de Escolha - Por consenso (menor Risco de Resistência), utiliza-se, principalmente, Cefalosporinas de Primeira e Segunda Geração □ Tempo de Uso Fatores de Risco de Infecção - 2% a 5% dos Pacientes submetidos a Cirurgias Limpas Extra-Abdominais e até 20% dos Pacientes submetidos a Cirurgias Abdominais desenvolvem Infecção de Ferida Operatória ○ Trecho da Aula de Pré-Operatório de Propedêutica II• Página 15 de Cirurgia Meu deus do céu que que tá acontecendo • Homem (7:1)□ Tabagismo□ História Familiar de Câncer de Cabeça e Pescoço (inclui, p.ex., Esôfago) □ Idade Avançada□ Etilismo□ Infecção por HPV□ Fatores de Risco Glóticos são os mais frequentes, depois os Transglóticos e, por fim, Supraglóticos Carcinoma Epidermoide/Espinocelular - Tipo mais comum de Câncer de Laringe Epidemiologia○ Disfonia Progressiva - Costuma ser a primeira Manifestação de Tumores Glóticas Dispneia/Respiração Ruidosa/EstridorLaríngeo Odinofagia Disfagia - Depois da Odinofagia Otalgia Unilateral Halitose - Característico de Carcinoma de Células Escamosas Manifestações Clínicas○ Diagnóstico - Laringoscopia com Biópsia○ T0 - Ausência de Tumor□ Intraepitelial (Não atinge Membrana Basal) Tis - Carcinoma in Situ□ T1a - Carcinoma de uma Corda Vocal□ T1b - Carcinoma de amavas as Cordas Vocais□ T2 - Invasão Subglótica ou Supraglótica□ T3 - Imobilidade de Corda Vocal□ T4 - Invasão de Cartilagem ou de outras estruturas adjacentes□ Tumor (T) Estadiamento TNM○ Câncer de Laringe• Metástases Cervicais são os Fatores Prognósticos mais importantes para a Sobrevida de Pacientes com Neoplasias de Cabeça e Pescoço Esvaziamento Cervical é o Tratamento de Escolha para Carcinomas Epidermoides de Neoplasias de Cabeça e Pescoço Padrão Ouro para Tratamento da Metástase Cervical é o Esvaziamento Cervical com Técnica Oncológica (Em Bloco) Definição - Cirurgia para Remoção das Cadeias Linfáticas e/ou Nervos, Músculos ou Vasos Comprometidos ou com Risco de estarem comprometidos por uma Neoplasia ○ Meu que que é essa aula pelamor de deus e os slides ainda ficam piscando parece luz estroboscópica vai se catar sério eu posso ler essa droga em casa ○ Carcinomas de Lábio - Avaliar Linfonodos Cervicais Submentonianos○ Linfonodos Jugulodigástrico - Linfonodo Sentinela da maior parte das Neoplasias Cervicais □ Cadeia Jugular Interna - Cadeia Linfática mais importante do Pescoço Linfonodos Cervicais Laterais Profundos○ Estadiamento de Câncer de Pescoço (TNM 2018 UICC) Esvaziamento Cervical• Aula 9 - Câncer de Cabeça e Pescoço Friday, 2 August 2019 14:13 Página 16 de Cirurgia Tratamento - Esvaziamento Cervical Clássico com possível Radioterapia/Quimioterapia Adjuvante □ N3 com Invasão Extranodal (p.ex., Invasão de Bainha Jugular) - N3b Estadiamento de Câncer de Pescoço (TNM 2018 UICC) ○ Comprometimento de Nervo Acessório (XI Par Craniano) provoca rebaixamento do Ombro Ipsilateral Esvaziamento Cervical Radical - Remoção Cirúrgica de todas as Cadeias Linfonodais Cervicais (I-V), juntamente com Veias Jugulares Interna e Externa, Glândula Submandibular, Nervo Acessório e Músculo Esternocleidomastoideo ○ Esvaziamento Cervical Radical Modificado (Suarez) - Remoção de todas as Cadeias Linfonodais Cervicais (I-V), porém com preservação de algumas Estruturas Não-Linfáticas (p.ex., Veia Jugular, Nervo Acessório, Esternocleidomastoideo) ○ Língua e Cavidade Oral - Esvaziamento Seletivo indicado a partir de Estadiamento T2 ou T1 com Lesão maior ou igual a 3mm □ Indicações - Neoplasias Malignas de Laringe, Língua e Cavidade Oral em que ainda não há Comprometimento de Estruturas Extranodais Esvaziamento Cervical Seletivo de Nível VI (Posterior) - Realizado em Neoplasias Malignas de Tireoide Esvaziamento Cervical Seletivo - Remoção das Cadeias Linfonodais I-III ou I-IV○ Página 17 de Cirurgia Surgem durante a Formação do Embrião, podendo ocorrer em diversos Órgãos Tumor mais comum do Fígado□ Todos Tumores Benignos de Fígado são mais comuns em Mulheres Mais comum em Mulheres, entre a 3ª a 4ª Década de Vida□ Epidemiologia - Acomete até 7% da População Costumam ser Únicos, Periféricos e em Lobo Direito□ Pode modificar seu Tamanho ao longo do Tempo□ História Natural Benigna□ Pode haver Dor por Compressão Capsular, Trombose ou Crescimento Rápido Síndrome de Kasabach-Merritt - CIVD por Consumo de Fatores de Coagulação em Hemangiomas Gigantes Sintomas são Raros□ Ruptura - Hemangiomas não rompem, na medida em que são compostos por Circulação Venosa, com Baixa Pressão □ Apresentação Clínica - Geralmente, são assintomáticos, sendo Achados Casuais de Exames de Rotina Biópsia - Contraindicada□ Lesão Arredondada Em Fígados Esteatóticos, pode haver inversão (Hemangioma torna-se Hipoecogênico em relação ao Parênquima Hepático que o circunda) ◊ Hiperecogênica (Branca) Bordas bem definidas Exame de Triagem Ultrassom - Primeiro Exame□ Fase Sem Contraste - Hipodenso e Homogêneo1. Fase Arterial - Realce Periférico Precoce (Globular e Nodular)2. Fase Portal - Enchimento Centrípeto3. Fase Tardia - Contraste Permanece (sem Washout)4. Tomografia Computadorizada - Deve ser solicitada com 4 Fases de Contraste□ Líquido (i.e., Sangue) fica Escuro◊ T1 - Hipossinal e Homogêneo Líquido fica Claro◊ T2 - Hiperssinal e Brilhante Ressonância Magnética - Padrão Ouro□ Diagnóstico Diferencial - Frequentemente, difícil Acompanhamento com Ultrassonografia sem necessidade de Tratamento□ Ressecção Hepática Transplante (p.ex., Síndrome de Kassabach-Merritt) Embolização - Não é útil em Hemangiomas, na medida em que Hemangioma é um Tumor Venoso Tumores Gigantes, Sintomáticos ou em casos de Dúvida Diagnóstica□ Manejo e Tratamento Hemangioma - Pequenos Tumores Benignos formados por Vasos Sanguíneos Enovelados ○ Alteração Vascular (Dilatação de Vaso) leva a um aumento da Irrigação ao redor do Vaso Anômalo, estimulando a Multiplicação dos Hepatócitos ao redor Segundo Tumor Beningo do Fígado mais comum□ Mais comum em Mulheres□ Epidemiologia - Acomete 3% da População Apresentação Clínica - Achado Ocasional em Exmaes de Imagem, geralmente é Assintomático Hiperplasia Nodular Focal - Grandes Nódulos Benignos de Hepatócitos agrupados ao redor de uma Área Fibrótica que contém uma Artéria Dilatada ○ Tumores Benignos• Cerca de 75% da Irrigação Hepática vem da Veia Porta ► Aula 10 - Tumores Benignos e Malignos do Fígado Sunday, 4 August 2019 17:13 Página 18 de Cirurgia Apresenta Cicatriz Central com Septos Fibrosos se irradiando e formando Nódulos em Exame de Imagem □ Não há Malignização□ Ruptura - Muito Rara□ Assintomático Diagnóstico Diferencial - Deve ser diferenciado de Carcinoma Fibrolamelar (Cicatriz Ramificada, Estrelada), que é mais comum em Homens Conduta consiste apenas em Acompanhamento Clínico□ Manejo e Tratamento - Não há necessidade de Tratamento, a não ser que permaneça Dúvida Diagnóstica Geralmente, são Solitários, Subcapsulares e bem delimitados Ausência de Espaço Porta e de Ductos Biliares - Não é Tecido Hepático Normal Cresce durante a Gravidez Mais comum em Usuárias de ACO ou em Homens que usam Esteroides□ Epidemiologia - Lesão Hormônio-Dependente Metade dos Casos são Sintomáticos - Dor Abdominal por Necrose ou Hemorragia Intratumoral □ Tumor Hepático que mais Rompe (Tumor Arterial) Ruptura - Causa de Abdome Agudo Hemorrágico□ Risco de Malignização□ Adenomas com mais de 5cm têm Risco aumentado de Ruptura e de Malignização □ Apresentação Clínica Nódulo Escuro que Capta contraste rapidamente na Fase Arterial, de forma Homogênea Pode haver Sangramento Central ou ao redor do Tumor Captado por Hepatócitos Funcionantes e Excretado pela Bile◊ Não é Captado por Adenomas ou Tumores Malignos - Baixo Sinal ◊ Captado por Hiperplasia Nodular Focal (HNF) - Alto Sinal◊ Contraste Hepático Específico - Ácido Gadoxético Tomografia Computadorizada□ Diagnóstico Tumores > 5cm - Tratamento Cirúrgico□ Suspender ACO□ Evitar Gestação□ Manejo e Tratamento Adenoma - Proliferação Benigna de Hepatócitos○ Fígado é o Órgão mais acometido por Metástases do TGI Padrão mais comum - Imagem em Alvo/Olho de Boi□ Não apresenta Padrão Típico de Imagem História Clínica é parte importante do Protocolo de Investigação - História de Neoplasia Primária em outro Órgão Tumor Neuroendócrino Metastático - Ainda há possibilidade de Transplante Hepático quando o Tumor Neuroendócrino Primário já tiver sido Ressecado □ Chance de Cura depende da possibilidade de Ressecção de todas as Metástases e de Controle do Tumor Primário □ Metástases de Tumor Colorretal e de Tumor Neuroendócrino têm Melhor Prognóstico - Chance de Cura com Ressecção e Quimioterapia Metástase - Tumor Maligno mais comum do Fígado, especialmente de Origem Colorretal ○ Todos Tumores Malignos são mais comuns em Homens Mais comumem Homens que em Mulheres□ Área Endêmica em Sudeste Asiático e África□ 20% das Cirroses evoluem para Hepatocarcinoma Na ausência de Cirrose, há Inflamação Crônica, Esteatose, Fibrose ou Acúmulo de Ferro Cerca de 70%-90% dos Casos estão relacionados à Cirrose□ Epidemiologia - 500 mil a 1 Milhão de casos novos/ano Hepatocarcinoma (HCC) - Tumor Maligno Primário mais comum do Fígado○ Tumores Malignos• Página 19 de Cirurgia Acúmulo de Ferro Pacientes Cirróticos devem ser acompanhados frequentemente para avaliar surgimento de HCC Padrão Nodular - Mais comum Padrão Maciço Padrões□ Vírus B (Hepatite B) - Carcinogênico por si só, embora também provoque Cirrose, que aumenta ainda mais o Risco □ Vírus C - Ação Indireta, por Cirrose, tendo Evolução mais longa□ Álcool - Carcinogênico, além de aumentar Risco de Cirrose□ Hemocromatose - Ferro no Fígado é Mutagênico□ Esteatose - Principal Causa de Cirrose Criptogênica□ Etiologia - Cirrose Descompensação Súbita da Cirrose□ Hepatomegalia□ Dor em Hipocôndrio Direito□ Febre□ Trombose de Veia Porta□ Emagrecimento, Anorexia□ Dor Abdominal Ascite Hepatomegalia Síndrome de Budd-Chiari - Obstrução das Veias Suprahepáticas□ Ascite Hemorrágica□ Metástases - Principalmente Pulmão (TC de Tórax), Ossos (Cintilografia Óssea) e Peritôneo (Laparoscopia) □ Apresentação Clínica - Sinais e Sintomas são, geralmente, indicativos de Doença Avançada Alfafetoproteína - Marcador Tumoral com Valor Diagnóstico, quando combinado com Exame de Imagem □ Surgimento de Nódulo, especialmente quando maior de 2cm, é Sinal de Alerta Utilizada como método de rastreamento em Pacientes Cirróticos - Realizada de 6 em 6 Meses Ultrassonografia - Primeiro Exame na Investigação□ Fase Sem Contraste - Nódulo Hipodenso Fase Arterial - Captação Arterial Precoce de Contraste, com Enchimento Rápido e Centrífugo Fase Portal - Esvaziamento Rápido do Contraste (Washout) OBS: Em Tumores Grandes, Entrada e Saída de Contraste pode não ser Homogênea Tomografia Computadorizada - Padrão Típico (oposto ao do Hemangioma)□ Nódulo < 1cm - Ultrassonografia de 3 em 3 Meses1. Imagem não dá Diagnóstico Seguro◊ Alfafetoproteína geralmente Normal◊ Tumor Bem Diferenciado (Menos Disseminação à Biópsia)◊ Biópsia Negativa não Exclui◊ Nódulo 1-2cm - Indicação de Biópsia2. Dois Exames com Padrão Hipervascular Arterial e Washout (p.ex., USG com Contraste, TC, RM ou Arteriografia) - Diagnóstico de Hepatocarcinoma ◊ Um Método de Imagem com Padrão Característico e Alfafetoproteína ≥ 400 - Diagnóstico de Hepatocarcinoma ◊ Em casos de Nódulos Suspeitos sem Padrão Típico, pode-se realizar Biópsia ◊ Nódulo > 2cm - Sem necessidade de Biópsia3. Critério de Barcelona - Utilizado para Diagnóstico de Hepatocarcinoma em Pacientes com Hepatopatia □ Diagnóstico Manejo e Tratamento - Apenas 30% dos Pacientes apresentam Chance de Cura ao Diagnóstico Página 20 de Cirurgia Pacientes Não-Cirróticos - Sempre podem ser Tratados Cirurgicamente (Pode restar apenas 20% do Parênquima Hepático) ◊ Paciente Cirrótico Compensado (Child-Pugh A sem Varizes ou Hipertensão Portal) - Ressecção de, no máximo, Dois Segmentos (Deve restar, no mínimo, 40% de Parênquima Hepático) ◊ Indicações Ressecção Hepática□ Apenas um Nódulo de até 5cm Até três Nódulos de, no máximo, 3cm cada Ausência de Evidência de Invasão Vascular Grave Ausência de Metástases Ganglionares Ausência de Trombose Neoplásica de Sistema Porta Critérios de Milão◊ Indicações - Terapia de Escolha em Pacientes Cirróticos Transplante Hepático - Trata o Tumor e a Causa do Tumor□ Alcoolização - Injeção Percutânea de Etanol em Nódulos pequenos que não puderam ser Ressecados cirurgicamente □ Pode ser Percutânea ou Intraoperatória Utilizada, principalmente, em Pacientes com Child-Pugh A e B Ablação por Radiofrequência - Mais eficaz em Nódulos com menos de 5cm□ Indicação - Tumor > 5cm em Indivíduos Cirróticos (chance de reduzir ou até eliminar Tumor - Downstaging) Cirrose Descompensado◊ Bilirrubina ≥ 2◊ Insuficiência Renal Aguda◊ Trombose Portal◊ Contraindicações OBS: Não há confirmação de Esquema Quimioterápico IV eficaz para Hepatocarcinoma Quimioembolização - Embolização de Artéria Hepática que nutre o Tumor com Agente Quimioterápico □ Tratamento Paliativo - Sorafenib (Quimioterapia)□ Diagnóstico Mais comum em Homens Jovens sem Cirrose□ Raramente tem Comportamento Invasivo Melhor Prognóstico - Chance de Cura mesmo em Tumores Gigantes□ Alfafetoproteína Normal□ Epidemiologia Cicatriz Central Estrelada Calcificada - Semelhante à Cicatriz Central da HNF, porém mais Heterogênea Contrastação Intensa na Fase Arterial Tomografia Computadorizada□ HNF - Hiperssinal na Cicatriz Central (Artéria Central - Líquido)◊ T2 - Hipossinal na Cicatriz Central Ressonância Magnética□ Diagnóstico Tratamento - Hepatectomia (Tratamento Curativo) Carcinoma Fibrolamelar - Variante Rara de HCC○ Pode ocorrer próximo ao Pâncreas/Duodeno, comportando-se como Tumor Periampular □ Local mais comum (40%-60%) dos Colangiocarcinomas Pode ocorrer na Bifurcação dos Ductos Hepáticos Esquerdo e Direito - Tumor de Klatskin □ Apenas 10% dos casos são Intra-Hepáticos□ 5% dos Casos são Multifocais□ Tumor Altamente Agressivo - Baixa Chance de Cura□ Doença Inflamatória Intestinal (especialmente Retocolite Ulcerativa) - Fatores de Risco - Estase Biliar□ Epidemiologia - Segundo Tumor Maligno Primário mais frequente no Fígado Colangiocarcinoma ○ Página 21 de Cirurgia Doença Inflamatória Intestinal (especialmente Retocolite Ulcerativa) - Maior Risco de Colangite Esclerosante Primária Doença Cística Biliar (p.ex., Cisto de Colédoco, Doença de Caroli) Cálculos Intra-Hepáticos) Atresia Congênita de Vias Biliares Sem associação aparente com Cirrose Apresentação Clínica - Depende da Localização do Tumor, mas costuma envolver Icterícia CA-19.9 - Marcador Tumoral (sem Valor Diagnóstico)□ Ultrassom - Dilatação de Via Biliar Intra e Extra-Hepática□ Colangiografia Endoscópica - Padrão Ouro para Diagnóstico□ Avaliação e Diagnóstico Torna-se, rapidamente, Irresecável, com poucas alternativas de Tratamento Clínico □ Tratamento - Cirúrgico Página 22 de Cirurgia Carcinógenos levam à Lesão de Células Pulmonares□ Nicotina inibe Apoptose de Células Tumorais□ 20 Anos-Maço - Risco Alto□ 15-20 Anos após cessar de Fumar há redução de Risco□ 90% dos Casos estão associados ao Tabagismo - Principal Causa de Mortalidade Evitável Exposição ao Asbesto Exposição à Sílica ou a Radiação Ionizante Fatores de Risco○ 13%-21% em Países Desenvolvidos 7%-10% em Países em Desenvolvimento Sobrevida após o Diagnóstico○ Epidemiologia - Neoplasia Pulmonar Primária é a Neoplasia mais frequente e com maior número de Óbitos no mundo • Localização Central□ Maior Relação com Tabagismo□ Maior velocidade de Duplicação e maior potencial de Metastatização Linfonodal e à Distância □ Hipercalcemia é mais comum em CEC◊ Endócrinas - SIADH/Síndrome de Cushing Osteoartropatia Hipertrófica - Mais comum em Adenocarcinoma e CEC Síndrome da Veia Cava Superior - Associada à Compressão Extrínseca da Veia Cava Superior por Linfonodos comprometidos Mais associado a Síndromes Paraneoplásicas□ Sobrevida sem Tratamento é de 2-4 Meses□ Carcinoma de Pequenas Células (15%-20%) Localização Central - Metaplasia de Epitélio Colunar Maior relação com Tabagismo (95%) Hemoptise (Lesão Central), Atelectasia, Pneumonias Obstrutivas, Hipercalcemia (Síndrome Paraneoplásica) e Cavitação ◊ Apresentação Clínica Acessa mais facilmente região central◊ Diagnóstico - Broncoscopia Epidermoide (25%-30%)□ Localização Periférica - Costuma iniciar como Nódulo ou Massa Isolados Invade Pleura Visceral e Parietal Menor relação com Tabagismo (80% dos Casos têm Relação) Tornando-se mais comum em Mulheres e em Indivíduos com menos de 40 Anos Óbito por Insuficiência Respiratória Aguda porAsfixia◊ Raio-X - Opacidades Difusas no Tórax, Bilateralmente◊ Tomografia Computadorizada - Atapetamento Pulmonar◊ Padrão Lepídico - Disseminação por Vias Aéreas Adenocarcinoma - Mais comum (35%-40%)□ Acomete Vias Aéreas Periféricas Altamente Proliferativo/Agressivo Anaplásico/de Grandes Células (5%-10%)□ Carcinoma de Não Pequenas Células Carcinoma Broncogênico (90%) - Origem no Epitélio Respiratório○ Tipos Histológicos• Aula 11 - Neoplasias Pulmonares Sunday, 4 August 2019 19:34 Página 23 de Cirurgia Altamente Proliferativo/Agressivo Potencial de Cavitação (menor que o CEC), Necrose e Invasão de Estruturas Contíguas Não necessariamente associado à Neuroendócrino□ Tossei. Hemoptiseii. Chiado Localizadoiii. Sintomas do Tumor○ Dor Torácicai. Dispneiaii. Rouquidãoiii. Ingurgitamento de Vasos de Cervicais□ Síndrome de Veia Cava Superioriv. Mais comumente relacionada à Adenopatia por Carcinoma de Pequenas Células □ Síndrome de Pancoast - Tumor em Lobo Superior do Pulmão, comprimindo Plexo Braquial v. Frequentemente associada à Síndrome de Pancoast □ Síndrome de Horner - Ptose, Enoftalmia, Anidrose e Miose por Compressão de Cadeia Simpática Cervical vi. Sintomas de Invasão Intratorácica○ Dor Ósseai. Cefaleia, Náuseas e Vômitos, Déficit Neurológico Focalii. Dor em Hipocôndrio Direitoiii. Sintomas de Metástase à Distância○ Nódulo Pulmonar em Raio-X - Achado Incidental Assintomáticos○ Mais comuns em Carcinoma de Pequenas Celulas Hipercalcemia - Mais comum no CEC SIADH - Mais comum no Carcinoma de Pequenas Células Osteoartropatia Hiopertrófica - Mais comum no Adenocarcinoma Síndromes Paraneoplásicas - Não indicam Metástases○ Apresentação Clínica - Em cerca de 2/3 dos Caso, já há Tumor Avançado no Início dos Sintomas• Mesmo em Pacientes com Indicação de Rastreamento, este só deve ser realizado se, e somente se, houver estrutura e experiência suficientes para Limitar Procedimentos Invasivos e oferecer redução de Morbimortalidade em eventuais intervenções ○ Rastreamento - Tomografia Computadorizada de Baixa Dose Anual dos 55 aos 74 Anos em Indivíduos Tabagistas (ou Ex-Tabagistas há menos de 15 anos) com Carga Tabágica > 30 anos- maço • VEF1 > 2L e 80% do Predito□ DLCO > 80% □ Pneumectomia - Critérios de Indicação sem Necessidade de Testes Adicionais VEF1 > 1.5L e 80% do Predito DLCO > 80% Critérios de Indicação sem Necessidade de Testes Adicionais□ VEF 1 < 1.5L e < 80% do Predito DLCO <M 80% Critérios para Cálculo de Preditos Pós-Operatórios (PPOs)□ Lobectomia 3 Superiores 2 Médios 5 Inferiores Pulmão Direito - 10 Segmentos□ Cálculo de PPOs - VEF1 (ou DLCO, Volume Predito) x (Nº de Segmentos Pós-Op/Nº de Segmentos Pré-Op) Testes de Avaliação da Função Pulmonar - Aferir Tolerabilidade da Cirurgia○ Exames Complementares• Página 24 de Cirurgia 5 Inferiores 3 Superiores 2 na Língula 4 Inferiores Pulmão Esquerdo - 9 Segmentos□ Se PPOs < 30% dos Pré-Operatórios, deve-se buscar outros Tratamentos□ VO2 Máximo > 20mL/kg/min - Abordagem Cirúrgica Segura VO2 Máximo entre 15 e 20mL/kg/min - Baixa Taxa de Mortalidade VO2 Máximo < 15mL/kg/min - Aumento de Risco Cirúrgico VO2 Máximo < 10mL/kg/min - Risco Cirúrgico excede Benefício Teste Cardiopulmonar de Exercício - Realizado quando PPOs entre 30%-40% do Pré- Operatório ○ Broncosopia - Muito útil para Lesões Centrais Biópsia Transtorácica - Pode ser realizada para Biópsia de Lesões Periféricas Biópsia Cirúrgica Biópsia em Paciente com Metástases - Pode ser realizada no Local mais Avançado (p.ex., Drenagem de Derrame Pleural, Linfonodos, Pleuroscopia, etc) Biópsia Pulmonar○ Pode identificar Massas ou Nódulos 2% dos Pacientes apresentam Raio-X Normal Raio-X de Tórax - Geralmente, Exame Inicial○ Nódulo Espiculado é Sinal de Alerta para Câncer de Pulmão Pode identificar Metástases em Adrenais, Cérebro ou outros Órgãos Tomografia Computadorizada - Diagnóstico, Estadiamento e Seguimento○ Mediastinoscopia - Útil para Avaliação de Cadeias Linfonodais○ TC de Tórax PET-CT - Pode ser substituído por TC de Abdome e Pelve com Contraste e Cintilografia Óssea RM de Crânio/Tomografia de Crânio Exames de Imagem○ Doença Limitada (Um Hemitórax) - 30% dos Casos Metástases Contralaterais□ Linfonodos Contralaterais□ Infiltração da Parede Torácica□ Derrame Pleural Neoplásico□ Síndrome de Veia Cava Superior□ Linfangite□ Metástases à Distância□ Doença Extensa (Bilateral ou Metastática) - 70% dos Casos Carcinoma de Pequenas Células○ Tomografia para Estadiamento deve analisar Fígado e Adrenais - Metástases Silenciosas T1a - ≤ 1cm◊ T1b - > 1cm e ≤ 2cm◊ T1c - > 2cm e 3cm ◊ T1 (Nódulo) - Tumor ≤ 3cm, Tumor envolto por Pulmão ou Pleura Visceral, sem Invasão OU Tumor Endobrônquico que não ultrapassa Brônquio Lobar T2a - > 3cm e ≤4cm◊ T2b - > 4cm e ≤ 5cm◊ T2 (Massa) - Tumor > 3cm e ≤ 5cm, podendo Invadir Pleura Visceral ou Brôquio Principal (sem acometer Carina) ou apresentar Atelectasia Subtotal ou Pneumonia Obstrutiva T3 - Tumor > 5cm e < 7cm Tumor (T)□ TNM Carcinoma Não Pequenas Células○ Estadiamento• Página 25 de Cirurgia Invasão de Parede Torácica, Nervo Frênico, Pericárdio Parietal ou Pleura Mediastinal ipsilaterais ◊ Pode haver outro Nódulo Tumoral no mesmo Lobo◊ T3 - Tumor > 5cm e < 7cm Invasão de Mediastino, Esôfago, Coração, Grandes Vasos, Carina, Traqueia, Corpo Vertebral, Nervo Laríngeo Recorrente, Diafragma ◊ Nódulo Tumoral no mesmo Pulmão, porém em Lobo Diferente◊ T4 - > 7cm N1 - Acometimento Ipsilaterais, Hilar ou Peribrônquicos N2 - Acometimento Ipsilateral Mediastinal, Subcarinal e Hilar ou Peribrônquico Tratamento Paliativo◊ N3 - Acometimento Contralateral, Hilar, Mediastinal, Escaleno e Supraclavicular Linfonodos (N)□ M0 - Sem Metástases M1a - Nódulos Tumorais no Lobo Contralateral, Efusões (p.ex., Derrame Pleural ou Derrame Pericárdico) M1b - Metástase Extratorácica Única M1c - Múltiplas Metástases Extratorácicas Metástases (M)□ Objetivo de Cirurgia - R0 (Ausência de Doença Micro e Macroscópica) Segmentectomia - Utilizada em Lesões < 2cm Lobectomia - Ressecção Padrão Mortalidade Aumentada em Pneumectomia Direita□ Pneumonectomia - Lesões Centrais Ressecção em Cunha - Paciente sem Possibilidade de Cirurgia Cirúrgico - Tratamento de Escolha○ Quimioterapia - Adjuvante, Neoadjuvante ou Paliativa○ Radioterapia - Adjuvante ou Neoadjuvante ou Paliativa○ IIa ou mais - Quimioterapia Adjuvante□ Comprometimento de Margens de Lesão - Radioterapia□ Estádio I ou II - Lobectomia indicada Idealmente, realiza-se Terapias Adjuvantes□ Estádio IIIa - Cirurgia considerada se N2 for identificado já no Intraoperatório Estádio IIIb - Quimiorradioterapia melhora Sobrevida Qualquer Tumor N3□ Estádio IV - Tratamento Paliativo Carcinoma Não Pequenas Células○ Doença Limitada - 80%-100% respondem, 50%-70% respondem completamente □ Doença Extensa - 60%-80% respondem, 15%-40% respondem completamente □ Baseado em Quimiorradioterapia Cirurgia pode ser considerada em Casos Iniciais (T1-2N0M0) Carcinoma de Pequenas Células○ Tratamento - Deve levar em consideração Tipo de Tumor, Tamanho, Localização e Extensão e Performance-Status do Paciente • Lesão < 3cm de Diâmetro no Raio-X Circundado por Pulmão Normal Ausência de Infiltrados, Atelectasia ou Linfonodomegalias Definição○ Infecciosas□ Inflamatórias□ Benignas Etiologias○ Nódulo Pulmonar Solitário• Página 26 de Cirurgia Inflamatórias□ Tumor Benigno□ Alterações Congênitas□ Carcinoma Pulmonar□ Metástases□ Tumor Carcinoide□ Linfoma□ Malignas Característica Benigno Maligno Tamanho < 0.8cm > 1.5cm Borda Regular Espiculada Cavitação Não Sim Lesões Satélite Sim Não Tempo de Duplicação < 30 dias ou > 1.5 ano 30 dias 1.5 ano Caracterização do Nódulo Pulmonar Solitário○ Estratificação de Risco○ Em Alvo (Histoplasmose) Central Homogênea Pipoca (Hamartoma) Casca de Ovo (Sarcoidose e Silicose) Casca de Cebola(Tuberculose) Benignas○ Excêntrica Amorfa Irregular Malignas○ Padrão de Calcificação• < 6mm - Sem Follow Up 3-6 meses se Nódulos Múltiplos□ 6-8mm - Considerar TC em 6-12 meses e após entre 18-24 meses > 8mm - Considerar TC em 3 meses Nódulo de Baixo Risco ○ < 6mm - TC em 12 Meses 3-6 meses em Nódulos Multiplos□ 6-8mm - TC em 6-12 meses e após entre 18 e 24 meses > 8mm - TC em 3 meses Nódulo de Alto Risco○ Follow-Up• Característica Baixo Risco Risco Intermediário Alto Risco Diâmetro (cm) < 1.5 1.5-2.2 > 2.2 Idade < 45 45-60 > 60 Antecedente de Neoplasia Ausente Ausente Presente Tabagismo Nunca fumou < 1 maço/dia > 1 maço/dia Cessação de Tabagismo Parou há mais de 10 anos Parou há menos de 10 anos DPOC Ausente Presente Presente Exposição ao Asbesto Ausente Presente Presente Características do Nódulo Bordas Lisas e Bem Definidas Lobulado Espiculado, com Calcificações Excêntricas ou Pontilhadas Página 27 de Cirurgia Adrenal (50%)□ Paraespinhal (25%)□ Mediastino (20%)□ Localização 50% dos Casos ocorrem em Crianças abaixo de 2 Anos□ Acima de 2 Anos, mais de 2/3 dos Casos são Disseminados□ Tumor Congênito mais frequente□ Epidemiologia - Tumor Abdominal Sólido mais frequente da Infância Massa Abdominal (50%-75% dos Casos)□ Dor Óssea - Associada à Metástase Óssea□ Sintomas associados à Liberação de Aminas Vasoativas Hipertensão, Perda de Peso, Diarreia (Peptídeos Vasoativos Intestinais), Febre, Síndrome de Horner, Exoftalmia (Metástase Retro-Orbitária) □ Manifestações Clínicas Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada□ Descarta Lesões Renais (Rim "Empurrado”para baixo) Urografia Excretora - Sinal do Lírio Caído (Cálice Renal "caído")□ Laboratoriais - Elevação de Ácido Vanil Mandélico (Catecolaminas Urinárias), Ácido Homovanílico e Ferritina □ Grau de Diferenciação Células em Roseta Microcalcificações Análise de N-myc - Utilizada como Método Diagnóstico e, principalmente, Prognóstico Biópsia/Patologia□ Avaliação Diagnóstica Tumor Limitado ao Órgão de OrigemI. Tumor Disseminado Localmente sem Passar a Linha MédiaII. Tumor que ultrapassa Linha MédiaIII. Pode regredir espontaneamente - Único Tumor com Regressão Espontânea◊ IV-S - Paciente com Tumor Primário Pequeno, porém com metástases limitadas ao Fígado, à Pele ou à Medula Óssea, sem evidência de Metástase Óssea Metástases a Distância (Ossos, Medula Óssea, Fígado e/ou outros Órgãos)IV. Estadiamento Casos Iniciais - Tratamento Cirúrgico□ Estadiamento III e IV - Quimioterapia e Transplante de Medula Óssea□ Estadiamento IV-S - Pode regredir espontaneamente□ Tratamento Neuroblastoma - Derivado de Células de Crista Renal (Tecido Nervoso)○ Pressão cai consideravelmente durante a Cirurgia de ressecção do Tumor□ Manifestação Clínica - Hipertensão Arterial (80%) Deve-se explorar Suprarrenal contralateral Feocromocitoma - Tumor Raro, predominantemente Benigno○ Raramente Palpáveis Manifestações Clínicas - Síndrome de Cushing Melhor Prognóstico - Tumor <100g□ Tratamento - Cirúrgico Tumores do Córtex da Suprarrenal - Adenomas ou Carcinomas○ Tumores de Suprarrenal• Ocorre, predominantemente, ao redor dos 3 anos de Idade Tumor Maligno do Blastema Metanéfrico Massa Abdominal no Flanco (60%)□ Hematúria Macroscópica (15%)□ Febre, Perda de Peso, Anemia□ Manifestações Clínicas Tumor de Wilms/Nefroblastoma - Tumor Renal mais comum da Infância (85%)○ Tumores Renais• Aula 12 - Oncologia Pediátrica Tuesday, 16 July 2019 14:47 Página 28 de Cirurgia Febre, Perda de Peso, Anemia□ Varicocele à Esquerda □ Hipertensão Arterial□ Outras Anomalias Congênitas (p.ex., Aniridia)□ Metástases Hematogênicas - Pulmão, Figo, Osso e Célebro□ Avaliação Diagnóstica - Tomografia Computadorizada e Ultrassonografia Tumor limitado ao Rim e completamente ressecávelI. Tumor que se estende além do Rim, mas completamente ressecávelII. Tumor Residual confinado ao AbdomeIII. Metástases HematogênicasIV. Tumor BilateralV. Estadiamento Dependendo do Estadiamento, utiliza-se Quimioterapia e Radioterapia□ Tratamento - Cirúrgico Sarcoma de Células Claras - Unilateral, Padrão Cístico, Metástases Ósseas○ Tumor Rabdoide - Sobrevida 0%○ Tumor Renal mais comum em Adultos, pouco frequente na População Pediátrica Carcinoma de Células Renais - Raro em Crianças, Pico entre 9 e 10 Anos○ Tumor Neuroectodérmico Primitivo do Rim - Doença Neural Rara, geralmente em Crianças mais velhas○ Responsável por 1% dos Casos de Câncer Colorretal na População○ Manifestação Habitual ocorre na Puberdade○ Mais de 100 Pólipos Adenomatosos○ Câncer Colorretal - Geralmente ocorre após cerca de 10 anos de Evolução dos Pólipos○ Ressecção de Reto, na Infância, aumenta risco de Impotência e Atonia Vesical Tratamento (na Infância) - Colectomia Total com Mucosectomia Retal e Bolsa Ileorretal○ Polipose Adenomatosa Familiar - Doença Autossômica Dominante• Raro em Crianças Mais comum em Homens Brancos, especialmente naqueles portadores de HIV ou Mononucleose Epidemiologia○ Febre, Sudorese, Prurido, Fadiga, Perda de Peso Adenopatia pode acometer, também, Mediastino, Axilas e Região Inguinal Manifestações Clínicas - Geralmente, se manifesta como Adenomegalias Cervicais Indolores○ Biópsia - Presença de Célula de Reed-Sternberg Avaliação Diagnóstica○ Raio-X de Tórax e Tomografia de Abdome□ Disseminação da Doença - Acima e Abaixo do Diafragma Estadiamento○ Alta Chance de Cura (90%) Tratamento - Baixas Doses de Radioterapia e Poliquimioterapia○ Linfoma de Hodgkin - Tipo mais comum de Linfoma no Pré-Adolescente, Adolescente e Adulto Jovem• Pico entre 4 e 11 Anos Predominantemente no Sexo Masculino Pode acometer qualquer Tecido Linfoide Crescimento Rápido Epidemiologia○ Tumor Simples ou de apenas uma Região AnatômicaI. Tumor Simples com Acometimento de Linfonodos Regionais em duas ou mais áreas nodais do mesmo lado do Diafragma OU dois Tumores Simples com ou sem acometimento linfonodal do mesmo lado do Diafragma □ Tumor Primário de Trato Digestório, com ou sem acometimento de Linfonodos Mesentéricos e Completamente Ressecável II. Duas ou mais Áreas Nodais, acima e abaixo do Diafragma□ Qualquer Tumor Intratorácico Primário□ Qualquer Tumor Paraespinal ou Epidural, independentemente de outros sítios□ Doença Intra-Abdominal Primária ExtensaIII. Quaisquer dos achados anteriores com acometimento de SNC, Medula Óssea ou ambosIV. Estadiamento○ Indeferenciados1st. Linfoblásticos2nd. Classificação○ Linfoma Não Hodgkin de Abdome• Página 29 de Cirurgia Linfoblásticos2nd. Linfoma de Células Grandes3rd. Linfoma Anaplásico4th. Aguda - Obstrucão Intestinal por Cabeça de Invaginação Comprometimento Abdominal Maciço□ Dor Crônica□ Retardo de Crescimento□ Massa Abdominal e Ascite□ Crônica Manifestações Clínicas○ Avaliação Diagnóstica - Priorizar Biópsia de Linfonodo Periférico○ Tratamento Cirúrgico - Geralmente reservado para fins diagnósticos ou por situações de urgência Tratamento - Não Operatório, frequentemente (Quimioterapia)○ Células Mesenquimais Primitivas○ Acomete, mais frequentemente Cabeça e Pescoço e TGU○ Sarcoma de Partes Moles mais frequente na Infância e na Adolescência - Pico entre 1 a 5 Anos e entre 12 e 15 Anos ○ Rabdomiossarcomas - Correspondem a cerca de 5% das Neoplasias Sólidas• Hemangiomas Adenomas Hiperplasia Nodular Focal Cistos Tumores Benignos (30%)○ Geralmente, ocorre como Tumor Único no Lobo Direito, especialmente em Crianças com menos de 3 Anos □ Elevacão de Alfafetoproteína ocorre em até 90% das Vezes□ Hepatoblastoma (> 65% dos Casos na Infância) Hepatocarcinoma (> 25% dos Casos) - Associado à Cirrose Hepátice, Hepatite B, Drogas e Contraceptivos Rabdomiossarcoma de Ductos Biliares□ Mesenquimoma□ Sarcoma Hepático (5%-8% dos Casos) Tumores Malignos○ Tumores Hepáticos• Fator de Risco - Criptorquidia é o Principal Fator de Risco Massa Testicular é a Manifestação mais importante Teratoma - Mais frequente○ Tumores Testiculares -Correspondem a cerca de 2% das Neoplasias em Meninos• Tumores de Células Germinativas são os mais frequentes (60%-80%), seguidos de Teratomas (40%)○ Manifestações Clínicas - Dor Aguda, Massa Abdominal, Manifestacões Endócrinas○ Tratamento - Cirúrgico○ Tumores Ovarianos - Correspondem a cerca de 1% das Neoplasias Malignas Pediátricas• Acomete cerca de 1:35.000 Nascidos Vivos○ Quando ocorre em Crianças com mais de 1 Ano, 80% dos Casos são Malignos Em até 90% dos Casos, em RNs, é Benigno○ Tumor Sacrococcígeo - Tumor mais comum do Recém-Nascido• Idade Média de acometimento é em torno de 2 Anos○ Costuma ser Unilateral○ Manifestação - Leucocoria○ Tratamento - Depende da Extensão○ Retinoblastoma - Tumor Maligno Ocular mais comum da Infância• Página 30 de Cirurgia
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