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Caderno - Cirurgia (Internato) (1)

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"Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano 
tissular real ou potencial ou descrita em tais termos" - IASP, 1984
○
Considerada uma Doença por si só, na medida em que provoca Incapacidade
Sensibilização - Amplificação da Dor através da liberação de Prostaglandinas a 
partir dos primeiros Nociceptores Ativados

Dor Crônica - Persiste por mais de 3 meses, Persiste além do período de Cura de 
Lesão Tecidual e/ou a Doença de Base identificada é insuficiente para explicar a dor 
ou sua intensidade
○
Tipos de Dor Crônica○
Dores Neuropáticas são Tratadas com Fármacos Anticonvulsivantes
Nociceptiva Inflamatória Neuropática Central - Síndrome 
de Sensibilização 
Central
Estimulo 
Nociceptivo
Inflamação Lesão Neuronal Sem Estímulo 
Nocivo, Alteração 
da Capacidade 
Discriminativa do 
Córtex CErebral
Alto Limiar Baixo Limiar Baixo Limiar Baixo Limiar
Exemplo -
Queimadura
Exemplo - Entorse 
de Tornozelo
Exemplo -
Nevralgia Pós-
Herpética
Exemplo -
Fibromialgia
Dor é uma Causa Frequente de Incapacitação, com maior prevalência em Faixas Etárias 
mais avançadas
•
Percepção "Local" da Dor□
Nociceptor ligado à Fibra A-Delta, Mielinizada e de Condução Rápida -
Percepção Analítica Descritiva da Dor

Há outro tipo de Nociceptor, o qual está Associadaa uma Fibra C Amielinizada, 
de Condução Lenta, que se projeta para Tálamo, Núcleo Mesencefálico, 
Núcleo Magno da Rafe, Substância Cincenta Periaquedutal (PAG), Núcleu 
Ceruleu e Sistema Límbico via Trato Propioespinal - Percepção Motivacional-
Efetiva da Dor

Via da Dor (Cruzada) - Nociceptor Periférico, Gânglio da Raiz Dorsal, Corno Posterior 
da Medula, Trato Espinotalâmico Lateral, Tálamo e, finalmente, Córtex
○
Final da Década de 50 - Descoberta de um Sistema Especializado na percepção de Dor•
Lesão também não leva, necessariamente, à Dor○
Dor não indica, necessariamente, Lesão - Está relacionada a um Mecanismo Protetivo 
("Pré-Lesão")
•
Disfunção nestes Sistemas podem alterar a Percepção da Dor (p.ex., Fibromialgia)○
Noradrenalina, Serotonina, GABA, Glicina e Endorfinas agem sobre a 
Substância Gelatinosa de Rolando no Corno Posterior da Medula, regulando a 
sensibilidade à Dor

Substância Gelatinosa de Rolando, no Corno Posterior da Medula, tem papel 
importante na Modulação da Dor - "Portão da Dor"
○
Dor de Repetição estimula Modificação e Sensibilização da Zona de Percepção e 
inibe o Sistema de Modulação Negativa 
○
Portão da Dor - Permite Modulação Negativa da Dor através de Estímulos Táteis○
Receptores 5-HT, do Sistema Serotoninérgico, estão relacionados à Modulação 
Negativa da Dor - ISRSs e Antidepressivos Tricíclicos podem ser úteis no Tratamento 
da Dor
○
Receptores Opioides - Úteis para controle de Dores associadas à Lesão, mas não a 
outros tipos de Dores
○
Sistemas de Controle da Dor - Modulação Negativa ou Positiva em diversos pontos da Via 
de Condução e Percepção da Dor Disfunções 
•
Resposta Neuroendócrina/Fisiológica à Dor - Ocorre, por exemplo, após uma Cirurgia•
Existem 
Síndromes de 
Agenesia 
Congênita das 
Vias da Dor
►
Lesões de Nervos
provocam 
aumento da 
Expressão de 
Canais de Sódio, 
podendo a Dor 
Neuropática ser 
tratada por 
Bloqueio de 
Canais de Sódio
(p.ex., Lidocaína)
►
Tramadol age 
tanto em 
Receptores 
Opioides quanto 
em Receptores 
Adrenérgicos, 
podendo ser 
utilizado como 
Droga de Resgate
da Dor
►
Bloqueio do 
Nervo Grande 
Occipital (Nervo 
de Arnold) pode 
ser Bloqueado em 
casos de Cefaleia 
Tensional
►
Indivíduos com 
Síndromes de 
Ansiedade têm 
maior propensão 
a desenvolverem 
Dor Crônica
►
Anestesista é o 
único profissional 
que pode 
Bloquear a Dor 
nos Três Níveis 
(Local, Medular e 
Cerebral)
►
Dor Herpética -
Dor Nevrálgica 
intensa
►
Aula 1 - Analgesia Pós-Operatória
Wednesday, 29 May 2019 14:12
 Página 1 de Cirurgia 
Aumento de Hormônios Catabolizantes - Cortisol, Glucagon, Hormônio de 
Crescimento e Catecolaminas
○
Inibição de Anabolizantes (p.ex., Insulina e Testosterona)○
Resposta Inotrópica e Cronotrópica Positiva○
Ativação de Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona○
Aumento da Adesividade Plaquetária - Aumenta Risco de Tromboembolismo○
Aumento da Resistência Vascular Periférica○
Redução de Células-T
Redução de Peptídeos derivados de Macrófagos
Linfopenia
Redução de Imunidade○
Dor Reduz Capacidade Residual Funcional do Pulmão - Diminui capacidade de Trocas 
Gasosas 
○
Retardo do Movimento Gastrintestinal○
Resposta Neuroendócrina/Fisiológica à Dor - Ocorre, por exemplo, após uma Cirurgia•
Pele
Dentina e Polpa Dentária
Pleura Parietal
Peritônio Parietal
Cápsula Hepática
Músculo Cardíaco - Sensível à Anóxia
Sinóvia
Periósteo
Meninges
Estruturas Sensíveis○
Ossos
Tecido Hepático
Superfícies Articulares
Pleura Visceral e Parênquima Pulmonar
Peritônio Visceral
Pericárdio visceral
Parênquima Cerebral
Estruturas Pouco/Nada Sensíveis○
Causas - Traumatismos, Calor ou Frio Intensos, Substâncias Cáusticas e 
Venenos
□
Conduzida por Fibras A-Delta □
Dor Cutânea/Superficial
Conduzida por Fibras A-Delta □
Dor Profunda/Somática - Atinge Músculos, Tendões, Articulações e Fáscias
Causas - Distensão, Tração, Inflamação, Isquemia e Contração 
Espasmódica
□
Conduzida por Fibras C□
Dor Visceral - Responde bem à Morfina
Pouco Precisa e Contínua□
Dor Referida - Dor percebida em Regiões afastadas do Local de Lesão, mas 
que compartilham com ele parte da Inervação Sensitiva

Percebida exatamente no Território correspondente ao Trajeto do 
Nervo (p.ex., Ciatalgia)
□
Dor Irradiada - Dor Superficial e Intensa
Tipos de Dor○
Manifestações da Dor - Dor nada mais é que uma Sensação Subjetiva de Dor•
Localização (p.ex., Difusa ou Localizada)○
Irradiação (p.ex., Cólica Renal - Inicia na Região Lombar e se estende até o Períneo)○
Caráter/Qualidade (p.ex., Pontada, Fisgada, Aperto, Pressão, Dor Fantasma)○
Graduação - Escala Visual/Numérica (0-10)
Intensidade - Depende, também, de Fatores Emocionais○
Duração○
Evolução○
Relação com Funções Orgânicas (p.ex., ingestão de alimentos gordurosos e Dor de 
Colelitíase; Dor Epigástrica por DRGE após períodos prolongados de Jejum )
○
Fatores Desencadeantes ou Agravantes
Características Semiológicas da Dor•
 Página 2 de Cirurgia 
Fatores Desencadeantes ou Agravantes○
Fatores de Alívio (p.ex., Posição Antálgica, Analgesia)○
Manifestações Concomitantes ○
Realizada, frequentemente, com AINEs (p.ex., Glorioso Tenoxican)
Efeitos Colaterais incluem Redução da Agregação Placentária
Risco de Agranulocitose□
Dipirona - AINE Fraco
Ação Analgésica e Ação Antipirética Fraca□
Dose Máxima - 4g/Dia□
Efeitos Adversos incluem Hepatopatia e IRC, especialmente em uso 
prolongado ou em doses além da dose máxima diária
□
Paracetamol/Acetaminofen - Não é considerado Anti-Inflamatório
Fasceite Necrotizante - Rara
Efeitos Adversos□
Diclofenaco - Analgésico Potente
Citoprofeno - Anti-Inflamatório que age sobre COX-1 e COX-2
Tenoxican - Utilizado por Via Intravenosa, tendo ação por até 24h
Antidepressivos - Utilizados em Dores Nevrálgicas ("o nervo fica fire" -
AQUINO, São Tomás de régis et al, 2019), em doses menores que as Doses 
Antidepressivas

Ligam-se aos Receptores Opiooides
Inibem Transmissão da Dor na Medula Espinhal, ativando 
Mecanismos Inibitórios Descendentes

Inibem Liberação da Substância P
Modificam Reação Emocional à Dor
Mecanismos de Ação□
Agonistas
Antagonistas
Agonistas-Antagonistas (p.ex., Tramadol)
Tipos de Opioides□
Opióides 
"É muito bom, etc" - REGINHO, régis et al, 2019□
Agonista de NMDA - Quetamina/Cetamina/Ketamina
Analgesia Profilática (Preemptive) - Administração de Analgésicos antes da Incisão 
Cirúrgica
○
Analgeisa Peri-Operatória - Reduz a necessidade de Analgésicos Pós-Operatórios 
necessários para controle da dor 
○
Tratamento da Dor•
 Página 3 de Cirurgia 
Acomete 25% da População○
Mais comum em Mulheres Negras○
Incidência diretamente proporcional à Idade○
Principal Queixaem Pacientes Internados○
28% referem como Queixa Secundária Espontânea
33% referem quando indagados
11% dos Pacientes da Proctologia do HSL referem Constipação como Queixa Principal○
Epidemiologia•
Atualmente, sabe-se que a Dismotilidade inicia no Esôfago
Inércia Colônica - Trânsito Colônico Lento○
Quando Retocele e Anismo ocorrem concomitantemente, o Anismo deve ser 
tratado primeiramente, na medida em que Retocele pode ser consequência deste

Bloqueio Evacuatório - Associado, principalmente, à Retocele e ao Anismo (Ausência de 
Relaxamento de Esfíncter Anal/Contração Paradoxal da Musculatura Pubo-Retal)
○
Classificação•
Sintoma - Duração de menos de 6 Meses○
Frequência Evacuatória inferior a 3 vezes por semana□
Esforço Evacuatório em 25% das Evacuações□
Fezes Endurecidas em 25% das Evacuações□
Sensação de Evacuação Incompleta□
Sensação de Obstrução Anorretal□
Auxílio Manual□
Critérios Diagnósticos
Constipação Idiopática
Sedentarismo□
Baixa Ingesta de Líquidos□
Dieta Inadequada□
Falta de Tempo/Oportunidade□
Constipação Comportamental - Mais comum
Antidepressivos
Antipsicóticos
Cálcio
Bloqueadores de Canal de Cálcio
Opioides 
Medicamentos□
Hipotireoidismo - Constipação pode ser a primeira manifestação de 
Hipotireoidismo

Diabetes
Insuficência Renal Crônica
Doenças Metabnólicas□
Estenose Anal
Causas Mecânicas□
Neuropatias
AVC
Depressão
Demência/Doença de Parkinson
Doenças Neuropsiquiátricas□
Constipação Secundária
Doença - Duração maior que 6 Meses○
Diagnóstico•
Tempo de Trânsito Colônico - Ingestão de Cápsula com 20 Marcadores Radiopacos
Investigação Adicional•
Aula 2 - Constipação
Wednesday, 5 June 2019 13:57
 Página 4 de Cirurgia 
Raio-X Simples de Abdome em 3-5 Dias - Normal a presença de até 5 Marcadores 
no final do quinto dia

Demonstra objetivamente a Constipação
Demonstra Estase Segmentar
Auxilia na Diferenciação entre Inércia Colônica e Bloqueio Evacuatório
Tempo de Trânsito Colônico - Ingestão de Cápsula com 20 Marcadores Radiopacos○
Exame extremamente desconfortável, porém efetivo
Pode diagnosticar Descenso Perineal, Contração Paradoxal do Músculo Pubo-Retal 
(Anismo), Retocele, Intussuscepção do Reto, Enterocele e Sigmoidocele

Defecografia - Introdução de Pasta Contrastada no Reto, seguido de Estimulação de 
Movimentos de Evacuação e de Continência em Raio-X ou Ressonância Magnética
○
Pode diagnosticar Hipertonia Esfincteriana e Anismo
Manometria Anorretal - Introdução de Catéter no Ânus para avaliação da Pressão da 
Musculatura Esfincteriana em Repouso e Esforço
○
Fibras□
Líquidos (> 1.5L/dia)□
Mastigar bem alimento□
Evitar Jejum prolongado□
Dieta
Atividade Física (especialmente Aeróbica)
Responder ao Estímulo□
Disciplina
Hábitos○
Incrementados de Bolo Fecal - Fibras Alimentares (p.ex., Metamucil, Fibras e 
Sementes em geral)

Não devem ser utilizados em Idosos ou Crianças por risco de aspiração□
Agentes Lubrificantes ou Amaciantes (p.ex., Óleo Mineral)
Leva à Produção Excessiva de Gases pela Fermentação dos Açúcares□
Contraindicados em Pacientes com Cardiopatias Severas□
Laxantes Osmóticos (p.ex., Lactulose, Sorbitol, Manitol, Hidróxido de Magnésio) -
Sequestram Líquidos da Corrente Sanguínea, fluidificando as Fezes

Aumentam a Motilidade Intestinal e causam discreta Inflamação na Mucosa□
Provocam Cólicas□
Sem Indicação Clínica em Constipação Crônica□
Laxantes Estimulantes (p.ex., Cáscara, Sene, Bisacodil, Fenolftaleína)
Pouco Efetivos na Constipação□
Necessitam associação com outras Drogas□
Pró-Cinéticos (p.ex., Cisaprida, Bromoprida, Tegaserode, Procalopride) - Agem 
sobre a Placa Neuromuscular

Tratamento Farmacológico - Reservado quando há falha de Métodos Comportamentais○
Tratamento•
 Página 5 de Cirurgia 
Divertículo Verdadeiro - Todas as Camadas da Parede (p.ex., Divertículo de Meckel)○
Pseudo-Divertículo - Sem Camada Muscular (p.ex., Doença Diverticular do Cólon)○
Mecanismos Genéticos
Aumento da Pressão Intra-Colônica
Etiologia○
Enema Opaco
Colonoscopia
Diagnóstico○
Rara antes dos 45 Anos
Prevalência diretamente proporcional à Idade
Ingesta de Fibras auxilia na redução da Incidência
Incidência○
Dor em Fossa Ilíaca Esquerda ("Apendicite à Esquerda")□
Diagnóstico - Tomografia Computadorizada□
Cirurgia reservada para casos recorrentes ou que não respondem à 
Antibioticoterapia 

Tratamento - Antibioticoterapia□
Diverticulite Aguda
Fase Aguda - Angiografia ou Cintilografia
Paciente Estável - Colonoscopia
Diagnóstico□
Estabilização Hemodinâmica
Colectomia Total
Tratamento□
Hemorragia
Complicações○
Doença Diverticular•
Crescimento e Obstrução de Luz Intestinal
História Familiar
Pólipos > 2cm
Histologia Viloglandular
Mais de 3 Pólipos
Risco de Malignização□
Evolução para Câncer
Evolução○
Tratamento - Retirada do Pólipo○
Pólipos•
Causa mais comum de Obstrução de Intestino Grosso em Adultos○
CEA - Apenas Seguimento Pós-Operatório em Pacientes com CEA Elevado antes da 
Cirurgia

Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes - Anual□
Retosigmoidoscopia - A cada 5 Anos□
Colonoscopia - A cada 10 Anos□
Rastreamento Populacional - A partir dos 50 Anos
Diagnóstico○
Tratamento - Cirurgia (Elemento Central do Tratamento com Intenção Curativa)○
Câncer de Intestino Grosso - Adenocarcinoma Colorretal (98%)•
Aula 3 - Intestino Grosso
Wednesday, 5 June 2019 14:33
 Página 6 de Cirurgia 
4 Fs - Forty, Female, Fertile, Fat
Estase de Via Biliar
Vagotonia
Jejum Prolongado
Fatores de Risco○
Colecistite Aguda
Coledocolitíase
Complicações○
Exceções - Cálculos muito pequenos/Barro 
Biliar, Vesícula em Porcelana, Cálculos > 
3cm
□
Colelitíase Assintomática - Observação
Conduta○
Colelitíase•
Sintomáticos - Colecistectomia
Pólipos > 10mm - Indicação de 
Colecistectomia
□
Pólipos < 10mm - Reavaliação com US de 6 
em 6 meses
□
Assintomáticos
Conduta○
Pólipos de Vesícula Biliar•
Sinal do Menisco 
Invertido -
Patognomônico de 
Cálculo em Via 
Biliar
•
Aula 4 - Patologia Cirúrgica das Vias Biliares 
Friday, 7 June 2019 14:00
 Página 7 de Cirurgia 
Colo Pancreático corresponde à região do Eixo Mesentérico-Porta - Via de 
Disseminação de Tumores Pancreáticos
•
Neoplasias Pancreáticas que não ocorrem em regiões próximas às Vias 
Biliares não provocam Sintomas de Colestase
○
Tratamento - Duodenopancreatectomia (DPT)/Cirurgia de 
Whipple

Embora as Neoplasias de Cabeça de Pâncreas sejam, em geral, mais 
agressivas, elas são, devido à sua Sintomatologia de Colestase Extra-
Hepática, são diagnosticadas precocemente e, por isso, são mais 
facilmente tratados
○
Neoplasias Císticas ○
Tumores Pancreáticos Neuroendócrinos (PNET) ○
Neoplasias de Pâncreas•
Fatores de Risco - Pólipos Biliares com mais de 1,5cm, Vesícula em 
Porcelana, Cálculos Biliares com mais de 2,5cm
○
Invade facilmente a Veia Porta e/ou a Artéria Hepática□
Tumor de Klatskin (30%-40%) - Colangiocarcinoma que ocorre na 
Bifurcação dos Ductos Hepáticos Esquerdo e Direito

Colangiocarcinomas - Adenocarcinomas de Vias Biliares○
Câncer de Vesícula Biliar - Câncer extremamente agressivo, com 
tendência importante de disseminação hepática
○
Neoplasias de Vias Biliares - Tumores altamente agressivos e frequentemente 
irresecáveis no momento do Diagnóstico
•
Definição - Tumores que distam, no máximo, 2cm da Ampola de Vater○
Incluem, por exemplo, Tumores de Cabeça de Pâncreas e 
Colangiocarcinomas Distais - Tumores de Cabeça de Pâncreas são os 
Tumores Periampulares mais comuns (cerca de 75%-85% dos Casos)
○
Mais comum em Homens Negros
80% dos casos ocorrem entre 60 e 80 Anos
Sexo Masculino
Negros
Judeus - oiturubem
Baixo□
Pancreatite Crônica Genética
Fibrose Cística
Mutação Genética do BRCA2
Moderado□
Melanoma Familiar
Peutz-Jeghers
Alto□
Fatores de Risco
Epidemiologia○
Tumor de Papila - Flutuante
Tumor de Cabeça de Pâncreas - Tardia e Progressiva
Tumor de Duodeno - Tardia
Icterícia□
Colestase Extra-Hipática
ApresentaçãoClínica - Inespecífica○
Neoplasias Periampulares - Neoplasias Epiteliais (maioria Adenocarcinoma) 
que correm ao redor da Ampôla de Vater, originando-se, geralmente, no 
Ducto de Wirsung
•
Ducto de 
Santorini -
Desemboca na 
Papila Duodenal 
Menor
•
Maior parte dos 
Tumores 
Pancreáticos 
Ductais ocorre 
em Indivíduos 
Diabéticos
•
Dilatação de Via 
Biliar -
Diâmetro > 0,9cm 
(Sugestivo de 
Obstrução)
•
Vesícula Biliar 
não apresenta 
Camada 
Submucosa -
Facilita 
Disseminação 
Sistêmica
•
Icterícia de 
Neoplasia não 
apresenta, 
geralmente 
quadro prévio de 
Dor, ao contrário 
da Icterícia de 
Colecistite 
Complicada
•
Aula 5 - Tumores Periampulares
Monday, 24 June 2019 13:54
 Página 8 de Cirurgia 
Tumor de Duodeno - Tardia
Colúria□
Acolia□
Prurido□
Náusea, Vômito, Inapetência, Perda Ponderal, Anemia
Pancreatite Histológica, devido à Obstrução dos Ductos Biliares, 
porém não necessariamente com Manifestações Clínicas

Elevação de Bilirrubinas Diretas
Alteração de Fosfatase Alcalina e de Gama-GT - Provas 
Canaliculares

Suspeita Clínica
Exames Laboratoriais - Aumento de Fosfatase Alcalina, de 
Bilirrubina Direta e de Gama-GT

Mais valor para Prognóstico que Diagnóstico□
Marcador Tumoral - CA 19-9
Ultrassom - Dilatação de Vias Biliares□
Tomografia Computadorizada com Contraste - Dilatação de 
Ductos, Lesão Pancreática 
□
Imagem - Ultrassom Abdominal Total, Tomografia 
Computadorizada com Contraste, Colangiografia, CPRE

Biópsia - Percutânea, Transduodenal (Via Endoscópica)
Diagnóstico○
40%-50% dos Tumores T1 (menos de 2cm, limitado ao Pâncreas) 
já apresentam Metástases Linfonodais (N1)

Estadiamento - TNM, baseado, principalmente, na Invasão Local do 
Tumor e no Tamanho do Tumor
○
Cirurgia de Whipple - Duodenopancreatectomia Total□
Presença de Metástases
Presença de Comprometimento Ganglionar Loco-
Regional - Eventualmente, pode-se realizar 
Linfadenectomia em casos com Comprometimento 
Ganglionar, porém sem Metástases Hepáticas ou 
Pulmonares 

Comprometimento Vascular
Diâmetro Superior a 4-6cm
Critérios de Irressecabilidade□
Curativo - T3/N0-1/M0
Sem Condição Cirúrgica - Stents em Colédoco e/ou 
Duodeno
□
Com Condição Cirúrgica - Coledocojejunostomia e/ou 
Gastrojejunostomia
□
Paliativo - 80% dos Casos
Quimioterapia 
Tratamento○
Sem Ressecção - 7 Meses
RT + QT Adjuvante - 20 Meses□
Com Ressecção - 16 Meses
Prognóstico○
Drenagem de Via Biliar Pré-Operatória - Atualmente, indica-se 
em casos de Colangite ou Insuficiência Hepática

Neoadjuvância - Sugerida em Tumores Borderline ou 
Irressecáveis

Linfanectomia (Hermann-Pesenatto, FABIOSTAVO, 2019) -
Padrão VS Estendida

Ressecção Vascular - Pouco realizada
Discussões Atuais○
 Página 9 de Cirurgia 
Cerca de 6-8 Camadas de Células, que variam desde Células Pavimentosas 
até Células Colunares

Urotélio - Epitélio de Transição○
Introdução•
Tabagismo está, também, associado à Gravidade do Câncer
Idade também é Fator de Risco
Fator de Risco - Tabagismo é o principal Fator de Risco para Carcinoma de Vias 
Urinárias
○
Mais comum na Bexiga - Provavelmente associado ao tempo em que o Epitélio 
Vesical permanece exposto aos Carcinógenos presentes na Urina
○
Frequentemente, ocorrem Tumores Sincrônicos ou Metacrônicos○
Até 30% dos Adultos com Hematúria apresentam Câncer de Urotélio
Sintomas Irritativos - Deve-se atentar para Sintomas de Cistite com 
Urocultura Negativa ou sem Leucocitúria

Manifestações Clínicas - Hematúria Indolor Macroscópica ou Microscópica 
(Manifestação Cardinal)
○
Carcinoma do Epitélio de Transição - Câncer mais comum das Vias Urinárias•
Sensibilidade para Tumores de Baixo Grau - 20%-40%□
Sensibilidade para Tumores de Alto Grau - 80%-100%□
Citopatológico de Urina - Negativo
Hematúria Microscópica em Revisão Clínica○
Assintomático○
Nunca Fumou○
Previamente Hígido○
Lesão Polipóide em Base da Bexiga à Direita, próxima ao Meato Ureteral
Cisto Simples em Rim Direito
Ultrassom ○
Ressecção Completa da Lesão 
Envio de Material do Leito Profundo do Tumorpara AP em separado
AP - Carcinoma de Células Transicionais de Baixo Grau Ta, com Camada 
Muscular Livre

Conduta○
Não é indicada para Pacientes com Tumores Ta□
Re-RTU - Nova RTU cerca de 6-8 semanas após a ressecção do Tumor para 
fins de Re-Estadiamento

Reduz entre 20%-40% o Risco de Recorrência□
BCG de Indução - Utilizada para Tumores com Alto Risco de Recorrência
(a partir de T1 ou Tumor Recidivado)

Seguimento○
Caso Clínico 1 - 62a, Homem•
Hematúria Macroscópica Isolada há 20 dias○
Tabagista por mais de 40 anos, deixou de fumar há 12 Anos○
Não utiliza medicações○
Em uso de Sling Masculino há 7 Anos por Incontinência Leve
Cirurgia Prévia de Prostatectomia Radical por Câncer de Próstata há 12 Anos○
PSA < 0.03ng/mL; EQU e Urocultura Normais○
Ultrassom - Identifica Lesão em Urotélio Vesical○
Tomografia Computadorizada - Indicada Pré-RTU quando há suspeita de 
Invasão Muscular

Exames Complementares○
Conduta - RTU Vesical com Envio de Material de Camada Profunda em 
Caso Clínico 2 - 72a, Masculino•
Aula 6 - Câncer de Bexiga
Wednesday, 26 June 2019 14:04
 Página 10 de Cirurgia 
AP - Carcinoma de Células Transicionais de Alto Grau, sem Invasão da 
Camada Muscular (pT1G3)

Re-RTU após 6 Semanas - Ausência de Lesão Remanescente
BCG de Indução - 5 Ciclos de 120mg Semanais
Conduta - RTU Vesical com Envio de Material de Camada Profunda em 
Separado
○
História de Tabagismo desde os 12 Anos○
HAS, DM Tipo II○
Em Uso de Sinvastatina e AAS○
Hematúria Macroscópica Isolada○
Procurou pronto atendimento○
Caso Clínico 3 - 68a, Masculino•
 Página 11 de Cirurgia 
Ocorre na Região da Transição Esôfago-Gástrica□
Predominam Metástases Hepáticas□
Helicobacter pylori é Fator Protetor - Provoca Gastrite Atrófica, o que 
aumenta o pH do Estômago e reduz Dano na Região de Transição 
Esôfago-Gástrica
□
Incidência Aumentando de forma importante nos últimos anos, 
possivelmente devido ao aumento da Obesidade
□
Tipo Difuso - Mais comum em Mulheres Jovens 
Ocorrem no Estômago Distal□
Predominam Metástases Linfonodais□
Helicobacter pylori é Fator de Risco□
Incidência vem diminuindo há cerca de 40 anos□
Tipo Intestinal - Mais comum em Homens a partir dos 60 Anos
Tipo Indeterminado
Classificação de Lauren○
Infecção por H. Pylori
Etnia - Mais comum em Afro-Americanos, Asiáticos, Hispânicos
Dietas com poucas Frutas e Vegetais
Dietas com Alimentos Defumados e/ou Ricos em Sódio
Obesidade
Cirurgia Prévia de Úlcera Gástrica
Anemia Perniciosa - Associada à Gastrite Atrófica
História Familiar de Câncer Gástrico - 8%-10% dos Pacientes apresentam 
História Familiar Positiva

Tabagismo
Pólipos Hiperplásicos não estão associados ao desenvolvimento de 
Câncer Gástrico
□
Presença de Pólipo Adenomatoso
Polipose Adenomatosa Familiar
Metaplasia Intestinal
Gastrite Atrófica Crônica
Fatores de Risco○
Epidemiologia - 95% das Neoplasias de Estômago são do Tipo Adenocarcinoma, embora, 
atualmente, tenha se dado importância, também, para o Tipo GIST (Tumor de Estroma 
Gastrintestinal)
•
Assintomático e/ou Sintomas Inespecíficos
Perda de Peso
Náuseas e Vômitos
Câncer Precoce - Tumores que não invadem a Camada Muscular 
independentemente do Comprometimento Linfonodal
○
Linfonodo de Virchow - Comprometimento de Linfonodo Supraclavicular
Câncer Avançado○
Apresentação Clínica•
Rastreamento de 
Câncer Gástrico no 
Japão - REED
•
Aula 7 - Câncer Gástrico
Friday, 28 June 2019 13:13
 Página 12 de Cirurgia 
Sinal de Inoperabilidade□
Linfonodo de Virchow - Comprometimento de Linfonodo Supraclavicular
Linfonodo da Irmã Maria José (não é a coordenadora do curso) -
Comprometimento de Linfonodos Periumbilicais 

Sinal da Prateleira de Blumer - Comprometimento de Linfonodos do Fundo de 
Saco de Douglas (Palpáveis no Toque Retal)

Obstrução Intestinal - Possível Indicação de Cirurgia Paliativa 
Metástases Linfonodais, Hepáticas e Peritoneais,predominantemente
Tumor de Krukenberg - Qualquer Adenocarcinoma de Trato Digestivo com 
Metástases Ovarianas

Ecoendoscopia - Permite mensuração do Comprometimento das Camadas do 
Estômago (Padrão Ouro)
○
30% dos Tumores Precoces (com Invasão de Submucosa) já apresentam 
Metástase Linfonodal

Adenocarcinoma Gástrico Precoce - Tumor que invade Mucosa e/ou Submucosa
(T1), independentemente da Invasão Linfonodal
○
Estadiamento - Predominantemente, Tomografia Computadorizada e Laparoscopia•
Tipo 1 - Polipoide○
Tipo 2 - Ulcerado○
Tipo 3 - Ulcero-Infiltrativo (Tipo mais comum)○
Tipo 4 - Infiltrativo○
Classificação de Borrmann - Válida apenas pra Tumor Avançado •
Gastrectomia seguido de Quimiorradioterapia Adjuvante○
Quimioterapia Neoadjuvante, Gastrectomia e Quimioterapia Adjuvante ○
Indicação de Tratamento Endoscópico - Tumor limitado à Mucosa, não-ulcerado, 
bem diferenciado e com menos de 3cm
○
Alternativas de Tratamento para Adenocarcinoma Gástrico Ressecável•
Fatores Prognósticos - Tamanho (>5cm) e Número de Mitoses/Celularidade○
Diagnóstico - Mutação C-Kit, Lesão Sugestiva○
Margens Cirúrgicas - Deve-se garantir, apenas, Margens Cirúrgicas Livres, 
independentemente do Tamanho da Margem
○
Metástase - Não ocorrem Metástases Linfonodais (sem necessidade de 
Linfadenectomia Total)
○
Tumore de Estroma Gastrointestinal (GIST) - Único Tumor do Estômago que não se 
origina na Mucosa
•
MALT - Associado à Infecção por H. Pylori, respondendo ao Tratamento com 
Anttibótico
○
Linfoma•
 Página 13 de Cirurgia 
Deve ser individualizada de acordo com os Microrganismos mais comuns no Hospital em 
que é realizada a Cirurgia e de acordo com a Microbiota do Local Operado
○
Administração de Antibióticos nesta Faixa de Tempo permite manutenção de um 
Nível Sérico e de um Nível Tecidual de Fármaco adequados - Manter acima da 
Concentração Inibitória Mínima do Antibiótico

Período Perioperatório - Momento em que o Paciente é mais suscetível a 
Infecções associadas à Cirurgia

Pode ser administrada 2 vezes a Dose Usual do Antibiótico no momento da 
Indução Anestésica - Garante que o Antibiótico estará fazendo Efeito no momento 
em que a Cirurgia propriamente dita é iniciada

Eficácia da Antibioticoprofilaxia - Maior quando iniciada entre 30-60 Minutos (no 
máximo, 120 Minutos) antes do Início da Cirurgia, sendo retirada gradualmente até, no 
máximo, 24 Horas depois da Cirurgia
○
Antibióticos Utilizados - Geralmente, utilizam-se Antibióticos eficazes contra Bactérias 
Anaeróbicas e Gram-Negativas, já que estas são os Principais Agentes de Infecções na 
Comunidade, embora a escolha do Fármaco deva ser baseada em Fatores Individuais, no 
Tipo de Cirurgia e no Ambiente em que a Cirurgia é realizada
○
Jamais iniciar Antibiótico após Fechamento da Ferida Operatória - Completamente 
Ineficaz
○
Definição de Antibioticoprofilaxia Cirúrgica - Paciente Previamente Hígido, sem sinais de 
Infecção, realiza Cirurgia Eletiva e recebe Antibiótico Preventivo
•
Procedimentos Gastroduodenais de Alto Risco (p.ex., Câncer Gástrico, Úlcera, 
Obstrução, Hemorragias e Cirurgias Bariátricas)
○
Procedimentos Biliares de Alto Risco (p.ex., Inflamação Aguda e Pacientes com mais de 
60 Anos)
○
Ressecção e Anastomose de Intestino Grosso ou Intestino Delgado○
Procedimentos Cardiológicos por Esternotomia Medial○
Cirurgia Vascular de Extremidades Inferiores ou de Aorta Abdominal○
Amputação de Extremidade com Suprimento Sanguíneo Comprometido○
Histerectomia○
Cesariana○
Procedimentos na Cavidade Orofaríngea○
Craniotomia○
Implantação de Próteses○
Feridas com Contaminação Bacteriana Extensa○
Feridas Acidentais com Contaminação e Dano Tecidual○
Presença de Dano Valvular Cardíaco Pré-Existente - Prevenção de Endocardite○
Recomendações para Antibioticoprofilaxia Cirúrgica•
Incisional - Tipo de Infecção Cirúrgica mais Comum
Infecção de Órgão ou Espaço Operado
Infecção Cirúrgica de Sítio Cirúrgico - Neste tipo de Infecção, a Antibioticoprofilaxia é 
mais Eficiente
○
Trato Urinário - Mais comum
Trato Respiratório
Acesso Venoso
Infecção de Sítio Não-Cirúrgico - Antibioticoprofilaxia não evita este Tipo de Infecção○
Infecções Cirúrgicas•
Antibioticoprofilaxia não é Recomendada
Cirurgias Não-Traumáticas, sem Inflamação, sem Infecção Local Prévia e que não 
Manipula Trato Gastrointestinal, Trato Geniturinário nem Trato Respiratória e sem 

Cirurgia Limpa - Risco de Infecção < 2% (no máximo 5%)I.
Classificação de Risco Cirúrgico•
Aula 8 - Antibioticoprofilaxia
quinta-feira, 25 de julho de 2019 14:59
 Página 14 de Cirurgia 
Manipula Trato Gastrointestinal, Trato Geniturinário nem Trato Respiratória e sem 
Intercorrências (p.ex., Hérnia, Tireoidectomia, Plástica Superficial)
Exceções - Próteses, Pacientes com Três ou mais Diagnósticos Concomitantes, 
Cirurgias com mais de Duas Horas de Duração

Realizada Antibioticoprofilaxia em Dose Única
Cirurgias Eletivas em que parte dos Tratos Gastrointestinal, Genitourinário ou 
Respiratório é exposta, mas não Perfurada (p.ex., Enterectomia, Coledocotomia)

Cirurgia Potencialmente Contaminada - Risco de Infecção entre 5% e 12%II.
Recomendada Antibioticoprofilaxia/Antibioticoterapia de Curta Duração
Cirurgias Não-Eletivas ou Eletivas com Intercorrência Severa (p.ex., Feridas 
Traumáticas com menos de 4 Horas, Lesão de Trato Gastrintestinal com Liberação 
de Conteúdo, Penetração de Trato Biliar)

Incluem Lesões por Arma Branca, Lesões por Arma de Fogo, Quedas□
Antibioticoprofilaxia de Plano A - Antibiótico durante a Indução Anestésica 
ou durante o Atendimento Inicial
□
Urgências Traumáticas e Contusões - Febre, Leucocitose com Desvio à Esquerda
Cirurgia Contaminada - Risco de Infecção entre 10% e 20%III.
Já tem Infecção - Deixa de ser Antibioticoprofilaxia e passa a ser 
Antibioticoterapia (Anaeróbios e Gram-Negativos)
□
Recomendada Antibioticoprofilaxia/Antibioticoterapia
Inclui Cirurgias na vigência de Inflamação Bacteriana Aguda Sem Pus, 
Contaminação Fecal e Demora de Tratamento (p.ex., Paciente em Choque Séptico, 
Bacteremia, Apendicectomia por Apendicite, Feridas Traumáticas com mais de 4 
Horas)

Urgências Não-Traumáticas - Apendicite Aguda Complicada, Diverticulite 
Complicada

Cirurgia Infectada - Risco de Infecção > 50%IV.
Antibioticoterapia Profilática não previne Infecção Respiratória ou Urinária
Quando o Risco de Contaminação Bacteriana é Alto (p.ex., Cirurgias de TGI, 
Geniturinárias e Respiratórias)
□
Quando a Contaminação não é frequente, mas os Riscos de Infecção são 
Altos (p.ex., Amputação por Enfermidade Vascular, Utilização de Próteses e 
Válvulas, Enxertos)
□
Hospedeiro Imunocomprometido (p.ex., Transplantados, submetidos à 
Quimioterapia e à Radioterapia)
□
Indicações de Antibioticoterpaia Profilática
Início - No Máximo 60 Minutos Antes da Incisão Cirúrgica□
Duração de Uso - No Máximo até 24 Horas após a Cirurgia, de maneira 
descontinuada (Dose Única usualmente é Suficiente)
□
Reforço durante a Cirurgia - 1 a 2 Vezes a Meia-Vida do Antibiótico□
Drogas de Escolha - Por consenso (menor Risco de Resistência), utiliza-se, 
principalmente, Cefalosporinas de Primeira e Segunda Geração
□
Tempo de Uso
Fatores de Risco de Infecção - 2% a 5% dos Pacientes submetidos a Cirurgias Limpas 
Extra-Abdominais e até 20% dos Pacientes submetidos a Cirurgias Abdominais 
desenvolvem Infecção de Ferida Operatória
○
Trecho da Aula de Pré-Operatório de Propedêutica II•
 Página 15 de Cirurgia 
Meu deus do céu que que tá acontecendo •
Homem (7:1)□
Tabagismo□
História Familiar de Câncer de Cabeça e Pescoço (inclui, p.ex., 
Esôfago)
□
Idade Avançada□
Etilismo□
Infecção por HPV□
Fatores de Risco
Glóticos são os mais frequentes, depois os Transglóticos e, por fim, 
Supraglóticos

Carcinoma Epidermoide/Espinocelular - Tipo mais comum de Câncer de 
Laringe

Epidemiologia○
Disfonia Progressiva - Costuma ser a primeira Manifestação de Tumores 
Glóticas

Dispneia/Respiração Ruidosa/EstridorLaríngeo
Odinofagia
Disfagia - Depois da Odinofagia
Otalgia Unilateral
Halitose - Característico de Carcinoma de Células Escamosas
Manifestações Clínicas○
Diagnóstico - Laringoscopia com Biópsia○
T0 - Ausência de Tumor□
Intraepitelial (Não atinge Membrana Basal)
Tis - Carcinoma in Situ□
T1a - Carcinoma de uma Corda Vocal□
T1b - Carcinoma de amavas as Cordas Vocais□
T2 - Invasão Subglótica ou Supraglótica□
T3 - Imobilidade de Corda Vocal□
T4 - Invasão de Cartilagem ou de outras estruturas adjacentes□
Tumor (T)
Estadiamento TNM○
Câncer de Laringe•
Metástases Cervicais são os Fatores Prognósticos mais importantes para a 
Sobrevida de Pacientes com Neoplasias de Cabeça e Pescoço

Esvaziamento Cervical é o Tratamento de Escolha para Carcinomas 
Epidermoides de Neoplasias de Cabeça e Pescoço

Padrão Ouro para Tratamento da Metástase Cervical é o Esvaziamento 
Cervical com Técnica Oncológica (Em Bloco)

Definição - Cirurgia para Remoção das Cadeias Linfáticas e/ou Nervos, Músculos 
ou Vasos Comprometidos ou com Risco de estarem comprometidos por uma 
Neoplasia
○
Meu que que é essa aula pelamor de deus e os slides ainda ficam piscando 
parece luz estroboscópica vai se catar sério eu posso ler essa droga em casa 
○
Carcinomas de Lábio - Avaliar Linfonodos Cervicais Submentonianos○
Linfonodos Jugulodigástrico - Linfonodo Sentinela da maior parte 
das Neoplasias Cervicais
□
Cadeia Jugular Interna - Cadeia Linfática mais importante do Pescoço
Linfonodos Cervicais Laterais Profundos○
Estadiamento de Câncer de Pescoço (TNM 2018 UICC) 
Esvaziamento Cervical•
Aula 9 - Câncer de Cabeça e Pescoço
Friday, 2 August 2019 14:13
 Página 16 de Cirurgia 
Tratamento - Esvaziamento Cervical Clássico com possível 
Radioterapia/Quimioterapia Adjuvante 
□
N3 com Invasão Extranodal (p.ex., Invasão de Bainha Jugular) - N3b
Estadiamento de Câncer de Pescoço (TNM 2018 UICC) ○
Comprometimento de Nervo Acessório (XI Par Craniano) provoca 
rebaixamento do Ombro Ipsilateral

Esvaziamento Cervical Radical - Remoção Cirúrgica de todas as Cadeias 
Linfonodais Cervicais (I-V), juntamente com Veias Jugulares Interna e Externa, 
Glândula Submandibular, Nervo Acessório e Músculo Esternocleidomastoideo 
○
Esvaziamento Cervical Radical Modificado (Suarez) - Remoção de todas as 
Cadeias Linfonodais Cervicais (I-V), porém com preservação de algumas 
Estruturas Não-Linfáticas (p.ex., Veia Jugular, Nervo Acessório, 
Esternocleidomastoideo)
○
Língua e Cavidade Oral - Esvaziamento Seletivo indicado a partir de 
Estadiamento T2 ou T1 com Lesão maior ou igual a 3mm
□
Indicações - Neoplasias Malignas de Laringe, Língua e Cavidade Oral em 
que ainda não há Comprometimento de Estruturas Extranodais

Esvaziamento Cervical Seletivo de Nível VI (Posterior) - Realizado em 
Neoplasias Malignas de Tireoide

Esvaziamento Cervical Seletivo - Remoção das Cadeias Linfonodais I-III ou I-IV○
 Página 17 de Cirurgia 
Surgem durante a Formação do Embrião, podendo ocorrer em diversos Órgãos
Tumor mais comum do Fígado□
Todos Tumores Benignos de Fígado são mais comuns em Mulheres
Mais comum em Mulheres, entre a 3ª a 4ª Década de Vida□
Epidemiologia - Acomete até 7% da População
Costumam ser Únicos, Periféricos e em Lobo Direito□
Pode modificar seu Tamanho ao longo do Tempo□
História Natural Benigna□
Pode haver Dor por Compressão Capsular, Trombose ou Crescimento 
Rápido

Síndrome de Kasabach-Merritt - CIVD por Consumo de Fatores de 
Coagulação em Hemangiomas Gigantes

Sintomas são Raros□
Ruptura - Hemangiomas não rompem, na medida em que são compostos 
por Circulação Venosa, com Baixa Pressão
□
Apresentação Clínica - Geralmente, são assintomáticos, sendo Achados Casuais de 
Exames de Rotina

Biópsia - Contraindicada□
Lesão Arredondada
Em Fígados Esteatóticos, pode haver inversão (Hemangioma 
torna-se Hipoecogênico em relação ao Parênquima Hepático 
que o circunda)
◊
Hiperecogênica (Branca)
Bordas bem definidas
Exame de Triagem
Ultrassom - Primeiro Exame□
Fase Sem Contraste - Hipodenso e Homogêneo1.
Fase Arterial - Realce Periférico Precoce (Globular e Nodular)2.
Fase Portal - Enchimento Centrípeto3.
Fase Tardia - Contraste Permanece (sem Washout)4.
Tomografia Computadorizada - Deve ser solicitada com 4 Fases de Contraste□
Líquido (i.e., Sangue) fica Escuro◊
T1 - Hipossinal e Homogêneo
Líquido fica Claro◊
T2 - Hiperssinal e Brilhante
Ressonância Magnética - Padrão Ouro□
Diagnóstico Diferencial - Frequentemente, difícil
Acompanhamento com Ultrassonografia sem necessidade de Tratamento□
Ressecção Hepática
Transplante (p.ex., Síndrome de Kassabach-Merritt)
Embolização - Não é útil em Hemangiomas, na medida em que 
Hemangioma é um Tumor Venoso

Tumores Gigantes, Sintomáticos ou em casos de Dúvida Diagnóstica□
Manejo e Tratamento
Hemangioma - Pequenos Tumores Benignos formados por Vasos Sanguíneos 
Enovelados
○
Alteração Vascular (Dilatação de Vaso) leva a um aumento da Irrigação ao redor 
do Vaso Anômalo, estimulando a Multiplicação dos Hepatócitos ao redor

Segundo Tumor Beningo do Fígado mais comum□
Mais comum em Mulheres□
Epidemiologia - Acomete 3% da População
Apresentação Clínica - Achado Ocasional em Exmaes de Imagem, geralmente é 
Assintomático

Hiperplasia Nodular Focal - Grandes Nódulos Benignos de Hepatócitos agrupados ao 
redor de uma Área Fibrótica que contém uma Artéria Dilatada
○
Tumores Benignos• Cerca de 75% da 
Irrigação Hepática 
vem da Veia Porta
►
Aula 10 - Tumores Benignos e Malignos do Fígado
Sunday, 4 August 2019 17:13
 Página 18 de Cirurgia 
Apresenta Cicatriz Central com Septos Fibrosos se irradiando e formando 
Nódulos em Exame de Imagem 
□
Não há Malignização□
Ruptura - Muito Rara□
Assintomático
Diagnóstico Diferencial - Deve ser diferenciado de Carcinoma Fibrolamelar
(Cicatriz Ramificada, Estrelada), que é mais comum em Homens

Conduta consiste apenas em Acompanhamento Clínico□
Manejo e Tratamento - Não há necessidade de Tratamento, a não ser que 
permaneça Dúvida Diagnóstica

Geralmente, são Solitários, Subcapsulares e bem delimitados
Ausência de Espaço Porta e de Ductos Biliares - Não é Tecido Hepático Normal
Cresce durante a Gravidez
Mais comum em Usuárias de ACO ou em Homens que usam Esteroides□
Epidemiologia - Lesão Hormônio-Dependente
Metade dos Casos são Sintomáticos - Dor Abdominal por Necrose ou 
Hemorragia Intratumoral
□
Tumor Hepático que mais Rompe (Tumor Arterial)
Ruptura - Causa de Abdome Agudo Hemorrágico□
Risco de Malignização□
Adenomas com mais de 5cm têm Risco aumentado de Ruptura e de 
Malignização
□
Apresentação Clínica
Nódulo Escuro que Capta contraste rapidamente na Fase Arterial, de 
forma Homogênea

Pode haver Sangramento Central ou ao redor do Tumor
Captado por Hepatócitos Funcionantes e Excretado pela Bile◊
Não é Captado por Adenomas ou Tumores Malignos - Baixo 
Sinal
◊
Captado por Hiperplasia Nodular Focal (HNF) - Alto Sinal◊
Contraste Hepático Específico - Ácido Gadoxético
Tomografia Computadorizada□
Diagnóstico
Tumores > 5cm - Tratamento Cirúrgico□
Suspender ACO□
Evitar Gestação□
Manejo e Tratamento
Adenoma - Proliferação Benigna de Hepatócitos○
Fígado é o Órgão mais acometido por Metástases do TGI
Padrão mais comum - Imagem em Alvo/Olho de Boi□
Não apresenta Padrão Típico de Imagem
História Clínica é parte importante do Protocolo de Investigação - História de 
Neoplasia Primária em outro Órgão

Tumor Neuroendócrino Metastático - Ainda há possibilidade de Transplante 
Hepático quando o Tumor Neuroendócrino Primário já tiver sido Ressecado
□
Chance de Cura depende da possibilidade de Ressecção de todas as 
Metástases e de Controle do Tumor Primário
□
Metástases de Tumor Colorretal e de Tumor Neuroendócrino têm Melhor 
Prognóstico - Chance de Cura com Ressecção e Quimioterapia

Metástase - Tumor Maligno mais comum do Fígado, especialmente de Origem 
Colorretal
○
Todos Tumores Malignos são mais comuns em Homens
Mais comumem Homens que em Mulheres□
Área Endêmica em Sudeste Asiático e África□
20% das Cirroses evoluem para Hepatocarcinoma
Na ausência de Cirrose, há Inflamação Crônica, Esteatose, Fibrose ou 
Acúmulo de Ferro 

Cerca de 70%-90% dos Casos estão relacionados à Cirrose□
Epidemiologia - 500 mil a 1 Milhão de casos novos/ano
Hepatocarcinoma (HCC) - Tumor Maligno Primário mais comum do Fígado○
Tumores Malignos•
 Página 19 de Cirurgia 
Acúmulo de Ferro 
Pacientes Cirróticos devem ser acompanhados frequentemente para 
avaliar surgimento de HCC

Padrão Nodular - Mais comum
Padrão Maciço
Padrões□
Vírus B (Hepatite B) - Carcinogênico por si só, embora também provoque 
Cirrose, que aumenta ainda mais o Risco
□
Vírus C - Ação Indireta, por Cirrose, tendo Evolução mais longa□
Álcool - Carcinogênico, além de aumentar Risco de Cirrose□
Hemocromatose - Ferro no Fígado é Mutagênico□
Esteatose - Principal Causa de Cirrose Criptogênica□
Etiologia - Cirrose
Descompensação Súbita da Cirrose□
Hepatomegalia□
Dor em Hipocôndrio Direito□
Febre□
Trombose de Veia Porta□
Emagrecimento, Anorexia□
Dor Abdominal
Ascite
Hepatomegalia
Síndrome de Budd-Chiari - Obstrução das Veias Suprahepáticas□
Ascite Hemorrágica□
Metástases - Principalmente Pulmão (TC de Tórax), Ossos (Cintilografia 
Óssea) e Peritôneo (Laparoscopia)
□
Apresentação Clínica - Sinais e Sintomas são, geralmente, indicativos de Doença 
Avançada

Alfafetoproteína - Marcador Tumoral com Valor Diagnóstico, quando 
combinado com Exame de Imagem
□
Surgimento de Nódulo, especialmente quando maior de 2cm, é Sinal 
de Alerta

Utilizada como método de rastreamento em Pacientes Cirróticos -
Realizada de 6 em 6 Meses

Ultrassonografia - Primeiro Exame na Investigação□
Fase Sem Contraste - Nódulo Hipodenso
Fase Arterial - Captação Arterial Precoce de Contraste, com 
Enchimento Rápido e Centrífugo

Fase Portal - Esvaziamento Rápido do Contraste (Washout)
OBS: Em Tumores Grandes, Entrada e Saída de Contraste pode não ser 
Homogênea

Tomografia Computadorizada - Padrão Típico (oposto ao do Hemangioma)□
Nódulo < 1cm - Ultrassonografia de 3 em 3 Meses1.
Imagem não dá Diagnóstico Seguro◊
Alfafetoproteína geralmente Normal◊
Tumor Bem Diferenciado (Menos Disseminação à Biópsia)◊
Biópsia Negativa não Exclui◊
Nódulo 1-2cm - Indicação de Biópsia2.
Dois Exames com Padrão Hipervascular Arterial e Washout 
(p.ex., USG com Contraste, TC, RM ou Arteriografia) -
Diagnóstico de Hepatocarcinoma
◊
Um Método de Imagem com Padrão Característico e
Alfafetoproteína ≥ 400 - Diagnóstico de Hepatocarcinoma
◊
Em casos de Nódulos Suspeitos sem Padrão Típico, pode-se 
realizar Biópsia
◊
Nódulo > 2cm - Sem necessidade de Biópsia3.
Critério de Barcelona - Utilizado para Diagnóstico de Hepatocarcinoma em 
Pacientes com Hepatopatia
□
Diagnóstico
Manejo e Tratamento - Apenas 30% dos Pacientes apresentam Chance de Cura ao 
Diagnóstico

 Página 20 de Cirurgia 
Pacientes Não-Cirróticos - Sempre podem ser Tratados 
Cirurgicamente (Pode restar apenas 20% do Parênquima 
Hepático)
◊
Paciente Cirrótico Compensado (Child-Pugh A sem Varizes ou 
Hipertensão Portal) - Ressecção de, no máximo, Dois Segmentos 
(Deve restar, no mínimo, 40% de Parênquima Hepático)
◊
Indicações
Ressecção Hepática□
Apenas um Nódulo de até 5cm
Até três Nódulos de, no máximo, 3cm cada
Ausência de Evidência de Invasão Vascular Grave
Ausência de Metástases Ganglionares
Ausência de Trombose Neoplásica de Sistema Porta
Critérios de Milão◊
Indicações - Terapia de Escolha em Pacientes Cirróticos
Transplante Hepático - Trata o Tumor e a Causa do Tumor□
Alcoolização - Injeção Percutânea de Etanol em Nódulos pequenos que não 
puderam ser Ressecados cirurgicamente
□
Pode ser Percutânea ou Intraoperatória
Utilizada, principalmente, em Pacientes com Child-Pugh A e B
Ablação por Radiofrequência - Mais eficaz em Nódulos com menos de 5cm□
Indicação - Tumor > 5cm em Indivíduos Cirróticos (chance de reduzir 
ou até eliminar Tumor - Downstaging)

Cirrose Descompensado◊
Bilirrubina ≥ 2◊
Insuficiência Renal Aguda◊
Trombose Portal◊
Contraindicações 
OBS: Não há confirmação de Esquema Quimioterápico IV eficaz para 
Hepatocarcinoma

Quimioembolização - Embolização de Artéria Hepática que nutre o Tumor 
com Agente Quimioterápico 
□
Tratamento Paliativo - Sorafenib (Quimioterapia)□
Diagnóstico
Mais comum em Homens Jovens sem Cirrose□
Raramente tem Comportamento Invasivo
Melhor Prognóstico - Chance de Cura mesmo em Tumores Gigantes□
Alfafetoproteína Normal□
Epidemiologia
Cicatriz Central Estrelada Calcificada - Semelhante à Cicatriz Central da 
HNF, porém mais Heterogênea

Contrastação Intensa na Fase Arterial
Tomografia Computadorizada□
HNF - Hiperssinal na Cicatriz Central (Artéria Central - Líquido)◊
T2 - Hipossinal na Cicatriz Central
Ressonância Magnética□
Diagnóstico
Tratamento - Hepatectomia (Tratamento Curativo)
Carcinoma Fibrolamelar - Variante Rara de HCC○
Pode ocorrer próximo ao Pâncreas/Duodeno, comportando-se como Tumor 
Periampular
□
Local mais comum (40%-60%) dos Colangiocarcinomas
Pode ocorrer na Bifurcação dos Ductos Hepáticos Esquerdo e Direito -
Tumor de Klatskin
□
Apenas 10% dos casos são Intra-Hepáticos□
5% dos Casos são Multifocais□
Tumor Altamente Agressivo - Baixa Chance de Cura□
Doença Inflamatória Intestinal (especialmente Retocolite Ulcerativa) -
Fatores de Risco - Estase Biliar□
Epidemiologia - Segundo Tumor Maligno Primário mais frequente no Fígado
Colangiocarcinoma ○
 Página 21 de Cirurgia 
Doença Inflamatória Intestinal (especialmente Retocolite Ulcerativa) -
Maior Risco de Colangite Esclerosante Primária

Doença Cística Biliar (p.ex., Cisto de Colédoco, Doença de Caroli)
Cálculos Intra-Hepáticos)
Atresia Congênita de Vias Biliares
Sem associação aparente com Cirrose
Apresentação Clínica - Depende da Localização do Tumor, mas costuma envolver 
Icterícia

CA-19.9 - Marcador Tumoral (sem Valor Diagnóstico)□
Ultrassom - Dilatação de Via Biliar Intra e Extra-Hepática□
Colangiografia Endoscópica - Padrão Ouro para Diagnóstico□
Avaliação e Diagnóstico
Torna-se, rapidamente, Irresecável, com poucas alternativas de Tratamento 
Clínico
□
Tratamento - Cirúrgico
 Página 22 de Cirurgia 
Carcinógenos levam à Lesão de Células Pulmonares□
Nicotina inibe Apoptose de Células Tumorais□
20 Anos-Maço - Risco Alto□
15-20 Anos após cessar de Fumar há redução de Risco□
90% dos Casos estão associados ao Tabagismo - Principal Causa de Mortalidade 
Evitável

Exposição ao Asbesto
Exposição à Sílica ou a Radiação Ionizante
Fatores de Risco○
13%-21% em Países Desenvolvidos
7%-10% em Países em Desenvolvimento
Sobrevida após o Diagnóstico○
Epidemiologia - Neoplasia Pulmonar Primária é a Neoplasia mais frequente e com maior 
número de Óbitos no mundo
•
Localização Central□
Maior Relação com Tabagismo□
Maior velocidade de Duplicação e maior potencial de Metastatização
Linfonodal e à Distância
□
Hipercalcemia é mais comum em CEC◊
Endócrinas - SIADH/Síndrome de Cushing
Osteoartropatia Hipertrófica - Mais comum em Adenocarcinoma e CEC
Síndrome da Veia Cava Superior - Associada à Compressão Extrínseca 
da Veia Cava Superior por Linfonodos comprometidos

Mais associado a Síndromes Paraneoplásicas□
Sobrevida sem Tratamento é de 2-4 Meses□
Carcinoma de Pequenas Células (15%-20%)
Localização Central - Metaplasia de Epitélio Colunar
Maior relação com Tabagismo (95%)
Hemoptise (Lesão Central), Atelectasia, Pneumonias 
Obstrutivas, Hipercalcemia (Síndrome Paraneoplásica) e 
Cavitação
◊
Apresentação Clínica
Acessa mais facilmente região central◊
Diagnóstico - Broncoscopia
Epidermoide (25%-30%)□
Localização Periférica - Costuma iniciar como Nódulo ou Massa
Isolados

Invade Pleura Visceral e Parietal
Menor relação com Tabagismo (80% dos Casos têm Relação)
Tornando-se mais comum em Mulheres e em Indivíduos com menos 
de 40 Anos

Óbito por Insuficiência Respiratória Aguda porAsfixia◊
Raio-X - Opacidades Difusas no Tórax, Bilateralmente◊
Tomografia Computadorizada - Atapetamento Pulmonar◊
Padrão Lepídico - Disseminação por Vias Aéreas
Adenocarcinoma - Mais comum (35%-40%)□
Acomete Vias Aéreas Periféricas
Altamente Proliferativo/Agressivo
Anaplásico/de Grandes Células (5%-10%)□
Carcinoma de Não Pequenas Células
Carcinoma Broncogênico (90%) - Origem no Epitélio Respiratório○
Tipos Histológicos•
Aula 11 - Neoplasias Pulmonares
Sunday, 4 August 2019 19:34
 Página 23 de Cirurgia 
Altamente Proliferativo/Agressivo
Potencial de Cavitação (menor que o CEC), Necrose e Invasão de 
Estruturas Contíguas

Não necessariamente associado à 
Neuroendócrino□
Tossei.
Hemoptiseii.
Chiado Localizadoiii.
Sintomas do Tumor○
Dor Torácicai.
Dispneiaii.
Rouquidãoiii.
Ingurgitamento de Vasos de Cervicais□
Síndrome de Veia Cava Superioriv.
Mais comumente relacionada à Adenopatia por Carcinoma de Pequenas 
Células
□
Síndrome de Pancoast - Tumor em Lobo Superior do Pulmão, comprimindo Plexo 
Braquial
v.
Frequentemente associada à Síndrome de Pancoast □
Síndrome de Horner - Ptose, Enoftalmia, Anidrose e Miose por Compressão de 
Cadeia Simpática Cervical
vi.
Sintomas de Invasão Intratorácica○
Dor Ósseai.
Cefaleia, Náuseas e Vômitos, Déficit Neurológico Focalii.
Dor em Hipocôndrio Direitoiii.
Sintomas de Metástase à Distância○
Nódulo Pulmonar em Raio-X - Achado Incidental
Assintomáticos○
Mais comuns em Carcinoma de Pequenas Celulas
Hipercalcemia - Mais comum no CEC
SIADH - Mais comum no Carcinoma de Pequenas Células
Osteoartropatia Hiopertrófica - Mais comum no Adenocarcinoma
Síndromes Paraneoplásicas - Não indicam Metástases○
Apresentação Clínica - Em cerca de 2/3 dos Caso, já há Tumor Avançado no Início dos Sintomas•
Mesmo em Pacientes com Indicação de Rastreamento, este só deve ser realizado se, e 
somente se, houver estrutura e experiência suficientes para Limitar Procedimentos 
Invasivos e oferecer redução de Morbimortalidade em eventuais intervenções
○
Rastreamento - Tomografia Computadorizada de Baixa Dose Anual dos 55 aos 74 Anos em 
Indivíduos Tabagistas (ou Ex-Tabagistas há menos de 15 anos) com Carga Tabágica > 30 anos-
maço
•
VEF1 > 2L e 80% do Predito□
DLCO > 80% □
Pneumectomia - Critérios de Indicação sem Necessidade de Testes Adicionais
VEF1 > 1.5L e 80% do Predito
DLCO > 80%
Critérios de Indicação sem Necessidade de Testes Adicionais□
VEF 1 < 1.5L e < 80% do Predito
DLCO <M 80%
Critérios para Cálculo de Preditos Pós-Operatórios (PPOs)□
Lobectomia
3 Superiores
2 Médios
5 Inferiores
Pulmão Direito - 10 Segmentos□
Cálculo de PPOs - VEF1 (ou DLCO, Volume Predito) x (Nº de Segmentos Pós-Op/Nº 
de Segmentos Pré-Op)

Testes de Avaliação da Função Pulmonar - Aferir Tolerabilidade da Cirurgia○
Exames Complementares•
 Página 24 de Cirurgia 
5 Inferiores
3 Superiores
2 na Língula
4 Inferiores
Pulmão Esquerdo - 9 Segmentos□
Se PPOs < 30% dos Pré-Operatórios, deve-se buscar outros Tratamentos□
VO2 Máximo > 20mL/kg/min - Abordagem Cirúrgica Segura
VO2 Máximo entre 15 e 20mL/kg/min - Baixa Taxa de Mortalidade
VO2 Máximo < 15mL/kg/min - Aumento de Risco Cirúrgico
VO2 Máximo < 10mL/kg/min - Risco Cirúrgico excede Benefício
Teste Cardiopulmonar de Exercício - Realizado quando PPOs entre 30%-40% do Pré-
Operatório
○
Broncosopia - Muito útil para Lesões Centrais
Biópsia Transtorácica - Pode ser realizada para Biópsia de Lesões Periféricas
Biópsia Cirúrgica
Biópsia em Paciente com Metástases - Pode ser realizada no Local mais Avançado 
(p.ex., Drenagem de Derrame Pleural, Linfonodos, Pleuroscopia, etc)

Biópsia Pulmonar○
Pode identificar Massas ou Nódulos
2% dos Pacientes apresentam Raio-X Normal
Raio-X de Tórax - Geralmente, Exame Inicial○
Nódulo Espiculado é Sinal de Alerta para Câncer de Pulmão
Pode identificar Metástases em Adrenais, Cérebro ou outros Órgãos
Tomografia Computadorizada - Diagnóstico, Estadiamento e Seguimento○
Mediastinoscopia - Útil para Avaliação de Cadeias Linfonodais○
TC de Tórax
PET-CT - Pode ser substituído por TC de Abdome e Pelve com Contraste e 
Cintilografia Óssea

RM de Crânio/Tomografia de Crânio
Exames de Imagem○
Doença Limitada (Um Hemitórax) - 30% dos Casos
Metástases Contralaterais□
Linfonodos Contralaterais□
Infiltração da Parede Torácica□
Derrame Pleural Neoplásico□
Síndrome de Veia Cava Superior□
Linfangite□
Metástases à Distância□
Doença Extensa (Bilateral ou Metastática) - 70% dos Casos
Carcinoma de Pequenas Células○
Tomografia para Estadiamento deve analisar Fígado e Adrenais - Metástases 
Silenciosas

T1a - ≤ 1cm◊
T1b - > 1cm e ≤ 2cm◊
T1c - > 2cm e 3cm ◊
T1 (Nódulo) - Tumor ≤ 3cm, Tumor envolto por Pulmão ou Pleura 
Visceral, sem Invasão OU Tumor Endobrônquico que não ultrapassa 
Brônquio Lobar

T2a - > 3cm e ≤4cm◊
T2b - > 4cm e ≤ 5cm◊
T2 (Massa) - Tumor > 3cm e ≤ 5cm, podendo Invadir Pleura Visceral 
ou Brôquio Principal (sem acometer Carina) ou apresentar Atelectasia 
Subtotal ou Pneumonia Obstrutiva

T3 - Tumor > 5cm e < 7cm
Tumor (T)□
TNM
Carcinoma Não Pequenas Células○
Estadiamento•
 Página 25 de Cirurgia 
Invasão de Parede Torácica, Nervo Frênico, Pericárdio Parietal 
ou Pleura Mediastinal ipsilaterais
◊
Pode haver outro Nódulo Tumoral no mesmo Lobo◊
T3 - Tumor > 5cm e < 7cm
Invasão de Mediastino, Esôfago, Coração, Grandes Vasos, 
Carina, Traqueia, Corpo Vertebral, Nervo Laríngeo Recorrente, 
Diafragma
◊
Nódulo Tumoral no mesmo Pulmão, porém em Lobo Diferente◊
T4 - > 7cm
N1 - Acometimento Ipsilaterais, Hilar ou Peribrônquicos
N2 - Acometimento Ipsilateral Mediastinal, Subcarinal e Hilar ou 
Peribrônquico

Tratamento Paliativo◊
N3 - Acometimento Contralateral, Hilar, Mediastinal, Escaleno e 
Supraclavicular

Linfonodos (N)□
M0 - Sem Metástases
M1a - Nódulos Tumorais no Lobo Contralateral, Efusões (p.ex., 
Derrame Pleural ou Derrame Pericárdico)

M1b - Metástase Extratorácica Única
M1c - Múltiplas Metástases Extratorácicas
Metástases (M)□
Objetivo de Cirurgia - R0 (Ausência de Doença Micro e Macroscópica)
Segmentectomia - Utilizada em Lesões < 2cm
Lobectomia - Ressecção Padrão
Mortalidade Aumentada em Pneumectomia Direita□
Pneumonectomia - Lesões Centrais
Ressecção em Cunha - Paciente sem Possibilidade de Cirurgia
Cirúrgico - Tratamento de Escolha○
Quimioterapia - Adjuvante, Neoadjuvante ou Paliativa○
Radioterapia - Adjuvante ou Neoadjuvante ou Paliativa○
IIa ou mais - Quimioterapia Adjuvante□
Comprometimento de Margens de Lesão - Radioterapia□
Estádio I ou II - Lobectomia indicada
Idealmente, realiza-se Terapias Adjuvantes□
Estádio IIIa - Cirurgia considerada se N2 for identificado já no Intraoperatório
Estádio IIIb - Quimiorradioterapia melhora Sobrevida
Qualquer Tumor N3□
Estádio IV - Tratamento Paliativo 
Carcinoma Não Pequenas Células○
Doença Limitada - 80%-100% respondem, 50%-70% respondem 
completamente
□
Doença Extensa - 60%-80% respondem, 15%-40% respondem 
completamente
□
Baseado em Quimiorradioterapia
Cirurgia pode ser considerada em Casos Iniciais (T1-2N0M0)
Carcinoma de Pequenas Células○
Tratamento - Deve levar em consideração Tipo de Tumor, Tamanho, Localização e Extensão e 
Performance-Status do Paciente
•
Lesão < 3cm de Diâmetro no Raio-X
Circundado por Pulmão Normal
Ausência de Infiltrados, Atelectasia ou Linfonodomegalias
Definição○
Infecciosas□
Inflamatórias□
Benignas
Etiologias○
Nódulo Pulmonar Solitário•
 Página 26 de Cirurgia 
Inflamatórias□
Tumor Benigno□
Alterações Congênitas□
Carcinoma Pulmonar□
Metástases□
Tumor Carcinoide□
Linfoma□
Malignas
Característica Benigno Maligno
Tamanho < 0.8cm > 1.5cm
Borda Regular Espiculada
Cavitação Não Sim
Lesões Satélite Sim Não
Tempo de Duplicação < 30 dias ou > 1.5 ano 30 dias 1.5 ano
Caracterização do Nódulo Pulmonar Solitário○
Estratificação de Risco○
Em Alvo (Histoplasmose)
Central
Homogênea
Pipoca (Hamartoma)
Casca de Ovo (Sarcoidose e Silicose)
Casca de Cebola(Tuberculose)
Benignas○
Excêntrica
Amorfa
Irregular
Malignas○
Padrão de Calcificação•
< 6mm - Sem Follow Up
3-6 meses se Nódulos Múltiplos□
6-8mm - Considerar TC em 6-12 meses e após entre 18-24 meses
> 8mm - Considerar TC em 3 meses
Nódulo de Baixo Risco ○
< 6mm - TC em 12 Meses
3-6 meses em Nódulos Multiplos□
6-8mm - TC em 6-12 meses e após entre 18 e 24 meses
> 8mm - TC em 3 meses
Nódulo de Alto Risco○
Follow-Up•
Característica Baixo Risco Risco 
Intermediário
Alto Risco
Diâmetro (cm) < 1.5 1.5-2.2 > 2.2
Idade < 45 45-60 > 60
Antecedente de 
Neoplasia
Ausente Ausente Presente
Tabagismo Nunca fumou < 1 maço/dia > 1 maço/dia
Cessação de 
Tabagismo
Parou há mais de 
10 anos
Parou há menos de 10 anos
DPOC Ausente Presente Presente
Exposição ao 
Asbesto
Ausente Presente Presente
Características do 
Nódulo
Bordas Lisas e Bem 
Definidas
Lobulado Espiculado, com Calcificações 
Excêntricas ou Pontilhadas
 Página 27 de Cirurgia 
Adrenal (50%)□
Paraespinhal (25%)□
Mediastino (20%)□
Localização
50% dos Casos ocorrem em Crianças abaixo de 2 Anos□
Acima de 2 Anos, mais de 2/3 dos Casos são Disseminados□
Tumor Congênito mais frequente□
Epidemiologia - Tumor Abdominal Sólido mais frequente da Infância
Massa Abdominal (50%-75% dos Casos)□
Dor Óssea - Associada à Metástase Óssea□
Sintomas associados à Liberação de Aminas Vasoativas
Hipertensão, Perda de Peso, Diarreia (Peptídeos Vasoativos Intestinais), Febre, Síndrome de Horner, 
Exoftalmia (Metástase Retro-Orbitária)
□
Manifestações Clínicas
Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada□
Descarta Lesões Renais (Rim "Empurrado”para baixo)
Urografia Excretora - Sinal do Lírio Caído (Cálice Renal "caído")□
Laboratoriais - Elevação de Ácido Vanil Mandélico (Catecolaminas Urinárias), Ácido Homovanílico e 
Ferritina
□
Grau de Diferenciação
Células em Roseta
Microcalcificações
Análise de N-myc - Utilizada como Método Diagnóstico e, principalmente, Prognóstico
Biópsia/Patologia□
Avaliação Diagnóstica
Tumor Limitado ao Órgão de OrigemI.
Tumor Disseminado Localmente sem Passar a Linha MédiaII.
Tumor que ultrapassa Linha MédiaIII.
Pode regredir espontaneamente - Único Tumor com Regressão Espontânea◊
IV-S - Paciente com Tumor Primário Pequeno, porém com metástases limitadas ao Fígado, à 
Pele ou à Medula Óssea, sem evidência de Metástase Óssea

Metástases a Distância (Ossos, Medula Óssea, Fígado e/ou outros Órgãos)IV.
Estadiamento
Casos Iniciais - Tratamento Cirúrgico□
Estadiamento III e IV - Quimioterapia e Transplante de Medula Óssea□
Estadiamento IV-S - Pode regredir espontaneamente□
Tratamento
Neuroblastoma - Derivado de Células de Crista Renal (Tecido Nervoso)○
Pressão cai consideravelmente durante a Cirurgia de ressecção do Tumor□
Manifestação Clínica - Hipertensão Arterial (80%)
Deve-se explorar Suprarrenal contralateral
Feocromocitoma - Tumor Raro, predominantemente Benigno○
Raramente Palpáveis
Manifestações Clínicas - Síndrome de Cushing
Melhor Prognóstico - Tumor <100g□
Tratamento - Cirúrgico
Tumores do Córtex da Suprarrenal - Adenomas ou Carcinomas○
Tumores de Suprarrenal•
Ocorre, predominantemente, ao redor dos 3 anos de Idade
Tumor Maligno do Blastema Metanéfrico
Massa Abdominal no Flanco (60%)□
Hematúria Macroscópica (15%)□
Febre, Perda de Peso, Anemia□
Manifestações Clínicas
Tumor de Wilms/Nefroblastoma - Tumor Renal mais comum da Infância (85%)○
Tumores Renais•
Aula 12 - Oncologia Pediátrica
Tuesday, 16 July 2019 14:47
 Página 28 de Cirurgia 
Febre, Perda de Peso, Anemia□
Varicocele à Esquerda □
Hipertensão Arterial□
Outras Anomalias Congênitas (p.ex., Aniridia)□
Metástases Hematogênicas - Pulmão, Figo, Osso e Célebro□
Avaliação Diagnóstica - Tomografia Computadorizada e Ultrassonografia
Tumor limitado ao Rim e completamente ressecávelI.
Tumor que se estende além do Rim, mas completamente ressecávelII.
Tumor Residual confinado ao AbdomeIII.
Metástases HematogênicasIV.
Tumor BilateralV.
Estadiamento
Dependendo do Estadiamento, utiliza-se Quimioterapia e Radioterapia□
Tratamento - Cirúrgico
Sarcoma de Células Claras - Unilateral, Padrão Cístico, Metástases Ósseas○
Tumor Rabdoide - Sobrevida 0%○
Tumor Renal mais comum em Adultos, pouco frequente na População Pediátrica
Carcinoma de Células Renais - Raro em Crianças, Pico entre 9 e 10 Anos○
Tumor Neuroectodérmico Primitivo do Rim - Doença Neural Rara, geralmente em Crianças mais velhas○
Responsável por 1% dos Casos de Câncer Colorretal na População○
Manifestação Habitual ocorre na Puberdade○
Mais de 100 Pólipos Adenomatosos○
Câncer Colorretal - Geralmente ocorre após cerca de 10 anos de Evolução dos Pólipos○
Ressecção de Reto, na Infância, aumenta risco de Impotência e Atonia Vesical
Tratamento (na Infância) - Colectomia Total com Mucosectomia Retal e Bolsa Ileorretal○
Polipose Adenomatosa Familiar - Doença Autossômica Dominante•
Raro em Crianças
Mais comum em Homens Brancos, especialmente naqueles portadores de HIV ou Mononucleose
Epidemiologia○
Febre, Sudorese, Prurido, Fadiga, Perda de Peso
Adenopatia pode acometer, também, Mediastino, Axilas e Região Inguinal
Manifestações Clínicas - Geralmente, se manifesta como Adenomegalias Cervicais Indolores○
Biópsia - Presença de Célula de Reed-Sternberg
Avaliação Diagnóstica○
Raio-X de Tórax e Tomografia de Abdome□
Disseminação da Doença - Acima e Abaixo do Diafragma
Estadiamento○
Alta Chance de Cura (90%)
Tratamento - Baixas Doses de Radioterapia e Poliquimioterapia○
Linfoma de Hodgkin - Tipo mais comum de Linfoma no Pré-Adolescente, Adolescente e Adulto Jovem•
Pico entre 4 e 11 Anos
Predominantemente no Sexo Masculino
Pode acometer qualquer Tecido Linfoide
Crescimento Rápido
Epidemiologia○
Tumor Simples ou de apenas uma Região AnatômicaI.
Tumor Simples com Acometimento de Linfonodos Regionais em duas ou mais áreas nodais do 
mesmo lado do Diafragma OU dois Tumores Simples com ou sem acometimento linfonodal do 
mesmo lado do Diafragma
□
Tumor Primário de Trato Digestório, com ou sem acometimento de Linfonodos Mesentéricos e 
Completamente Ressecável
II.
Duas ou mais Áreas Nodais, acima e abaixo do Diafragma□
Qualquer Tumor Intratorácico Primário□
Qualquer Tumor Paraespinal ou Epidural, independentemente de outros sítios□
Doença Intra-Abdominal Primária ExtensaIII.
Quaisquer dos achados anteriores com acometimento de SNC, Medula Óssea ou ambosIV.
Estadiamento○
Indeferenciados1st.
Linfoblásticos2nd.
Classificação○
Linfoma Não Hodgkin de Abdome•
 Página 29 de Cirurgia 
Linfoblásticos2nd.
Linfoma de Células Grandes3rd.
Linfoma Anaplásico4th.
Aguda - Obstrucão Intestinal por Cabeça de Invaginação
Comprometimento Abdominal Maciço□
Dor Crônica□
Retardo de Crescimento□
Massa Abdominal e Ascite□
Crônica
Manifestações Clínicas○
Avaliação Diagnóstica - Priorizar Biópsia de Linfonodo Periférico○
Tratamento Cirúrgico - Geralmente reservado para fins diagnósticos ou por situações de urgência
Tratamento - Não Operatório, frequentemente (Quimioterapia)○
Células Mesenquimais Primitivas○
Acomete, mais frequentemente Cabeça e Pescoço e TGU○
Sarcoma de Partes Moles mais frequente na Infância e na Adolescência - Pico entre 1 a 5 Anos e entre 12 e 15 
Anos
○
Rabdomiossarcomas - Correspondem a cerca de 5% das Neoplasias Sólidas•
Hemangiomas
Adenomas
Hiperplasia Nodular Focal
Cistos
Tumores Benignos (30%)○
Geralmente, ocorre como Tumor Único no Lobo Direito, especialmente em Crianças com menos de 
3 Anos
□
Elevacão de Alfafetoproteína ocorre em até 90% das Vezes□
Hepatoblastoma (> 65% dos Casos na Infância)
Hepatocarcinoma (> 25% dos Casos) - Associado à Cirrose Hepátice, Hepatite B, Drogas e Contraceptivos
Rabdomiossarcoma de Ductos Biliares□
Mesenquimoma□
Sarcoma Hepático (5%-8% dos Casos)
Tumores Malignos○
Tumores Hepáticos•
Fator de Risco - Criptorquidia é o Principal Fator de Risco
Massa Testicular é a Manifestação mais importante
Teratoma - Mais frequente○
Tumores Testiculares -Correspondem a cerca de 2% das Neoplasias em Meninos•
Tumores de Células Germinativas são os mais frequentes (60%-80%), seguidos de Teratomas (40%)○
Manifestações Clínicas - Dor Aguda, Massa Abdominal, Manifestacões Endócrinas○
Tratamento - Cirúrgico○
Tumores Ovarianos - Correspondem a cerca de 1% das Neoplasias Malignas Pediátricas•
Acomete cerca de 1:35.000 Nascidos Vivos○
Quando ocorre em Crianças com mais de 1 Ano, 80% dos Casos são Malignos
Em até 90% dos Casos, em RNs, é Benigno○
Tumor Sacrococcígeo - Tumor mais comum do Recém-Nascido•
Idade Média de acometimento é em torno de 2 Anos○
Costuma ser Unilateral○
Manifestação - Leucocoria○
Tratamento - Depende da Extensão○
Retinoblastoma - Tumor Maligno Ocular mais comum da Infância•
 Página 30 de Cirurgia

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