Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Centro de Ciências Exatas e Tecnologia - CCET Departamento de Física Disciplina: Experimentos de Física II Relatório 02: O MHS a partir do MCU Física Experimental II Nome discentes: Turma: 02 Data do experimento:26 de Maio de 2022 São Luís - MA, 2022 SUMÁRIO SUMÁRIO 1 Sumário 1 Resumo 2 2 Introdução 3 3 Introdução teórica 4 4 Objetivos 5 5 Procedimentos Experimentais 6 6 Resultados e Discussões 7 7 Conclusão 10 Referências 11 1 RESUMO 2 1 Resumo Neste presente trabalho foi trazido o Movimento Harmônico Simples (MHS) a partir do Movimento Circular Uniforme (MCU), com a intenção de demonstrar que através da projeção de perfil do MCU se obtem o MHS, como feito no experimento, experimento este feito com o uso do aparato presente no laboratório, um aparelho rotacional, um corpo de prova, um retroprojetor, quadro branco e pinceis para as marcações. A analise do experimento foi feito através de 10 valores para o período, onde para melhor resultado foi feito a média aritmética, chegando ao valor das velocidades tangencial e angular, em seguida com a ajuda do retroprojetor foi observado o MHS e chegou-se no fim do processo às velocidade e aceleração do movimento. 2 INTRODUÇÃO 3 2 Introdução Ao estudar física podemos perceber que alguns assuntos estão interligados, como é o caso do Movimento Harmônico Simples e do movimento Circular Uniforme, neste experimento aqui descrito, conseguimos encontrar o MHS a partir do MCU. Como sabemos a partir do estudo do MHS, o mesmo é um movimento periódico e oscilatório, e que um movimento oscilatório pode ser compreendido como uma projeção em um eixo correspondente de um movimento circular, durante a realização do experimento tal ligação se torna mais evidente, facilitando assim a compreensão de tal fenômeno que por vezes pode ser um pouco complexo de se entender, sendo essa a principal função de tal experimento, facilitar a compreensão e demonstrar na pratica que é possível obter o MHS a partir de um MCU,sendo de exímia importância ao futuro Físico(a) a compreensão de tal fenômeno, pois o mesmo está presente até mesmo no estudo de movimentos atômicos. 3 INTRODUÇÃO TEÓRICA 4 3 Introdução teórica O movimento harmônico simples reveste-se de grande importância, até maior que aparenta ser em primeira vista por duas razões. Em primeiro, pelo fato de o MHS ser um movimento muito comum: como pêndulos e molas. E segundo pela razão que o estudo do movimento harmônico simples representa um dos melhores exemplo da aplicação das leis da mecânica. Há movimentos que podem se repetir em intervalos de tempo regulares sucessivos. Esses movimen- tos são ditos periódicos. O movimento de um ponto material se repetiu, depois de decorrido o intervalo de tempo de um período (T ), ele está na mesma posição anterior e com a mesma velocidade. Não basta, portanto, estar na mesma posição. Assim, dizemos que um movimento é periódico se decorrido um intervalo de tempo T conhecido como o período, valem as seguintes relações: r⃗(t + T ) = r⃗(t) v⃗(t + T ) = v⃗(t) (1) O intervalo de tempo decorrido entre duas repetições sucessivas do movimento é conhecido como o Período do movimento. Designamos o período pela letra T . Definimos a frequência f do movimento periódico como o inverso do período, isto é: f = 1 (2) T Por essa definição pode-se ver que a frequência determina o número de vezes que o movi- mento se repete por unidade de tempo. As unidades do período são as mesmas unidades utilizadas como unidade de tempo. Portanto, o período é expresso em unidades como: o segundo, o minuto e a hora, entre outras. Para as unidades de frequência, temos igualmente várias opções, sendo as mais utilizadas: Hertz (Hz) – ciclos por segundo r.p.m. – rotação por minuto r.p.s. – rotação por segundo 4 OBJETIVOS 5 4 Objetivos Reconhecer na projeção da projeção de perfil do Movimento circular uniforme um movimento harmônico simples e a partir da observação do movimento chegar a expressão senoidal, em fase, do MHS através MCU. Relacionar a velocidade angular do movimento circular uniforme com a pulsação ω da expressão y = Asenωt. 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 6 5 Procedimentos Experimentais O primeiro passo será será fazer a fixação do corpo de prova esférico no disco, mas especificamente no ponto A. Feito isso o projetor é ligado, para que assim o perfil do disco seja iluminado, deixando visível a projeção do corpo de prova sobre o anteparo, em seguida ligue o rotacional, não esquecendo de ajustar a frequência . A partir daí será feita a observação a posição geométrica gerada pelas sucessivas posições ocupadas pelo corpo de prova preso ao disco e também o seu tipo de movimento. Após com o retroprojetor desligado será feita a observação do corpo de prova com um dos olhos fechados, ora pelo lado esquerdo, ora pelo lado direito e ora por cima. Ligando novamente o retroprojetor e o disco desenho no quadro o movimento executado pela sombra pelo corpo de prova, assinale os pontos de inversão com E e E, una os ponto E e E’, marcando o ponto médio com a letra O, marque a amplitude e desenhe um circulo passando pelos pontos E e E’. Feito isso giramos manualmente o disco no sentido anti-horário para que o corpo de prova Q, saindo do ponto E passe a ocupar uma posição qualquer no primeiro quadrante, marque um ponto P referente a projeção no eixo x, trace uma reta entres os pontos O e Q. 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 6 Resultados e Discussões Observando o corpo de prova preso ao disco em movimento vemos que ele ao executar o movimento circular uniforme gera uma figura geométrica em forma de circulo. A partir desse movimento podemos determinar o período, ou seja podemos calcular o intervalo de tempo para que o móvel complete uma volta, os seguintes resultados foram obtidos. Quantidades de Voltas Tempo (s) 1 1,18 1 1,30 1 1,15 1 1,16 1 1,03 1 1,16 1 1,09 1 1,26 1 1,11 1 1,16 Tabela 1: Periodos coletados Para que possamos trabalhar com o melhor valor possível faremos uma media aritmética. T¯ = 1, 18s + 1, 30s + 1, 15s + 1, 16s + 1, 03s + 1, 16s + 1, 09s + 1, 26s + 1, 11s + 1, 16s 10 (3) T ̄= 1, 16s (4) Calculado o período médio podemos então calcular a frequência. 1 f = (5) T 1 f = 1, 16s = 0, 862Hz(s−1) (6) Com o valor do período e da frequência em mãos podemos fazer o calculo da velocidade tangencial do corpo em MCU, que é dado pela equação abaixo: vt = 2πr T (7) Como o valor do raio é r = 0, 09m e o período já nos foi dado acima, chegamos ao seguinte valor para o modulo da velocidade tangencial do corpo em MCU. 2π0, 09m vt = 1, 16s = 0, 1552πm/s (8) A partir da observação é possível também conseguir a direção e sentido, concluindo que a direção é tangente a trajetória o sentido é anti-horário. É importante também que façamos o calculo do módulo da velocidade angular do corpo que esta executando o movimento circular uniforme. 2π ω = (9) T 2π ω = 1, 16s = 1, 7241π(s−1) (10) 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 8 Já a direção e o sentido são respectivamente, perpendicular ao plano e apontando para fora do plano. Agora após feita a ligação do retroprojetor e pondo o corpo de prova de perfil vamos analisar a relação existente entre o MCU e o MHs, onde de antemão podemos descrever o movimento executado pelo corpo de prova sobre o anteparo com movimento harmônico simples, como esperado. Depois de feita as devidas marcações, chegamos a seguinte figura: Figura 1: Circulo centrado em O A partir das marcações podemos determinar a amplitude do MHS, que ao ser medido nos deu o seguinte valor: A = 0, 25m (11) que a elongação máxima ocupadapelo móvel. Agora será feita o giro do disco para que o corpo de prova Q ocupe uma posição qualquer no primeiro quadrante e também é feita a projeção dessa reta formada entre a origem de o ponto Q no eixo x. Figura 2: Circulo centrado em O Como o corpo Q esta em MCU, com uma velocidade angular ω ele sofrerá uma velocidade angular θ. Logo: ω = θ (12) ∆t θ = ω∆t (13) Num dado instante t, o raio R se encontra a um angulo inicial δ que é conhecido como angulo de fase inicial. Mas o angulo total dessa movimentação é dado por: ϕ = θ + δ (14) 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 9 − Através da projeção sobre o eixo x podemos obter: x = Rcosϕ (15) Como R=A. x = Acosϕ (16) Para o calcular a velocidade, basta derivar a posição. dx vx = Para a aceleração derivamos a velocidade. ax dt = −ωAsin(ωt + δ) (17) vx = −ωAsinϕ (18) = dvx = ω2Acosϕ (19) dt ax = −ω 2x (20) Até agora vimos como relacionar os dois movimentos, circular uniforme e harmônico simples, fa- zendo algumas comparações conseguimos perceber que a frequência do movimento oscilatório é a mesma frequência do movimento circular associado, isto é, o número de oscilações realizados em cada unidade de tempo é igual ao número de voltas completas na circunferência por unidade de tempo e como pe- ríodo pode ser alcançado através da frequência, podemos chegar às mesmas conclusões para ele. Outra comparação que podemos fazer é em relação às velocidades, onde observamos que a velocidade linear do ponto P não é uma constante, enquanto que a velocidade tangencial de Q o é, isso ocorre basica- mente pelo fato de que aceleração radial (centrípeta) presente no movimento harmônico através de sua projeção sobre o eixo x dá a aceleração do ponto P. 7 CONCLUSÃO 10 7 Conclusão Neste trabalho foi feito através do Material presente no laboratório o experimento de Movimento Harmônico Simples a partir do Movimento Circular Uniforme, onde para a coleta de dados através da observação de alguns parâmetros para obtenção do período, consequentemente da frequência para que pudesse então ser feito o calculo da velocidade tangencial e angular do corpo em MCU, ainda com ajuda do aparato foi feita a relação entre o MCU e o MHS, onde foram feitas mais algumas análises e cálculos para obtenção da velocidade e aceleração do MHS. Os dois movimentos foram por fim relacionados chegando a conclusão de que o período referente ao MCU é o igual ao número de oscilações realizados em cada unidade de tempo e também que que a velocidade linear do ponto P não é uma constante, enquanto que a velocidade tangencial de Q o é. As questões propostas foram discutidas à luz a teoria apresentada na introdução teórica, assim o objetivo de relacionar as variáveis físicas foi alcançado. REFERfiNCIAS REFERfiNCIAS 11 Referências 1 NUSSENZVEIG, H. Curso de Física Básica/ Mecânica. [S.l.]: Editora Edgard Bluncher Ltda, 1995. 5° edição. 2 FREEDMAN, Y. e. Física I/ Mecânica. [S.l.]: Person Addison Wesley, 2003. 10° edição.
Compartilhar