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Realatorio - UMIDADE PUREZA 1000 SEMENTES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
CAMPUS ITURAMA - AGRONOMIA 
PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: GRAU DE UMIDADE, ANÁLISE DE PUREZA E PESO DE 1000 SEMENTES 
Docente Responsável: Prof. Dra. Christiane Augusta Diniz Melo
RAIARA DIAS DA SILVA
CIBELE ELZUITA ALVES SANTOS 
ITURAMA – MG
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
CAMPUS ITURAMA - AGRONOMIA 
PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
GRAU DE UMIDADE, ANÁLISE DE PUREZA E PESO DE 1000 SEMENTES
Docente Responsável: Prof. Dra. Christiane Augusta Diniz Melo
RAIARA DIAS DA SILVA
CIBELE ELZUITA ALVES SANTOS 
Relatório final, referente à aula prática
apresentado a Universidade Federal do 
 Triângulo Mineiro, como parte das 
exigências da Disciplina de Produção 
e Tecnologia de Sementes.
 
 
ITURAMA – MG
2022
1.0 INTRODUÇÃO 
A qualidade pode ser vista como um padrão de excelência em certos atributos que vão determinar o desempenho da semente. A produção de sementes de alta qualidade engloba vários processos, envolvendo ciência, tecnologia e gestão, o que requer conhecimentos e aptidões específicos (GOULART et al., 2008).
A qualidade da semente é influenciada por diversos fatores bióticos a abióticos que devem ser trabalhados com atenção a fim de minimizar os danos ao produto final. Basicamente para melhor entendimento, dois momentos sãos responsáveis por influenciar na qualidade de grãos, sendo eles: o período em que a planta está no campo e o período de colheita, beneficiamento e armazenagem das sementes.
Alguns quesitos da qualidade de sementes como porcentagem de pureza,
peso de mil sementes e grau de umidade, possuem grande variabilidade nas
respostas obtidas quando se averiguam diferentes espécies e, dentro de uma
mesma espécie, quanto à procedência das sementes, ao seu lote e ao tempo de
armazenamento em câmaras frias (FORTES et al., 2008).
 
2.0 OBJETIVOS 
Essa prática teve como finalidade propor padrões de confiabilidade em relação à germinação das sementes utilizando os testes de análise de pureza, grau de umidade e peso de 1000 sementes, visando o controle de qualidade das análises. 
2.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
· Determinar o grau de umidade das sementes por métodos de estufa
· Determinar o peso de mil sementes de uma amostra.
· Determinar a composição percentual por peso e a identidade das diferentes espécies de sementes e do material inerte da amostra e por inferência a do lote de sementes.
3.0 MATERIAL E METÓDOS 
3.1 DETERMINANDO O GRAU DE UMIDADE 
Na prática foi realizado o método básico de estufa para que fosse possível determinar o grau de umidade que podem ser de alta temperatura e baixa temperatura, no casso da nossa prática foi utilizado o método de alta temperatura. Foi utilizado os seguintes instrumentos:
1. Estufa a 105 °C 
2. Balança analítica com precisão para 3 casas decimais.
3. Dessecador 
4. Cálculo do teor de água 
Antes de realizar a determinação de grau de umidade e preciso compreender algumas regras a serem seguidas sobre as amostras utilizadas, que podem seguir dois tipos de parâmetros uma amostra média de 100g para sementes de indicação de moagem e 50g para sementes que possuem indicação de serem usadas inteiras. 
No caso da nossa avaliação foi utilizado se sementes inteiras de 50 g em duas repetições, após realizar a escolha do método a ser utilizado então se utilizou capsulas de alumínio para que fosse realizado o peso inicial das amostras que variaram entre 0,5 e 4,5 gramas, em seguida fizemos então a identificação das capsulas para que fosse levadas a estufa por um período de 24 h a 105 °C.
Ao decorrer do tempo de espera retiramos as cápsulas da estufa e encaminhamos as amostras para o dessecador afim de que fossem retiradas todas e quaisquer umidades que ainda estivessem presente nas sementes, após este período de secagem levamos novamente as amostras para serem pesadas. 
Tabela 1. Determinação das duas amostras 
	Diâmetro do recipiente (cm)
	Peso da amostra de trabalho (g)*
	5-8
	4,5 +- 0,5
	>8
	10,0 +- 1,0
Fonte: Slides Prática pureza, peso de 1000 sementes e umidade. 
O cálculo do teor de umidade é expresso por: 
% de Umidade (U) = ((100 (P-p))/(P-t) 
Sendo: 
P = Peso inicial, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente úmida. 
p = peso final, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente seca. 
t = tara, peso do recipiente com sua tampa. 
3.2 DETERMINANDO O PESO DE 1000 SEMENTES 
O método de peso de 1000 sementes leva em consideração a característica das sementes em relação ao seu tamanho, peso e o seu estagio de maturidade de forma que estas informações sejam de suma importância para que possa ser realizado o calibramento das maquinas nos cálculos de densidade de semeadura e também nos números de sementes contidas em cada embalagem.
Todo este método e realizado a partir de repetições que se obtiveram das amostras de sementes puras sendo separadas 8 copos cada um contendo 100 sementes estas que foram pesadas em uma balança analítica e após calculado a sua variância logo o desvio padrão juntamente com o coeficiente de variação pode ser obtidos através das pesagens.
Tendo o coeficiente de variação sem ultrapassar 6% nas sementes palhentas e 4% para as demais devemos então multiplicar por 10 o peso médio de cada repetição de 100 sementes se mesmo após este processo ainda restar duvidas seja necessário então pesar se outras 8 repetições para que seja possível então calcular os coeficientes de variação com as demais 16 repetições assim iremos eliminar todas as repetições que obterem o desvio padrão maior que o dobro do desvio padrão já obtido.
É importante frisar que o coeficiente de variação não pode exceder 6% para as sementes palhentas ou 4% para as demais, multiplica-se por 10 se for satisfatório, se não satisfatório pesa mais 8 repetições e calcule o CV com as 16 repetições. 
Elimina as repetições que desviem a média (> dobro do desvio padrão). 
3.3 DETERMINANDO A ANÁLISE DE PUREZA 
Nada, mas é do que um método de análise que tem por objetivo analisar a composição de toda a amostra por meio das interferências do lote levando em conta sempre as amostras homogêneas que podemos identifica-las de diferentes tipos de sementes e de materiais presentes já na amostra.
Ou seja, o resultante de uma amostra média que foi utilizada da amostra de trabalho através de um processo que podemos obter a análise de pureza como para as sementes de soja e milho que utilizamos um tamanho médio de amostra.
Todo este método é realizado em laboratórios como os demais que recebem as amostras de média aonde e feito a homogeneização e redução das amostras através de divisores feitos a mão para as quantidades estabelecidas pela RAS e já mencionadas acima feito isso realiza-se a pesagem inicial das amostras e após começa a separação das amostras e uma nova pesagem.
As separações são realizadas sempre em 3 tipos de divisões das quais temos as amostras puras que são as de maior importância as de sementes inteiras sejam elas maduram e não danificadas e por fim as de exceção que são aquelas que possuem características enrugadas inteiras de menor tamanho, germinadas, imaturas ou trincadas porem devemos considerar as sementes que possuem tamanho maior a 50% das sementes que sofreram algum tipo de injuria ou moléstia.
Tem se a fração que recebe o nome de outras que e de destinação as sementes cuja espécie seja aquela que está sendo analisada e a outra que e o material inerte da amostra que traz consigo materiais que não sejam apenas sementes impurezas podendo ser plantas, tegumentos, palhas e areias.
Então é realizada a pesagem das frações e assim da se inicio ao teste aonde temos;
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
DETERMINANDO O GRAU DE UMIDADE -MÉTODO ESTUFA 
Para se determinar o grau de umidade é utilizado a seguinte fórmula. 
Sendo: 
P = Peso inicial, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente úmida. 
p = peso final, peso do recipiente e sua tampamais o peso da semente seca. 
t = tara, peso do recipiente com sua tampa. 
Tabela 1: Dados para cálculo de teor de umidade da (Zea Mays)
	Espécie: MILHO (Zea Mays)
	
	Repetição
	Peso recip. + tampa(t)
	Pi (t + sem úmida)
	Pf (t + sem seca)
	U%
	R1
	23,1396
	28,1396
	27,6746
	9,3
	R2
	23,6767
	28,6567
	28,1717
	9,73
Fonte: Raiara e Cibele, 2022. 
Repetição 1 
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 9,3 %
Repetição 2
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 9,73 %
Tabela 2: Dados para cálculo de teor de umidade da (Glycine Max)
	Espécie: SOJA (Glycine Max)
	
	Repetição
	Peso recip. + tampa(t)
	Pi (t + sem úmida)
	Pf (t + sem seca)
	U%
	R1
	24,3541
	29,3541
	29,0415
	6,25
	R2
	19,8121
	24,8121
	24,4966
	6,31
Fonte: Raiara e Cibele, 2022. 
Repetição 1 
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 6,25 %
Repetição 2
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 6,31%
Tabela 3: Dados para cálculo de teor de umidade da (Sorghum bicolor) 
	Espécie: SORGO (Sorghum bicolor)
	
	Repetição
	Peso recip. + tampa(t)
	Pi (t + sem úmida)
	Pf (t + sem seca)
	U%
	R1
	22,1867
	27,0867
	26,6558
	8,79
	R2
	25,1097
	30,1097
	29,6362
	9,47
Fonte: Raiara e Cibele, 2022. 
Repetição 1 
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 8,79%
Repetição 2
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 9,47%
Tabela 4: Dados para cálculo de teor de umidade da (Brachiaria) 
	Espécie: BRAQUIÁRIA (Brachiaria)
	
	Repetição
	Peso recip. + tampa(t)
	Pi (t + sem úmida)
	Pf (t + sem seca)
	U%
	R1
	21,4113
	26,4113
	25,8955
	10,31
	R2
	23,4147
	28,3428
	27,8086
	10,83
Fonte: Raiara e Cibele, 2022. 
Repetição 1 
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 10,31%
Repetição 2
 % de Umidade (U) 
 % de Umidade (U) = 10,83%
É importante frisar que as duas repetições não podem exceder a tolerância de 0,5% feitos os cálculos sabemos que as amostras que se manteve dentro da tolerância foram Milho, Soja e Braquiária. Já o sorgo a sua tolerância teve um excedente, considerando que os cálculos devem ser refeitos com as outras duas repetições. 
DETERMINANDO O PESO DE 1000 SEMENTES 
Tabela 5: Pego (g) das repetições 
	PESO (g) 1000 SEMENTES 
	Sementes/Rep
	Soja
	Milho
	Sorgo 
	Braquiária
	R1
	14,32
	33,21
	2,59
	0,5543
	R2
	13,86
	32,33
	2,46
	0,5431
	R3
	13,89
	32,42
	2,38
	0,5582
	R4
	14,56
	33,12
	2,68
	0,4913
	R5
	14,47
	33,99
	2,17
	0,6385
	R6
	13,60
	32,48
	2,48
	0,6895
	R7
	14,22
	33,04
	2,51
	0,8572
	R8
	14,43
	32,50
	2,18
	0,9103
	CV (%)
	2,39
	1,70
	7,31
	22,89
	Média 
	14,17
	32,75
	2,46
	0,6553
Fonte: Raiara e Cibele, 2022 
Soja: 
CV=
Cv: 2,39 
Milho
CV=
Cv: 1,70
Sorgo
CV= 
Cv: 7,31
Braquiária 
CV=
Cv: 22,89
As sementes de soja e milho apresentam coeficientes de variação adequado, lembrando o valor de CV ≤4 %, o sorgo e a braquiária demonstraram CV fora do normal. Recomenda-se nova pesagem das 8 repetições. 
PMS (soja) = 14,17 x 10 g= 141,7g
 PMS (milho) = 32,75 x 10 = 327,5g.
DETERMINANDO ANÁLISE DE PUREZA 
Tabela 6: Peso em gramas das sementes puras, outras sementes, material inerte e peso final das repetições.
	Frações – Peso (g) 
	Sementes
	Lote
	Pi
	Semente Pura
	Outras sementes
	Material Inerte
	Pf
	%P
	Soja
	MPY54
	550,90
	550,0000
	0,872
	1,0103
	551,8800
	99,7%
	Milho
	MER01
	706,44
	705,0000
	0,1672
	1,7270
	706,8200
	99,7%
	Sorgo
	AD150
	114,50
	111,1849
	1,1502
	1,9907
	114,3258
	97,3%
	Braquiária
	MOP75
	59,57
	43,3700
	0,3231
	15,5007
	59,1900
	73,3%
Fonte: Raiara e Cibele, 2022. 
Soja 
 % Pureza = 
 % Pureza = 99,7% 
Milho
 % Pureza = 
 % Pureza = 99,7% 
Sorgo 
 % Pureza = 
 % Pureza = 97,3% 
Braquiária 
 % Pureza = 
 % Pureza = 73,3% 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013
Art. 1o Estabelecer os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes das espécies citadas na instrução. No presente trabalho foram feitos testes nas amostras de soja, milho, sorgo e braquiária. 
Seguindo a normativa as determinadas sementes devem apresentar 
Milho: 98% para semente pura (mínima)
Soja: 99% para semente pura (mínima)
Sorgo: 98% para semente pura (mínima)
Braquiária: 97% para semente pura (mínima)
Por tanto, as sementes de milho e soja são consideradas sementes puras, já as sementes de sorgo e braquiária não conseguem o titulo de pura mesmo obtendo uma porcentagem de pureza significativa. 
5.0 CONCLUSÃO 
Concluímos então que o grau de umidade das duas repetições de soja, milho e braquiária é autêntico, pois não excederam a tolerância de 0,5%, porém o sorgo apresentou a tolerância excedente sendo necessário refazer o teste. 
Por tanto, na análise de pureza as sementes de milho e soja são consideradas sementes puras, já as sementes de sorgo e braquiária não conseguem o título de pura mesmo obtendo uma porcentagem de pureza significativa. 
Para o peso de 1000 sementes o teste mostrou resultados satisfatórios para as sementes de milho e soja com coeficiente de variação ≤ 4, sorgo e braquiária não mostraram resultados iguais, devendo ser refeito a pesagem.
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GOULART, D. et al. Avanços na Análise de Sementes. Seed News, Pelotas, v.
12, n. 1, p. 12, 2008
Vídeo aula prática – peso de 1000 sementes, pureza e grau de umidade 
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