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Ananda – 66 Genética – UC4 Genética Alterações cromossômicas ● Defeitos congênitos, perdas fetais, infertilidade. ● Numéricas ou estruturais. ● Aneuploidias: número cromossomal aumentado ou diminuído. Não há disjunção dos gametas nas meioses I e II. ● Poliploidia: aumento no número de todos os cromossomos. Incompatível com a vida. Rearranjos estruturais ● Resultam de quebra cromossômica, seguida de reconstituição numa combinação anormal → quebras espontâneas ou causadas por agentes clastogênicos. ● Rearranjos não balanceados: produzem efeito fenotípico (informação genética em excesso ou em falta). ● Rearranjos balanceados: não produzem efeito fenotípico no portador, embora exista risco de gametas anormais, prole anormal. Rearranjos não-balanceados Deleção ● Perda de um segmento cromossômico. ● Portador de uma deleção cromossômica (1 homólogo normal e 1 deletado): hemizigótico para as informações genéticas no segmento correspondente no homólogo normal. ● Terminal ou intersticial. ● Pode ser resultante de crossing over desigual. ● Consequências clínicas: dependem do tamanho da deleção - número e função dos genes. Síndrome do miado do gato (5p-) ● Deleção autossômica; ● Choro característico; ● Fenótipo: microcefalia, hipertelorismo, inclinação antimongolóide das fissuras palpebrais, pregas epicânticas, orelhas de implantação baixa. ● Maioria dos casos: esporádica. ● Região ausente na deleção: 5p15. Síndrome de Prader Willi (15q11-q13 paterno) ● Obesidade, retardo mental. Síndrome Angelman (15q11-q13 materno) ● Dismórfica, retardo mental. Síndrome Miller-Dieker (17p13.3) ● Dismórfica, lisencafalia. Duplicação ● Ganho de um segmento cromossômico. ● Menos nociva que a deleção. ● Pode surgir por crossing over desigual. Cromossomos em anel ● Um cromossomo sofre duas quebras e as extremidades rompidas se reúnem numa estrutura circular (instável). Isocromossomos ● Um braço está ausente e o outro duplicado. Rearranjo balanceado Inversões ● Um único cromossomo sofre duas quebras e é reconstituído com o Ananda – 66 Genética – UC4 segmento invertido entre as quebras. ● Gametas anormais, aborto. ● Paracêntricas (ao lado do centrômero): 2 quebras num braço; ● Pericêntricas (ao redor do centrômero): uma quebra em cada braço. Translocações ● Troca de segmentos entre cromossomos não-homólogos. ● Recíproca: inofensiva, mas associada a gametas não-balanceados e progênie anormal. ● Robertsoniana: dois cromossomos acrocêntricos se fundem perto do centrômero, com perda dos braços curtos → cariótipo resultante com 45 cromossomos. Risco para a prole. Alterações numéricas Universal ou mosaico (apresenta [ ] → duas ou mais linhagens celulares diferentes em um mesmo indivíduo). Síndrome de Down ● Trissomia do cromossomo 21 → livre, mosaico ou estrutural. ● Aumento com a idade materna. Fenótipo ● Hipotonia; ● Retardo do DNPM; ● Braquicefalia; ● Fissuras palpebrais inclinadas para cima; ● Epicanto; ● Base nasal achatada; ● Pescoço curto; ● Prega palmar única; ● Língua protrusa e hipotônica; ● Clinodactilia do 5o. dedo das mãos; ● Cardiopatia congênita. Síndrome de Edwards ● Trissomia do 18 → livre ou mosaico. ● Translocações (20%). Características ● RDNPM; ● Malformações cardíacas; ● Hipertonia; ● Micrognatia; ● Orelhas malformadas e de implantação baixa; ● Esterno curto; ● Posição característica das mãos; ● Calcanhar proeminente. Síndrome de Patau ● Trissomia do 13. Características ● RDNPM; ● Malformações do SNC; ● Microcefalia; ● Microftalmia; ● Orelhas malformadas; ● Fendas labial e palatina; ● Polidactilia; ● Posição das mãos característica; ● Calcanhar proeminente; ● Malformações cardíacas; ● Malformações urogenitais. Síndrome de Turner ● Monossomia do X. Características ● Disgenesia gonadal; ● Baixa estatura. Síndrome de Klinefelter ● 47, XXY. Características ● Azoospermia; ● Testículos pequenos; ● Hipogenitalismo e hipogonadismo; ● Ginecomastia; ● Membros inferiores mais longos; ● Obesidade centrípeta; ● Comprometimento intelectual. Síndrome do duplo Y ● 47, XYY. Características ● Estatura elevada; ● Displasia auricular; ● Distúrbios comportamentais; ● Comprometimento intelectual; ● Comprometimento cognitivo; Ananda – 66 Genética – UC4 ● Hipogonadismo. Polissomias maiores que trissomias Síndromes 48, XXXY e 49, XXXXY ● Hipogenitalismo ● Clinodactilia ● Alterações auriculares; ● Narinas antevertidas. Síndromes 49, XXXXX ● Comprometimento intelectual; ● Fendas palpebrais oblíquas para cima e para fora; ● Persistência do conduto arterial; ● Mãos pequenas com clinodactilia dos quintos dedos e dedos fusiformes; ● Hipoplasia genital. Padrões de herança monogênica ● O ônus dos distúrbios mendelianos: incapacidade reprodutiva, morte prematura, incapacidade social. ● Distúrbios monogênicos na maioria dos distúrbios da faixa etária infantil. Monogênicos/mendelianos ● Segregam-se dentro das famílias, proporções fixas na progênie; ● Determinado por um único locus em um ou ambos os membros de um par de cromossomos. ● Distúrbios monogênicos: padrões de transmissão na família; ● Para estabelecer o padrão, o médico geneticista precisa obter história familiar do paciente e reunir os detalhes na forma de heredograma, por meio de símbolos padronizados. Probando = caso índice → a partir dele começou a estabelecer o heredograma. Herança autossômica e ligada ao X ● Depende da localização cromossômica do gene; ● Homens: apenas 1X → hemizigóticos em relação aos genes do cromossomo X Herança dominante e recessiva ● Fenótipo expressa da mesma maneira em homo e heterozigotos → dominante; ● Fenótipo expressa somente em homozigotos → recessivos; Herança autossômica dominante ● O fenótipo aparece em todas as gerações e toda pessoa afetada tem um genitor afetado; ● Qualquer filho de genitor afetado tem um risco de 50% de herdar o fenótipo; ● Familiares fenotipicamente normais não transmitem o fenótipo para seus filhos; ● Homens e mulheres têm a mesma probabilidade de transmitir o fenótipo aos filhos de ambos sexos; Doença de Huntington (DHq) ● Doença neurodegenerativa fatal de herança autossômica dominante → movimentos involuntários e demência progressiva. Aparecimento tardio. Herança autossômica recessiva ● Menos comuns; ● 1/3 dos fenótipos mendelianos identificados; Ananda – 66 Genética – UC4 ● Expressado somente em homozigose → precisa de 1 alelo mutante herdado de cada genitor → pode indicar consanguinidade, pais aparentados; ● Fenótipo encontrado tipicamente apenas na irmandade do probando e o fenótipo salta gerações; ● O risco do filho receber o alelo recessivo de cada genitor e ser afetado é 1/4; ● A probabilidade é a mesma em ambos sexos; Fibrose cística ● Distúrbio autossômico recessivo → mutação do gene 7q31, que codifica uma proteína transportadora dos íons das membranas dos pulmões, glândulas sudoríparas e pâncreas → doença pulmonar crônica, insuficiência exócrina e aumento da concentração de cloreto no suor. Mais comum em crianças brancas. Herança ligada ao x ● Homens hemizigóticos para genes localizados no cromossomo X. Hemofilia ● Homens: 2 genótipos possíveis → XHY ou XhY (afetado); ● Mulheres: 3 genótipos possíveis → XHXH (homo não afetadas), XHXh (hetero), XhXh (homo afetadas). Inativação do X e a expressão dos genes ligados ao X ● Homens: uma dose de cada gene ligado ao X; ● Mulheres: duas doses de cada gene ligado ao X; ● Quantidade de produtos destes genes é equivalente. Dominante ligada ao X ● Dominante quando se expressa regularmente em heterozigotos; ● Homem afetado tem todas as filhas afetadas e nenhum filho afetado → mais mulheres que homens; ● Cada filho de uma mulher afetada tem 50% de chance de herdar o caráter, independente do sexo; ● Síndrome de Relt: letal em meninos e impede a reprodução em mulheres afetadas homozigóticas. Recessiva ligada ao X ● Expressa-se fenotipicamente em todos os homens, mas apenas nas mulheres que são homozigóticas para a mutação → mais homens do que mulheres; ● Gene nãose transmite do pai para o filho homem; ● Algumas mulheres heterozigóticas podem expressar a doença com intensidade variável; ● Hemofilia A: defeito da coagulação sanguínea – Xq28; ● Distrofia muscular de Duchenne (DMD). Fatores que afetam o padrão dos heredogramas ● Heteregeneidade: diferentes mecanismos genéticos de produzir fenótipos iguais ou semelhantes. Heterogeneidade alélica → mesmo fenótipo por meio de diferentes mutações que ocorrem no mesmo gene. Heterogeneidade de locus (genética) → mutações em diferentes loci de genes de causar o mesmo fenótipo da doença. Ex: Alzheimer; ● Penetrância: probabilidade de um gene ter qualquer expressão fenotípica. Indivíduo pode ter a mutação, mas não expressa. Quando a frequência de expressão de um fenótipo é menor que 100% → “penetrância reduzida” → “tudo ou nada”. Ex: ectrodactilia (mão fendida ou malformação em tenaz de lagosta); ● Expressividade: grau de expressão do fenótipo. Quando a manifestação de um fenótipo difere em pessoas que apresentam o mesmo genótipo → expressividade variável. Ex: síndrome de Marfan (afeta 3 sistemas); ● Pleiotropia: um único gene ou par de genes anormal produz efeitos fenotípicos diversos. Um efeito primário → múltiplas Ananda – 66 Genética – UC4 consequências. Ex: síndrome de Bardet-Bield. Erros inatos do metabolismo ● Distúrbios bioquímicos geneticamente determinados, nos quais um defeito enzimático específico produz um bloqueio metabólico que pode originar uma doença; ● Agrupados segundo metabólito, caminho metabólico, função de enzima, organela celular envolvida; ● A maioria é herdada como HAR ou HRL-X, sendo poucos de HAD; ● Mutação → proteína alterada → função anormal → doença; ● Garrod: o processo metabólico ocorre em passos → cada passo é controlado por uma enzima particular → cada enzima é o produto de um gene particular. Defeitos ● Defeitos enzimáticos: aminoacidopatias, defeito do metabolismo das purinas, doenças de armazenamento, lisossômico, mucopolissacaridoses; ● Defeitos de proteínas receptoras; ● Defeitos de transporte de membranas; ● Distúrbios de proteínas estruturais. Defeitos enzimáticos Aminoacidopatias ● Fenilcetonúria (PKU): HAR (12q22-q24); mutação no gene da enzima fenilalanina hidroxilase → hiperfenilalaninemia (não há conversão em tirosina); o Heterogeneidade genética (4 alelos mais frequentes); o Retardo mental, atraso DNPM, convulsão, aumento de ácido fenilpirúvico; o Dianóstico pré natal: testes de biologia molecular; o Triagem neonatal: dias após o nascimento; o Tratamento é precoce, bastante eficaz. Restrição alimentar para impedir acúmulo de substrato; o PKU materna se não cuidada → feto malformado. Defeito do metabolismo das purinas ● Síndrome de Lesch-Nyhan: HRL-X. deficiência de enzima de HPRT; ● Mutação → ausência de HPRT → perda de capacidade de reutilizar hipoxantina e guanina para produzir IMP e GMP → perda de inibição por feedback → síntese novamente de purinas e ácido úrico; ● Alteração neurológicos por aumento de purina no cérebro. Doenças de armazenamento lisossômico ● Defeito nas hidrolases (enzimas lisossômicas hidrolíticas) → acúmulo progressivo dos substratos no lisossomo → disfunção e morte celular; ● Doença de Toy Sachs: HAR. o Heterogeinidade alélica (3 alelos); o Criança normal até 3 a 6 meses de idade, deterioração neurológica progressiva até morte (2 a 4 anos). Mucopolissacaridoses ● Acúmulo de mucopolissacarídeos nos lisossomos; ● Heterogeneidade alélica e do locus; ● Mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanas (GAGs); ● Síndrome de Hurler: HAR. Grave, morte com menos de 10 anos. Defeito da alfa L-iduronidadese → acumulo de sulfato de dermatana e de sulfato de heparan. Defeitos de proteínas receptoras ● Defeito do receptor das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) → elevação do colesterol plasmático transportado pelo HDL; Ananda – 66 Genética – UC4 ● Hipercolesterolemia familiar: HAD (19p13); ● Mutações no gene LDR (receptor de LDL – glicoproteína transmembrânica). Distúrbios da diferenciação sexual Definição do sexo por exame físico → avaliação do genital externo; Ambiguidade genital ● Dificuldade para definir o sexo; ● Não libera a declaração de nascido vivo até definir o sexo; ● Critérios de Danish (1982) → pensar em ambiguidade genital quando houve uma das manifestações listadas: Aparente aspecto masculino ● Gônadas não palpáveis (testículos); ● Tamanho peniano abaixo de -2,5DP (RN<2,5cm): ● Gônadas pequenas (diâmetro<8 mm); ● Presença de massa inguinal (útero e trompas); ● Hipospádia (abertura da uretra na parte ventral do pênis → mais baixa, mais relacionada à distúrbio). Aparente aspecto feminino ● Diâmetro clitoriano > 6mm; ● Gônada palpável em saliência labioescrotal; ● Fusão labial posterior; ● Massa inguinal que possa corresponder a testículo. “Genitália ambígua: sempre se ofereça dificuldade para o médico atribuir o sexo à criança”. Determinação sexual ● Ocorre na fecundação; ● Padrão do desenvolvimento sexual → sempre feminino. o Sinal do Y. Níveis 1. Genético (cromossômico): XX, XY; 2. Gonádico: ovário ou testículo; 3. Genital interno; 4. Genital externo. Genético (cromossômico) ● Presença ou ausência do cromossomo Y; ● Fator determinante testicular (FDT) → gene SRY (região determinante do sexo no Y) Yp1.13. Gonádico ● Quinta semana: rim mesonéfrico (rim primitivo) → ducto mesonéfrico (presente em ambos os sexos) → desaparecimento do rim mesonéfrico → deseparecimento do ducto mesonéfrico; o Crista gonadal: composta por epitélio celômico, mesênquima subjacente e células germinativas primordiais (precursoras dos gametas); ● Sexta semana: desenvolvimento da crista gonadal → gônada indiferenciada. Epitélio começa a invadir o interior e envolver as células germinativas → formação do cordão primário. ● Sétima semana: sinal do Y → ativação do gene SRY → expressão → diferenciação da gônada indiferenciada em testículo → células da linhagem germinativa no interior; ● Com nove semanas, inicia a diferenciação da gônada indiferenciada em ovário → células da linhagem germinativa região cortical. Genital interno Desenvolvimento dos ductos genitais; Ambos os sexos apresentam dois pares: de ducto mesonéfrico (de Wol�): drena urina do rim mesonéfrico no primeiro Ananda – 66 Genética – UC4 trimestre da gestação; e ducto paramesonéfrico (de Müller). ● Sexo feminino o Desaparecimento de Wol�; o Manutenção dos ductos paramesonéfricos/de Müller → formação de útero (epitélio e glândulas), tubas uterinas e vagina (terço proximal, parede fibromuscular). ● Sexo masculino o Testosterona mantém Wol�; o Fator anti-mülleriano (produzido pelas células de Sartori) regride Müller; o Formação de epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal, ducto ejaculatório. Genital externo ● Estágio indiferenciado → 4ª semana: membrana cloacal → tubérculo genital; eminências labioescrotais; pregas genitais; ● Diferenciação feminina → passivamente; ● Diferenciação masculina → ação androgênica; o Placenta materna → gonadotrofina coriônica humana → testículo → testosterona e FAM; o Testosterona → enzima 5alfa-redutase (presente em ambos sexos) → di-hidrotestosterona → tecido-alvo (genital externo) → receptor de andrógenos → diferenciação celular. Distúrbios da diferenciação do sexo ● Intersexo → distúrbio do desenvolvimento do sexo(DDS); ● Pseudo-hermafrodita masculino → DDS 46,XY; ● Pseudo-hermafrodita feminino → DDS 46, XX ● Hermafrodita verdadeiros → DDS ovotesticular. DDS ovotesticular ● Gônada: tecido testicular e ovariano (ovário + testículo; ovotestis → várias combinações); ● Cariótipo: típico é 46,XX (70%), mosaico 46,XX/46,XY (20%) e 46,XY (10%); ● Genital: genitália ambígua; ● Causa: erro na diferenciação gonadal (entre 7-9 semanas embrionárias); ● Diagnóstico: biópsia da gonada, inspeção é insuficiente. Pseudo-hermafroditismo ● Gônada: possui tecido gonadal de apenas um sexo concordante com o sexo cromossômico; ● Cariótipo: 46,XY (masculino) ou 46,XX (feminino); ● Genital: em ambos,a genitália externa é ambígua ou típica do sexo cromossômico oposto. DDS 46,XY (masculino) Causas ● Disgnesia (degeneração) das gônadas durante o desenvolvimento embrionário; ● Anormalidades das gonadotrofinas; ● Erros inatos na biossíntese da testosterona; ● Erros no metabolismo da testosterona; ● Deficiência da 5alfa-redutase; ● Anormalidade nas células-alvo dos androgênios (receptor de andrógenos). Síndrome de Insensibilidade Androgênica (testículo feminilizante) ● Cariótipo: 46,XY; ● Gônada: testículos; ● Genitais externos femininos aparentemente normais (graus variados); vagina em fundo cego, não apresentam estruturas paramesonéfricas (útero e tubas); Ananda – 66 Genética – UC4 ● Testículo no abdome ou no canal inguinal, produz testosterona normalmente; ● Ausência de receptores nas células-alvo; ● Herança recessiva ligada ao X. DDS 46,XX ● Hiperplasia adrenal congênita; ● Influência androgênica materna; ● Neoplasias virilizantes do feto; ● Distúrbio AR da biossíntese do cortisol; ● Virlização de fetos femininos → hipertrofia do clitóris, fusão parcial dos grandes lábios e persistência do seio urogenital; ● Mais comum: deficiência da enzima 21-OH → feto feminino com excesso de testosterona → masculinização do genital externo + parte convertido perifericamente em estradiol. Avaliação ● História (casos semelhantes na família); ● Exame físico; ● Investigação laboratorial: o Cariótipo; o Dosagens hormonais (testosterona, DH testosterona, 17-OH prog, LH, FSH); o Sódio e potássio; o Testes moleculares → mutações; o Receptores de androgênios. ● Exames de imagem: o Ultrassonografia de abdome (visualização das suprarrenais, identificação das estruturas müllerianas); o Genitografia (anatomia ductal). Abordagem cirúrgica ● Laparotomia exploradora com biópsia gonadal; ● Laparoscopia diagnóstica com biópsia gonadal. Tratamento ● Suporte psicológicos aos pais; ● Atribuição do sexo; ● Clínico (medicamentoso): ● Cirúrgico (readequação das estruturas genitais); ● Acompanhamento: pediatria, geneticista, endocrinologista, cirurgião pediátrico, psicólogo, assistente social.
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