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WBA0114_v3.0
Gestão do Conhecimento
Introdução à Gestão do 
Conhecimento, cenários e 
complexidade
Pensamento e evolução do conhecimento
Bloco 1
Veruska Evanir Pereira
Necessidades, desejos e consumo
O que foi que você 
consumiu hoje? Produtos? 
Serviços?
O ato do consumo precede 
uma escolha, uma decisão
a ser tomada a partir de 
sua necessidade, seus 
desejos e também dos 
recursos disponíveis. 
Consumo
Decisão
Desejo
Inovação: a chave da conquista do cliente
Escolha do consumidor – como ganhar 
o cliente?
• Independente do que o leva a 
escolher, a ideia é que, atualmente, 
em todos os cantos do mundo, há 
sempre mais a se escolher.
• Cada vez mais produtos e serviços 
são lançados, reinventados, 
oferecidos, produzidos e distribuídos 
com o objetivo de ganhar o cliente.
• Nessa concorrência desmedida e 
impulsionada, principalmente, pela 
globalização e tecnologia, as 
organizações se vêm impelidas a se 
reinventarem todos os dias e cada 
vez mais rápido.
Fonte: Mekitik_Boy/ iStock.
Figura 1 - Lâmpada, 
conceito de ideia
Conhecimento e vantagem competitiva 
Com a evolução de tecnologias que diminuíram as 
distâncias entre os homens como seres que vivem em 
grupamentos sociais, o que o diferenciava nos grupos 
era o conhecimento. 
Aqueles que dominavam processos, como plantar, 
construir, manufaturar, negociar, trocar, estocar, entre 
outros, se sobressaiam dos demais e tinham certa 
vantagem competitiva.
Conhecimento e vantagem competitiva 
Contemporaneamente, 
embora essas habilidades 
ainda sejam necessárias, já 
não são mais suficientes. 
As organizações, para 
manter sua vantagem 
competitiva ou mesmo a 
sustentabilidade de seus 
negócios, têm que lidar 
com quantidades cada vez 
maiores de dados e 
informações, 
complexidades e 
sofisticações de 
inteligência.
A nação ou organizações que 
detiverem mais conhecimentos, 
possuirão maiores riquezas e 
poderão exercer o domínio e 
poder sobre os demais. 
Ou seja, obterão as maiores 
vantagens competitivas. (LONGO 
et al., 2017, [n. p.])
Capacidades intelectuais organizacionais
As novidades em tecnologia tratam 
de livrar os seres humanos cada vez 
mais das operações braçais ou 
artesanais para, crescentemente, 
trabalharem com suas capacidades 
intelectuais, a fim de serem mais 
criativos e produtivos. 
Portanto, as organizações são mais 
valoradas pela sua capacidade 
intelectual e de inovação do que 
seus processos primários de 
produção, como por exemplo seus 
estoques, equipamentos, 
mobiliários ou instalações.
Inteligência:
capacidade humana de 
enfrentar as situações 
novas, a fim de resolver 
problemas e, de igual 
forma, utilizar conceitos 
concretos e abstratos.
Introdução à Gestão do 
Conhecimento, cenários e 
complexidade
Conhecimento e Filosofia
Bloco 2
Veruska Evanir Pereira
Busca ao saber
Para Aristóteles (384-322 a.C.), 
todos os homens aspiram ao 
saber e esta busca impele a 
conhecer a verdade se 
afastando de fantasias que o 
atrasem no processo. 
Para muitos estudiosos e filósofos, sobre a 
origem do conhecimento, como Freud e 
Sócrates, é preciso que tenhamos uma 
certa distância das ilusões dos sentidos 
para que possamos nos aproximar da 
essencialidade dos fatos, evidências.
Então qual é 
a verdade?
Degraus do conhecimento - Aristóteles
Para Aristóteles, o conhecimento se 
dá no campo do concreto, 
discordando de Platão, que 
acreditava que se dava em dois 
campos diferentes: a experiência e as 
ideias, e afirmava que o 
conhecimento vai tomando forma e 
se amplia à medida que o indivíduo 
organiza as informações.
Aristóteles.
Concretude.
Platão.
Experiência 
e ideias.
Com este tipo de 
argumentação, Aristóteles, 
trouxe o método e 
precisão para as 
observações da realidade.
Sete degraus.
Origem e posse do conhecimento
Entretanto, muitos filósofos deixaram suas impressões 
acerca do conhecimento:
Platão.
Conhecimento é a 
ferramenta de 
superação da 
ignorância.
Nietzche.
A verdade se 
baseava na 
percepção de cada 
indivíduo em seus 
próprios interesses.
Correntes filosóficas que diferiam em relação a origem 
do conhecimento e ao método de como possuí-lo.
Origem e posse do conhecimento
Correntes filosóficas empiristas 
(conhecimento pela indução).
Observações.
Criatividade e 
Imaginação.
Conceitualização 
do intelecto.
Correntes filosóficas racionalistas 
(conhecimento pela dedução).
(meio-termo)
Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVVIII  a 
origem do conhecimento se inicia com as percepções ou 
observações, este conhecimento também depende de 
criatividade, da imaginação e do poder de conceitualização 
do intelecto.
Conhecimento e inovação
Essas são as raízes da 
contemporaneidade da 
inovação, ou seja, novas 
ideias.
Novos conhecimentos 
organizados e 
materializados em 
produtos e serviços.
Centrados nas 
necessidades e desejos 
dos seres humanos.
Introdução à Gestão do 
Conhecimento, cenários e 
complexidade
Cenários e Complexidade
Bloco 3
Veruska Evanir Pereira
Sustentabilidade organizacional, incertezas e 
conhecimento
O que uma organização precisa ter para se manter saudável no mercado? 
Por quanto tempo? Com que recursos? Como anda a concorrência? Que 
novos produtos e serviços aparecerão no mercado? Qual a próxima jogada?
Quanto mais você conhecer e tiver informações sobre estes ambientes 
e relações, mais se sentirá seguro e confortável para agir e reagir.
Portanto, é possível afirmar que o conhecimento aplicado pode 
reduzir a ansiedade e a incerteza, tanto para os indivíduos quanto 
para as organizações.
Fonte: George Peters/ iStock.com.
Figura 2 - O olhar para fora
Complexidade e agilidade 
Considerando que as organizações 
vivem em ambientes complexos,
onde a velocidade dos movimentos 
corporativos é fator imprescindível 
para a sobrevivência, as decisões 
dever ser tomadas de forma ágil e 
flexível, onde a inovação deve estar 
constantemente presente e, para isso 
acontecer, é indispensável fazer o uso 
eficiente, eficaz e efetivo da 
informação e do seu conhecimento. 
Gestão do conhecimento
• Onde está o conhecimento necessário para o 
desenvolvimento das tarefas? E para a inovação?
• De que tipo de conhecimento estamos falando? Científico? 
Tácito? Filosófico? Empírico? Teológico?
• Desses conhecimentos, quais especificamente serão 
aqueles que efetivamente agregarão o valor que as 
organizações precisam?
• Será que as organizações têm compreensão e ciência do 
quanto elas sabem ou necessitam saber (conhecimentos 
correntes e conhecimentos necessários)?
• Tendo ciência do conhecimento essencial e que ele existe, 
o quanto acessível está quando dele se precisa?
Gestão do capital intelectual
A gestão do conhecimento surge para fazer a gestão do capital 
intelectual, composto também pela experiência e pelo 
conhecimento de cada indivíduo que está na organização com o 
objetivo de fazer emergir diferenciais competitivos para a empresa.
Em um contexto mais amplo, o capital intelectual é composto pelo 
conjunto do que chamamos de capital interno, capital externo e 
pelo capital humano e se caracteriza pela intangibilidade.
• Capital interno: conjunto de técnicas, conceitos, modelos, 
processos, criados pelas pessoas e utilizados pelas organizações.
• Capital externo: conjunto das relações com as partes 
interessadas (stakeholders), clientes, marcas, imagem e 
reputação.
• Capital humano: conjunto de habilidades que as pessoas que 
integram uma organização têm em agir em determinadas 
situações, sua educação, suas experiências, valores e 
competências.
Aprendizado organizacional
Podemos afirmar que o aprendizado organizacional é o motor 
que sustenta a vantagem competitiva.
Pessoas são únicas, são indivíduos capazes de transformar os 
ambientes que, a partir de suas experiências, trajetórias, suas 
formas de agir, de pensar, de ver os cenários, de posicionar 
seus conhecimentos influenciam toda uma organização esociedade em geral.
Gestão do conhecimento: estimular, desenvolver, capturar, 
organizar e disseminar o conhecimento.
Baseado em estratégica.
Gerando valor.
Teoria em Prática
Bloco 4
Veruska Evanir Pereira
Reflita sobre a seguinte situação
Em uma reunião de resultados, o diretor de Vendas 
apresenta um relatório com números decrescentes. 
O diretor de Finanças apresenta números com queda 
de receita. 
O diretor de Recursos Humanos apresenta um 
número de turn-over 50% maior que no último 
semestre.
Qual o problema?
O que fazer?
Reflita sobre a seguinte situação
Sobre a frase: reunidas as pessoas-chave, ou seja, as que 
tenham o conhecimento sobre os processos.
Em primeiro lugar, é preciso que saibamos qual é o 
problema. É necessário que seja definido um problema e os 
participantes declaram suas dores ou questões para 
começarmos o processo de entendimento deste.
O processo de entendimento deve ser construído a partir 
das observações, percepções e evidências que cada 
participante tem sobre o problema. 
A seguir, é criado um ambiente seguro para que todos 
cheguem a definições de problemas, juntos, e possam, a 
partir daí, sugerir ideias para as soluções.
Norte para a resolução
Figura 3 - Cocriação
Seria interessante que o cliente 
também fosse observado/ ouvido 
para que as ideias pudessem vir 
baseadas na necessidade do 
usuário.
Se possível, a prototipagem de 
um novo produto ou serviço 
poderia ser testada.
Assim, temos um processo de 
cocriação, onde os 
conhecimentos e experiências 
das pessoas contam muito!
Fonte: Anna Semenchenko/ iStock.com.
Dicas do (a) Professor (a)
Bloco 5
Veruska Evanir Pereira
As indicações a seguir podem estar disponíveis em alguns dos 
parceiros de nossa Biblioteca Virtual (fazer login por meio do 
AVA). Algumas indicações também podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos, como o Scielo, repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, acessíveis pela Internet.
Isso não significa que o protagonismo de sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que 
você é autoridade máxima de sua própria vida e deve, portanto, 
assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção de 
sua carreira profissional.
Por isso, convidamos a explorar todas as possibilidade de nossa 
Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Leitura Fundamental
A responsabilidade social corporativa e as práticas de 
gestão do capital intelectual divulgadas por 
empresas do setor de papel e celulose.
Este artigo trata do estudo da prática de fomento do 
capital intelectual em cinco das maiores empresas do 
setor de celulose e papel no Brasil. O material de pesquisa 
foi baseada nos Relatório de Sustentabilidade destas 
organizações.
CASSOL, A.; CINTRA, R. F.; LUZ, J. da. A responsabilidade social 
corporativa e as práticas de gestão do capital intelectual divulgadas 
por empresas do setor de papel e celulose. Revista de Gestão 
Ambiental e Sustentabilidade – GeAS., v. 6, n. 3, 2017.
Indicação de leitura 1
Indicação de leitura 2
A leitura do livro A teoria do conhecimento poderá 
instigar a responder a pergunta: quanto falta para 
aprender? Entretanto, adiantamos que o que se 
conhece é muito pouco em comparação com tudo o 
que nos falta saber.
Vale muito a pena se debruçar nessa leitura, com 
linguagem simples e didática.
OLIVA, A. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: 
Zahar, 2011.
Dica do (a) Professor (a)
Vale muito a pena navegar pela plataforma digital da 
Sociedade Brasileira da Gestão do Conhecimento.
Há muito material para o pensamento em sua agenda de 
atividades, eventos e muito mais. 
Em especial, veja o blog chamado De onde vem a sabedoria?,
escrito por Roberto Rosenbaum.
Assim, você terá a oportunidade de ter elementos para 
pensar e criticar o conhecimento de forma geral!
Aproveite!
Referências
CAMACHO, F.; SANTOS, P.; LONGO, R. M. J. et al. Gestão do 
conhecimento: a mudança de paradigmas empresariais no século XXI. 
São Paulo: Senac São Paulo. 2019
LONGO, R. M. J.; QUEIROZ, C.; SANTOS, P. et al. Gestão do 
Conhecimento: a mudança de paradigmas empresariais no século XXI. 
São Paulo: Senac São Paulo, 2017.
SOBRAL, O. J. Inteligência humana: concepções e possibilidades. 
Revista Científica FacMais, v. 2, n. 1, 2013. Disponível em: 
https://revistacientifica.facmais.com.br/wp-
content/uploads/2013/05/3.-INTELIG%C3%8ANCIA-HUMANA-
CONCEP%C3%87%C3%95ES-E-POSSIBILIDADES-Osvaldo-Jos%C3%A9-
Sobral.pdf. Acesso em: 17 fev. 2022.
ROSENBAUN, R. Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento. De 
onde vem a Sabedoria? Blog da SBGC. Disponível em 
http://www.sbgc.org.br/blog/de-onde-vem-a-sabedoria. Acesso em: 
17 fev. 2022.
Bons estudos!