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Fundamentos do Design A2

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Questões resolvidas

A homogeneidade cultural promovida pelo mercado global pode levar ao distanciamento da identidade relativamente à comunidade e à cultura local.
Nesse sentido, considere as assertivas a seguir.
I. Pode-se pensar o design como forma de diferenciação.
II. Pensa-se no design pela uniformidade de conceitos.
III. O design promove o distanciamento da cultura local.
IV. A identidade cultural é uma conseqüência do design.
V. O design gera a homogeneidade cultural dos produtos.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta (s).
Resposta correta: I, apenas.

Há uma relação entre o vestuário à importância do automóvel para o brasileiro, nos anos 1960. Por ser considerado uma extensão do próprio corpo, o carro também carrega em si a beleza e o glamour, que são motivos de observação da sociedade. Nesse sentido, quanto mais caro for o modelo do carro, maior o bom gosto e o status de quem o adquire (LUCHEZI, 2016).
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta (s).
I. O veículo Aero-Willys era moda e o melhor veículo dos anos 1960. Por isso, a propaganda enaltece a imagem e status dignos do veículo.
II. As propagandas em veículos de comunicação impressos exploravam o paralelo entre o carro e a moda, isto é, sob a ótica ganda permanece até os dias atuais, é moda.
III. O carro como objeto de desejo é desenvolvido por designers da época.
IV. A autora se refere ao início da fabricação dos primeiros automóveis brasileiros.
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
IV, apenas.
I e II.
I e IV.
II e III.
III e IV.
I, II e IV.
I, III e IV.

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Questões resolvidas

A homogeneidade cultural promovida pelo mercado global pode levar ao distanciamento da identidade relativamente à comunidade e à cultura local.
Nesse sentido, considere as assertivas a seguir.
I. Pode-se pensar o design como forma de diferenciação.
II. Pensa-se no design pela uniformidade de conceitos.
III. O design promove o distanciamento da cultura local.
IV. A identidade cultural é uma conseqüência do design.
V. O design gera a homogeneidade cultural dos produtos.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta (s).
Resposta correta: I, apenas.

Há uma relação entre o vestuário à importância do automóvel para o brasileiro, nos anos 1960. Por ser considerado uma extensão do próprio corpo, o carro também carrega em si a beleza e o glamour, que são motivos de observação da sociedade. Nesse sentido, quanto mais caro for o modelo do carro, maior o bom gosto e o status de quem o adquire (LUCHEZI, 2016).
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta (s).
I. O veículo Aero-Willys era moda e o melhor veículo dos anos 1960. Por isso, a propaganda enaltece a imagem e status dignos do veículo.
II. As propagandas em veículos de comunicação impressos exploravam o paralelo entre o carro e a moda, isto é, sob a ótica ganda permanece até os dias atuais, é moda.
III. O carro como objeto de desejo é desenvolvido por designers da época.
IV. A autora se refere ao início da fabricação dos primeiros automóveis brasileiros.
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
IV, apenas.
I e II.
I e IV.
II e III.
III e IV.
I, II e IV.
I, III e IV.

Prévia do material em texto

1. Dentro do campo do design, destaca-se o automóvel como produto emblemático na história dos objetos, evoluindo tanto como veículo de transporte como produto de consumo.
 
Nos anos de 1930, teriam se constituído na era dos automóveis criados para o transporte de massas, quando a comodidade no manejo do carro e seu perfeito funcionamento eram seus principais objetivos. A ideia de Adolf Hitler era que cada alemão teria um Volkswagen na sua garagem, seria um sonho. Ele “não parecia levar em conta considerações de mercado em relação aos desejos dos consumidores - mais subjetivos e talvez conceituais - e sim a simples satisfação de uma necessidade básica de transporte individual” (BRANDÃO, 2011, p. 43)
 
BRANDÃO, R. L. O automóvel no Brasil entre 1955 e 1961: a intervenção de ovos imaginários na Era JK. Dissertação (mestrado) Juiz de Fora: UFJF, 2011. Disponível em: <http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2011/01/Ramon-de-Lima-Brand%C3%A3o.pdf >. Acesso em: 18/01/2019.
 
Considere as assertivas a seguir.
 
I. Os automóveis são também bens de consumo e suas vendas estão diretamente ligadas à sua estética, história e seu nome, confirmando a relevância da relação entre o capitalismo e o design.
II. Durante a Segunda Guerra Mundial foi possível se obter grandes avanços na área do design devido à extensa escassez de materiais e mão de obra especializada.
III. Os automóveis são meios de transporte e o design atua apenas em sua fabricação, uma vez que as formas dos veículos influenciam nos aspectos de velocidade e consumo de combustível.
IV. Adolf Hitler sonhava que cada alemão teria um Volkswagen na sua garagem, porque ele queria implantar o consumismo na cultura alemã, a partir da compra de carros.
V. Hitler acreditava que havia mercado em relação aos desejos dos consumidores e por isso qualquer pessoa poderia ter um carro, com bom desempenho e design.   
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta (s).
Resposta: I, apenas
2. A crescente utilização dos smartphones e o acesso a rede de internet móvel, fez com que os geoapps entrassem na vida das pessoas de modo a potencializá-la. Os resultados mostram as facilidades proporcionadas pelo uso de geoapps em determinados contextos como: mobilidade, esporte, relacionamento, negócios, entretenimento e cidadania (SILVA; URSSI, 2015).
 
SILVA, R. J.; URSSI, N. J. UrbX - como os aplicativos móveis potencializam a vida urbana. Iniciação - Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística. Vol. 5, n. 1, São Paulo: Centro Universitário Senac, 2015.
 
Um exemplo dos aplicativos a serviço da sociedade é o portal “Caminhos da Favela", que torna visíveis as condições de vida em mais de 20 bairros segregados da Cidade de Buenos Aires, trazendo a seus 275 mil habitantes uma ferramenta de diagnóstico comunitário das diferentes prestações de serviços e monitoramento e controle das obras públicas (FFB, 2018)
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Caminhos da Favela (Caminos de la Villa - Argentina). Fundação Banco do Brasil, 16 mar. 2018. Disponível em: <http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-741.htm>. Acesso em: 18/01/2019.
 
Pensando no design para o futuro, assinale a alternativa correta sobre o uso de aplicativos.
Resposta: Os aplicativos estão em processo de expansão atendendo a diversas áreas como solução de problemas
3. Hoje em dia percebe-se o design como fruto de três grandes processos históricos conseqüentes da Revolução Industrial. O primeiro deles é a industrialização, com a reorganização das fábricas e um leque cada vez maior de produtos produzidos. Esse desenvolvimento industrial atraiu a população rural para as cidades com o intuito de trabalhar como operários, ampliando a concentração de população em grandes metrópoles o que culminou no segundo processo: a urbanização moderna. O terceiro pode ser chamado de globalização, ou seja, a integração de redes de comércio, de comunicação, de transportes etc. (CARDOSO, 2008).
CARDOSO, R. Uma introdução à história do design., 3. ed. São Paulo: Editora Blucher, 2008.
Perante as reflexões de Cardoso, assinale a alternativa correta sobre o design na atualidade. demais setores nas fases de industrialização e urbanização.
Resposta correta: Está integrado a todas as demais áreas pela globalização.
4. A Revolução Industrial se constituiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto nos processos de produção, na Inglaterra, em meados do século XVIII (PRONI, 1977). O autor ainda afirma que esse fato ocorreu pela substituição da era da agricultura pelas máquinas, superando o trabalho humano.
“Pode-se dizer que a industrialização inglesa foi, em contraste com outras que viriam, um processo “orgânico”, que decorreu do desenvolvimento anterior da manufatura e de um prolongado período de acumulação de capital e de proletarização dos camponeses e artesãos” (PRONI, 1997, p. 11).
 
PRONI, M. W. História do capitalismo: uma visão panorâmica. Cadernos do CESIT, Campinas, n. 25, out. 1997.
 
Assinale a alternativa correta em relação ao tema.
Você acertou! A Revolução Industrial realmente ocorreu por um conjunto de fatores, inclusive tecnológicos, que conduziram impacto nos processos de produção. Esses novos processos não privilegiaram a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores, ao contrário, houve uma proletarização dos camponeses e artesãos.
Resposta: O fato da substituição da era agrícola pela Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra
no início do século XVIII, não garantiu a melhoria da qualidade de vida para os
trabalhadores. Houve o empobrecimento das massas gerando uma nova relação entre
capital e trabalho.
5. Para alguns autores, como Duarte (1999), a Revolução Industrial pode ser compreendida pela divisão em etapas. A primeira etapa corresponde ao período de 1760 - 1860; a segunda etapa corresponde ao período de 1860 - 1950; e a terceira etapa ao período de 1950 até os dias atuais. Dessa forma, as etapas são divididas por eventos e fatos com semelhanças que marcam cada período.
 
DUARTE, F. Arquitetura e Tecnologias de Informação: Da revolução industrial à revolução digital. São Paulo: Fapesp Editora da Unicamp, 1999.
 
A partir dessas informações e dos estudos, pode se considerar que:
 
- a primeira Revolução Industrial (1750-1850) aconteceu na Inglaterra, período que utiliza o carvão como fonte de alimentação propulsora das máquinas. Mudou-se a forma de comércio e mercado, e a própria forma de organização de trabalho;
 
- na segunda Revolução Industrial (1850 a 1950) utilizou-se o petróleo como combustível e matéria-prima de vários produtos. Houve uma evolução no processo de desenvolvimento industrial e as máquinas passaram a utilizar a energia elétrica. Grandes invenções despontaram nesse período;
 
- a terceira e última fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX (1950), após a Segunda Guerra Mundial, e até os dias de hoje. Nessa fase, a indústria da telecomunicação foi criada e desenvolvida especialmente para servir à guerra. Teve início a era da informática.
 
A partir do texto apresentado acima, considere as seguintes afirmações.
 
I. Em 1825, foi inaugurada a primeira estrada de ferro/máquina a vapor, na primeira etapa da Revolução Industrial.
II. Em 1946, ainda na primeira etapa da Revolução  Industrial, o primeiro computador foi inventado para guerra.
III. Em 1973, primeiro telefone móvel, precursor dos celulares atuais, foi criado na terceira etapa da Revolução Industrial.
IV. Em 1919, foi criada a Escola de Arte Bauhaus, na Alemanha, no período da guerra, na primeira Revolução Industrial.
V. Em 1922, ocorreu a Semana da Arte Moderna, em São Paulo, período da segunda etapa da Revolução Industrial.
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
Você acertou! Os fatos que marcaram os períodos da Revolução Industrial foram muitos. Mas é bom lembrar que o sistema industrial iniciou com os motores a vapor, passaram para derivados do petróleo, energiaelétrica e a informática. 
Resposta Correta: I, III e V
6. Segundo Niemeyer (1997) o designer já foi visto de formas distintas ao longo do tempo, podendo ser dividido em funções como: em um primeiro momento como “artífice”, aquele que desenvolvia a atividade artística, muitas vezes o único responsável por todas as etapas do processo produtivo no qual o trabalhador tinha preocupação com estética, com a concepção formal e com a fruição do uso. Em outro momento como o “inventor”, aquele que tinha o compromisso com a produtividade do processo de fabricação e a atualização tecnológica. E por fim, o “coordenador”, que tinha a função de integrador entre os diferentes especialistas, sendo o responsável pela coordenação das etapas de definição da matéria-prima, processo produtivo, utilização e destino final do produto.
 
NIEMEYER, L. Design no Brasil: Origens e Instalações. Rio de Janeiro: 2AB, 1997.
 
Para a história do design, a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no século XVIII, teve um importante papel. Qual era a função do profissional de design no período?
A alternativa está correta. O designer já foi visto de formas distintas ao longo do tempo. Contudo, uma delas era a especialização do trabalho profissional com responsável pela organização das atividades, como coordenar o processo e garantir a funcionalidade do produto, desde a matéria-prima à entrega do produto.
Coordenador: exercia a função de integrar os demais profissionais, organizando todas as etapas do sistema produtivo: escolha de matéria-prima, processos produtivos, uso e encaminhamento final do produto.
7. Atualmente, percebe-se que o design já está inserido em tudo no mundo urbano: nos objetos pessoais, na casa, no trabalho, no lazer; nos serviços como educação, saúde, transporte, comunicação, entre outros.
Percebe-se uma popularização do uso do termo design e dos conceitos que surgiram associados a valores estéticos, globalizados e de domínio. Esses novos conceitos incidem sob a expansão do design para outros aspectos, buscando qualificá-lo como processo criativo, inovador e provedor de soluções em quaisquer áreas que no design possa ser agregado (LIPOVETSKY; SERROY, 2014).
 
LIPOVETSKY; G.; SERROY, J. A estetização do mundo. Viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
 
A partir do texto apresentado acima, considere as seguintes afirmações.
 
I. Um exemplo de expansão do design para outros aspectos é o design social, que é executado com o meio social, com o fim de beneficiar uma comunidade.
 
II. O Design Thinking, que é uma abordagem de solução de problemas de forma coletiva e colaborativa para maximizar a empatia com as partes envolvidas, é um exemplo de agregar o design a outras áreas.
 
III. A apropriação do termo design em outras áreas é vista de forma negativa, uma vez que o design atualmente deve ser restrito a produção de produtos de estética apurada.
 
IV. Os conceitos que são atribuídos ao design contemporâneo estão estruturados em atributos de acordo com as funções do design, que podem ser pela carência de criação de inovação, entre outros.
 
V. Não há limites para o design, pois ele se tornou popular em todas as áreas. Contudo, o design na contemporaneidade é responsável pelo consumismo incorporado pelo capitalismo. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta (s).
Você acertou! As afirmações estão corretas porque o design social é uma forma da expansão do design para outros aspectos. Da mesma forma que o design thinking é uma abordagem que utiliza o processo criativo do design no processo de solução de problemas. 
Resposta correta: I e II
8. Há muito tempo os calçados deixaram de ser apenas um produto para proteção dos pés. Os sapatos ganharam atributos simbólicos e estéticos, se transformando em um item que informa e insere uma pessoa em um contexto. Segundo Mourão (2018) “no tempo de Napoleão I manteve-se a moda do século anterior, mas os homens passaram a usar botas de cano longo. Luís Filipe, em seu reinado, passou a usar os sapatos e botinas de elástico, e a bota de verniz era escondida pela calça. Recentemente, no Brasil,  as chinelas bordadas das baianas se tornaram uma característica do povo. Hoje, mais comum o uso dos chinelos coloridos de borracha” (MOURÃO, 2018, p. 5)
MOURÃO, N. M. Design afetivo e sustentabilidade: estímulo social aos pés da humanidade. In: Anais [do] ENSUS 2018 - V “Encontro de Sustentabilidade em Projeto”, Vol. III, Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, p. 453-463, 2018.
Podemos deduzir que, na atualidade, produtos como os calcados, ganharam atributos simbólicos e estéticos. Sendo assim, assinale a alternativa correta.
A resposta está correta! Os humanos se apegam às coisas, e é nesse contexto que o designer pode atuar, buscando entender essas relações afetivas entre usuário e produto. Com isso, existe a necessidade da conscientização dos designers sobre os aspectos socioambientais, agregando ao produto as qualidades para preservação do meio ambiente. 
Resposta correta: O objeto participa da vida do usuário conquistando significação.
9. “A homogeneidade cultural promovida pelo mercado global pode levar ao distanciamento da identidade relativamente à comunidade e à cultura local. De forma alternativa, pode levar a uma resistência que pode fortalecer e reafirmar algumas identidades nacionais e locais ou levar ao surgimento de novas posições de identidade” (WOODWARD, 2000, p. 21).
 
WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In SILVA, T. T. (org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2005.
 
Nesse sentido, considere as assertivas a seguir.
 
I. Pode-se pensar o design como forma de diferenciação.
II. Pensa-se no design pela uniformidade de conceitos.
III. O design promove o distanciamento da cultura local.
IV. A identidade cultural é uma conseqüência do design.
V. O design gera a homogeneidade cultural dos produtos.
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta (s).
Resposta correta: I, apenas.
Sua resposta está correta! O design busca considerar os elementos e a identidade local como um meio de diferenciar os produtos, que na maioria estão muitos semelhantes, efeito da globalização. Os fatores culturais são recursos para gerar um design único, que agrega o valor diferencial. 
10. Há uma relação entre o vestuário à importância do automóvel para o brasileiro, nos anos 1960. Por ser considerado uma extensão do próprio corpo, o carro também carrega em si a beleza e o glamour, que são motivos de observação da sociedade. Nesse sentido, quanto mais caro for o modelo do carro, maior o bom gosto e o status de quem o adquire (LUCHEZI, 2016).
LUCHEZI, T. F. O Automóvel como Símbolo da Sociedade Contemporânea. Anais do VI Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2016.
A autora se refere ao início da fabricação dos primeiros automóveis brasileiros. As propagandas em veículos de comunicação impressos exploravam o paralelo entre o carro e a moda, isto é, sob a ótica da época, a aquisição do carro só acontecia para indivíduos de bom gosto.
A figura a seguir é uma maneira clássica de representar esse tipo de propaganda:
Figura I - Propaganda da montadora Aero-Willys em Revista, 1961.
Fonte: Revista Quatro Rodas, 1961 apud LUCHEZI, 2016, p. 6.
 
Além do contexto imagético exposto na imagem, a propaganda destaca: “Noite de elegância...ambientes de bom gosto. E seu Aero-Willys - distinto, sóbrio, de linhas clássicas -acompanhando o sucesso de suas reuniões sociais”.
Considere as assertivas a seguir.
I. A propaganda da época para essa marca associava a moda, o sucesso e as conquistas como “atributos” do veículo.
II. Pela imagem da propaganda, o carro e a mulher estão associados ao sucesso nas noites e nas reuniões sociais da época.
III. O carro é o elemento que não pode faltar na vida das pessoas. Elas só terão sucesso em suas reuniões sociais ao lado dele.
IV. Há um excesso deatributos condicionados ao carro. A pessoa deveria pensar que o carro, além de elegante, era sóbrio e distinto.
V. Esse tipo de propaganda permanece até os dias atuais, é moda. O carro como objeto de desejo é desenvolvido por designers da época.
VI. O veículo Aero-Willys era moda e o melhor veículo dos anos 1960. Por isso, a propaganda enaltece a imagem e status dignos do veículo.
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta (s).
Resposta Correta: I, II e IV
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