Hormônios Adrenais

HORMÔNIOS ADR ENOCO R TIC AIS Local iz a da no s polos superior es de cad a rim. Com pos t a de medu la adr ena l e cór t e x adrenal. - Medula: r elacionad a ao SNS, secr et a epine f rina e nor epine f rina - C ó r t e x: co r ti co e s t e r o i d e s - s i n t e ti z a d o s a p a r ti r d e co le s t e r o l e s t e r o i d e m i n e r a lo co r ti co i d e s ; g l i co co r ti co i d e s e a n d ró g e n o s \u2023 M i n e r a lo co r ti co i d e : a f e t a m o s e le tró l i t o s d o s líq u i d o s e x tr a ce lu l a r e s - a ld o s t e r o n a ; d e s o x i co r ti co s t e r o n a ; co r ti s o l \u2022 G l i co co r ti co i d e s : a u m e n t a a co n ce n tr a ç ã o s a n g u ín e a d e g l i co s e - co r ti s o l; co r ti s o n a ; p r e d n i s o n a ; d e x a m e t a s o n a ; \u2022 m e ti l p r e d n i s o n a 1. 0 ) S ín t e s e e s e cr e ç ã o d o s h o rm ô n i o s a d r e n o co r ti c a i s O có r t e x a d r e n a l é d i v i d i d o e m 3 c a m a d a s d i s ti n t a s Z o n a g lo m e ru lo s a : S e cr e t a m a ld o s t e r o n a \u2022 S e cr e ç ã o e s ti m u l a d o p e lo s n ív e i s d e a n g i o t e n s i n a II e d e p o tá s s i o \u25e6 Z o n a f a s ci cu l a d a : s e cr e t a m co r ti s o l, co r ti co s t e r o n a e p e q u e n a s q u a n ti d a d e s d e \u2022 a n d ró g e n o s e e s tró g e n i o s a d r e n a i s C o n tr o l a d a p e lo A C T H - h o rm ô n i o a d e n o co r ti co tr o p i co \u25e6 Z o n a r e ti cu l a r: d e s i d r o e p i a n d r o s t e r o n a ( D H E A) e a n d r o s t e n e d i o n a \u2022 C o n tr o l a d o o r A C T H e o u tr o s f a t o r e s - h o rm ô n i o e s ti m u l a n d o d o \u25e6 a n d r o g ê n i o co r ti c a l. ! ! C e r c a d e 80 % d o co le s t e r o l u s a d o p a r a s ín t e s e d e e s t e r o i d e s é d a d o p o r L D L . U m a v e z q u e o co le s t e r o l e n tr a n a cé lu l a , é tr a n s p o r t a d o p a r a a s m i t o cô n d ri a s , o n d e é cl i c a d o , f o rm a n d o a p r e g n e n o lo n a . Os h o rm ô n i o s a d r e n o co r ti c a i s s ã o m e t a b o l i z a d o s n o f íg a d o \u2022 Ap ó s s e r e m d e g r a d o s e co n j u g a d o s ( e m á ci d o g l i cu rô n i co e s u l f a t o s ) e s s a s s u b s t a n ci a s s ã o e x cr e t a d a p e l a b i l i \u2022 Os n ã o e x cr e t a d o s ã o f i l tr a d o s p e lo ri m \u25e6 2 . 0 ) F u n ç ã o d o s m i n e r a lo co r ti co i d e s - a ld o s t e r o n a A d e f i ci ê n ci a d e m i n e r a lo co r ti co i d e s p r o v o c a i n t e n s a d e p le ç ã o r e n a l d e clo r e t o d e s ó d i o e h i p e r c a l ce m i a Sem os min er a locor ticoides, a concen tr ação de íons po tássi o, no líquido e x tr a celula r, se ele v a \u25e6 Sódio e clor e t o são r a pidam en t e elim inados do or gan i smo \u25e6 V o lu m es t o t a is do líqu ido e x tr acelu la r e do sangue são m u i t o r eduzidos \u25e6 R edução do déb i t o car díaco que r apidam en t e pr og ride par a o ób i t o \u2023 Solucionado pela injeção de miner a locor ti coides \u2023 A a ldos t er ona é o principal m in er a locor ticoide secr e t a do pelas adr ena i s Ef e i t os r ena i s e circula tóri os d a a ldos t er ona Au ment a a re a bs orção tub u lar renal de sódio e a s ecr eção de po tás sio \u25e6 O e xce s so de aldos t er ona au m en t a o volu me do líqu ido e x tr a celu lar \u25e6 Au ment o da pr es são a r t eri a l. \u2023 Pouc a m ud a nça nos v a lore s de sódi o e x tr acelu lar \u2023 O e xce s so de aldos t er ona pr ovoc a hipoca lem ia e f r aquez a m uscula r \u25e6 Al t er ação d a e xci t a b ilidade elétric a d as m embr a nas das f ibr as nervosas \u2023 Au ment a a secr eção t u b ula r de H+ (em tr oca de sódi o) e pr ovoc a a lcalos e \u2023 A de f ici enci a de a ldos t er ona pr ov oca hiperc a lem ia e t o xidade cardíaca \u25e6 Dim inu i a f orça de contr ação e a rri tm i as \u2023 Insu fi ciênci a cardíaca \u2023 A a ldos t er ona es tim u la o tr a nspor te de sódi o e po tás sio nas glândulas sudoríp ar as e saliv a r es e nas células epi t el i a is. \u25e6 In t e s tinais 3.0) R egu lação de s ecr eção de aldos t er ona Au ment o da [K+] \u221e au m en t a a secr eção de a ldos t er ona \u2022 Au ment o da [Angio t ensina II] \u221e a u ment a a secr eção de aldos t er ona \u2022 Au ment o da [Na+] \u221e r eduz pouco a secr eção de aldos t er ona \u2022 O AC TH é nece s sári o par a a secr eção de a ldos t er ona, mas t em pequeno ef e i t o sobr e. Con tr ole d a secr eção \u2022 4.0) Ef e i t os do cor tis ol sobr e o met a bol i smo de ca rboidr a t os Es tím u lo da gliconeogêne se \u2022 O cor ti sol a u ment a as enzimas neces sári as p a r a a conv er são de aa em glicos e pelas células hepáti cas \u25e6 Cor ti sol pr o voca a mobil iz ação de aa a p ar tir dos t ecidos e x tr a-hepáticos (músculos) \u25e6 Ma i s aa são di spon ib iliz adas no asma p a r a en tr a r no pr oces so de gl iconeogene se \u2023 !! O au m ent o a cen tu ado das r eserv as de glicogênio permi t e que outr os hormônio s glicolítico s (epinef rina e g lucagon), mob ilizem glico se em mom en t os de nece s sidade. R edução da u tiliz ação celula r de gl i cose \u2022 Elev ação da concen tr ação sanguínea de gl ico se (di a be t e s adr ena l) \u2022 Al t os nív e i s de glicocor ticoides r eduze a s ensib ilidade de t ecidos a ins ul ina \u25e6 5.0) Ef e i t os do cor tis ol sobr e met a bol i smo de pr o t eínas R edução das pr o teínas celular es - r eduz a deposição de pr o teínas em t odas as células pr ati ca m en t e \u2022 R edução da sín t es e de pr o t eínas \u25e6 Ma ior c at a bol i smo de pr o t eínas \u25e6 No e xce s so de cor tis ol a fr a quez a m uscula r \u2023 Au ment o das concen tr a ções plasmáti cas e hep átic as de pr o t eínas \u2022 Au ment o dos aa sa nguíneos \u2022 R edução do tr a nspor t e de aa par a célu las e x tr a-hepáti cas e au m en t o p a r a as célu las hepáti cas \u2022 O cor ti sol mob il iz a aa nos t ecidos não hepáti cos, uma ve z que o ca t a bo lismo pr o t e ico con tinua a liber a r aa das \u25e6 pr o t eínas já e x i s t en t es, que s e di f undem par a f or a das células 6.0) Ef e i t os do cor tis ol sobr e o met a bol i smo de lipíd i os Mob iliz ação de ácidos gr ax os do t ecido a diposo \u2022 Elev a a concentr ação de ácido g r axo no plasm a \u25e6 Au ment a sua utiliz ação par a ger ação de energia \u25e6 !! Obesid ade causada por e xce s so de cor ti sol: deposição e xce s siv a de gordur a no tór ax e na ca beça - Giba de búf alo e f a ce em lua che i a - des encadeado pela inge s tão e xces s iv a de a lim en t os 7.0) O cor ti sol é im por t a n t e na r esi s tênci a ao es tr es se e à in flamação Q ua lquer tipo de es tr es se, físi co ou neu r ogên ico , pr o voca au ment o im edia t o e acen tuado d a secr eção de A C T H pela hipófi s e, com g r a nde a u m en t o na secr eção de a dr enocor ticol. T r a u ma; in f ecção; calor ou fri o in t enso; ciru r g ia; r etrição de movim ent os 8.0) Ef e i t os a nti-in flama tório do s a l t os nív eis de cor tis ol 8.1) Es tág ios d a in flamação Liber ação de his t a m ina; br a dicinina; enzimas pr o t eoli tic as; pr os t alg land ina; leuco trieno s \u2022 Au ment o do flux o sanguíneo na ár ea in flamada (eri t ema) \u2022 Au ment o da permeab il idade capila r seguido de coagu lação do líquido t ecidual (edema não deprimível) \u2022 Inf ilr ação d a ár ea por leucóci to s \u2022 Cr e scim en t o de t ecid fibr os o \u2022 8.2) Ef e i to s do cor tis ol Bloque i o dos es tág i os inici a i s do pr oce s so in flamatóri o, a nt es mesmo do inici o do pr oce s so \u2022 Rápida r esolução d a inf la mação e o au m en t o d a v elocidade de r egen er ação \u2022 O cor ti sol es t a b il iz a as membr a nas dos lis os somos \u25e6 Enzimas pr o t eoli ti cas são liber adas em menor es qu a n tidade s \u2023 O cor ti sol r eduz a permea b ilidade dos capila r es \u25e6 Impede a perd a de plasma p ar a os t ecidos \u2023 O cor ti sol r eduz a m igr ação de leucóci t os p ar a a ár ea infl a mada e a f agoci to se d as células les adas \u25e6 Dim inu i a f ormação de leuco trieno e pr os t a lgla nd ina, que au m ent a riam a v asodila t ação, a permea b ilidade e a \u2023 mob ilidade dos leucóci t os O cor ti sol suprim e o sis t ema imune, reduzindo acen tu adam ent e a r epr odução de l infóci t os \u25e6 R eduz o pr oce s so in flamatóri o \u2023 O cor ti sol at enua a f ebr e, princip a lm en t e por r eduz ir a liber ação de int erleucina 1 \u25e6 Re d u z a v a s o d i l at a ç ã o \u2023 9.0) Outr os e f e i t os do cor tis ol O cor ti sol b loque ia a r espos t a infl a ma tória a r eações alér g ic as \u2022 Pr e v ine o choque e a a naf ilaxia \u25e6 Ef e i t o sobr e células sa nguíneas e sobr e a imu nidade em doenças inf eccio sas \u2022 10) R egu lação d a secr eção de cor tis ol pelo A C T H Secr eção con tr o lada qu ase in t e ir a m ent e pelo AC TH A secr eção de A C T H é con tr olad a pelo f at or liber ador de cor ti co tr opina !! Ri tm o circ adia no A in t ensid ade de secr eção de CR F , AC TH e cor ti sol são alt as no início d a man ha e bai x as no final d a no i t e Anormal id ades d a secr eção a dr enocor tical Hipoadr enal i smo (insuf i ciência adr ena l) - Doença de A d d i s o n 1. Incapacid ade do cór te x adrenal de pr oduzir hormônios adr enocor ti ca i s su fi cien t es (a tr of ia prim a ria o u lesão do cor t e x adr ena l). Alguns casos é s ecundaria ao com pr om e timent o da hipófi se - De f iciênci a de min er a locor ticoides - De f iciênci a de glicocor ti co ides - Pigmen t ação por m elan ina 2. Hiper adrenali smo - síndr om e de Cushing Hiper secr eção pelo cór t e x a dr ena l (adeno ma t oso s de h ipófi se ant erior, f unção a norma l do h ipo tálamo, a denomat osos de cor t e x a bdom ina l 3. Aldos t er on ismo Primári o - síndr o me de Con n Secr eção de gr a nde qua ntid ade de aldos t er ona

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