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Oficina de leitura 5

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FACULDADE ESTÁCIO-TERESINA
NOME: LEONARDO FONTES DE MORAES
MATRÍCULA: 201707167451
CURSO: DIREITO
MATÉRIA: OFICINA V
DA (IM)POSSIBILIDADE DA TOLERÂNCIA PARA COM O INTOLERANTE
O texto em questão nos leva a reflexão sobre a possibilidade de ser tolerante com
aquilo que entendemos como intolerável destacando o cenario de que tal questão adquire
maturidade fisiológica.Sendo assim, é importante salientar que existe limite para a tolerân-
cia, e para o que se entende como tolerável ou não tolerável, tal discursão resume-se ao
fato de que as razões para se rejeitar algo serem mais fortes do que as razões para acei-
tar.A tolerancia subjetiva no meio social tem proposta para evitar os conflitos na relação
da sobrevivência de cada dia.Superar as diferenças entre individuos respeitando e dife-
renciando ética e respeito no convivio social, compreendendo quando for necessario e re-
preendendo socialmente quando se fizer utíl.
Os autores afirmam que para que se caracterize a (in)tolerância é necessario que
haja um componente de objeção e este atrelado a um componente de aceitação, que se
fundamenta em um princípio de julgamento negativo.Dialogando com Frost os autores edi-
tificam a existência de práticas e crenças com as quais é possivel se controlar, a existên-
cia de práticas e crenças que sejam compreendidas como erradas, porém, toleráveis;e de
práticas e crenças que são simplesmente consideradas erradas e rejeitadas, considera-
das intolerantes.
Grupos de minorias e maiorias, conforme a noção Lookiana, são atingidos por into-
lerâcia nas diferentes açõe.Como exemplo, a violência contra mulher, contra a classe de
gêneros e titulares da fome, os descamisados e os sem teto ou sem lares, numa realidade
mundial por razões inexplicável.Assim, atinge a ignorância, o racismo, o mito da suprema-
cia racial, a xenofobia a nivel global.No Brasil, há uma incidência mais reservada.
Pode-se afirmar que, a fim de preservar a própria tolerância, que se explicita, basi-
camente, como a coexistência harmônica e minimamente respeitosa de divergências, não
se pode acolher formas de pensar e agir que a agridem e destituam.Ser tolerante com re-
lação a algo não significa simplesmente fazer de conta que aguenta um discurso ou uma
ação; trata-se de reconhecer o diferente, e nesse reconhecimento, abarcar-se o respeito á
sua liberdadede coexistir, contanto, que isso não se sobressaia ao modo de ser do outro.
A intolerancia pode gerar resultados surpreendentes no lado negativo.A intolerância
pode ser gerada por preconceitos, discriminação social, racismo, sexíssimo, homofobia,
etaismo (discriminar idade), religião, politica ou hábito do vizinho.
Para concluir, nos foi trazida a reflexão de que se nem o estado acolhe comporta-
mentos intolerantes, que por muitas vezes são puniveis como crimes, por que nós como
individuos na sociedade deveriamos aceitar passivamente condutas que discriminam pes-
soas e fomentam a violência? E ainda, nos apresenta como resposta á intolerância disfar-
çada de liberdade de expressão a negação e publicização desses comportamentos nega-
tivos, para que possuam ser controlados antes que tomem proporções descabidas e aca-
bam por fundamentar um estado totalitário e não institucional.

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