Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sensopercepção Thales Vianna Coutinho Processos Psicológicos Básicos: Percepção, Aprendizado e Memória O “problema” mente-cérebro Dualistas: mente é uma coisa, cérebro é outra. Paralelistas: mente e cérebro não apenas são diferentes, mas também paralelos. Interacionistas: mente e cérebro são diferentes, mas interagem. Monistas: mente e cérebro são a mesma coisa. Mentalistas: a mente é que cria o cérebro. Materialistas: o cérebro é que cria a mente O cérebro é um computador? O cérebro é o Hardware (aquilo que você chuta) A mente é o Software (aquilo que você xinga) Ingrediente principal da Mente Informação = correlação entre alguma coisa no mundo e um padrão de atividade no cérebro Teoria Computacional da Mente Crença = representação da informação no cérebro Desejo = processo que permite verificar nosso estado atual, almejar o que desejamos no futuro e planejar um conjunto de ações que nos permita reduzir a diferença entre o estado atual e o futuro almejado. Pensamento = transformação de uma representação em outra, preservando a lógica (Input + Output) Entrada (input) Processamento Saída (output) Definições fundamentais Estímulo Qualquer agente, evento ou situação (interna ou externa) que elicita uma resposta em um organismo. Qualquer mudança na energia física que aciona um receptor sensorial Tipos de estímulo, usando como exemplo a leitura de slides Estímulo distal: letras no slide Estímulo Proximal: luz refletida nos fotoreceptores da retina. Saliência Contraste entre o estímulo e seu entorno Valência/Prazer diz respeito às propriedades intrínsecas dos estímulos, em termos de aversão/aproximação. Ou seja, é o "tom" positivo ou negativo do estímulo em questão. Atividade/Alerta diz respeito à propriedade do estímulo de causar respostas mais eletrizantes. Ou seja, é o quanto o estímulo deixa o indivíduo acordado. IAPS - International Affective Picture System “O IAPS inclui centenas de fotografias coloridas de alta resolução que representam vários aspectos da vida real (esportes, moda, paisagens, violência, etc.) capazes de induzir uma gama de estados emocionais que podem ser facilmente apresentados no contexto experimental do laboratório, permitindo, desta forma, um controle preciso sobre o momento e a duração da exposição” (p. 190) Ribeiro, R. L., Pompéia, S., & Bueno, O. F. A. (2004). Normas brasileiras para o International Affective Picture System (IAPS): comunicação breve. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 26(2), 190-194. Sensação e Percepção "Sensação" = o estágio inicial da detecção de um estímulo, através de algum dos órgãos dos sentidos. "Percepção" = o estágio posterior e envolve a interpretação do estímulo, transformando-o em algo que faça sentido. Questão Norteadora Suponha que um indivíduo nasça com uma alteração genética grave e incurável, que bloqueie totalmente a sua percepção. Esse indivíduo teria uma “mente”? Construção Psicológica da Realidade A sensação pode até ser a mesma (virtualmente), no entanto, nossa percepção é influenciada por: Memórias atenção expectativas motivações personalidade habilidades mentais Mesmo jogo, roubos diferentes! “Motivadamente” conspiratórios A motivação intrínseca para crer em crenças conspiratórias e o viés de confirmação dos casos que as “corroboram” torna difícil seu combate. “Maldição do Conhecimento” Lembre-se: nem todos sabem aquilo que você sabe, ainda que pareça que todos saibam! Aula 02 Situação-Problema Qual a importância de buscarmos correlacionar a atividade neuronal com a cognição humana para algumas áreas de atuação da psicologia, por exemplo, a avaliação neuropsicológica e a reabilitação neuropsicológica? Falar da mente é falar do cérebro. Falar do cérebro é falar da mente, por quê? Especificidade do cérebro Conectividade Correlação estrutura-função Ilusão da Mão de Borracha Casos Clínicos Percepção Visual O olho Top-down influences include different forms, such as attention, expectation and perceptual tasks. They are seen at all stages in the visual hierarchy, including area V1, and reaching as far back as the lateral geniculate nucleus21,22.The effect of these influences is to alter receptive field properties and the information carried by neural ensembles.As a consequence, vision can be thought of as an active process, requiring expectation or hypothesis testing in order to interpret the visual scene. Some contextual influences have been proposed to arise from a predictive coding strategy, by which higher levels in the cortical hierarchy make predictions about lower-level activity, andsome neurons carry an error signal between the prediction and the stimulus-generated activity23,24. Top-down influences assume a number of forms, and there is a rich amount of information conveyed from higher-order to lower-order areas. Spatial attention. Top-down control is traditionally associated with spatial attention. Its effect has largely been characterized in terms of gain control — which is the enhancement of neural responses — as well as suppression of responses outside the focus of attention25,26. Spatial attention allows us to select behaviourally relevant stimuli and to analyse specific parts of the visual field. Object expectation. When animals are cued to look for a specific shape, the shape selectivity of neurons in area V1 changes to a form that approximates the cued shape or a portion of that shape. Evidence in support of object expectation in producing selectivity for specific geometric forms comes from an experiment in which animals were trained to identify a cued contour embedded in a complex environment. The cue consisted of a straight line, a circle or a wave shape. The shape selectivity of V1 neurons was measured before the correct and false targets were presented in complex backgrounds in either hemifield, at the time the animal made a saccade towards the correct target. The important findings of this experiment were, first, that neurons in area V1 showed selectivity for complex shape geometries (not just single oriented line segments), and second, that this selectivity could be altered for individual neurons and for the population of superficial layer neurons as a whole by changing shape expectation8. Thi process suggests that the expectation of an object creates a set of filters that are selective for the object’s components, which requires the involvement of top-down processes in object recognition73. The idea is further supported by the transfer of perceptual learning between objects with shared components74. 34 Para além do brilho do olhar... Exploring emotions, in terms of their evolutionary origin; their basic neurobiological substratum, and their functional significance in autonomous agents, we propose a model of minimal functionality of emotions. Our aim is to provide a naturalized explanation – mostly based on an interactivist model of emergent representation and appraisal theory of emotions – concerning basic aesthetic emotions in the formation of aesthetic judgment.We suggest two processes the Cognitive Variables Subsystem (CVS) which is fundamental for the accomplishment of the function of heuristic learning; and Aesthetic Appraisal Subsystem (AAS) which primarily affects the elicitation of aesthetic emotional meanings. These two subsystems (CVS and AAS) are organizationally connected and affect the action readiness of the autonomous agent.More specifically, we consider the emotional outcome of these two subsystems as a functional indication that strengthens or weakens the anticipation for the resolution of the dynamic uncertainty that eme es in the particular interaction. 37 "Autorretrato“ (Zinaida Evgenievna Serebriakova) -Modernismo Russo- Trechos mágicos e trechos normais; "Ela ergueu a varinha acima dos ombros, e um pedaço de pão e uma faca levitaram graciosamente da mesa" "Harry, Rone Hermione desceram a escada espiral em silêncio e, em seguida, partiram par a aula da professor McGonagall" A avaliação subjetiva da surpresa e do prazer, engatilhadas durante a leitura de trechos sobrenaturais, tem relação com o nível de ativação da amígdala esquerda; Tristeza Raiva Medo Alegria Surpresa Desprezo Nojo Neutro The aim of this study was to investigate, using eye-tracking technique, the influence of bottom-up and top-down processes on visual behavior while subjects, naı¨ve to art criticism, were presented with representational paintings. Forty-two subjects viewed color and black and white paintings (Color) categorized as dynamic or static (Dynamism) (bottom-up processes). Half of the images represented natural environments and half human subjects (Content); all stimuli were displayed under aesthetic and movement judgment conditions (Task) (top-down processes). Results on gazing behavior showed that content-related top-down processes prevailed over low-level visually-driven bottom-up processes when a human subject is represented in the painting. On the contrary, bottom-up processes, mediated by low-level visual features, particularly affected gazing behavior when looking at nature-content images. We discuss our results proposing a reconsideration of the definition of content-related top-down processes in accordance wi the concept of embodied simulation in art perception. 45 Há uma tendência a direcionar e fixar o olhar na região dos olhos, ainda que eles não estejam centralizados na cabeça Teste da Leitura da Mente através dos Olhos 48 Baron-Cohen, S., Bowen, D. C., Holt, R. J., Allison, C., Auyeung, B., Lombardo, M. V., ... & Lai, M. C. (2015). The “reading the mind in the eyes” test: complete absence of typical sex difference in~ 400 men and women with autism. PloS one, 10(8), e0136521. 20 segundos! Dados da versão original 1) de 00 a 21 acertos têm-se uma situação insatisfatório; 2) de 22 a 30 acertos tem-se um resultado mediano; 3) de 31 a 36 acertos tem-se um resultado considerado superior. BARON-COHEN, Simon. Diferença Essencial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. Padrões visuais diferentes para avaliações visuais diferentes Quando consideramos uma cena entre duas pessoas como um sinal de amor, tendemos a fixar nosso olhar na região da face; Quando consideramos uma cena entre duas pessoas como um sinal de desejo sexual, nosso olhar alterna entre a face e o corpo; Duas hipóteses: Hipótese da Orientação para o Alvo: a raiva captura muito mais nossa atenção que a felicidade, logo, a explicação para o "efeito superior" está na expressão de raiva em sim. Hipótese do Processamento de Distratores: o efeito superior ocorre não em função da saliência da raiva, mas pelo fato de a felicidade não chamar atenção e ser por isso processada rapidamente. O curioso caso da Identidade do Superman! Respostas Diferente Diferente Igual A Face do Narcisismo Pareidolia Pareidolia não é restrita a seres humanos. Primatas não-humanos tendem a preferir objetos que apresentem sinais de face humana. O giro fusiforme aciona de maneira análoga à face humana real, nos casos de pareidolia. No caso do processamento de faces normais, as mulheres tendem a ser superiores aos homens, principalmente na discriminação de outras faces femininas. As mulheres também apresentam uma tendência maior à pareidolia, superando os homens tanto na frequência quanto no tempo de resposta. Pode ter a ver com interesses naturais pela face humana. Indivíduos que creem em fenômenos sobrenaturais, ou que são muito religiosos, também são mais propensos à pareidolia. A sensação de isolamento social aumenta a tendência a antropomorfizar objetos inanimados. Zhou, L. F., & Meng, M. (2020). Do you see the “face”? Individual differences in face pareidolia. Journal of Pacific Rim Psychology, 14. Preferência por cor ao longo da vida Taylor, C., Schloss, K., Palmer, S. E., & Franklin, A. (2013). Color preferences in infants and adults are different. Psychonomic bulletin & review, 20(5), 916-922. Relação Cor-Emoção Tende à universalidade Maior congruência a depender da proximidade e do idioma O Vestido (#TheDress) Objetivamente, o vestido é marrom e azul. Na escolha aberta, algumas pessoas falam que ele é azul e preto (57%), outras que é branco e dourado (30%), e algumas que é marrom e azul (11%). Em geral, as mulheres, bem como pessoas mais velhas, tendem a achar que ele é branco e dourado. Na re-testagem, algumas pessoas mudam de opinião quanto às cores do vestido. Alguns indivíduos dão preferência à iluminação fria, desconsideram comprimentos de onda mais curtos e, por isso, tendem a perceber como branco e dourado. Outros indivíduos dão preferência à iluminação quente, descartam comprimentos de onda mais longos e, por isso, veem como azul e preto. Lafer-Sousa, R., Hermann, K. L., & Conway, B. R. (2015). Striking individual differences in color perception uncovered by ‘the dress’ photograph. Current Biology, 25(13), R545-R546. Percepção Olfativa Nosso olfato consegue discriminar pelo menos 1 trilhão de estímulos diferentes; Isso é muito mais do que se pensava antes, e demonstra que o olfato é um sentido muito mais apurado que todos os outros; Humans can discriminate several million different colors and almost half a million different tones, but the number of discriminable olfactory stimuli remains unknown. The lay and scientific literature typically claims that humans can discriminate 10,000 odors, but this number has never been empirically validated. We determined the resolution of the human sense of smell by testing the capacity of humans to discriminate odor mixtures with varying numbers of shared components. On the basis of the results of psychophysical testing, we calculated that humans can discriminate at least 1 trillion olfactory stimuli. This is far more than previous estimates of distinguishable olfactory stimuli. It demonstrates that the human olfactory system, with its hundreds of different olfactory receptors, far outperforms the other senses in the number of physically different stimuli it can discriminate. 115 Cheiros também podem estimular comportamentos pró-sociais; Sujeitos contratados pelo pesquisador caminhavam pela rua e "acidentalmente" deixavam cair um objeto pessoal no chão, e continuavam andando como se nada tivesse acontecido; Quando isso ocorria num local com cheiro agradável, a pessoa que vinha atrás prontamente alertava sobre o ocorrido; Some studies have shown that pleasant scent encourages the prosocial behavior of people requested for help. However, the effect of pleasant ambient odor on spontaneous helping has never been tested. Male and female confederates accidentally dropped a glove on the floor while walking in places with pleasant ambient odors (e.g., pastries) and in places with no odor. The confederate continued his/her walk, seemingly unaware of his/her loss. It was found that passers-by helped the confederates more favorably in the pleasant-smelling areas. Positive mood induced by ambient smell was used to explain such results. 116 Numerous studies have shown that ambient scents influence human behavior including customers’ behavior in real retail environments. However, the effects of scents in a closed-in plant and flower shop have not yet been examined. This study proceeded to measure customer behavior in two different situations taking place in a French flower shop: when lavender aroma was diffused and when it was not. The results showed that lavender aroma increased both the number of customers who bought plants and/or flowers and the amount of purchasing. 117 Cheiros também podem estimular o consumo; Floriculturas com aroma de lavanda aumentavam tanto o número de clientesdispostos a comprar flores, quanto a quantidade de flores compradas; A correlação entre o traço de personalidade do sujeito que doou amostra de seu cheiro, e da avaliação feita por outra pessoa, foi maior que o acaso, principalmente para dois traços de personalidade: extroversão e neuroticismo. Também foi possível avaliar o grau de dominância, através do cheiro, principalmente quando se tratava do sexo oposto; People are able to assess some personality traits of others based on videotaped behaviour, short interaction or a photograph. In our study, we investigated the relationship between body odour and the Big Five personality dimensions and dominance. Sixty odour samples were assessed by 20 raters each. The main finding of the presented study is that for a few personality traits, the correlation between self-assessed personality of odour donors and judgments based on their body odour was above chance level. The correlations were strongest for extraversion (.36), neuroticism (.34) and dominance (.29). Further analyses showed that self–other agreement in assessments of neuroticism slightly differed between sexes and that the ratings of dominance were particularly accurate for assessments of the opposite sex. 118 Fragrances,suchasplantodors,havebeenshowntoevokeautonomicresponsepatternsassociatedwithEkman’s(Ekmanetal.,1983)basicemotionshappiness,surprise,anger,fear,sadness,anddisgust.Inducingpositiveemotionsbyodorsinhighlyfrequentedpublicspacescouldservetoimprovethequalityoflifeinurbanenvironments.Thus,thepresentstudyevaluatedthepotencyofambientodorsconnotedwithanurbanenvironmenttoevokebasicemotionsonanautonomicandcognitiveresponselevel.Syntheticmixturesrepresentingtheodorsofdisinfectant,candles/beeswax,summerair,burntsmell,vomitandmustysmellaswellasodorlesswaterasacontrolwerepresentedfivetimesinrandomorderto30healthy,non-smokinghumansubjectswithintactsenseofsmell.Skintemperature,skinconductance,breathingrate,forearmmuscleactivity,blinkrate,andheartratewererecordedsimultaneously.Subjectsratedtheodorsintermsofpleasantness,intensityandfamiliarityandgaveverballabelstoeachodoraswellascognitiveassociationswiththebasicemotions.Theresultsshowedthattheamplitudeoftheskinconductanceresponse(SCR)variedasafunctionofodorpresentation.Burntsmellandvomitelicitedsignificantlyhigherelectrodermalresponsesthansummerair.Also,anegativecorrelationwasrevealedbetweentheamplitudeoftheSCRandhedonicodorvalenceindicatingthatthemagnitudeoftheelectrodermalresponseincreasedwithodorunpleasantness.Theanalysisofthecognitiveassociationsbetweenodorsandbasicemotionsshowedthatcandles/beeswaxandsummerairwerespecificallyassociatedwithhappinesswhereasburntsmellandvomitwereuniquelyassociatedwithdisgust.Ourfindingssuggestthatcityodorsmayevokespecificcognitiveassociationsofbasicemotionsandthatautonomicactivityelicitedbysuchodorsisrelatedtoodorhedonics. 119 Indivíduos expostos a um odor nojento demonstram menos apoio aos direitos dos homossexuais, especificamente dos gays, assumindo uma postura mais fria com relação a este grupo. Esse efeito foi igual tanto naqueles com orientação política liberal, quanto nos conservadores; Não houve esse efeito negativo com relação a outros grupos sociais, como negros ou idosos; An induction of disgust can lead to more negative attitudes toward an entire social group: Participants who were exposed to a noxious ambient odor reported less warmth toward gay men. This effect of disgust was equally strong for political liberals and conservatives, and was specific to attitudes toward gay men—there was only a weak effect of disgust on people’s warmth toward lesbians, and no consistent effect on attitudes toward African Americans, the elderly, or a range of political issues. 120 Conseguimos comunicar emoções através de cheiros corporais; Essa percepção não é perceptível conscientemente; Can humans communicate emotional states via chemical signals? In the experiment reported here, we addressed this question by examining the function of chemosignals in a framework furnished by embodied social communication theory. Following this theory, we hypothesized that the processes a sender experiences during distinctive emotional states are transmitted to receivers by means of the chemicals that the sender produces, thus establishing a multilevel correspondence between sender and receiver. In a double-blind experiment, we examined facial reactions, sensory-regulation processes, and visual search in response to chemosignals. We demonstrated that fear chemosignals generated a fearful facial expression and sensory acquisition (increased sniff magnitude and eye scanning); in contrast, disgust chemosignals evoked a disgusted facial expression and sensory rejection (decreased sniff magnitude, target-detection sensitivity, and eye scanning). These findings underline the neglected social relevance of chemosignals in regulating communicative correspondence outside of conscious access. 121 A comunicação do medo através do cheiro é tão intensa quanto através da visão; O cheiro de medo pode induzir a expressão de medo na pessoa que recebe a informação; Isso mostra que as emoções não são transmitidas exclusivamente através da linguagem, da visão e audição; Recent evidence suggests that humans can become fearful after exposure to olfactory fear signals, yet these studies have reported the effects of fear chemosignals without examining emotion-relevant input from traditional communication modalities (i.e., vision, audition). The question that we pursued here was therefore: How significant is an olfactory fear signal in the broader context of audiovisual input that either confirms or contradicts olfactory information? To test this, we manipulated olfactory (fear, no fear) and audiovisual (fear, no fear) information and demonstrated that olfactory fear signals were as potent as audiovisual fear signals in eliciting a fearful facial expression. Irrespective of confirmatory or contradictory audiovisual information, olfactory fear signals produced by senders induced fear in receivers outside of conscious access. These findings run counter to traditional views that emotions are communicated exclusively via visual and linguistic channels. 122 Suor de homens estressados produzem uma forte reação emocional tanto em homens quanto em mulheres; Suor de mulheres estressadas produzem forte reação emocional exclusivamente em outras mulheres; Há uma diferença de gênero na interpretação das emoções alheias através do cheiro; It has previously been established that, in threatening situations, animals use alarm pheromones to communicate danger. There is emerging evidence of analogous chemosensory ‘‘stress’’ cues in humans. For this study, we collected alarm and exercise sweat from ‘‘donors,’’ extracted it, pooled it and presented it to 16 unrelated ‘‘detector’’ subjects undergoing fMRI. The fMRI protocol consisted of four stimulus runs, with each combination of stimulus condition and donor gender represented four times. Because olfactory stimuli do not follow the canonical hemodynamic response, we used a model-free approach. We performed minimal preprocessing and worked directly with block-average time series and step-function estimates. We found that, while male stress sweat produced a comparably strong emotional response in both detector genders, female stress sweat produced a markedly stronger arousal in female than in male detectors. Our statistical tests pinpointed this gender-specificity to the right amygdala (strongest in the superficial nuclei). When comparing the olfactory bulb responses to the corresponding stimuli, we found no significant differences between male and female detectors. These imaging results complement existing behavioral evidence, by identifying whether gender differences in response to alarm chemosignals are initiated at the perceptual versus emotional level. Since we found no significant differences in the olfactory bulb (primary processing site for chemosensory signals in mammals),we infer that the specificity in responding to female fear is likely based on processing meaning, rather than strength, of chemosensory cues from each gender. 123 A putrecina é um composto químico produzido por corpos em decomposição; Ele é percebido como um "sinal de alerta", desencadeando resposta de luta-ou-fuga, e a vigilância; Desencadeia também cognições implícitas associadas à necessidade de escapar de uma ameaça; Promove uma maior reação de hostilidade contra pessoas de outros grupos; The ability to detect and respond to chemosensory threat cues in the environment plays a vital role in survival across species. However, little is known about which chemical compounds can act as olfactory threat signals in humans. We hypothesized that brief exposure to putrescine, a chemical compound produced by the breakdown of fatty acids in the decaying tissue of dead bodies, can function as a chemosensory warning signal, activating threat management responses (e.g., heightened alertness, fight-or-flight responses). This hypothesis was tested by gaging people’s responses to conscious and non-conscious exposure to putrescine. In Experiment 1, putrescine increased vigilance, as measured by a reaction time task. In Experiments 2 and 3, brief exposure to putrescine (vs. ammonia and a scentless control condition) prompted participants to walk away faster from the exposure site. Experiment 3 also showed that putrescine elicited implicit cognitions related to escape and threat. Experiment 4 found that exposure to putrescine, presented here below the threshold of conscious awareness, increased hostility toward an out-group member. Together, the results are the first to indicate that humans can process putrescine as a warning signal that mobilizes protective responses to deal with relevant threats. The implications of these results are briefly discussed. 124 Proposta de Artigo Percepção Tátil Da Pele ao Giro Pós-Central O toque interpessoal ameniza o estresse, duranta a briga de casal e aumenta a percepção positiva do(a) parceiro(a) Jakubiak, B. K., & Feeney, B. C. (2019). Interpersonal touch as a resource to facilitate positive personal and relational outcomes during stress discussions. Journal of Social and Personal Relationships, 36(9), 2918-2936. Apego ansioso leva a uma percepção positiva do toque, enquanto o apego evitativo leva à percepção negativa Carmichael, C. L., Goldberg, M. H., & Coyle, M. A. (2020). Security-based differences in touch behavior and its relational benefits. Social Psychological and Personality Science, 1948550620929164. A expressão facial de quem faz o toque também influencia na percepção do toque Harjunen, V. J., Spapé, M., Ahmed, I., Jacucci, G., & Ravaja, N. (2017). Individual differences in affective touch: Behavioral inhibition and gender define how an interpersonal touch is perceived. Personality and Individual Differences, 107, 88-95. Ser observado por quem você está apaixonado(a) diminui a sensibilidade à dor, enquanto ser observado por um estranho aumenta a sensibilidade à dor. Floyd, K., Ray, C. D., van Raalte, L. J., Stein, J. B., & Generous, M. A. (2018). Interpersonal touch buffers pain sensitivity in romantic relationships but heightens sensitivity between strangers and friends. Research in Psychology and Behavioral Sciences, 6(1), 27-34. Questão Norteadora Quais características (pelo menos duas) da cerveja podem explicar a tendência de quem bebe em ficar mais hostil/agressivo(a)? Percepção Auditiva A quem você vai “dar ouvidos”? A percepção da audição é influenciada pelo nível de intimidade das pessoas envolvidas Kluger, A. N., Malloy, T. E., Pery, S., Itzchakov, G., Castro, D. R., Lipetz, L., ... & Borut, L. (2020). Dyadic listening in teams: social relations model. Applied Psychology. O padrão de voz é maleável ao contexto... Identificação da Identidade pela voz Extroversão no idoso A "extroversão" tende a diminuir ao longo desse período; A redução da audição está relacionada ao isolamento social, por comprometer a capacidade do indivíduo em participar de atividades sociais (restringindo o contato com amigos e familiares), e isso pode ser a base para o declínio da extroversão. Berg, A. I., & Johansson, B. (2014). Personality Change in the Oldest‐Old: Is It a Matter of Compromised Health and Functioning?. Journal of Personality, 82(1), 25-31. Neuroticismo e Status sensorial Neuroticismo prediz mais comprometimento da funcionalidade diária em idosos com perda auditiva e/ou visual, em relação àqueles sem embotamento sensorial. Wettstein, M., Wahl, H. W., & Heyl, V. (2017). Four-year reciprocal relationships between personality and functional ability in older adults with and without sensory impairment: focus on neuroticism and agreeableness. Aging & mental health, 1-10. 1 (nada escuro)---------------------------------------------------------------------------------------------------------10 (muito escuro) 1 (nada escuro)---------------------------------------------------------------------------------------------------------10 (muito escuro) Nosal, A. P., Keenan, E. A., Hastings, P. A., & Gneezy, A. (2016). The effect of background music in shark documentaries on viewers' perceptions of sharks. PloS one, 11(8), e0159279. “A trilha sonora de um espetáculo também é um personagem da cena” (Andrew Lloyd Webber) Participante da Namíbia (sudoeste da África) É possível identificar as emoções básicas, principalmente as negativas, através do som, por culturas distintas. Percepção Gustativa A Língua Gostos Básicos: Doce Azedo Amargo Salgado Os estímulos são transmitidos ao tálamo; do tálamo passam ao córtex gustativo primário e, subseqüentemente, às áreas associativas gustativas circundantes e à região integrativa comum que é responsável pela integração de todas as sensações. A integração multisensorial do paladar diminui com a idade; Isso implica numa redução da atenção para o paladar, conforme a pessoa vai envelhecendo; Também há um embotamento do prazer através do paladar, que se correlaciona com a redução da atividade da amígdala em resposta aos diferentes gostos; Ler palavras que remetem a estímulos gustativos acionam as regiões corticais primárias e secundárias do gosto; Efeito do gosto no julgamento moral; Após consumir uma bebida amarga, pessoas fazem julgamento mais duro e rígido sobre questões morais, em relação à bebida doce; Esse efeito é mais pronunciado naqueles com orientação política conservadora; Cognição corporificada; Consumir bebidas amargas faz as pessoas ficarem mais hostis e agressivas no trato interpessoal, e isso independe de ela ter sido provocada pelo outro, ou não. Comparou a preferência pelos gostos básicos, com características de personalidade; Em média, pessoas que preferem gosto amargo têm maiores escores na avaliação da Dark Tetrad da Personalidade, especialmente "psicopatia" e "sadismo"; Percepção Social Questão norteadora Ao conhecer alguém pela primeira vez é mais importante conquistar seu “coração” ou sua “mente”? Dimensões universais da percepção social Warmth (cordialidade) = amizade, altruísmo, sinceridade, confiabilidade, moralidade Competence (competência) = habilidade, inteligência, criatividade, eficiência, produtividade Primazia da Cordialidade Avaliamos antes a Cordialidade, em relação à Competência. Principalmente as mulheres. A cordialidade é a maior preditora do desejo por manter o contato com a pessoa Indica se podemos confiar Determina a valência da impressão (positiva x negativa), enquanto que a competência determina a extremidade da impressão (quão positiva x quão negativa) A cordialidade é centrada nos outros (beneficia os outros, e só então o próprio indivíduo, indiretamente) A competência é centrada em si mesma (beneficia o próprio indivíduo, diretamente) Gostar ou Respeitar? Gostarde alguém depende da Cordialidade Respeitar alguém depende da Competência Consequências: Pisar na bola em termos de Cordialidade (agir de maneira fria em alguma situação) é interpretado como uma evidência de que a pessoa estava mentindo esse tempo todo. Pisar na bola em termos de Competência (deixar de entregar algum relatório) é interpretada como um evento aleatório Nível de Grupo Incongruência entre Competência e Cordialidade = ambivalência cognitiva-afetiva-comportamental Grupos (e pessoas) que são considerados pouco competentes, mas com calor humano, desencadeiam a reação de pena e simpatia. Grupos (e pessoas) que são considerados frios, mas competentes, desencadeiam a reação de inveja e ciúmes. Cordialidade Neotenia Contato visual Sorriso verdadeiro Mímica facial e corporal Toque interpessoal Inclinação do corpo na direção da pessoa Competência Pose expansiva Abertura Contato visual Aperto de mão firme 1 segundo Avaliação de Competência com base na foto Predizendo resultado das eleições (68,8%) Senado e Governo EUA Primeiras Impressões Processo natural, rápido, automático e não deliberado. Acurácia de 65%; Função adaptativa; A face de um líder Re, D. E., & Rule, N. O. (2016). The big man has a big mouth: Mouth width correlates with perceived leadership ability and actual leadership performance. Journal of Experimental Social Psychology, 63, 86-93. A estimativa do comportamento altruísta com base em um vídeo mudo de 20 segundos foi significativamente acima do acaso, indicando que somos capazes de inferir esse traço com base no comportamento de alguém observado numa curta janela de tempo. Fetchenhauer, D., Groothuis, T., &Pradel, J. (2010). Not only states but traits—Humans can identify permanent altruistic dispositions in 20 s. Evolution and Human Behavior, 31(2), 80-86. Apenas ouvindo gravações de pessoas dizendo "Hello", os participantes são capazes de inferir características da pessoa, como confiabilidade e dominância. McAleer, P., Todorov, A., & Belin, P. (2014). How do you say ‘Hello’? Personality impressions from brief novel voices. PloS one, 9(3), e90779. O Efeito Dr. Fox Ele era apresentado como uma autoridade no assunto, e foi instruído a utilizar palavras difíceis e a recorrer ao humor. Esse conjunto de fatores provocou uma "sedução educacional", em que os estudantes o avaliaram de maneira extremamente positiva. No estudo original, os pesquisadores encontraram que os estudantes consideraram que aprenderam bastante com a palestra do "Dr. Fox", mas numa replicação atual (Peer, 2014) esse efeito da aprendizagem não existiu, ainda que a avaliação continuasse sendo positiva. Peer, E., &Babad, E. (2014). The Doctor Fox research (1973) rerevisited:“Educational seduction” ruled out. Journal of Educational Psychology, 106(1), 36. A B A B A B A B Os olhos mais abertos e os lábios sutilmente curvados para cima são pistas faciais independentes da atratividade que utilizamos para inferir grau de inteligência a alguém. Porém, é importante deixar claro que isso pode ser afetado pela privação de sono e por psicopatologias, principalmente depressão, e provocar viéses na avaliação. Talamas, S. N., Mavor, K. I., Axelsson, J., Sundelin, T., &Perrett, D. I. (2016). Eyelid-openness and mouth curvature influence perceived intelligence beyond attractiveness. Journal of Experimental Psychology: General, 145(5), 603. A reinterpretação dos fatos, mesmo após uma janela temporal de dois dias, pode favorecer a mudança da impressão de negativa para positiva. História de um homem que quebrou a casa do vizinho. No segundo momento (2 dias depois) os participantes entendiam que ele quebrou a casa do vizinho para retirar uma criança que poderia morrer, pois ela estava pegando fogo. Após essa reinterpretação à luz de novas informações, as pessoas modificaram a impressão negativa para positiva. Atenção Situação-Problema O que acontece com os estímulos não atendidos pela atenção? Para onde vai a informação sensorial? Como conseguimos acompanhar uma conversa no meio de uma aglomeração onde as pessoas estão falando ao mesmo tempo? Conceito Posse pela mente, de forma clara e vívida, de um entre vários objetos ou sequências de pensamentos que parecem simultaneamente possíveis (William James) Aspectos Neuropsicológicos da Atenção Alerta ou Ativação; Seletividade; Alternância; Divisão; Sustentação ou Concentração; Alerta ou Ativação Tônico Mecanismo controlado pela fisiologia; Regula a resposividade global à estimulação ambiental, incluindo o ciclo sono-vigília, a vigilância e o potencial para “focalizar” Fásico: Modificações momentâneas na responsividade (gatilhos ambientais e/ou motivacionais) Direcionamento da atenção para um estímulo interno ou externo Seletividade Seleção de parte dos estímulos disponíveis, enquanto outros se mantém “suspensos”; Direcionamento do foco para estímulos relevantes; Capacidade de focar um estímulo específico em detrimento de distratores; Alternância Capacidade de alternar entre um estímulo e outro, sucessivamente. Divisão Capacidade de focar em dois estímulos diferentes, simultaneamente. Sustentação ou Concentração Capacidade de manter o foco em uma determinada atividade por um tempo mais prolongado; Envolve tanto a quantidade de tempo quanto a performance Atenção aula 02 Cronograma Situação-Problema Se pararmos para observar esse momento de sala de aula, podemos investigar como a nossa atenção vai variar para engajar e desengajar recursos cognitivos nas informações que são relevantes. Quantos tipos de atenção existem e como as experenciamos em nossas vidas? Atividade em dupla 5 minutos Definir os tipos de atenção; Elencar exemplos práticos dos tipos de atenção funcionando; Apresentação breve, para a turma (o tipo de atenção será sorteado por mim); A atenção atinge um pico de maturidade entre 30 e 40 anos, declinando a seguir Lufi, D., & Haimov, I. (2018). Effects of age on attention level: changes in performance between the ages of 12 and 90. Aging, Neuropsychology, and Cognition, 1-16 Atenção sustentada é a capacidade de prestar atenção em uma tarefa ao longo do tempo. Quando elevada, está relacionada a maior performance acadêmica e profissional; Quando reduzida, está relacionada a maior risco de acidente de carro; A memória, o aprendizado e as funções executivas, em grande parte, dependem da atenção sustentada; Apresenta formato de "U" invertido, sendo as crianças e os idosos os grupos etários mais relacionados a estes déficits; A atenção sustentada geralmente é avaliada através de CPT; McAvinue, L. P., Habekost, T., Johnson, K. A., Kyllingsbæk, S., Vangkilde, S., Bundesen, C., & Robertson, I. H. (2012). Sustained attention, attentional selectivity, and attentional capacity across the lifespan. Attention, Perception, & Psychophysics, 74(8), 1570-1582. A atenção seletiva melhora até por volta dos 20 anos, e começa a declinar na sequência. A atenção sustentada apresenta uma performance ruim na infância, e na velhice Contexto Cultural Diferenças de gênero no tipo de erro (Atenção Sustentada) Homens apresentam mais erros por comissão Mulheres apresentam mais erros por omissão; A capacidade de manter a atenção sustentada, em nações com maior desigualdade de gênero, apresenta maior variabilidade dentro do sexo feminino O Brasil foi considerado como tendo baixa igualdade de gênero Riley, E., Okabe, H., Germine, L., Wilmer,J., Esterman, M., & DeGutis, J. (2016). Gender differences in sustained attentional control relate to gender inequality across countries. PloS one, 11(11), e0165100 Riley, E., Esterman, M., Fortenbaugh, F. C., & DeGutis, J. (2017). Time-of-day variation in sustained attentional control. Chronobiology international, 34(7), 993-1001 A estabilidade e a acurácia da atenção sustentada atinge um pico entre 9h e 11h da manhã, reduzindo ao longo do dia. Hora do Dia Café Após a ingestão de 200mg de cafeina, adultos apresentam desempenho melhor em teste neuropsicológico de atenção alternada (Konishi et al, 2018). A ingestão de café melhora a atenção sustentada e as funções executivas, de maneira independente da alimentação (Lanini et al, 2016) Em profissões cujo período de sono é restrito, o uso de cafeína pode trazer benefícios cognitivos para os indivíduos (McLellan et al, 2016) Konishi, Y., Hori, H., Ide, K., Katsuki, A., Atake, K., Igata, R., ... & Yoshimura, R. (2018). Effect of single caffeine intake on neuropsychological functions in healthy volunteers: A double-blind placebo-controlled study. PloS one, 13(10), e0202247. Lanini, J., Galduróz, J. C. F., & Pompéia, S. (2016). Acute personalized habitual caffeine doses improve attention and have selective effects when considering the fractionation of executive functions. Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental, 31(1), 29-43. McLellan, T. M., Caldwell, J. A., & Lieberman, H. R. (2016). A review of caffeine’s effects on cognitive, physical and occupational performance. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 71, 294-312. Nicotina A nicotina produz efeitos cognitivos, principalmente no alerta e na orientação da atenção, mas não necessariamente melhora o controle cognitivo (Ettinger et al, 2017) A nicotina melhora o controle inibitório apenas em indivíduos altamente impulsivos (Kasparbauer et al, 2019) A dependência de nicotina é um fenômeno muito comum entre indivíduos com TDAH não tratados (Ilbegi et al, 2018). Ettinger, U., Faiola, E., Kasparbauer, A. M., Petrovsky, N., Chan, R. C., Liepelt, R., & Kumari, V. (2017). Effects of nicotine on response inhibition and interference control. Psychopharmacology, 234(7), 1093-1111. Kasparbauer, A. M., Petrovsky, N., Schmidt, P. M., Trautner, P., Weber, B., Sträter, B., & Ettinger, U. (2019). Effects of nicotine and atomoxetine on brain function during response inhibition. European Neuropsychopharmacology, 29(2), 235-246. Ilbegi, S., Groenman, A. P., Schellekens, A., Hartman, C. A., Hoekstra, P. J., Franke, B., ... & Buitelaar, J. K. (2018). Substance use and nicotine dependence in persistent, remittent, and late-onset ADHD: a 10-year longitudinal study from childhood to young adulthood. Journal of neurodevelopmental disorders, 10(1), 42. The aim of this study was to investigate, using eye-tracking technique, the influence of bottom-up and top-down processes on visual behavior while subjects, naı¨ve to art criticism, were presented with representational paintings. Forty-two subjects viewed color and black and white paintings (Color) categorized as dynamic or static (Dynamism) (bottom-up processes). Half of the images represented natural environments and half human subjects (Content); all stimuli were displayed under aesthetic and movement judgment conditions (Task) (top-down processes). Results on gazing behavior showed that content-related top-down processes prevailed over low-level visually-driven bottom-up processes when a human subject is represented in the painting. On the contrary, bottom-up processes, mediated by low-level visual features, particularly affected gazing behavior when looking at nature-content images. We discuss our results proposing a reconsideration of the definition of content-related top-down processes in accordance wi the concept of embodied simulation in art perception. 212 Duas hipóteses: Hipótese da Orientação para o Alvo: a raiva captura muito mais nossa atenção que a felicidade, logo, a explicação para o "efeito superior" está na expressão de raiva em sim. Hipótese do Processamento de Distratores: o efeito superior ocorre não em função da saliência da raiva, mas pelo fato de a felicidade não chamar atenção e ser por isso processada rapidamente. TDAH facebook.com/CanalEssencialMente Por que (provavelmente) você esqueceu onde deixou os óculos? facebook.com/CanalEssencialMente Atenção Memória facebook.com/CanalEssencialMente TDAH: O que é? Apresentações (tipos) LEVE GRAVE facebook.com/CanalEssencialMente Predominantemente Desatenta Combinada Predominantemente Hiperativa/Impulsiva Estatísticas 6-7% das crianças e adolescentes têm TDAH (Willcutt et al, 2012) 93-94% das crianças e adolescentes NÃO têm TDAH 5% dos adultos têm TDAH (Willcutt et al, 2012) 95% dos adultos NÃO têm TDAH 3% dos idosos têm TDAH (Michielsen et al, 2012) 97% dos idosos NÃO têm TDAH facebook.com/CanalEssencialMente Willcutt EG. The prevalence of DSM-IV attention-deficit/hyperactivity disorder: a meta-analytic review. Neurotherapeutics (2012) 9(3):490–9. doi:10.1007/s13311-012-0135-8 Michielsen M, Semeijn E, Comijs HC, van de Ven P, Beekman AT, Deeg DJ, et al. Prevalence of attention-deficit hyperactivity disorder in older adults in The Netherlands. Br J Psychiatry (2012) 201(4):298–305. facebook.com/CanalEssencialMente O ônus da prova cabe a quem acusa! 1ª etapa Avaliação 2ª etapa Diagnóstico 3ª etapa Tratamento facebook.com/CanalEssencialMente TDAH ao longo do ciclo vital Dificuldades escolares, sociais e risco de bullying facebook.com/CanalEssencialMente TDAH ao longo do ciclo vital Dificuldades acadêmicas, abandono escolar e comportamento sexual de risco facebook.com/CanalEssencialMente TDAH ao longo do ciclo vital Dificuldade de inserção no mercado de trabalho e salários mais baixos facebook.com/CanalEssencialMente TDAH ao longo do ciclo vital Maior chance de divórcio, dependência química, problemas com a lei e acidente de carro facebook.com/CanalEssencialMente TDAH ao longo do ciclo vital Dificuldades profissionais, financeiras e menor expectativa de vida facebook.com/CanalEssencialMente TDAH ao longo do ciclo vital Dificuldades acadêmicas, abandono escolar e comportamento sexual de risco Dificuldade de inserção no mercado de trabalho e salários mais baixos Maior chance de divórcio, dependência química, problemas com a lei e acidente de carro Dificuldades escolares, sociais e risco de bullying Dificuldades profissionais, financeiras e menor expectativa de vida NÃO TEM CURA! MAS TEM TRATAMENTO! DESATENÇÃO IMPULSIVIDADE/ HIPERATIVIDADE ? CONTEXTOS SOCIAIS TDAH: consequências sociais Considerados "intrusivos" e "irritantes" pelos pares Rejeição pelos pares Dificuldade em criar e manter vínculos de amizade Violação das normas de conduta esperadas Reconhecimento de Emoções A Raiva Sinal de Rejeição e Desaprovação Social Intenção de causar dano Exclui o "alvo" do grupo, e o motiva a se redimir 1 2 Medo 3 Fuga Raiva Em crianças com TDAH, foi identificado que a dificuldade no reconhecimento das emoções em contextos sociais se deve ao déficit na atenção visual (SHIN et al, 2008). Crianças mais desatentas são menos capazes de identificar a raiva (SMITH, 2012). Atenção Visual Percepção da Raiva Teoria da Mente Reconhecimento da Raiva Medo Consciência do Erro Inibição de Resposta Implicações clínicas Treinamento de Atenção; Treinamento de Reconhecimento de Emoções (foco na raiva); Efeitos da medicação para a teoria da mente e reconhecimento de emoções; Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5YFY9Gx698U Conteúdo digital da disciplina: "Tipos e formas de memória" Spoiler próxima aula Memória Habilidade de reter informações ou representações de uma experiência passada, com base no processo mental de codificação,armazenamento ao longo de um intervalo de tempo e recuperação da memória. Informação específica ou experiência específica do passado que é lembrada Estágios da formação de Memórias Codificação Armazenamento Recuperação/Evocação Caso H.M. (1950) Estudo de correlação estrutura-função Retirada cirúrgica dos lobos temporais médios. Paciente com amnésia anterógrada (perda da capacidade de fixar na memória novos acontecimentos) Fracionamento entre memória declarativa (explícita) e não declarativa (implícita) A segunda estava preservada, enquanto a primeira não. Curto e Longo Prazo Curto Prazo: Apenas alguns itens, durante alguns segundos ou minutos. Longo Prazo: Quantidade de itens virtualmente ilimitada, durante dias/anos. Memória Declarativa (Explícita) Capacidade de arquivamento e recuperação consciente de informações relacionadas a experiências vividas ou informações adquiridas pelo indivíduo. Apresenta dois subcomponentes: memória episódica e memória semântica Memória episódica capacidade de resgatar episódios específicos de nossa vida. Suscetível a ser corrompida (falsas memórias). Memória semântica "enciclopédia mental". Tipo de memória caracterizado pelo conhecimento acumulado do significado das coisas, necessária à linguagem, mas que não carrega em si a informação de quando ou em qual contexto aquele conhecimento foi adquirido. Os conceitos que integram a memória semântica estão conectados entre si, a depender da sua proximidade (por exemplo, o conceito de "fogo" e "incêndio"). Memória Não Declarativa (Implícita) Habilita a adquirir habilidades ou competências diante da mera exposição repetida a atividades constantes, mas que não requerem consciência ou intencionalidade. Memória de Curto Prazo Habilita a evocar uma informação dentro de poucos segundos após sua formação. Necessita de aglutinação das informações ou evocação constante para se tornar de longo prazo. Confusão com o conceito de "memória operacional". A “morte” da memória de curto prazo Decaem, na ausência de evocação; Sofrem interferências Memória Operacional Sistema de memória responsável pela manutenção e manipulação temporária da informação, visando realizar operações mentais. Dividida em quatro componentes: Executivo central: gerenciador dos demais subcomponentes e responsável por alocar atenção a eles. Alça fonológica: "palavra que fica ressonando na cabeça". Componente verbal da memória operacional. Esboço visuoespacial: mantém a imagem mental. Retentor episódico: responsável por integrar as informações de longo prazo às de curto prazo. Memória prospectiva "Saudade daquilo que ainda não vivemos" (Neymar) Capacidade de lembrar de executar uma tarefa no futuro. https://memoriaebiografia.blogspot.com/ 07/03 Memória e Aprendizado Emoções, Sono e Evocação Sistemas Límbicos Sistema Límbico Emocional (anterior) Córtex Orbitofrontal Amígdala Giro Cingulado Anterior Emoção, Recompensa, Tomada de Decisão Sistema Hipocampal (posterior) Hipocampo Giro Cingulado Posterior Corpo Mamilar Fórnix Associação de percepções para criação de memórias Operam de maneira independente um do outro, mas trocam informações principalmente através do córtex orbitofrontal. Rolls, E. T. (2015). Limbic systems for emotion and for memory, but no single limbic system. Cortex, 62, 119-157. Oei, N. Y. L., Everaerd, W. T. A. M., Elzinga, B. M., Van Well, S., & Bermond, B. (2006). Psychosocial stress impairs working memory at high loads: an association with cortisol levels and memory retrieval. Stress, 9(3), 133-141. Stress!!! Evocação de Memórias Cortisol Técnicas de estudo que NÃO funcionam Incongruência Atitude-Comportamento Ainda que os estudantes desejem estudar com antecedência, a maioria deles estuda na véspera das provas (Blasiman et al, 2016). Blasiman, R. N., Dunlosky, J., & Rawson, K. A. (2016). The what, how much, and when of study strategies: comparing intended versus actual study behaviour. Memory, 1-9. Mueller, P. A., & Oppenheimer, D. M. (2014). The pen is mightier than the keyboard advantages of longhand over laptop note taking. Psychological science, 0956797614524581. ATENÇÃO!!! Cuidado com a super confiança! Dunlosky, J., & Rawson, K. A. (2012). Overconfidence produces underachievement: Inaccurate self evaluations undermine students’ learning and retention. Learning and Instruction, 22(4), 271-280. 6 1 Quais destas estratégias NÃO são recomendadas? Sublinhar partes importantes do texto Reler o material várias vezes Elaborar resumos Fazer exercícios Dunlosky, J., Rawson, K. A., Marsh, E. J., Nathan, M. J., & Willingham, D. T. (2013). Improving students’ learning with effective learning techniques promising directions from cognitive and educational psychology.Psychological Science in the Public Interest, 14(1), 4-58. Sublinhar Releitura Resumo Técnicas de estudo que funcionam “Efeito Teste” Testes Imediatos Testes Espaçados Um espaço menor entre o estudo e o exercício melhora o desempenho em avaliações imediatas, porém, um espaço maior entre o estudo e o exercício melhora o desempenho em avaliações feitas dias depois. Mesmo em pessoas com baixa memória operacional. Porém, o feedback imediato sobre o desempenho no teste é fundamental (Agarwal et al, 2016). Também pode ser adotado com eficiência por pacientes com TDAH (Knouse et al, 2016). Agarwal, P. K., Finley, J. R., Rose, N. S., & Roediger III, H. L. (2016). Benefits from retrieval practice are greater for students with lower working memory capacity. Memory, 1-8. Knouse, L. E., Rawson, K. A., Vaughn, K. E., & Dunlosky, J. (2016). Does Testing Improve Learning for College Students With Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder?. Clinical Psychological Science, 4(1), 136-143. E quando não há questões prontas? Faça perguntas usando mais o "como" ou o "por quê?", e menos o "o que", fazendo um esforço para resgatar na resposta conhecimentos previamente adquiridos, estabelecendo o link entre eles (Endres et al, 2017). Tanto questões de múltipla escolha, quanto questões abertas, aumentam o desempenho em avaliação posterior (McDermott et al, 2014). Endres, T., Carpenter, S., Martin, A., & Renkl, A. (2017). Enhancing learning by retrieval: Enriching free recall with elaborative prompting. Learning and Instruction, 49, 13-20. McDermott, K. B., Agarwal, P. K., D’Antonio, L., Roediger III, H. L., & McDaniel, M. A. (2014). Both multiple-choice and short-answer quizzes enhance later exam performance in middle and high school classes. Journal of Experimental Psychology: Applied, 20(1), 3. O "testing effect" é mais eficiente do que as discussões em grupo (Stenlund et al, 2017). O conhecimento não é "democrático", não é porque a maioria das pessoas em um grupo concorda com determinada resposta, que ela necessariamente esteja certa. Stenlund, T., Jönsson, F. U., & Jonsson, B. (2016). Group discussions and test-enhanced learning: individual learning outcomes and personality characteristics. Educational Psychology, 1-15. Auto-explicação Aprender ensinando Fiorella, L., & Mayer, R. E. (2016). Eight ways to promote generative learning. Educational Psychology Review, 28(4), 717-741. Antes da Aula Organize seu tempo; Adquira todo o material do curso logo no início; Encontre um lugar tranquilo (sem distratores) para estudar; Não estude com sono; Prepare-se para cada aula; Responda às questões dee compreesão do capítulo ANTES de ler o capítulo (e depois também); Gere questões sobre os pontos importantes do texto ou da aula; Putnam, A. L., Sungkhasettee, V. W., & Roediger, H. L. (2016). Optimizing Learning in College Tips From Cognitive Psychology. Perspectives on Psychological Science, 11(5), 652-660. Durante a Aula Assista a todas as aulas, não importando se elas são aparentemente repetidas; Deixe o notebook em casa; Faça anotações sobre a aula (não escrevendopalavra por palavra) a mão; Caso o professor disponibilize, tente obter os slides ANTES da aula, e estude-os; Putnam, A. L., Sungkhasettee, V. W., & Roediger, H. L. (2016). Optimizing Learning in College Tips From Cognitive Psychology. Perspectives on Psychological Science, 11(5), 652-660. Após a Aula Faça os exercícios do livro; Elabore você mesmo perguntas para que possa responder; Valorize os erros e esforce-se para evitá-los; Ao invés de estudar por muito tempo, estude um pouco todos os dias; Valorize momentos de prazer, sem culpa; Durma; Putnam, A. L., Sungkhasettee, V. W., & Roediger, H. L. (2016). Optimizing Learning in College Tips From Cognitive Psychology. Perspectives on Psychological Science, 11(5), 652-660. Sono e Aprendizagem Físico-Química da Vigília Área Tegmentar Ventral Dopamina Núcleo da Rafe Serotonina Locus ceruleus Noradrenalina Núcleo Túbero-Mamilar Histamina Núcleo Colinérgico do Prosencéfalo Basal Acetilcolina Região Perifornical Hipotalâmica Posterior Hipocretina Fonte: http://www.fundacionannavazquez.wordpress.com Sistema Reticular Ativador Ascendente Dopamina Vigília (+) Sono NREM (-) Sono REM (ñ) Serotonina Vigília (+) Sono NREM (-) Sono REM (ñ) Noradrenalina Vigília (+) Sono NREM (-) Sono REM (ñ) Histamina Vigília (+) Sono NREM (-) Sono REM (ñ) Acetilcolina Vigília (+) Sono NREM (ñ) Sono REM (+) Hipocretina Vigília (+) Sono NREM (ñ) Sono REM (ñ) SISTEMA AMINÉRGICO SISTEMA COLINÉRGICO Ativo apenas durante a vigília, diminuindo sua atividade ao longo das fases NREM, estando quase totalmente inativo na fase REM “Wake-on-and-sleep-off” Ativo durante a vigília, e a fase REM, estando quase totalmente inativo na fase NREM “REM-and-wake-on” Fonte: http://www.joseantoniocobena.com/wp-content/uploads/2007/06/nucleo-supraquiasmatico2.jpg Núcleo Supraquiasmático Relógio Biológico (SONO/ VIGÍLIA) Determinado geneticamente Aproximadamente 09 genes-relógio Controlam a velocidade da síntese protéica nestas células Controle do Ritmo Circadiano Físico-Química do Sono Núcleo pré-óptico ventro-lateral do hipotalâmico anterior (VLPO) GABA Galanina Prosencéfalo Acúmulo de Adenosina Fonte: http://clinicamillerdepaiva.com/Imagens/Núcleos%20do%20hipotálamo%20I.jpg Fonte: http://www.guia.heu.nom.br Fonte: Bear et al, 2005. VIGÍLIA = Sistema Aminérgico + Colinérgico SONO REM = Sistema Colinérgico O QUE GERA A DIFERENÇA POLISSONOGRÁFICA ENTRE O SONO REM E A VIGÍLIA? Fonte: Bear et al, 2005. NREM = Sono Reparador Eliminar a adenosina acumulada nas fendas sinápticas Restabelecer a densidade dos receptores noradrenérgicos Síntese Protéicas Neurogênese no Hipocampo Reparando os danos causados pelo estresse do dia Fonte: http://fundacionannavazquez.files.wordpress.com/2007/08/image009.jpg Sonhos & Memória Fonte: Paller et al, 2004. Reativar a memória Associar a memória, com outras memórias armazenadas Solucionar problemas do cotidiano “Insights!” criativos Narrar os sonhos Associar mais idéias do que conseguiu durante o sono REM 294 Não esquecer de falar sobre os insights criativos Tononi, G., & Cirelli, C. (2014). Sleep and the price of plasticity: from synaptic and cellular homeostasis to memory consolidation and integration. Neuron, 81(1), 12-34. “Sono Esperto” a seu favor Feld, G. B., & Diekelmann, S. (2015). Sleep smart—optimizing sleep for declarative learning and memory. Frontiers in psychology, 6. Hipótese da Simulação da Ameaça Revonsuo, A. (2000). The reinterpretation of dreams: An evolutionary hypothesis of the function of dreaming. Behavioral and Brain Sciences, 23(06), 877-901. Curiosidades Por que bocejamos? Por que o bocejo é contagioso? Por que é difícil lembrar dos sonhos? Por que comer dá sono? Por que não morremos sufocados durante o sono? .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke { stroke:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke { stroke:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill_v2 { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke_v2 { stroke:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#4472C4; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke { stroke:#4472C4; }
Compartilhar