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Linguagem jurídica

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DIREITO 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Linguagem Jurídica 
GRADUANDO (A):Leonardo Carvalho Teixeira 
R.A.: 46002 
TURMA: DI02A 
DATA DE ENTREGA: 03/03/2022. 
 
Com base na leitura do capitulo 2 (A tradição retórica) do livro linguagem e 
persuasão de Adilson Citelli, responda as questões propostas. 
 
 
1. Qual a origem da preocupação dos gregos como o domínio da expressão 
verbal? 
 
R: Falar de persuasão implica, de algum modo, retomar uma certa tradição do discurso 
clássico, na qual podem ser lidas muitas das formulações que marcaram posteriormente 
os estudos de linguagem. Essa recuperação do espaço cultural e linguístico do 
mundo clássico e necessário, visto que a preocupação com o domínio da expressão 
verbal nasceu entre os gregos. E não poderia ser diferente, pois, praticando um certo 
conceito de democracia, e tendo de exporem publicamente as suas ideias, ao 
homem cabia manejar com habilidades de formas de argumentação. ele iam ás praças 
públicas etc. para tentar inflamar multidões, alterar pontos de vistas mudar conceitos pré-
formados. 
 
2. Qual a diferença do estudo da linguagem como DISCURSO e não como 
LÍNGUA? 
 
R: Como entendido o discurso ele pode ser tanto posta em acção, a língua 
assumida pelo sujeito falante e também o discurso na forma escrita obedecendo 
a gramática, pois o discurso ele vai está buscando passar a sua mensagem de 
forma clara e coesa, passando para o seu receptor a devida mensagem tanto 
como oral e escrito, sendo de uma forma que todos que estão lhe ouvindo possa 
entender com clareza. Portanto o aparecimento da retórica como disciplina 
específica é o primeiro testemunho, na tradição ocidental, duma reflexão sobre a 
linguagem. Começa-se a estudar a linguagem não enquanto „língua‟, mas 
enquanto „discurso‟”. Ou seja, cabe à retórica mostrar o modo de constituir as 
palavras visando a convencer o receptor acerca de dada verdade. 
 
3. Em que consiste a retórica, segundo Aristóteles? 
 
R: A retórica tem, para Aristóteles, algo de ciência, ou seja, é um corpus com 
determinado objeto e um método verificativo dos passos seguidos para se produzir a 
persuasão. Assim sendo, caberia à retórica não assumir uma atitude ética, dado que seu 
objetivo não é o de saber se algo é ou não verdadeiro, mas sim analítica cabe a ela 
verificar quais os mecanismos utilizados para se fazer algo ganhar a dimensão de 
verdade. Ou, como afirma Aristóteles: “Assentemos que a Retórica é a faculdade de ver 
teoricamente o que, em cada caso, pode ser capaz de gerar a persuasão”. 
 
4. O que caracteriza a retórica? 
 
R: 1. A retórica não é a persuasão; 
2. A retórica pode revelar como se faz persuasão; 
3. Os discursos institucionais da medicina, da matemática, ou, da história, do 
judiciário, da família etc. 
4. A retórica é analítica (descobrir o que é próprio para persuadir); 
5. A retórica é uma espécie de código dos códigos, está acima do compromisso 
estritamente persuasivo (ela não aplica suas regras a um gênero próprio e determinado), 
pois abarca todas as formas discursivas. Entende-se por que a retórica não poderia ser 
uma ética, pois ela não entra no mérito daquilo que está sendo dito, mas, sim, no como 
aquilo que está sendo dito o é de modo eficiente. Eficácia implica, nesse caso, domínio 
de processo, de formas, instâncias, modos de argumentar. 
 
5. Qual a estrutura discursiva apontada por Aristóteles na Arte Retórica. 
 
R: 1.Exórdio. É o começo discurso. Pode ser uma indicação do assunto, um conselho, 
um elogio, uma censura, conforme o gênero do discurso em causa. 
2.Narração. É propriamente o assunto, onde os fatos são arrolados, os eventos 
indicados. 
3.Provas. Se o discurso haverá que ser persuasivo, é mister comprovar aquilo que se 
está dizendo. São elementos sustentadores da argumentação. 
4.Peroração. É o epílogo, a conclusão. pelo caráter finalístico, e em se tratando de um 
texto persuasivo, está aqui a última oportunidade para se assegurar a fidelidade do 
receptor, portanto, mais um importante momento no interior do texto. 
 Em cada uma dessas fases há ainda uma série de subdivisões, proposta de 
encaminhamento dos argumentos, modo de torna o texto o discurso mais agradável. 
 
6. Há relação entre VERDADE e VEROSSIMILHAÇA? Justifique. 
 
R: Sim, pois a Verossimilhança não é verdade e muito menos mentira, contudo persuadi 
não é mentir, utilizando um termo mais correto ficaria “aconselhar”, portanto essa 
exortação possui um conteúdo que deseja ser verdadeiro. Então logo entendemos que 
verossimilhança pode ser apresentada como sua própria verdade, pois aquilo que se 
constitui em verdade a partir de sua própria logica. Daí a necessidade para se construir o 
„efeito de verdade‟, da existência de argumentos, provas, perorações, exórdios, conforme 
certas proposições já formuladas por Aristóteles na arte da retórica. 
 
7. Em que consiste o VAZIO da retórica? 
 
R: A retórica serviria para deixar o texto mais bonito, por vezes, escondendo o vazio das 
ideias. O vazio da retórica é o modo como ela inúmeras vezes esconde a ausência de 
informações suficientes. (Ex.: jovens de hoje vão construir o país de amanhã). ou seja, o 
vazio da retórica vai ser quando o seus discursos não passa informações suficiente para 
persuadi, não vai ter um bom argumento e acaba caindo no vazio da retórica. 
 
8. Diga-me qual a relação entre LINGUAGEM e PERSUASÃO? 
 
R: É possível afirmar que o elemento persuasivo está colado à linguagem como a pele ao 
corpo. É muito difícil rastrearmos organizações discursivas que escapem à persuasão; 
talvez a arte, algumas manifestações literárias, jogos verbais, um ou outro texto marcado 
pelo elemento lúdico e em outros tipos de textos que interferem diretamente em nossa 
vontade, ainda que de maneira discreta e gradual. Emprego de figuras de linguagem 
como comparações, analogias, hipérboles e eufemismos; Uso do modo imperativo nos 
verbos; Alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar a 
linguagem ao destinatário da mensagem; Emprego de trocadilhos e jogos de palavras. 
Vale ressaltar que persuadir nem sempre é sinônimo de convencimento por meio de um 
argumento de força - aquele que impõe uma ideia, impedindo relações dialógicas com o 
interlocutor. Ou seja, sempre tentando converse o receptor a acreditar na verdade do 
emissor através da linguagem e persuasão.

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