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Atividade Contextualizada de Bacteriologia Clínica Nome completo: Lenilton Sousa de Lima Matrícula: 01412218 Curso: Biomedicina As bactérias ganham resistência a antibióticos quando há uma mudança na estrutura genética desses microorganismos; de forma básica esse processo pode correr de duas formas: Mutações genéticas aleatórias: consequência da seleção natural (genes de resistência que fazem parte de unidades de DNA chamadas de transposons). Aquisição de material genético: de outro organismo, como vírus ou outras bactérias (trocas e recombinações de DNA cromossômico entre espécies). Os antibióticos atuam contra as bactérias de algumas formas: Mudança na permeabilidade da membra plasmatica bacteriana. Danificação da parede celular bacteriana. Inativação da capacidade de reprodução das bactérias. Assim, a resistência bacteriana à ação de antibióticos está associada a mecanismos, desenvolvidos pela própria bactéria, para barrar a atuação do medicamento. Ela é determinada pela existência e expressão de genes conhecidos como genes de resistência, que determinam o funcionamento dos mecanismos responsáveis pela inativação da ação antibiótica. Algumas formas de resistência de bactérias a antibióticos são: São produzidas enzimas que causam a destruição ou a alteração da ação dos antibióticos. A membrana externa passa a ter menos permeabilidade, impedindo a penetração de antibióticos. Substâncias nocivas para as bactérias passam a ser excretadas. Alteração, bloqueio ou proteção do lugar alvo do antibiótico. A resistência de bactérias a antibióticos é classificada como um dos maiores desafios atuais na área da saúde mundial. A ONU faz estimativas que até 2050, cerca de 10 milhões de pessoas podem morrer pela ação de bactérias que tem resistência a antibióticos. Alguns fatores que contribuem para o surgimento de bactérias resistentes a antibióticos: A automedicação: é um fator que contribue para que bactérias se tornem super bactérias, com capacidade de resistir a ação dos antibióticos, por isso a automedicação deve ser evitada; a forma correta para se usar um medicamento é apenas sob prescrição médica; a automedicação além de contribuir para a criação de superbacterias é um risco para a saúde de uma pessoa. Uso de remédios em horários incorretos: As pessoas que fazem tratamento com medicamentos, devem estar atentas aos horários de uso do remédio. Não ingerir medicamentos nos horários corretos também contribuem para o aparecimento de bactérias resistentes a antibióticos. Interromper o tratamento antes do tempo: se durante o tratamento os sintomas desaparecerem, o medicamento deve continuar sendo usado até que o periodo determinado pelo medico acabe. Para evitar o surgimento de superbactérias devemos: não se automedicar, tomas os medicamentos nos seus devidos horários e não interromper o tratamento antes da hora. Estes três exemplos citados a cima, mostram que o uso incorreto de remédios, é um fator positivo para o surgimento de superbactérias; eles foram citados para mostrar que a responsabilidade do combate a bactérias resistentes não é só dos profissionais de saúde, mas sim de todas as pessoas; se não houver uma consciência coletiva em relação a esse grave problema, as consequências serão cada vez mais graves e para todos. Referências: https://www.dbmolecular.com.br https://www.dbmolecular.com.br/ https://www.dbmolecular.com.br/ Atividade Contextualizada de Bacteriologia Clínica Nome completo: Lenilton Sousa de Lima Matrícula: 01412218 Curso: Biomedicina