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A Criança Hospitalizada

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A criança 
Hospitalizada 
A admissão no hospital gera 
 Ansiedade; 
 Estresse; 
 Repercussões emocionais; 
 Insegurança. 
Tendo a enfermagem a função de diminuir a 
crise e traumas da hospitalização da 
criança, tanto para ela quanto para família. 
 
Cirurgia Pediátrica 
Há algumas décadas, no mundo todo, as 
crianças iam ao Centro Cirúrgico sem saber 
o que iria acontecer.  Pensava-se então 
ser melhor não estimular de antemão o medo 
da criança e não discutir experiência com 
elas após a cirurgia, acreditando que elas a 
esqueceriam rapidamente. 
"direito da criança o de saber a verdade 
em relação à realidade da experiência que 
deveria enfrentar, uma cirurgia“. 
 
A vivencia da hospitalização e 
da cirurgia 
 Recursos limitados para enfrentar 
situações desconhecidas e/ou 
dolorosas; 
 Capacidade limitada para raciocinar 
logicamente e considerar as razões 
reais para a experiência; 
 Interpretação dos procedimentos 
dolorosos e invasivos- castigo, 
punição; 
 Recorre à fantasia para superar o 
medo, a frustração e a dor; 
Efeito da Informação sobre 
procedimentos cirúrgicos em 
crianças 
 As crianças se beneficiam da 
familiarização prévia com a equipe e 
instruções sobre como lidar com 
situações desconfortáveis; 
 Passeios guiados pelo hospital, 
livretos, teatro de fantoches, jogos e 
vídeos são formatos potencialmente 
eficazes para redução de ansiedade; 
 A informação parece constituir um 
preditor de maior colaboração e 
redutor de preocupações dos 
acompanhantes. 
 Crianças podem construir 
representações mentais acerca da 
cirurgia incoerentes com a realidade, 
dada sua propensão ao exagero e à 
distorção da realidade. 
 Transmitir informações esclarecedoras 
e corretas sobre o processo de 
hospitalização e cirurgia pode auxiliá-
la na construção de uma 
representação mental mais coerente e 
eficaz para lidar com a situação 
desafiadora. 
 O modo como as informações são 
repassadas à criança se torna 
importante, o que produzirá menos 
medo, ansiedade e estresse. 
 
O preparo da criança para 
procedimentos cirúrgicos 
A criança adequadamente preparada para 
procedimentos cirúrgicos pode: 
 
. 
 
 
 
 
Pontos de Estresse 
 O processo de internação; 
 Os exames de sangue; 
 Medicamentos; 
 Uso da roupa hospitalar; 
 Transporte até o centro-cirúrgico; 
 Indução anestésica; 
 Permanência na unidade de 
recuperação pós-anestésica (RPA); 
 
Avaliar o Nível de 
desenvolvimento da criança, 
particularmente seu nível de 
compreensão: 
 
 
 
 
O preparo da Família para 
Procedimentos Cirúrgicos 
A família adequadamente preparada para 
procedimentos cirúrgicos: 
Estará em condições para desempenhar seu 
papel "protetor", provendo o apoio e a 
segurança; 
 Melhor habilitada para participar de maneira 
mais apropriada dos cuidados pós-
operatórios e após alta hospitalar. 
 
Princípios para o preparo da 
criança e da família 
 Avaliar o nível de compreensão tanto 
da criança como de seus pais; 
 Planejar o preparo com base no nível 
de compreensão da criança e dos pais 
e de acordo com sua percepção em 
relação ao que acontecerá; 
 Determinar os detalhes exatos da 
cirurgia (nome e objetivo), incluindo 
tipo de anestesia que será utilizado e 
as condições pós-operatórias 
esperadas (infusão endovenosa, 
drenos, sondas, gesso); 
 Durante o preparo permitir 
oportunidades para discutir 
amplamente a respeito do 
procedimento e de seu propósito, do 
que a criança pode vir a sentir e 
apresentar antes, durante e após a 
cirurgia. 
 Ajudar a criança a enfrentar da 
maneira mais sadia possível aquilo 
que não pode ser evitado. 
 
Nunca se deve esperar que a criança não 
reaja e não chore; 
 
Diminuir o impacto 
potencialmente traumático 
da crise que representa a 
cirurgia e  assim, diminuir 
o risco de 
sintomas/distúrbios 
emocionais a ela associados 
Minimizar o medo  ajudar 
a criança a experimentar um 
senso de domínio da 
realidade de uma experiência 
potencialmente traumática. 
Resultado é uma reação de medo, mas 
diferente de pânico ou negação. 
 
Assistência de Enfermagem 
Pré Operatoório 
Transoperatório 
Pós Operatório 
 
A assistência pode começar na 
atenção primária: 
 
 Consulta de enfermagem – 
Puericultura; 
 Diagnóstico precoce; 
 Cuidados e orientações pré-
operatórios à criança e aos pais. 
 
Cuidados Pré Operatório: 
 Preparação emocional dos pais e 
criança; 
 Explicações sobre o procedimento e 
rotinas do ambiente hospitalar; 
Importante Brinquedo terapêutico no 
preparo para a cirurgia. 
 
Brinquedo Terapêutico no 
Preparo da Cirurgia 
Na admissão no CC, a maioria entrou 
espontaneamente, transportada em macas. 
 Comportamentos menos frequentes nesse 
momento como resistir à separação da mãe, 
chorar e gritar. 
Na sala cirúrgica, a maioria permaneceu 
tranquila colaborando com o anestesista ao 
segurar a máscara inalatória. 
 
Cuidados Pré Operatórios: 
 Análises prévias e orientação de 
restrição de alimentos e líquidos 
(jejum - redução de risco de 
broncoaspiração); 
 Movimento/ tempo de esvaziamento 
gástrico; 
 
Administração de medicamentos pré- 
operatórios VO ou IV sedativos; 
Sedação; 
Redução da ansiedade; 
Efeito antiemético; 
 
Segurança do Paciente 
Programa Nacional de Segurança do 
Paciente 
Resolução RDC No 36, de 25 de Julho de 
2013 
 Objetivo: instituir ações para a promoção da 
segurança do paciente e a melhoria da 
qualidade nos serviços de saúde. 
 
 
Checklist de Cirurgia Segura 
 meu nome é 
 cheguei ao hospital (data: __/__/__) 
 ganhei uma pulseira com meu nome 
 a enfermeira me explicou o que 
ocorrerá comigo aqui no hospital 
 a enfermeira me perguntou se tenho 
ou não alergias 
 a enfermeira me falou que eu não 
posso comer nem beber nada 
 hoje é o dia da minha cirurgia 
 a enfermeira me perguntou se tenho 
ou não dente mole 
 me pediram para tirar 
brincos/anéis/piercing/aparelhos, 
 tomei banho 
 meu médico mostrou para mim e 
minha família onde será feita a cirurgia 
 tchau! estou indo para a cirurgia daqui 
a pouco. 
 
Cuidados Transoperatórios 
A partir da entrada da criança no centro 
cirúrgico até sua saída; 
 Escolha dos materiais (instrumentos, 
sutura, curativos); 
 Plano anestésico adequado; 
 Monitorização contínua. 
 
 
Escala COMFORTE 
Avaliar presença de dor e nível de sedação 
 
 
Sedação excessiva: 8-16 
Sedação adequada: 17-26 
Sedação insuficiente: 27-40 
 
Cuidados Pós Operatórios 
 Minimizar efeitos desagradáveis da 
anestesia e do procedimento cirúrgico; 
 Monitorar continuamente SSVV no PO 
imediato; 
 
 
 
 
 
 
 
Controle da dor – Escalas de Avaliação da 
Dor em Pediatria. 
 
 Verificar informações/anotações do 
prontuário; 
 Inspecionar local da cirurgia/ curativos; 
 Orientações para alta.

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