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Disfunções do sistema respiratório Equação do movimento do SR Pressão muscular = elastância (capacidade de recuo) X volume + resistência x fluxo. Para inspiração acontecer a pressão muscular precisa ser suficiente para gerar deslocamento de ar. - Vencer pressão transaerea (das vias aéreas) e transtorácica (pressão do espaço pleural). - expiração normal: ponto de igual pressão p/ o ar não sair. - atelectasia: hipoventilação ou por obstrução; - hiperinsuflação obstrução brônquica ou por perda de recuo elástico. Técnicas fisioterapêuticas Remover secreções (hiperventilada, comprimir o tórax); Melhorar ventilação alveolar e a relação Q/V; Melhor mecânica e mobilidade da caixa torácica; Reduzir trabalho respiratório; Prevenir e tratar complicações obstrutivas. Remoção de secreção 1. AFE Técnica de compressão de gás ou variações do fluxo expiratório; Mobiliza secreções dos pequenos brônquios até as vias aéreas proximais. Pode ser rápida (atinge VAS de maior calibre e é proibida em RN) ou lenta ( vias de menor calibre); 2. Expiração lenta e prolongada - alcança no VRE; - desinsuflação de tórax; Pressão de 2-3 tentativas de início de ciclo. 3. Expiração lenta total com a glote aberta ( ETGOL) - cooperação de 8 a 21 - Expiração lenta com glote aberta; - Iniciada na CRF e até VR - Região mais obstruída em decúbito infla lateral; 4. Drenagem autógena - inspirações e expirações lentas controladas (respiração diafragmática) - iniciada no VRE evoluindo até o VRI; - paciente sentado; - realizada em 3 fase: 1ª fase: deslocar a secreção com ventilação de baixo volume (VRE). 2º FASE: reunir a secreção com ventilação de médio volume (VC) 3ª FASE: eliminar a secreção com ventilação de alto oui médio volume (VRI) 5. Drenagem autógena assistida - crianças e lactentes 6. Tosse - aumenta o risco de colapso; - deslocamento do ppi para VA proximal; - pode ser espontânea, provocada, dirigida, TEP, assistida e mecanicamente. 7. DDR ( desobstrução rinofaringea retrógada) - inspiração forçada; - crianças com menos de 24 meses - soro em uma narina e obstrui a outra narina e a boca; 8. Aspiração: - rápida e delicada; - utilizar sonda com calibre adequado; - se necessário aplicar soro fisiológico; - aumenta VC FAZ NA INSPIRAÇÃO; - complicações: hipoxia, atelectasia, bradicardia, pneumotorax; Terapia de expansão pulmonar 1. Respiração com freno labial - reduz FR e o volume final expiratório, diminuindo a hiperinsuflação; - aumenta VC; - Padrões ventilatórios: melhora ventilação e oxigenação; inspiração profunda; Inspiração fracionada ou em tempos; Soluções inspiratórios 2. Ciclo ativo da respiração 1- Controle da respiração basal 2- Exercício de expansão pulmonar profunda 3- Huffing ( 1 a2) 3. Sustentação máxima inspiratória: 8-10 ml/kg - coach - respiron - mais efeito com volume do que com fluxo; - menor que 5 minutoss de terapia; - Lento e profundo; - Dispneia 4. Pressão positiva - uma das complicações é o abdômen distendido pois assim pode diminuir a expansibilidade da caixa torácica; EPAP ( 5 a 20 min) ( CASOS MAIS LEVES) - Resistor alinear pressórico ou a fluxo (variável) - resistor linear pressórico ( mesma PEEP): depende da gravidade e não depende da gravidade; - válvula abre na ins e fecha na exp. - efeitos: expansão dos alvéolos colapsados; aumento o volume; melhora da complacência pulmonar; - efeito adverso: aumento do trabalho respiratória em pacientes com obstrução grave. - 5 a 15 para crianças menores de 8 anos. Hiperinsuflação manual / bag squeezing - bolsa ( ambu) + manobras de compressão; - volume maior que VC + pressão fluxo turbulento estimulo a tosse mobilização de secreção. Treinamento muscular respiratório - treino de força: m60-70% da Pimáx / 4 series / 6 a 8 repetições / 1x na semana - treino de endurance: 20-40 da Pimáx / 3 a 4 series / 15 a 20 repetições / 2x na semana. RTA - reequilíbrio toraco-abdominal; - é um método de terapia manual global que tem por objetivo incentivar a ventilação pulmonar e promover a remoção de secreções pulmonares e das vias aéreas superiores através da reorganização do sinergismo muscular respiratório. - Não utiliza compressões; - baseia-se na função muscular; - alongamento da musculatura respiratoria: manobra circular do esterno, alongamento de peitoral, tração cervical. - ajuda inspiratória. Oxigenoterapia - hipoxemia: sangue - hipóxia: tecido sem o2, que pode ser causada pela hipoxemia. - indicação: RN Criança PaO2 < 50 PaO2 < 60 SpO2 < 88% SpO2 < 90% Quanto usar? projeto coala recomenda como alvo de Spo2 91 a 95%. - Tipos de dispositivos: 1. Cateter nasal ( óculos, nasofaringe, fiO2 até 40% com fluxo de 0,5 a 5L/min. 2. Halo ( capacete): mais usado em neonato - fluxo de 7 a 15L/MIN - > 7L/min para evitar reinalação; - Fio2: 21-100% - uso de ar comprimido + a suplementação de oxigênio + capacidade do halo para evitar reinalação. 3. Máscara - tamanhos variados; - fluxo de 6 a 15L/MIN; - fIo2 21-10 - venturi e com reservatório não reinalante ( para casos de hipoxemia grave) * toxicidade: depressão respiratorioa; ressecamento da mucosa; alteração do sistema mucociliar; lesõies celulares por causa dos radicais livres. Ventilação não invasiva CPAP - Fluxo inspiratório sem pressão + pressão expiratória; - várias interfaces; - efeitos gerais: aumento do volume pulmonar; aumento da complacência; melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório. - indicações: IRA, IRC - vantagens: Minimiza ocorrência de infecções; Possibilita a fala e alimentação oral; Reduz necessidade de sedação; - convencional: Fi O2, PEEP ( cm/h2o), fluxo. - recrutamento alveolar aumento do VP aumento da CRF aumento das trocas gasosas, aumentando assim a superfície dos alvéolos eixando-os mais cheios. - cuidados: adequação, fixação, umidificação; - complicações: distensão gástricas; barotrauma. - sinais de falha: PaCO2 maior ou igual a 60mmHG; FiO2 maior ou igual a 0,6 com PaO2 = 50- 70 mmHg. Episódios recorrentes de apneia.
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