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TCC BERNARDO FADINI - SEXUALIDADE E GENERO

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FACULDADE ESTACIO DE SÁ DE VILA VELHA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
BERNARDO FADINI DALTOÉ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Educação sexual: o desenvolvimento do ensino de gênero 
e sexualidade na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILA VELHA 
2016 
 
 
 
BERNARDO FADINI DALTOÉ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Educação sexual: o desenvolvimento do ensino de gênero 
e sexualidade na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito parcial para a Conclusão do 
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia 
da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha/ES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILA VELHA 
2016 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3 
 
2. PROBLEMA.............................................................................................................4 
 
3. HIPÓTESE...............................................................................................................5 
 
4. OBJETIVOS.............................................................................................................6 
4.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................6 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................6 
 
5. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................7 
 
6. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................9 
 
7. METODOLOGIA....................................................................................................17 
7.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA.......................................................................18 
7.2 O PROCESSO DE ANÁLISE DOS DADOS.........................................................19 
7.3 CAMPO DE PESQUISA.......................................................................................19 
7.4 SUJEITOS DA PESQUISA...................................................................................19 
7.5 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS........................................................19 
 
8. CRONOGRAMA.....................................................................................................20 
 
9. REFERÊNCIAS......................................................................................................21 
 
10. ANEXOS..............................................................................................................23 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Esse trabalho se propõe a investigar de que forma as Escolas de Ensino 
Fundamental no município de Vila Velha/ES, tem abordado temas relacionados a 
sexualidade e gênero da criança matriculada nas series iniciais do Ensino 
Fundamental. 
 
Esse tema passou a fazer parte do meu interesse de pesquisa, porque assuntos 
relacionados a sexualidade e gênero quase sempre são vistos de forma 
marginalizada na escola, isto é, nega-se ao individuo, possibilidades de conhecer e 
se relacionar com seu próprio corpo. A escola ainda encara com grandes 
dificuldades as discussões e reflexões a cerca de desvelar assuntos relacionados a 
sexualidade e gênero na escola. Nos anos 50 e 60 pelo fato da sexualidade não ser 
mais contida pela sociedade, surgem as primeiras tentativas tímidas de inclusão nas 
escolas da educação sexual. Porem essa educação se limitou a parte biológica e 
reprodutiva do individuo, não integrando toda a sexualidade humana. 
 
A relevância da educação sexual no contexto escolar é indiscutível, haja vista que o 
conhecimento é o único caminho para que o jovem não se exponha a mitos que 
possam impedi-lo de seus valores resignificandos-os, uma vez que o mesmo entra 
em contato com os outros valores e significados. Assim, a escola desempenha papel 
fundamental na construção desse conhecimento, não restringindo a educação 
sexual ao contexto biológico e reprodutivo, mas sim a abordando de forma 
abrangente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. PROBLEMA 
 
 Como se caracterizam as práticas pedagógicas sobre sexualidade e gênero 
nas Escolas municipais do Ensino Fundamental de Vila Velha/ES? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3. HIPÓTESE 
 
Para entrar no campo investigativo elaboramos algumas hipóteses, são elas: 
 
 As escolas do ensino fundamental não trabalham com as crianças a 
sexualidade e gênero de forma abrangente, isto é, transmitindo informações e 
conhecimentos as crianças a respeito da sexualidade humana. 
 As abordagens sobre sexualidade e gênero ainda são tratados como contexto 
biológico e reprodutivo. 
 A escola não trabalha a sexualidade e o gênero envolvendo as atividades que 
manifestam a dinâmica do corpo, portanto, o sentir, o desejo, a busca da 
satisfação, para que dessa forma ocorra a formação de atitudes adequadas a 
sexualidade de cada criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
4. OBJETIVOS 
 
4.1 OBJETIVO GERAL 
 
Analisar como acontece as abordagens sobre sexualidade e gênero nas escolas de 
Ensino Fundamental no município de Vila Velha/ES. 
 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Identificar o papel da escola no desenvolvimento da sexualidade da criança. 
 
Verificar de que forma que a parceria entre pais, educadores e alunos auxilia na 
formação sexual da criança. 
 
Avaliar possíveis fatores que têm dificultado o trabalho dos professores ao lidarem 
com situações que envolvem a sexualidade da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
5. JUSTIFICATIVA 
 
Quando ingressei na vida acadêmica, durante as aulas da disciplina de “Sexualidade 
e Gênero”, eu me interessei por questões relacionadas à sexualidade da criança. 
Comecei a pensar meu tema, observando atitudes, dificuldades e curiosidades 
relacionadas à minha prática docente. A partir dessas observações e análises 
percebi que os educadores têm pouca orientação quando o assunto é relacionado a 
temas sobre a sexualidade da criança. 
 
Resolvi então, buscar maiores esclarecimentos sobre como abordar temas 
relacionados à sexualidade da criança na escola, uma vez que os pais estão 
transferindo a responsabilidade para a escola. 
 
A importância desse projeto é por possibilitar reflexões a cerca de novas 
perspectivas pedagógicas que abordem na Escola de ensino fundamental, temas 
relacionados a sexualidade e gênero, a fim de contribuir para uma formação humana 
que potencialize os sujeitos, urgente nesse momento tão plural. Portanto essa 
pesquisa vem com o objetivo de descrever a importância da escola no 
desenvolvimento da sexualidade e gênero da criança, reconhecendo que, 
educadores e alunos devem atuar juntos, refletindo também sobre possíveis fatores 
que tem dificultado o trabalho dos profissionais ao lidarem com situações que 
envolvem temas relacionados à educação sexual da criança. 
 
A proposta da educação sexual a ser considerada nessa pesquisa não tem o intuito 
de instigar ou até mesmo estimular as crianças a pratica do ato sexual, mas sim 
contribuir para o amplo processo no âmago dessa educação, transmitindo 
informações e conhecimentos as crianças a respeito da sexualidade humana, 
envolvendo não só os aspectos físicos, mas, principalmente, as atividades que 
manifestem a dinâmica do corpo, portanto, o sentir, o desejo, a busca da satisfação, 
para que dessa forma ocorra a formação de atitudes adequadas a maneira de 
vivenciar, de forma saudável, a sexualidade de cada criança. 
 
Dentro dessa perspectiva, considero interessante apresentar um fragmento do meu , 
memorial. 
8 
 
Então, na atualidade sou homossexual convicto, porém nem sempre foi assim, 
enquanto criança eu sentia que era diferente dosoutros meninos, porém não 
conseguia compreender qual era essa diferença. Desde muito cedo me senti atraído 
por outros meninos, sentia interesse por eles, gostava muito de brincar entre as 
meninas, e por isso percebia olhares curiosos, sorrisos maliciosos e muitas 
conversas a cerca do meu comportamento, mas eu não dava conta de nomear 
minha postura como um homossexual. 
 
O meu jeito diferente me trouxe muitos desabores, apanhava dos meus pais, recebia 
apelidos pejorativos dos meus amiguinhos entre outros. Na escola nunca percebi 
nenhum trabalho ou interesse para me ajudar a entender essas diferentes posturas 
que assumira na escola, isso me fez sofrer muito. 
 
Esse trabalho de conclusão de curso pretende trazer essas reflexões a fim de 
contribuir para um trabalho significativo a cerca de pensar a sexualidade e gênero no 
contexto do Ensino Fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERENCIAL TEÓRICO 
9 
 
6.1 CONCEITUANDO GÊNERO E SEXUALIDADE 
 
Para pensarmos gênero e sexualidade, devemos buscar na literatura e em 
pesquisas já realizadas o conceito desses termos, uma vez que temos muitas 
confusões conceituais produzidas por uma grande parcela da sociedade civil que 
considera que se sexo, gênero e sexualidade são as mesmas coisas. Esses 
conceitos não são sinônimos e para pensar o desenvolvimento de ensino de gênero 
e sexualidade na escola é preciso distingui-los. 
 
Sendo assim, precisamos distinguir que sexo é o masculino e o feminino, estão 
estritamente ligados ao corpo e a biologia, já gênero é um conceito que diz respeito 
a construções sociais do que sejam características consideradas femininas ou 
masculinas baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos, portanto podemos 
dizer que gênero é uma construção social, cultural e histórica e sexualidade e a 
vivência dessa construção de gênero. 
 
A escritora, intelectual, filósofa existencialista,ativista política, feminista e teórica 
social francesa Simone de Beauvoir, ao se expressar “não se nasce mulher, torna-
se mulher”, possibilitou a partir dessa frase o grito de liberdade do movimento 
feminista para o mundo, podemos dizer que a construção histórica do gênero teve 
sua gênese no movimento feminista”. 
[...] o termo gênero começou a ser utilizado pelas feministas como uma 
maneira de se referir à organização social da relação entre os sexos. [...] 
desejavam enfatizar o caráter fundamentalmente social das distinções 
baseadas no sexo [...] as mulheres e os homens eram definidos 
reciprocamente e não poderiam compreender qualquer um dos sexos por 
meio de um estudo completamente separado. (ALVARENGA, 2007, p.27). 
 
 
Sendo assim, podemos inferir que o conceito social de gênero, foi pensado pelos 
grupos feministas na década de 70, com o objetivo de instituir uma visão ampla que 
distingui a dimensão biológica e a dimensão social, isto é, sabemos que a espécie 
humano possui biologicamente sujeitos machos e fêmeas, porém a determinação de 
homens e mulheres serão construídos culturalmente nas relações estabelecidas no 
social. Concordamos com Jesus (2014), quando diz: 
Pela lógica universal do comportamento baseado no sexo biológico, 
homens e mulheres nasceriam com um dispositivo genético, uma biologia 
pré-programada que, agindo sobre cada sujeito, direciona sua conduta em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelectual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
10 
 
direção àquilo que é concebido, naturalmente, como ser homem ou ser 
mulher. [...] homens e mulheres apresentam traços de personalidade que 
escapam dos estereótipos de gênero erigidos socialmente, levando a crer 
que elementos externos e ambientais, exerceram influência na formação de 
valores, hábitos e costumes adotados e expressos por cada indivíduo. 
A partir daí, é possível constatar que pelas relações de gênero perpassam 
aprendizagens, as quais, imputadas aos sujeitos, se expressam mediante 
práticas masculinizantes e feminilizantes que afirmam condições, funções e 
posições sociais que homens e mulheres desfrutam, exercem e ocupam no 
seio das sociedades. (JESUS, 2014, p.175-176) 
 
Dessa forma, podemos dizer que observar as atribuições ao feminino e masculino 
em uma determinada sociedade ajuda a compreender como foram e como estão 
sendo ensinados os gêneros. 
 
Como estudo da arte, buscamos na literatura a obra intitulada Relações de gênero 
nos cotidianos escolares (ALVARENGA,2007), para compreender a produção de 
conhecimento produzido sobre o assunto. 
 
Dessa forma, podemos perceber que os assuntos relativos à teorização das relações 
sociais de gênero como categoria analítica, teve seu apogeu no final do século XX. 
 
O conceito de gênero foi definido por Joan Scott, uma feminista inglêsa. “O termo 
gênero faz parte da tentativa empreendida pelas feministas contemporâneas de 
reivindicar um novo terreno para explicar as persistentes desigualdades entre 
homens e mulheres” (ALVARENGA,2007,p.27). 
 
Scott afirma que o termo gênero começou a ser utilizado pelas feministas 
como uma maneira de se referir à organização social da relação entre os 
sexos. A aparição inicial do termo deu-se com as feministas inglesas e norte 
americanas, que desejavam enfatizar o caráter fundamentalmente social 
das distinções baseadas no sexo e o aspecto relacional das definições 
normativas da feminilidade. Para essas feministas, as mulheres e os 
homens eram definidos reciprocamente e não poderiam compreender 
qualquer um dos sexos por meio de um estudo completamente separado. 
(ALVARENGA,2007,p.27) 
 
Dessa forma o termo gênero, abre espaço para as feministas para ampliar o debate 
acerca de se pensar novas possibilidades de mudanças das atuais concepções, 
porém a autora faz critica a abordagem de gênero quando dividem o termo em duas 
categorias distintas, a descritiva, que se refere a existência do fenômeno e a ao 
segundo de ordem causal, a autora ainda aponta que a utilização do termo mais 
simples de gênero é sinônimo de mulher. 
11 
 
Na verdade a autora aponta a necessidade de se pensar o estudo científico do 
termo gênero, trazendo a necessidade de pensar que pensar informações sobreas 
mulheres, necessariamente precisa pensar informações sobre homens, que um 
depende do entendimento do outro. 
 
Dentro dessa perspectiva, compreender gênero, as diferenças que se transformam 
em desigualdades, onde o poder é desigual é uma forma de lutar contra a própria 
diferença. A mulher é marcada por uma história opressora, imposta por uma visão 
de mundo patriarcal, no mundo do trabalho, foi expropriada de diferentes formas da 
sua condição de pessoa humana, longas horas de trabalho, salários inferiores aos 
dos homens, nas decisões políticas invisíveis durante longos séculos o que 
contribuiu para perpetuar uma política pensada por homens para homens. A escola 
pode ser um instrumento de debate de gênero. 
Não podemos deixar de problematizar que existe também a opressão contra o 
homem que precisa sempre ter uma postura que se enquadre nos ideais do gênero 
masculino perpetuado durante os anos. 
 
Dessa maneira meninos que tiverem uma posição que seja mais voltada às 
características do feminino, como por exemplo, atitudes que apresentem maior 
sensibilidade como por exemplo chorar em público, dançar, poderá ser motivo de 
chacotas entre os amigos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2 EDUCAÇÃO SEXUAL NO ESPAÇO ESCOLAR 
6.2.1 Falar sobre sexualidade na Escola 
 
12 
 
O dicionário nos diz que o termo sexualidade que dizer “conjunto de caracteres 
especiais, externos ou internos, determinados pelo sexo do indivíduo.” Sendo assim,podemos inferir que a sexualidade se faz presente em todo o desenvolvimento físico 
e psicológico de todas as pessoas, manifestando-se desde o seu nascimento até o 
momento da sua morte. Podemos dizer que a sexualidade é algo inerente a 
condição humana, está posto e faz parte de todo o contexto social e elementos 
constitutivos da pessoa humana. 
O termo sexualidade foi criado no século XIX, com o intuito de abarcar os amplos 
significados referentes aos conjuntos de valores e práticas corporais, que formam 
construídos na história social. 
 
O termo sexualwissenschaft (ciência sexual) foi criado por Iwan Bloch, 
médico alemão da virada do século XIX para o XX. É nesse momento que 
surge uma ciência da sexualidade, tendo a Alemanha como seu centro 
irradiador. A expressão alemã (sexualwissenschaft) foi traduzida nas demais 
línguas europeias como sexologia (sexology em inglês, sexologieem 
francês, sexologia em espanhol, sessuologia em italiano e assim por 
diante). Nesse momento, a sexologia designava não apenas o estudo 
científico da sexualidade, mas também uma certa postura em relação à 
temática da sexualidade.( Russo; Carrara; Rohden, 2009, p. 1) 
 
Os autores vêm nos apontar que os primeiros sexólogos apoiavam-se na medicina e 
tinham o objetivo de construir uma visão objetiva dos comportamentos relacionados 
à sexualidade, isto é, uma visão não contaminada por considerações morais ou 
jurídicas. 
Dentro dessa perspectiva, os estudiosos da época, desejam construir novos 
conhecimentos a cerca de pensar a sexualidade e sua abordagem, rompendo com a 
moral vigente da época, que era carregada de binarismos e tabus. 
 
[...] tomavam posições contrárias à moral vigente, propondo, num certo 
sentido, uma nova moral. Essa tomada de posição envolvia uma luta no 
campo das políticas públicas (quando se tratava da regulação da 
concepção, do aborto e do status da mãe solteira, por exemplo) e mesmo 
da política stricto sensu (como no caso do movimento contra a 
criminalização da sodomia). A educação sexual era um foco importante de 
preocupação dos primeiros sexólogos, que acreditavam ser necessário tirar 
a sexualidade das garras do preconceito e da ignorância. A sexologia, 
portanto, envolvia um amplo espectro de temas e implicava um conjunto de 
ações que ultrapassavam a esfera da mera produção de uma nova ciência. 
.( Russo; Carrara; Rohden, 2009, p. 1) 
 
Os autores vêm nos dizer que todas as conquistas trilhadas até então, perdem-se 
com o movimento da Segunda Guerra Mundial, nos anos 30 do século XX, com o 
13 
 
regime Nazista, tirando do mapa, as problematizações realizadas naquele contexto 
histórico. 
Anos mais tarde mais precisamente entre os anos de 1960 e 1970 que nos Estados 
Unidos, o [...] trabalho de William Masters e Virginia Johnson, ele médico 
ginecologista, ela psicóloga, ambos pesquisando a "resposta sexual humana" em um 
laboratório da Universidade de Washington, em Saint Louis.. (Russo; Carrara; 
Rohden, 2009) 
 
Podemos perceber que o tema sexualidade vem sendo assunto de investigação 
desde os séculos passados, apoiado no que já foi construído historicamente, 
tentamos trilhar um caminho dialógico para pensar a educação sexual nas escolas 
de Ensino Fundamental do município de Vila Velha/ES. 
 
Abordar as questões da sexualidade é de suma importância no contexto escolar, um 
espaço potente para bons debates e de suma importância para ampliar o repertório 
cultural das crianças, adolescentes e jovens que manifestam suas curiosidades, 
anseios e conflitos que estão fortemente ligados às questões de sexualidade. 
 
É inegável a importância do estudo sobre sexualidade na vida dos seres 
humanos, pois ela é experimentada ou revelada em expectativas, 
imaginações, anseios, crenças, posturas, valores, práticas, pápeis e 
convivências. Abrange, além do nosso corpo, nossa história, nossos 
costumes, nossas relações afetivas, nossa cultura [...] 
(MAISTRO,2009,p.41) 
 
Sabemos que sexualidade ou educação sexual, ao longo da história é muito atrelado 
a regras, inseridas no código moral de grupos sociais, geralmente fortalecidos por 
valores familiares, crenças religiosas e convenções sociais. Quando dizemos que 
esse ramo de estudo é um “tabu” é porque essas regras geralmente tinham valores 
cristalizados de verdades a cerca de pensar um termo tão complexo e ao mesmo 
tempo tão cheio de possibilidades de debates. 
 
Nas últimas décadas em nossa sociedade brasileira algumas mudanças, mesmo que 
incipientes, o conhecimento sobre sexualidade vem ganhando vários significados e 
posicionamentos, como políticos, sociais, institucionais e pessoais. 
 
14 
 
Sabemos que falar sobre sexualidade no espaço escolar é um grande desafio pois: 
 
No Brasil, o ensino sofreu fortes influências da Igreja Católica, que por um 
longo período manteve escolas exclusivamente femininas ou masculinas 
desempenhando um papel determinante nos mecanismos de repressão e 
omissão de informações sexuais, principalmente aos jovens. Em meados de 
1960 e 1970, o Brasil passou por um período de forte repressão com a 
tomada de poder pelos militares, que instalaram um clima de moralismo 
puritano e de censura. A atitude moralista defendida pelo golpe militar de 
1964 resultou no bloqueio de alguns projetos defendidos em escolas que 
forneciam informações sobre educação sexual. Este período repressivo 
deixou marcas no processo de implantação oficial da educação sexual nas 
escolas. Apesar de pouco estímulo em relação a alguns projetos, outros 
seguiram em frente, em colégios particulares, entretanto com pouca 
divulgação. (BONFIM, 2009, p. 26) 
 
Podemos perceber muito trabalho deve ser realizado para romper o pensamento 
criado e cristalizado em tom de verdade ao longo das décadas. 
Sendo assim, recorremos aos Parâmetros Curriculares Nacionais para debater as 
propostas que ele nos oferece para discutir a sexualidade na escola. 
 
[...] orientação sexual seja discutida na escola, mas não apenas em uma 
disciplina específica, mas como um tema transversal, que perpasse todas 
as áreas do saber, sendo abordada e discutida em todas as disciplinas 
(BRASIL,1997,p.307) 
 
Podemos perceber que a proposta do PCN traz um debate sobre a fundamental 
relevância de um posicionamento da escola, a fim de pensar a orientação sexual de 
forma ampla, abrangente e que todos possam se envolver. 
A orientação sexual não se restringe apenas a transmissão de informações 
sobre sexo, significa também o contato entre pessoas, transmissão de 
valores, atitudes e comportamentos. É fundamental que os educadores 
estejam preparados psicologicamente e pedagogicamente para falar sobre 
o assunto, pois observa-se que, a maioria não possui preparação suficiente 
e o que sabem está baseado em troca de informações com colegas e em 
restritas leituras, que se limitam aos aspectos biológicos sem considerar os 
sentimentos e as emoções envolvidas neste processo. (BONFIM, 2009, 
p.31) 
 
Os PCN,s ainda trazem que: 
O papel da escola é abrir espaço para que a pluralidade de concepções, 
valores e crenças sobre sexualidade possa se expressar. Caberá à escola 
trabalhar a respeito às diferenças a partir de sua própria atitude de respeitar 
as diferenças expressas [...] (BRASIL, 1997, p. 305). 
 
Desse modo, podemos dizer que a escola precisa se reinventar, não pode ser 
negligente perante a urgência de possibilitar debates a cerca dos questionamentos 
que envolvem a temática da sexualidade, porém ressaltamos que o aluno traz 
15 
 
consigo suas experiências sociais e querem participar dessas problematizações 
como sujeitos ativos, protagonistas da sua construção de conhecimento. Sendo 
assim, destacamos a importância de se pensar projetos voltados as questões da 
sexualidade, vislumbrando uma construção coletiva na escola, onde as ideias 
possam ser contempladas sobretudo no Projeto Político e Pedagógico que irá 
orientar todo desenvolvimento da instituição educativa.Os PCN,s ainda nos provoca a pensar a orientação sexual na escola, quando diz: 
 
A escola, ao propiciar informações atualizadas do ponto de vista cinetífico e 
ao explicitar e debater os diversos valores associados à sexualidade e aos 
comportamentos sexuais existentes na sociedade possibilita ao aluno 
desenvolver atitudes coerentes com os valores que ele próprio elege como 
seus (BRASIL, 1997,p.300) 
 
Portanto, podemos pensar que a formação do aluno na escola deve desenvolver um 
senso de criticidade e sobretudo responsabilidade e respeito as diferenças. Estamos 
vivendo momentos de grandes mudanças sociais e necessitamos criar novas 
concepções de pensar os sujeitos. Sendo assim, a escola deve ter uma visão ampla 
das vivências sociais dos alunos. Concordamos com Carvalho (2009) quando diz: 
 
[...] a educação sexual na escola, é um processo de intervenção pedagógica 
que não deve ter por finalidade a formação de juízo de valores e a 
normalização das identidades sexuais e de gênero, nem sequer ser 
direcionado por um entendimento, seja biológico, religioso ou subjetivo. 
Deve-se ser uma ação coletiva, transdisciplinar e problematizadora das 
representações e significados sociais sobre assuntos como construção da 
corporeidade, a construção da identidade de gênero, famílias, masturbação, 
responsabilidades, relações sexuais, violência, tolerância, respeito, 
diversidade, papeis sociais de mulheres e homens, adolescência, 
comportamentos de risco. DST, religiosidade (que é diferente de religião, no 
seu sentido institucional), valores, dignidade, respeito etc... (CARVALHO, 
2009, p.5-6) 
 
Enfim, a orientação sexual não é apenas a transmissão de informações sobre sexo e 
prevenção de DST,s, ou como evitar uma gravidez indesejável, o significado é muito 
mais abrangente como discutimos até agora, dessa forma pensamos que é 
fundamental que os educadores/escolas de Ensino Fundamental sobretudo, 
estejam preparados pedagogicamente e com competência técnica sobre o assunto 
para enfrentar os desafios que surgirão a cerca da multiplicidade de assuntos 
ligados a sexualidade. 
 
16 
 
Falar sobre sexo na escola ainda é motivo de tensão, tanto para alunos quanto para 
professores, sempre terá riso e formas pejorativas de se tratar algum assunto, porém 
a condução dessa prática dependerá muito do mediador, isso é, como o professore 
se relaciona com os alunos para pensar juntos esses conhecimentos. Pensamos que 
a formação de professores poderão dar mais segurança para realizar o trabalho, 
cuja a temática é orientação sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
7. METODOLOGIA 
7.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA 
 
Na tentativa de criar uma reflexão acerca de debater sobre educação sexual e o 
desenvolvimento do ensino de gênero e sexualidade na escola tendo com o aporte 
teórico literaturas que discutem as relações de gênero nos cotidianos escolares, 
buscamos um olhar atento e cuidadoso sobre o assunto, a fim de pensar novas 
possibilidades de práticas escolares. 
 
Nesse sentido, buscamos desenvolver um estudo de cunho qualitativo. A pesquisa 
na perspectiva qualitativa envolve dados descritivos, obtidos no contato direto do 
pesquisador com a situação estudada, enfatizando mais o processo do que o 
produto e se preocupando em retratar as vivências e experiências dos participantes. 
Richardson (1999) ressalta: 
Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a 
complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas 
variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos 
sociais, contribuir no processo de mudança de determinado grupo sociais, 
contribuir no processo de mudança de determinado grupo e possibilitar, em 
maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do 
comportamento dos indivíduos. (RICHARDSON, 1999, p. 80) 
 
Essa pesquisa trata-se de um estudo de caso, onde seu objetivo central é saber os 
ganhos e perdas existentes nas abordagens sobre sexualidade e gênero nas 
escolas. Essa vertente de pesquisa foi escolhida, pois segundo Gil (2002, p. 54): 
“Estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos 
objetivos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento”. Com o 
estudo de caso, chegaremos a um resultado significativo. 
 
Dentro dessa mesma perspectiva para Lüdke e André (1986), o estudo de caso tem 
alguns princípios são fundamentais: 
Os estudos de casos visam à descoberta; 2) Os estudos de caso enfatizam 
a “interpretação em contexto”; 3) Os estudos de caso buscam retratar a 
realidade de forma completa e profunda; 4) Os estudos de caso usam uma 
variedade de fontes de informação; 5) Os estudos de caso revelam 
experiência vicária e permitem e permitem generalizações naturalísticas; 6) 
Os estudos de caso procuram representar os diferentes e às vezes 
conflitantes pontos de vista presentes numa situação social; 7) Os relatos do 
estudo utilizam uma linguagem e uma forma mais acessível do que outros 
relatórios de pesquisa. (LÜDKE e ANDRÉ, 1986, p. 18-20) 
 
18 
 
Além do estudo de caso, iremos realizar uma análise documental da proposta 
pedagógica da escola, e realizaremos entrevistas semiestruturadas com os 
profissionais da escola. Sá-Silva, Almeida e Guindanis (2009) destacam: 
A etapa de análise dos documentos propõe-se a produzir ou reelaborar 
conhecimentos e criar novas formas de compreender os fenômenos. É 
condição necessária que os fatos devem ser mencionados, pois constituem 
os objetos da pesquisa, mas, por si mesmos, não explicam nada. O 
investigador deve interpretá-los, sintetizar as informações, determinar 
tendências e na medida do possível fazer a inferência. (SÁ-SILVA, 
ALMEIDA e GUINDANIS, 2009, p. 10). 
 
Desse modo, utilizamos também a entrevista, que é um processo de interação 
social, em que o entrevistador tem a finalidade de obter informações do entrevistado 
por meio de um roteiro com tópicos em torno de uma problemática central 
(HAGUETTE, 1995). 
 
A entrevista possibilita a obtenção de informações por meio da fala individual, a qual 
revela condições estruturais, sistemas de valores, normas e símbolos e transmite, 
por um porta-voz, representações de determinados grupos. 
 
7.2 O PROCESSO DE ANÁLISE DOS DADOS 
Para o procedimento e análise do material de investigação, iremos eleger o método 
de análise de conteúdo. A análise de conteúdo se constitui em um estudo que reúne 
um conjunto de instrumentos metodológicos que asseguram objetividade, 
sistematização e influência aplicada aos discursos diversos. Atualmente é utilizada 
para estudar e analisar material qualitativo, buscando-se melhor compreender uma 
comunicação ou discurso, aprofundar suas características gramaticais às ideológicas 
e outras, além de extrair os aspectos mais relevantes (BARDIN, 1977). Sendo assim, 
para o processo e análise dos dados produzidos, consideramos a análise de 
conteúdo pertinente para o tipo de estudo que pretendemos realizar. 
De acordo com Triviñus, é utilizado para o estudo "das motivações, atitudes, valores, 
crenças, tendências" (1987, p. 17). Ainda segundo o mesmo autor, o método de 
análise de conteúdo, em um enfoque dialético, é interessante: 
[...] para o desvendar das ideologias que podem existir nos dispositivos 
legais, princípios, diretrizes, etc., que a simples vista, não se apresentam 
com a devida clareza. [...] pode servir de auxiliar para instrumento de 
19 
 
pesquisa de maior profundidade e complexidade, como o é, por exemplo, o 
método dialético. Neste caso, a análise de conteúdo forma parte de uma 
visão mais ampla e funde-se nas características do enfoque dialético. 
(TRIVIÑUS, 1987, p. 162) 
 
Ferreira (2004) reforça: 
 
A análise de conteúdo é usada quando se quer ir além dos significados, da 
leitura simples do real. Aplica-se a tudo que é dito em entrevistas ou 
depoimentos ou escrito emjornais, livros, textos ou panfletos, como também 
a imagens de filmes, desenhos, pinturas, cartazes, televisão e toda a 
comunicação não verbal: gestos, posturas, comportamentos e outras 
expressões culturais. 
Tudo o que é dito, visto ou escrito pode ser submetido à análise de 
conteúdo. (FERREIRA, 2004, p. 1) 
 
Sob esse aspecto, vamos analisar as categorias que demarcam cada questão 
investigativa, sendo orientadas pelas palavras dos sujeitos investigados. 
 
7.3 CAMPO DE PESQUISA 
 
O campo de pesquisa uma escola da rede municipal de Vila Velha/ES. Trata-se de 
uma escola construtivista, que acolhe alunos com todos os tipos de deficiência. 
 
7.4 SUJEITOS DA PESQUISA 
 
Os sujeitos dessa pesquisa, professores, pedagogo, alunos, de uma escola 
municipal, localizada em Vila Velha/ES. 
 
7.5 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 
 
Foi uma investigação feita por observação e questionário com as pessoas 
envolvidas nesse processo, que foram com todos os professores, os alunos. A coleta 
de dados foi feita por observação estruturada dos alunos, professores, pedagogos e, 
questionário para os professores, com respostas de múltipla escolha e em alguns 
casos e espaço para justificar as respostas. 
 
 
 
20 
 
8. CRONOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
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escolarização na manutenção/transformação da opressão sexista. Santa Clara: 
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diferença na sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 5. ed. 2004. 
 
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 1970-77. 
 
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desafio para a gestão. CDD:306.7 – CRB: 5/592. 70f. Trabalho de Conclusão de 
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FERREIRA, Berta Weil. Análise do conteúdo. Disponível em: < 
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
HAGUETTE, T.M.F. Metodologias qualitativas na sociologia. 4. ed. Petrópolis: 
Vozes, 1995. 
http://www.ulbra.br/psicologia/psi-dicas-art.htm
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Infantil: a abordagem com crianças. Salvador, 2007. p. 175-176. 
 
MAISTRO, Virginia. Educação sexual: em busca de mudança. In: FIGUEIRÓ, Mary 
Neide Damico (org.). Desafios de um projeto de educação sexual na escolar. 
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SÁ-SILVA, Jackson Ronie; ALMEIDA, Cristóvão Domingos de; GUINDANIA, Joel 
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23 
 
10. ANEXOS

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