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PRATICAS-DINAMICAS-DE-LEITURA-E-ESCRITA-EM-SALA-DE-AULA-APOSTILA

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1 
 
2 
 
 
 
Complementação Pedagógica 
Coordenação Pedagógica – IBRA 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
OBJETIVOS DO CURSO 
UNIDADE I 
TÉCNICAS E NÃO TECNICISMO 
 
 Esclarecimento quanto a prática; 
 
 Observações importantes na operacionalização das 
dinâmicas de leitura; 
 Orientações teóricas e práticas para auxiliar a escrita e a 
leitura. 
UNIDADE II 
 
DINÂMICAS DE LEITURA 
 
UNIDADE III 
 
ATIVIDADES DE LEITURA 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS DO CURSO 
4 
 
 Proporcionar aos alunos a prática da leitura e da 
escrita; 
 Estimular a leitura através de textos de estudo, 
incentivar a participação dos alunos nas aulas, 
facilitar a compreensão e a fixação do 
conhecimento e diversificar as atividades de 
ensino e de aprendizagem. 
 Criar condições de maior motivação e interesse 
dos alunos em aula. 
 Visa a formação de crianças e adolescentes, 
respeitando as mais variadas formas e tempos de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE I 
5 
TÉCNICAS E NÃO TECNICISMO 
 
A leitura é procedimento básico, indispensável à 
aprendizagem em todas as disciplinas e níveis de 
escolaridade. É uma prática essencial para aprender. 
Entretanto, o interesse do aluno em leituras e em aulas – 
como frequentemente se observa tem sido precário. 
O ato de ler admite, hoje, várias considerações; entre 
elas, as que se apresentam em seguida: 
1. Nada, equipamento algum substitui a leitura. Mesmo 
numa época em que proliferam os recursos audiovisuais e 
as "máquinas" ou "mecanismos" de ensinar (embora 
estejam ao alcance de poucas, bem poucas, escolas), mes- 
mo numa época em que a informática se impõe com todo o 
seu poder econômico e processual, pode-se (re) afirmar: 
Nada - equipamento algum - substitui a leitura; 
2. A leitura nem sempre é um ato agradável, nem 
sempre é um prazer. A idéia da leitura como 
"obrigatoriamente agradável, associada à idéia de ler - 
sempre - com prazer estiveram presentes, por muito tempo, 
em nossas orientações acadêmicas. 
Em certos momentos, sentíamo-nos, até, 
desconfortáveis, constrangidos, por não termos alcançado 
aquele prazer de ler, aquele "estágio evoluído", aquela 
atitude peculiar a quem "ascendeu" intelectualmente: - 
aqueles "estágios" e "atitudes" próprios, enfim, de uma 
6 
"elite intelectual”. 
 
Entretanto, assumindo a realidade - e a percepção da 
realidade, embora, em certos casos, pareça óbvia, não o é - 
chega-se à constatação de que ler nem sempre é 
agradável, seja pelo conteúdo, seja pela forma do texto, 
seja pelas habilidades requeridas (atenção, concentração, 
acuidade, perseverança, etc.), seja pelo nosso momento 
pessoal (emocional), seja pelos interesses que nos 
motivam, nem sempre atendidos pelo texto etc. 
Assim, muitas vezes, é natural que nos sintamos 
desanimados com algumas leituras, e que custemos a iniciá-
las, ou que, iniciando, queiramos interrompê-las, com a 
proposta de fazê-Io por "pouco tempo"; na verdade, "o pouco 
tempo" se estende, com a "desculpa" de "só mais um 
pouquinho...” e, se e quando chegamos ao fim, a sensação 
é de "alívio": - "missão (árdua) cumprida...”! 
Se sentimo-nos "culpados" por sensações tão 
"inadequadas" diante da leitura, uma reavaliação com mais 
critérios de realidade levará a compreender que a obrigação 
de ter prazer com a leitura é um dos tantos preconceitos, ou 
uma das tantas idealizações que orientam o nosso 
comportamento. 
É claro que a leitura poderá ser agradável e, em 
muitos casos, o é; a análise feita anteriormente procura 
explicar, apenas, que é possível que não seja e que nem 
sempre é. 
 
7 
Contudo, agradável ou não, prazerosa ou não, 
confortável ou não, é necessária, é indispensável, quando 
se trata de aprendizagem, e aprendizagem em qualquer 
nível, ou seja, da educação básica, das séries iniciais à pós-
graduação, em qualquer circunstância, ou seja, na escola ou 
fora dela, em grupo ou só. 
A leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, da 
perseverança, da dedicação em aprender; 
3. Voltando à questão das habilidades além do 
domínio da linguagem, além da atenção, da concentração 
etc. - e considerando, também, o hábito de ler, decorrente 
do exercício (da prática) vemo-nos diante de nossos alunos, 
em várias idades: crianças, pré-adolescentes, adultos; e, 
diante desses alunos, um outro aspecto da realidade: - nem 
todos, ainda, adquiriram habilidades necessárias à leitura e 
nem todos incorporaram o hábito de ler. É então, neste 
momento, que podemos recorrer a estímulos e, entre eles, 
se encontram as Dinâmicas de leitura, de diferentes 
formas como as que se apresentam neste Curso. 
4. As Dinâmicas de Grupo - entre as quais se 
inscrevem as Dinâmicas de leitura - encontram, 
normalmente, algumas dificuldades de aplicação em sala 
de aula; por exemplo: Dificuldades de espaço: salas 
pequenas, pouca ou nenhuma possibilidade de aproximar 
ou reagrupar carteiras etc.; 
- Dificuldades de móveis: carteiras individuais, 
8 
pequenas mesas acopladas a cadeiras, ou cadeiras e 
mesas, cujos formatos não são favoráveis a 
reagrupamentos etc.; 
- Dificuldades quanto ao número de alunos em sala: - 
muitos alunos (de 40 a 50, comumente), o que representa 
muitos para orientar; para reagrupar, para discutirem, para 
se manterem atentos, interessados, para se evitar o 
barulho, a dispersão etc. 
Esses três tipos de dificuldades são, normalmente, 
concomitantes: a escassez do espaço, a inadequação dos 
móveis, o excesso de alunos. A concomitância desses 
aspectos, é claro, aumenta as dificuldades de aplicação de 
Dinâmicas de grupo. Quando dizemos dinâmicas de leitura 
"em formas diferentes como as que se apresentam neste 
Curso", estamos nos referindo a formas que não requerem 
reagrupamentos de alunos, ou condições especiais de 
salas ou móveis, ou posições de carteiras diferentes das 
que, comumente, se organizam em sala de aula. 
Essas formas de Dinâmicas de leitura são próprias 
para: a) qualquer tipo de espaço em sala de aula, b) 
qualquer tipo de móvel, c) qualquer número de alunos, d) 
todos os graus de ensino e e) o estudo de qualquer 
Disciplina. 
5. Quanto aos graus de ensino – 1º, 2º ou 3º - o que 
pode variar não são os procedimentos indicados em cada 
Dinâmica, mas apenas: a) o nível do texto, b) o nível, os 
9 
detalhes de explicação dos procedimentos pelo Professor e 
c) o nível de elaboração de idéias pelos alunos; 
 
6. O que se pretende com "Dinâmicas de Leitura para 
Sala de Aula" é: a) estimular a prática da leitura em sala de 
aula, b) auxiliar o desenvolvimento de habilidades de 
atenção e observação, c) incentivar a organização e a 
expressão de idéias, d) estimular o aumento e a fixação de 
vocabulário, e) incentivar a criatividade e f) diversificar 
atividades de ensino e aprendizagem. 
Não se trata de "tecnicismo", mas sim de técnicas. 
 
As Dinâmicas de leitura são técnicas e, como tais, são 
procedimentos de trabalho. 
Percebem-se as Dinâmicas enquanto procedimentos 
de trabalho, como elementos que auxiliam a competência 
do Professor, assim como percebe-se a competência do 
Professor como parte do seu compromisso histórico, social, 
político. É desta forma, portanto, que se entende o uso das 
técnicas e, entre elas, as Dinâmicas de leitura. 
As Dinâmicas de leitura são utilizadas para auxiliar e 
para fixar a aprendizagem, para introduzir elementos que 
estimulem o trabalho de ler e aprender, para incentivar 
habilidades necessárias ao estudo (observação, 
organização e expressão de idéias etc.), para diversificar 
atividades em todos os graus de ensino e em qualquer 
Disciplina. Deste modo, as Dinâmicas se apresentam como 
10 
recursos auxiliares a um bom desempenho docente, e um 
bom desempenho docente é o que se espera do Cidadão 
Professor. 
A idéia de Cidadão implicana idéia de direitos e 
deveres políticos; a idéia de política implica na de pensar e 
agir no interesse coletivo. 
O Cidadão Professor, o Educador Profissional recorre 
às técnicas e as utiliza a partir de valores, ou seja, ele não 
as usa mecanicamente, assim como não as percebe como 
um "fim em si mesmas”. 
O "estigma" da técnica enquanto componente do 
"tecnicismo" decorre do "estigma" da escola, enquanto 
instância, inevitavelmente, reprodutora de desigualdades 
sociais. Esta é uma perspectiva derivada das teorias crítico- 
reprodutivistas, que hoje se procura superar pela 
recuperação do crédito nas escolas e pela proposta da 
competência técnica, aliada ao dever político. É também 
neste sentido que se pensa o Professor como Educador e 
como Profissional. E é como Educador e como Profissional 
que o Professor pode usar as Dinâmicas de leitura, que se 
colocam à sua disposição como recursos ao trabalho 
competente. 
 
 
 
 
ESCLARECIMETOS QUANTO À PRÁTICA 
 
11 
As dinâmicas de leitura consistem em mobilizar os 
alunos para a leitura de textos de estudo, em qualquer 
Disciplina e grau de ensino, indicando tarefas que serão 
realizadas após a leitura. 
Embora as Dinâmicas se realizem após a leitura, 
devem ser explicadas antes, para que funcionem como 
estímulo a que a leitura seja feita com mais atenção e 
interesse. A única Dinâmica que não deverá ser explicada 
antecipadamente é a de número 8: - "Surpresa!" 
Ao explicar a Dinâmica que será feita após a leitura do 
texto, o Professor indicará os procedimentos, mas não os 
alunos que Participarão; assim, todos deverão estar 
preparados, para o caso de serem escolhidos, o que faz 
com que o interesse em ler com atenção seja, portanto, 
geral. 
Devido a uma certa "ansiedade" pelo envolvimento em 
tarefas (o que acontece, também, com Jogos Didáticos, aos 
quais as Dinâmicas de leitura se assemelham) é comum 
que, numa primeira vez, alguns alunos digam que não en- 
tenderam a explicação do Professor sobre a Dinâmica que 
será feita; neste caso, o Professor poderá dizer, apenas, 
que a compreensão se dará com a prática. A partir da 
segunda vez da aplicação de uma mesma Dinâmica, o 
clima de "ansiedade" se desfaz, especialmente porque to- 
das as Dinâmicas têm procedimentos simples. 
Nós, professores, devemos incentivar nossos alunos a 
12 
escrever e a ler em todos os dias letivos. Lendo o próprio texto ou 
textos alheios, o aluno passa a ter intimidade com a leitura e faz 
desse recurso um modo efetivo de construir conhecimento. 
Gostaria de esclarecer, que a equipe pedagógica do IBE é 
contra receitas prontas, que, às vezes, são aplicadas sem o 
devido questionamento de validade no contexto de determinada 
sala de aula, com determinado grupo de alunos. Contudo, 
sabemos que é válido trocar experiências. As atividades aqui 
descritas poderão inspirar muitos professores a construírem outras 
técnicas a partir de um processo de interação com os alunos, 
atendendo às propostas e às necessidades dos grupos. 
Dessa forma, queremos deixar claro que cada uma dessas 
atividades pode e deve ser modificada para que atenda ao 
contexto adequado de sua classe. Das sugestões aqui expostas 
poderão surgir infinitas outras. O jogo de forca deve ser feito com 
palavras do campo semântico do tema em voga, as atividades de 
ortografia devem atender às necessidades observadas, e assim 
por diante. 
Propomos também algumas formas de produzir leitura e 
escrita para além da sala de aula. Trata-se de álbuns, murais, 
cadernos coletivos etc. 
13 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
O objetivo geral de todas as atividades é proporcionar aos 
alunos a prática da leitura e da escrita. 
As atividades não precisam ser necessariamente aplicadas 
em aulas de Língua Portuguesa. É importante que em todos os 
campos do conhecimento os alunos tenham a possibilidade de ler 
e escrever todos os dias. 
Os eixos temáticos aqui propostos servem somente como 
sugestão para a elaboração das atividades e, portanto, você, 
professor, poderá adaptar as atividades a outros temas que se 
relacionem com seu planejamento. 
Cabe também a você decidir quando as atividades devem 
ser aplicadas individualmente ou em grupo, apesar das 
sugestões. 
Orientações teóricas e práticas para auxiliar a escrita e a 
leitura: 
 
Verificar sempre as hipóteses de escrita de seus alunos 
antes de planejar suas aulas, ou seja, analisar os textos por eles 
produzidos para que você os possa auxiliar na correção das 
formas não apropriadas. 
Incentivar os alunos a fazer releitura e reescrita de seus 
textos, para que criem mecanismos próprios de autocorreção. 
A produção de textos coletivos é uma forma bastante 
eficiente de promover o desenvolvimento da escrita. 
14 
Sugerir atividades funcionais de escrita e leitura, isto é, fazer 
com que produzam textos que possam ser lidos e utilizados fora 
do contexto da sala de aula. Por exemplo: receitas, cartas, 
trabalhos de pesquisa que possam ser incorporados ao acervo da 
biblioteca da escola, autobiografias etc. 
Incentivar os alunos a ler textos diariamente. 
 
Trazer livros para a sala ou levar os alunos frequentemente 
à biblioteca da escola ou do bairro. 
Ter sempre em mãos um dicionário e uma gramática. 
 
Nunca criticar os alunos por não saberem algo; tentar 
descobrir o que eles precisam para vencer alguns obstáculos e 
ser bons leitores e escribas. 
Todas as Dinâmicas sugeridas a partir da 2ª Unidade 
foram experimentadas por diversos professores com alunos 
da educação básica (em todas as séries) em diversas 
Disciplinas. 
EXERCÍCIOS DE COMPREENSÃO 
 
1. “As dinâmicas são técnicas e como tais, são procedimentos 
de trabalho”. O que esta afirmativa sugere ao professor? 
2. O que é importante observar para realização de uma 
dinâmica? 
3. Revise o texto: Orientações teóricas e práticas para auxiliar 
a escrita e a leitura. 
15 
UNIDADE II 
 
DINÂMICAS DE LEITURA 
 
Essas dinâmicas atendem a uma necessidade de todo professor 
no sentido de criar condições de maior motivação, interesse e 
incentivo da participação dos alunos em sala de aula. 
SUGESTÕES DE DINÂMICAS DE LEITURA: 
 
 NÃO REPITA A INFORMAÇÃO
 
a) O Professor solicita que cada aluno da turma fale uma 
informação do texto; 
b) O Professor esclarece que as informações não poderão se 
repetir; assim, na sequência da apresentação de 
informações pelos alunos, cada um deverá falar uma 
nova informação do texto, ou seja, uma informação 
diferente das apresentadas, anteriormente, pelos 
colegas. 
Observações: 
 
1) Considerando que, nesta Dinâmica, a informação dada 
por cada aluno deverá ser diferente da dos colegas que 
falaram anteriormente, caso o Professor observe que, 
num dado momento, fica difícil aos alunos apresentarem 
uma nova informação, ele poderá encerrar a Dinâmica; 
2) O Professor poderá fazer comentários sobre as 
informações apresentadas; 
16 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 
 
 CONSEGUE REPETIR?
 
a) O Professor faz perguntas sobre o texto a um aluno; o 
número de perguntas poderá ser de duas a quatro, e o 
aluno responderá oralmente, à medida em que as 
perguntas forem sendo formuladas; 
b) O Professor solicita a outro aluno que repita as 
perguntas formuladas pelo Professor e as respostas do 
colega. Este aluno poderá, também (a critério do 
Professor), fazer, ao final, um comentário, uma 
apreciação pessoal, seja quanto ao conteúdo, seja 
quanto à forma (clareza, objetividade etc.) de expressão 
das respostas. 
Observações: 
 
1) Dependendo do Professor e do tipo de texto e questões 
(dependendo, enfim, das circunstâncias) o Professor 
poderá apresentar mais de quatro perguntas; 
2) O Professor poderá dar continuidade a toda a Dinâmica, 
apresentando outras perguntas; 
3) Professore alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
17 
 O QUE VOCÊ DIZ?
 
a) O Professor solicita a um aluno que complete, 
livremente, com suas idéias, a frase: - "O que o texto me 
diz: ...”; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que complete, 
livremente, com suas idéias, a frase: - "O que eu digo ao 
texto: ...”; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que, dirigindo-se 
aos colegas anteriores, complete, livremente, com suas 
idéias, a frase: - "O que eu digo aos meus colegas sobre 
o texto: ...” 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com novos alunos 
completando as frases; 
2) A etapa c, especialmente, estimula a criatividade do 
aluno; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 
 
 COMPARE AS RESPOSTAS
 
a) O Professor apresenta questões sobre o texto, a serem 
respondidas, individualmente, por escrito; 
b) O Professor solicita a dois alunos que leiam, em voz alta, 
as suas respostas; 
18 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que aponte os 
elementos (idéias, informações) comuns e os diferentes 
nas respostas dos dois colegas. 
Observações: 
 
1) O Professor poderá dar continuidade às etapas b e c, 
com as mesmas questões, ou a toda a Dinâmica, 
apresentando outras questões; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 TROQUEM AS RESPOSTAS
 
a) O Professor apresenta questões sobre o texto, a serem 
respondidas por escrito, após discussão pelos alunos, em 
dupla; 
b) Após as respostas, o Professor solicita que as duplas 
que estejam próximas troquem os cadernos (ou folhas) 
em que responderam; 
c) O Professor indica as duplas que irão apresentar (ler, ou 
explicar, ou comentar) as respostas que receberam dos 
colegas, após a troca. 
Observações: 
 
1) As duplas serão formadas, naturalmente, pelos alunos 
que estiverem próximos; 
 
19 
2) Caberá ao Professor, na etapa c, indicar apenas a 
leitura, ou também a explicação ou o comentário (crítica, 
apreciação pessoal) das respostas; 
3) O Professor poderá comentar as respostas 
apresentadas pelos alunos; 
4) As etapas b e c poderão ter continuidade; 
5) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 A RESPOSTA AGORA É SUA
 
a) O Professor apresenta uma questão sobre o texto, a ser 
respondida, por escrito, após discussão pelos alunos, 
em dupla; 
b) Após a resposta, o Professor solicita que as duplas que 
estejam próximas troquem os cadernos (ou folhas) em 
que responderam; 
c) O Professor solicita a uma dupla que leia a resposta que 
recebeu dos colegas, após a troca; 
d) O Professor solicita a uma outra dupla que apresente um 
argumento contra a resposta apresentada na etapa c; 
e) A dupla que apresentou a resposta deve defendê-la, ou 
seja, argumentar a favor (assumindo, portanto, a 
resposta como sua). 
Observações: 
 
1) Os argumentos contra e a favor da resposta, 
apresentados nas etapas d e e, estimulam 
20 
especialmente a criatividade dos alunos. O argumento 
contra poderá ser um comentário (uma apreciação) que 
aponte falhas relativas ao conteúdo ou à forma de 
elaboração da resposta; 
2) O Professor poderá comentar a resposta e os 
argumentos discutidos; 
3) O Professor poderá dar continuidade a toda a Dinâmica, 
apresentando outra questão; 
4) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 ATENÇÃO À PERGUNTA E À RESPOSTA!
 
a) O Professor indica um aluno para: 
 Elaborar uma pergunta sobre o texto; 
 Indicar um colega para responder a esta pergunta. 
b) O colega indicado pelo aluno responde à pergunta. 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que repita a 
pergunta e a resposta dos colegas anteriores, fazendo, 
ao final, um comentário, uma apreciação pessoal sobre 
a formulação da pergunta, quanto à clareza, ou quanto 
à importância, e sobre a formulação da resposta, 
quanto à correção ou quanto à forma de expressão. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade, com a elaboração 
de uma nova pergunta; 
21 
2) O Professor poderá comentar a pergunta, a resposta e 
a apreciação de ambas; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 SURPRESA! (Não poderá ser explicada antecipadamente)
 
a) O Professor indica um aluno para: 
 Elaborar uma pergunta sobre o texto; 
 Indicar um colega para responder a esta pergunta. 
b) Surpresa - O Professor diz que o próprio aluno que 
elaborou a pergunta deverá respondê-la. 
Observações: 
 
1) O Professor poderá dar continuidade à Dinâmica 
alternando a "surpresa" (ou seja, a resposta dada pelo 
próprio aluno que elaborou a pergunta) com a resposta na 
forma indicada pelo aluno (ou seja, a resposta dada pelo 
colega indicado pelo aluno que elaborou a pergunta); 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 PAR OU ÍMPAR?
 
a) O Professor prepara papeletas numeradas de 1 a 10; 
b) O Professor solicita a alguns alunos que sorteiem as 
papeletas; 
22 
c) Caso o aluno sorteie uma papeleta com número par, 
deverá elaborar uma pergunta ou exercício sobre o texto 
e respondê-los. Caso o aluno sorteie uma papeleta com 
número ímpar, deverá elaborar uma pergunta ou 
exercício sobre o texto e indicar um colega, que irá 
respondê-los. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com novos sorteios; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 ATENÇÃO À RESPOSTA E À OPINIÃO
 
a) O Professor faz uma pergunta sobre o texto e solicita a 
um aluno que a responda; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga se 
concorda ou não com a resposta do colega e por quê; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que: 
 Repita a resposta do primeiro colega e a opinião do 
segundo; 
 Diga se concorda ou não com a opinião do segundo 
colega e por quê. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com uma nova 
pergunta; 
23 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 CORRIJA A CORREÇÃO
 
a) O Professor faz uma pergunta sobre o texto e solicita a 
um aluno que a responda; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga 
(expressando-se, apenas, com sim ou não se a 
resposta do colega está ou não correta; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga se a 
correção da resposta feita pelo colega (o segundo aluno) 
está ou não certa e por quê? 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com uma nova 
pergunta; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 GANHA A MELHOR CORREÇÃO
 
a) O Professor explica que cada fileira de alunos constitui 
um grupo, atribuindo um número ou letra de 
identificação a cada uma; 
b) O Professor solicita que todos os alunos respondam a 
questões sobre o texto, por escrito, numa papeleta; 
24 
c) O Professor indica, em cada grupo, um aluno para 
exercer a função de corrigir as respostas dos colegas, 
escrevendo certo ou errado em cada papeleta; 
d) O Professor solicita aos alunos que corrigiram que leiam 
as respostas e a correção feita; 
e) O Professor atribuirá pontos às correções feitas de 
maneira certa, ganhando o grupo que fizer maior número 
de pontos. 
Observações: 
 
1) Para que a leitura das respostaspelos alunos que 
fizeram a sua correção não se torne excessivamente 
repetitiva, o Professor poderá variar as questões entre 
os diversos grupos; 
2) A Dinâmica poderá ter continuidade com novas 
questões; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 LOCALIZE A INFORMAÇÃO NO TEXTO
 
a) O Professor solicita a um aluno que fale, sem consultar o 
texto lido, uma idéia ou informação que tenha 
considerado significativa; 
b) O Professor solicita a outro aluno que, consultando o 
texto, escolha e leia o trecho que, na sua opinião, melhor 
expresse (de maneira mais clara e direta) a idéia ou 
informação apresentada pelo colega. 
25 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação de 
uma nova idéia ou informação; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 EXPLIQUE O QUE FOI LIDO
 
a) O Professor solicita a um aluno que, consultando o texto 
lido, escolha um trecho e leia em voz alta; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que, sem 
recorrer à leitura do texto, explique, da maneira mais 
clara possível, as idéias ou informações do trecho lido 
pelo colega. Este aluno, se quiser, poderá, também, usar 
exemplos ou escrever esquemas no quadro de giz, ou 
fazer desenhos de figuras ou sinais, ou, ainda, usar 
objetos como apoio à sua explicação. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a leitura de um 
novo trecho; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
26 
 EXPLIQUE POR QUE É IMPORTANTE
 
a) O Professor solicita a um aluno que destaque, no 
texto, uma informação que julgou importante e fale à 
turma; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que explique 
por que, na sua opinião, a informação destacada pelo 
colega é importante; 
c) O Professor solicita ao primeiro aluno que diga se a 
explicação do colega correspondeu, ou não, à 
importância que ele atribuiu à informação, e por quê. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade, com o destaque de 
uma nova informação; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 CONCORDA QUE É IMPORTANTE?
 
a) O Professor solicita que todos os alunos escrevam, 
numa papeleta, uma informação que julgaram 
importante no texto, explicando o motivo; 
b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- 
as; 
c) O Professor solicita a alguns alunos que sorteiem, cada 
um, uma papeleta, leiam a resposta (a informação 
27 
importante e o motivo) e digam se concordam ou não 
com o colega e por quê. 
Observações: 
 
1) Caso o aluno sorteie a sua própria resposta, ele poderá 
explicá-la ou comentá-la; 
2) A Dinâmica poderá ter continuidade com sorteios de 
novas respostas; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 COMPARE COM A SUA RESPOSTA
 
a) O Professor destaca uma informação importante do 
texto e solicita aos alunos que escrevam, numa 
papeleta, o que, na sua opinião, seria o motivo de sua 
importância; 
b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- 
as; 
c) O Professor solicita a alguns alunos que sorteiem, cada 
um, uma papeleta, leiam a resposta (o motivo da 
importância da informação destacada pelo Professor) e 
comparem com a sua própria resposta, ou seja, digam 
os possíveis elementos semelhantes e os diferentes. 
Observações: 
 
1) Caso o aluno sorteie a sua própria resposta, ele poderá 
explicá-la ou comentá-la; 
28 
2) A Dinâmica poderá ter continuidade com o destaque de 
uma nova informação, pelo Professor; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 EXPLIQUE A SUA PERGUNTA
 
a) O Professor solicita a todos os alunos que elaborem uma 
pergunta sobre o texto e escrevam a resposta (e não a 
pergunta) numa papeleta; 
b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura-as; 
c) O Professor solicita que um aluno sorteie uma das 
papeletas e leia a resposta; em seguida, o colega que a 
escreveu deverá levantar-se e explicar a pergunta 
correspondente à resposta sorteada. A explicação 
poderá conter o como e o porquê da elaboração da 
pergunta. 
Observações: 
 
1) Caso o aluno sorteie a própria resposta, ele mesmo 
explicará a pergunta que elaborou; 
2) Havendo coincidência de perguntas e respostas, todos 
os alunos que elaboraram a mesma pergunta e 
escreveram a mesma resposta poderão falar a pergunta 
e comentar por que a elaboraram; 
3) A Dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração 
de uma nova pergunta; 
29 
4) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 ELABORE NOVAMENTE A PERGUNTA
 
a) O Professor solicita a todos os alunos que elaborem 
uma pergunta sobre o texto e escrevam a resposta (e 
não a pergunta) numa papeleta; 
b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- 
as; 
c) O Professor solicita que um aluno sorteie uma das 
papeletas, leia a resposta e diga (à sua maneira) o que 
lhe parece ser a pergunta correspondente; 
d) O Professor solicita ao aluno cuja resposta foi sorteada 
que diga se elaborou a pergunta da mesma forma 
apresentada pelo colega que sorteou a resposta. 
Observações: 
 
1) Caso o aluno sorteie a resposta da própria pergunta, ele 
deverá explicá-la; dizer como e por que a elaborou; 
2) Havendo coincidência de perguntas e respostas, todos 
os alunos que se incluem neste caso poderão participar 
da etapa d; 
3) A Dinâmica poderá ter continuidade com um novo 
sorteio; 
4) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
30 
 RESPONDA À SUA PERGUNTA
 
a) O Professor solicita a todos os alunos que elaborem e 
escrevam numa papeleta uma pergunta sobre o texto; 
b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- 
as; 
c) O Professor solicita que um aluno sorteie uma das 
papeletas e leia a pergunta; em seguida, o colega que a 
escreveu deverá levantar-se e respondê-la. 
Observações: 
 
1) Caso o aluno sorteie a própria pergunta, ele mesmo 
deverá respondê-la; 
2) A Dinâmica poderá ter continuidade com um novo 
sorteio; 
3) Professores e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 PERGUNTE DIFERENTE
 
a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma 
pergunta sobre o texto; 
b) O Professor solicita a outro aluno que formule a mesma 
pergunta, de uma outra maneira. Esta outra maneira de 
formular a pergunta poderá ser: 
 Substituindo palavras por outras, que poderão ser 
sinônimas, ou não;
 Invertendo a ordem das palavras;
31 
 Falando com uma entonação especial de voz;
 Expressando a pergunta por gestos;
 Expressando a pergunta por desenhos e sinais, ou 
por objetos etc. O aluno usará, então, a sua 
criatividade;
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que: 
 Diga qual das duas formulações da pergunta prefere 
e por quê;
 Responda à pergunta.
 
Observações: 
 
1) O Professor poderá comentar as duas formulações da 
pergunta, a resposta e, também, a preferência 
manifestada pelo aluno que respondeu; 
2) A Dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração 
de uma nova pergunta; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 RESPONDA DIFERENTE
 
a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma 
pergunta sobre o texto; 
b) O Professorsolicita a outro aluno que responda à 
pergunta feita pelo colega; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que responda à 
mesma pergunta, de uma outra maneira. Esta outra 
maneira poderá ser: 
32 
 Com outras informações; 
 Substituindo palavras por outras, que poderão ser 
sinônimas, ou não; 
 Invertendo a ordem das palavras; 
 Falando com uma entonação especial de voz; 
 Expressando a resposta por gestos; 
 Expressando a resposta por desenhos e sinais, ou por 
figuras etc. O aluno usará, então, a sua criatividade; 
d) O Professor solicita ao primeiro aluno (que elaborou a 
pergunta) que diga qual das duas formulações da 
resposta prefere e por quê. 
Observações: 
 
1) O Professor poderá comentar a pergunta, as duas 
formulações da resposta e, também, a preferência 
manifestada pelo aluno que elaborou a pergunta; 
2) A Dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração 
de uma nova pergunta; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 COMPLETE SEM LER
 
a) O Professor solicita a um aluno que escolha um 
parágrafo do texto e o leia até a metade; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que localize 
este parágrafo no texto e complete as informações, sem 
33 
recorrer à leitura, ou seja, usando suas próprias 
palavras. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a escolha de 
um novo parágrafo, por outro aluno; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 OBSERVE AS PALAVRAS IGUAIS USADAS PELOS 
COLEGAS
a) O Professor destaca e lê um trecho do texto; 
b) O Professor indica dois alunos para que expliquem ou 
comentem este trecho, usando suas próprias palavras; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que aponte as 
palavras iguais usadas pelos dois colegas. 
 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a leitura de um 
novo trecho do texto, pelo Professor; 
2) No caso desta Dinâmica, o aluno observa repetição de 
palavras entre as usadas pelos colegas; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 OBSERVE AS PALAVRAS IGUAIS ÀS DO TEXTO
34 
a) O Professor destaca e lê um trecho do texto; 
b) O Professor indica dois alunos para que expliquem ou 
comentem este trecho, usando suas próprias palavras; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que aponte as 
palavras iguais às do texto usadas pelos dois colegas. 
 
Observações: 
 
1) A dinâmica poderá ter continuidade com a leitura de 
novo trecho pelo Professor; 
2) No caso desta Dinâmica, o aluno observa repetição de 
palavras, entre as usadas pelos colegas e as do texto; 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 O SEU ARGUMENTO É CONTRA OU A FAVOR?
 
a) O Professor solicita a um aluno que diga um argumento 
a favor do texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga um 
argumento contra o texto; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga com 
qual dos dois colegas concorda e por quê. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação 
de novos argumentos; 
2) O Professor poderá comentar os argumentos 
apresentados; 
35 
3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 OBSERVE A RELAÇÃO
 
a) O Professor solicita a um aluno que explique a 
introdução do texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que explique a 
conclusão do texto; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga se 
houve ou não relação entre a introdução e a conclusão, 
na forma explicada pelos colegas, e por quê. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação 
de que os alunos expliquem a introdução e a conclusão 
do texto de uma outra forma, seja usando outras pa- 
lavras, seja fazendo comentários pessoais sobre as 
idéias, seja observando aspectos diferentes dos 
abordados pelos colegas; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 IDENTIFICOU CORRETAMENTE?
 
a) O Professor solicita a um aluno que diga um exemplo 
relacionado a uma parte do texto; 
36 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que identifique 
e Leia a parte do texto à qual o exemplo corresponde; 
c) O Professor solicita ao primeiro aluno que diga se a 
identificação do colega está correta. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação de 
um novo exemplo; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 QUAL O SIGNIFICADO DA COR?
 
a) O Professor solicita a um aluno que atribua uma cor à 
mensagem do texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que identifique 
o significado desta cor, em relação à mensagem do 
texto; 
c) O Professor solicita ao primeiro aluno que diga se a 
identificação do colega está correta, e por quê. 
Observações: 
 
1) A dinâmica poderá ter continuidade com a atribuição, por 
outro aluno, de uma nova cor à mensagem do texto; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
37 
 ACRESCENTE UM PARÁGRAFO AO TEXTO
 
a) O Professor solicita a todos os alunos que acrescentem 
um parágrafo ao texto, escrevendo-o, de acordo com 
suas próprias idéias; 
b) O Professor solicita a um aluno que leia (em voz alta) o 
parágrafo que acrescentou ao texto; 
c) O Professor solicita a um segundo aluno que diga se o 
seu parágrafo se aproxima ou difere do elaborado pelo 
colega e por quê. 
Observações: 
 
1) A dinâmica poderá ter continuidade com a leitura, por 
outro aluno, do parágrafo acrescentado ao texto; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 ACRESCENTOU AS MESMAS IDÉIAS?
 
a) O Professor solicita a todos os alunos que acrescentem 
um parágrafo ao texto, escrevendo-o, de acordo com as 
suas próprias idéias; 
b) O Professor solicita a um aluno que leia (em voz alta) o 
parágrafo que acrescentou ao texto; 
c) O Professor solicita que os alunos cujos parágrafos 
apresentam idéias semelhantes às dos colegas também 
os leiam em voz alta. 
Observações: 
38 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a leitura, por 
outro aluno, do parágrafo acrescentado ao texto; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 PROCURE O TRECHO SEMELHANTE
 
a) O Professor solicita a um aluno que indique dois trechos 
do texto que apresentam idéias semelhantes ou 
aproximadas; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que indique um 
terceiro trecho cujas idéias ou informações se 
assemelhem ou se aproximem às dos trechos indicados 
pelo colega. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a indicação, 
por outro aluno, de novos trechos que apresentem 
idéias semelhantes ou aproximadas; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 QUAL É O TRECHO OPOSTO?
 
a) O Professor solicita a um aluno que escolha um trecho 
do texto e o reescreva, de modo a apresentar idéias ou 
informações inteiramente opostas; este aluno fará a 
leitura, em voz alta, do parágrafo reescrito; 
39 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que identifique 
a que trecho do texto a redação do colega corresponde. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a redação, poroutro aluno, de um novo trecho, com idéias ou 
informações opostas; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 QUAL A IDÉIA OPOSTA?
 
a) O Professor solicita a um aluno que explique uma idéia 
ou informação do texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga que 
idéia ou informação seria oposta à apresentada pelo 
colega. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a explicação, 
por outro aluno, de uma outra idéia ou informação do 
texto; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 AS IDÉIAS SE COMPLEMENTAM?
40 
a) O Professor solicita a um aluno que diga, de acordo com 
sua opinião, uma idéia ou informação que seja central, ou 
muito relevante no texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga uma 
idéia ou informação do texto que, na sua opinião, seja 
complementar à idéia central (ou relevante) indicada pelo 
colega; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga se há 
relação entre a idéia ou informação central e a 
complementar, na forma indicada pelos dois colegas 
anteriores. 
Observações: 
 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a indicação, por 
outros alunos, de outra idéia ou informação relevante e 
outra complementar; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 O QUE DIZ A REALIDADE?
 
a) O Professor solicita a um aluno que destaque uma 
informação que considere importante no texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga se a 
informação destacada pelo colega corresponde ou não a 
fatos da realidade e por quê. 
Observações: 
41 
1) A Dinâmica poderá ter continuidade com o destaque, 
por outro aluno, de uma outra informação que considere 
importante; 
2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, 
observando contribuições à aprendizagem e 
manifestando percepções pessoais. 
 TAREFAS ARTICULADAS
 
a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma 
pergunta sobre o texto; 
b) O Professor solicita a um segundo aluno que responda 
à pergunta elaborada pelo colega; 
c) O Professor solicita a um terceiro aluno que repita a 
resposta dada pelo colega; 
d) O Professor solicita a um quarto aluno que diga: 
 Se o terceiro aluno repetiu corretamente a resposta 
dada pelo segundo aluno, e 
 Se concorda ou não com a resposta; 
d) O Professor solicita a um quinto aluno que diga que 
idéias ou informações seriam opostas àquelas que 
foram respondidas pelo segundo aluno. 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE III 
 
ATIVIDADES DE LEITURA 
 
Esta unidade contém sugestões de atividades de leitura e 
escrita que você, professor, pode aplicar no dia-a-dia a seus 
alunos. 
A maioria das atividades que compõem esta Unidade têm 
caráter lúdico, que sem impor regras rígidas, permitem atingir o 
objetivo maior: que as crianças se tornem crianças leitoras. 
Cada sugestão é um evento de letramento, cada idéia é um 
caminho de libertação, um passo para a formação real de um leitor 
competente, pois, ao ativar a imaginação e dar ao aluno um 
contexto efetivo, estamos considerando a história de leitura das 
crianças e as diferenças individuais. 
Cada exercício foi planejado para que a criança interaja, em 
43 
todos os momentos, com seus pares, com seu (sua) professor (a) 
seu ambiente, a fim de efetivamente “compreender”. O processo de 
compreensão nesse caso, envolve construção de representações 
dos atos de fala, das interações comunicativas, da situação 
contextual, e o resultado é um movimento ativo de recepção e 
construção de leitura do texto, do discurso, do outro. 
O professor (a) terá no dia a dia da sala de aula, 
possibilidades imensas de perceber o desenvolvimento de cada um 
de seus alunos e de adaptar as atividades em consonância com as 
necessidades efetivas de sua classe. Poderá, a partir dessa 
percepção fundamental, planejar as tarefas subsequentes de 
leitura, já que colherá dados para verificar quais estratégias são 
utilizadas pelas crianças, quais informações são usadas e quais 
representações mentais são construídas no processo de “brincar” 
de ler e escrever. Aprendizes e mestres estarão envoltos num 
clima que permite o trabalhar divertindo-se. E a escola poderá ser 
risonha sem perder a competência e ... francamente ... bem 
melhor... 
Nota: Embora as atividades a seguir, sejam a princípio 
direcionadas aos professores da primeira fase do Ensino 
Fundamental, também os professores da segunda fase poderão 
aplicá-las, tendo em vista que muitas delas, por sua flexibilidade, 
podem ser reelaboradas para um grau maior de complexidade. 
1. DITADO SEM SOM 
Esta atividade auxilia: 
44 
 A percepção visual;
 
 A descontração do grupo;
 
 A inclusão do aluno com deficiência auditiva.
 
 O conhecimento da leitura labial.
 
Procedimento: 
 
 Dizer aos alunos que você irá articular uma palavra sem 
emitir som e que eles deverão prestar atenção somente no 
movimento de sua boca.
 Em seguida, pedir-lhes que escrevam o que entenderam.
 
 Para esta atividade, você deverá utilizar os nomes dos 
alunos ou quaisquer outras palavras de um mesmo campo 
semântico para facilitar, a princípio, o processo de leitura 
labial. As palavras também poderão ser ditadas pelos 
próprios alunos.
2. JOGO DO STOP (PARE!) 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 O desenvolvimento das linguagens oral e escrita;
 
 O conhecimento de mundo;
 
 A ortografia;
 
 A socialização e a descontração, se feita em grupo.
 
Procedimento: 
45 
 Fazer com os alunos reunidos em grupo o Jogo do Stop 
somente com nomes próprios - de pessoas, lugares, lojas, 
ruas etc.
 Escolhidos os temas - nomes de pessoas, lugares, lojas e 
ruas -, estes devem ser separados em colunas, em uma folha 
avulsa ou do caderno. A seguir, sorteia-se uma letra para 
cada rodada. A partir desse momento, os alunos terão um 
tempo determinado para encontrar uma pessoa, um lugar, 
uma loja e uma rua com a letra sorteada. Quando algum 
aluno preencher os temas que souber, poderá pedir Stop! 
Então todos os outros jogadores não poderão escrever mais 
nada. Quem preencheu, preencheu! A seguir, os nomes 
devem ser comparados entre os jogadores. Se alguém 
escreveu uma palavra igual à(s) de outro(s) jogador (es), 
todos ganham 5 pontos. Se alguém escreveu uma palavra 
que ninguém tenha escrito igual, ganha 10 pontos. E, por fim, 
se alguém escreveu uma palavra de um tema que ninguém 
tenha preenchido com nenhuma palavra, ganha 15 pontos. Os 
pontos dessa rodada devem ser somados e anotados. Ao final 
das rodadas, somam-se todos os pontos. Ganha o jogo o alu- 
no que fizer mais pontos.
Por exemplo, com a letra p, temos: 
 
 Nome de pessoa: Paulo 
 
 Nome de lugar: Petrópolis Nome de loja: Pernambucanas 
 
 Nome de rua: Primeiro de Março 
46 
 caso apareça um nome que sugira um debate, é muito 
importante aproveitar a oportunidade para treinar esta 
técnica que desenvolve habilidades de ouvir, falar... 
3. GINCANA DE NOMES 
Esta atividade auxilia: 
 A socialização (os alunos têm a possibilidade de trabalhar em 
grupo);
 A descontração do grupo;
 
 O conhecimento de mundo.
 
Procedimento 
 
 Pedir aos alunos divididos em grupos que pesquisem em 
livros, revistas e jornais e tragam para a classe o maior 
número possível de títulos de livros e filmes ou nomes de 
vultos da história, de desportistas, de escritores, de artistas, 
de músicos, etc.
 Após a pesquisa, cada grupo deverá mostrar à classe o que 
encontrou.
 Os grupos devem fazer um resumo de cada título ou nome 
que encontraram.
4. NOMES INDÍGENAS 
Esta atividade auxilia: 
 O desenvolvimento das linguagens oral e escrita;47 
 O conhecimento da própria história;
 
 O conhecimento de uma parte da cultura e da língua 
indígenas.
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam uma lista de nomes próprios de 
origem indígena. Se necessário, solicitar antes que 
pesquisem na biblioteca da escola.
 Para esta atividade, você, professor, deverá trazer um 
dicionário de tupi/ português e dar a eles o significado dos 
nomes que escreveram.
5. O NOME DA ESCOLA 
Esta atividade auxilia: 
 O desenvolvimento das linguagens oral e escrita;
 
 O conhecimento da própria história;
 
 A leitura do próprio texto;
 
 A autocorreção.
 
Procedimento 
 
 Pedir aos alunos que façam uma pesquisa sobre o nome 
da escola e, coletivamente, escrevam um texto com as 
informações encontradas.
6. AUTOBIOGRAFIA 
48 
Esta atividade auxilia: 
 
 O reconhecimento da própria história;
 
 O conhecimento da história do outro;
 
 A leitura do próprio texto;
 
 A autocorreção.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que escrevam uma pequena 
autobiografia.
 Esta atividade pode ser feita no próprio caderno do aluno 
ou em um caderno coletivo, que circulará pela sala, 
proporcionando a cada um a leitura da história de todos, 
inclusive a sua, professor(a).
7. DESENHO DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A socialização (os alunos têm a possibilidade de trabalhar em 
grupo);
 A descontração do grupo;
 
 O conhecimento de si mesmo "por dentro e por fora".
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que desenhem o próprio rosto.
 
 Em seguida, olhando no espelho, pedir-lhes que comparem o
49 
do – cal – bo – re – per – ca – lha – na – nhar – rax – tes – 
ca – go – bar – ta – ri – um – bi – ga – de – o – tó 
que vêem na imagem refletida de si mesmos com o que 
fizeram no desenho. 
 Em seguida, solicitar-lhes que escrevam como se vêem por 
"dentro e por fora.
8. QUEBRA-CABEÇA DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A percepção visual;
 
 A ampliação do conhecimento da ortografia;
 
 O conhecimento da separação de dígrafos;
 
 A identificação de partes do corpo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que montem, com as sílabas dadas, 
palavras que correspondam às partes do corpo escritas 
nos títulos das colunas abaixo.
 
 
 
Outra maneira de realizar a atividade: 
 
 Os alunos poderão utilizar outras partes do corpo e 
palavras. Por exemplo: mãos, pés, face etc.
50 
9. ÁLBUM DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A descontração do grupo;
 
 O conhecimento de si mesmo "por dentro e por fora";
 
 A construção da auto-imagem.
 
Procedimento: 
 
 Orientar os alunos a fazer um álbum individual com o 
desenho de si próprios, usando a marca da mão, do pé, da 
boca, dos dedos, do cotovelo etc.
 Em seguida, pedir-lhes que escrevam legendas sobre as 
partes do próprio corpo. Exemplos:
 O meu cabelo é castanho. A minha unha é curta. Eu tenho 
lábios grossos. Eu calço 32.
 Finalmente, pedir-lhes que criem juntos capas bem 
interessantes para os álbuns.
10. QUAL É A PARTE DO CORPO? 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 A percepção da relação fonema/grafema (som/letra) a partir 
do conhecimento da letra inicial das palavras, principalmente 
quando há alunos que ainda não atribuem o valor sonoro 
correspondente às letras;
 A construção de hipóteses sobre as letras a serem utilizadas
51 
No exemplo 2, se achar necessário, colocar também as 
figuras correspondentes às palavras. 
para descobrir as palavras incógnitas; 
 
 A construção de hipóteses sobre as palavras incógnitas.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que completem palavras que representam 
partes do corpo.
Exemplo 1: 
 
 
 
Exemplo 2: 
 
 
 
 
11. A SAÚDE 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 A socialização do grupo;
 
 A correção coletiva da ortografia;
52 
 A construção dos conceitos de espacialidade e estética do 
texto com ilustração;
 A leitura coletiva;
 
 A construção coletiva.
 
Procedimento: 
 
 Orientar os alunos a fazer um texto coletivo sobre o que se 
deve e o que não se deve fazer para manter a saúde do 
corpo.
 Em, seguida, pedir-lhes que procurem em livros, jornais, 
revistas etc. figuras que correspondam ao que escreveram.
 Solicitar-lhes que montem um mural com o texto e as figuras.
 
12. AS BULAS DE REMÉDIOS 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo;
 
 A leitura coletiva;
 
 A ampliação do vocabulário.
 
Procedimento: 
 
 Professor, você deverá trazer para a classe algumas bulas de 
remédios.
 Pedir aos alunos que façam a leitura dessas bulas e registrem 
no caderno as observações sobre o vocabulário, o formato, o
53 
tamanho das letras etc. 
 
 Discutir os registros dos alunos.
 
13. REMÉDIOS CASEIROS 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento do formato de um manual;
 
 O conhecimento de mundo;
 
 A leitura e a escrita coletiva;
 
 A criatividade.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que pesquisem em casa, com os pais e/ou 
avós, receitas de remédios caseiros e as tragam para a 
classe.
 Pedir-lhes que montem, individual ou coletivamente, um 
manual de saúde com essas receitas.
 Solicitar-lhes que façam uma capa bem criativa: com colagem 
de grãos, folhas secas, raízes etc.
Os livros podem ser bons presentes para o dia das mães, das avós. 
 
14. QUEBRA-CABEÇA DE LETRAS 
Esta atividade auxilia: 
 A descontração do grupo;
54 
Você poderá modificar as letras, se achar conveniente. 
 O conhecimento da ortografia de determinadas palavras;
 
 A correção coletiva.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que, com as letras abaixo, montem 
palavras referentes a partes do corpo. Esta atividade deve 
ser feita em grupo.
a c i l b r e m o n z ç h 
 
As palavras podem referir-se a partes do corpo de animais. 
Podem ser usados acentos e til. 
 
Poderão ser usadas letras móveis ou não. Nesse caso, os 
alunos compõem as palavras por escrito. 
15. OS ALIMENTOS 
Esta atividade auxilia: 
 A leitura e a escrita coletivas;
 
 A identificação dos tipos de alimentos;
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 O conhecimento dos hábitos alimentares do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que montem um cartaz, contendo 
exemplos de vários tipos de alimentos. Sugerir-lhes que
55 
Caso você consiga, mostrar às crianças alguns rótulos que já trazem 
coloquem ou desenhem as figuras dos alimentos. 
 
16. TIPOS DE ALIMENTOS 
Verduras: alface, couve – Legumes: cenoura, batata 
Massas: lasanha, macarronada – Lácteos: leite, queijos 
Doces: pudins, doce de abóbora – Frutas: melancia, banana 
Carnes: frango, peixe 
Em seguida, pedir-lhes que façam no caderno também a lista 
dos alimentos: 
- De que mais gostam; 
 
- De que menos gostam; 
 
- Que fazem bem à saúde; 
 
- Que fazem mal à saúde; 
 
- Que costumam comer em casa. 
 
17. OS RÓTULOS 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 O conhecimento de mundo;
 
 O conhecimento de novos signos produtos químicos, 
preços etc.;
 A leitura e a escrita coletivas;
 
 A ampliação do vocabulário.
 
56 
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam um painel com rótulos de 
alimentos industrializados.
 Pedir-lhes que observem o conteúdo dos rótulos e 
comparem aqueles que têm mais informações com 
aqueles que têm menos informações.
 Solicitar-lhes que elaborem, coletiva ou individualmente, 
um relatório da análise dos rótulos.
 Discutir com os alunos benefícios e prejuízos causados por 
alimentos naturais e industrializados, especialmente os 
alimentos com grande teor de açúcar.
18. A CULINÁRIA 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 A socialização;
 
 O conhecimento de um novo tipo de texto.
 
Procedimento: 
 
 Copiar no quadro-de-giz uma receita culinária, como a 
mostrada abaixo, e lê-Ia junto com os alunos.
 Observar com eles algumas características do texto, como:
também a escrita braile escrita própria paradeficientes visuais. 
57 
- Lista de ingredientes; 
 
- Abreviaturas; 
 
- Se tem o nome de alguma marca de ingrediente; 
 
- Medidas - colher de sopa, de sobremesa, pitada, xícara etc. 
 
 Pedir-lhes que tragam outras receitas para serem lidas e 
observadas. Cada aluno deve fazer observações sobre o 
texto de sua própria receita.
 Sugerir-lhes que escolham uma receita e peçam a alguém em 
casa que a faça.


19. Bolachas de fubá 
Tempo de preparo: 1 hora, Rendimento: 35 bolachas 
Ingredientes: 1 xícara de chá de farinha de trigo, 1 xícara de chá de 
fubá, 1 xícara de chá de maisena, 1 xícara de chá de açúcar, 1 colher 
de sopa de fermento, 1 pitada de sal, 3 ovos, 2 colheres de sopa bem 
cheias de manteiga. 
Modo de preparo: 
1. Misturar os ingredientes secos, acrescentar os ovos um a um e a 
manteiga. Amassar bem. Se necessário, adicionar um pouco de 
leite para dar o ponto. 
2. Abrir a massa com um rolo e cortar as bolachinhas. 
3. Colocar as bolachinhas numa assadeira untada e assá-las em 
forno pré-aquecido a 180 graus por 15 minutos. Soltá-las ainda 
quentes, com o auxílio de uma faca. 
Grau de dificuldade: fácil 
58 
Custo: baixo 
Obs. O professor deverá fazer esta receita com os alunos. É um dos 
pilares da educação “aprender a fazer”. 
 
20. AS FUNÇÕES DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A identificação das classes gramaticais;
 
 A observação do r final dos verbos no infinitivo;
 
 A ampliação do vocabulário.
 
Procedimento: 
 
 Pedir-lhes que escrevam no caderno listas de objetos 
(substantivos) que se usam:
o Na cabeça, na mão, no pé, no pescoço,na cintura e na 
perna. 
 Pedir-lhes que escrevam no caderno uma lista de ações 
(verbos) que podemos fazer com:
o A cabeça, a mão, o pé, os dedos e as pernas. 
 
 Por fim, pedir-lhes que escrevam qualidades (adjetivos) que o 
corpo pode ter.
21. AS PROFISSÕES RELACIONADAS AO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A ampliação do vocabulário;
59 
Pedir que façam esta mesma atividade com a boca, com a mão 
contrária a que tenham habilidade, com as duas mãos etc. 
 O conhecimento de mundo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que escrevam no caderno os nomes das 
profissões das pessoas que cuidam do corpo.
22. ESCRITA COM OS PÉS 
Esta atividade auxilia: 
 A coordenação motora;
 
 A socialização;
 
 A descontração do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que tirem os sapatos, sentem no chão e 
desenhem ou escrevam com os pés. O tema da escrita ou 
desenho fica a critério dos alunos.
 
 
60 
Esta atividade assemelha se a um quebra cabeça. 
OBs. É uma oportunidade para o professor refletir com os alunos a 
questão da superação, de se colocar no lugar dos outros, o valor da 
compaixão. Dar exemplos de pessoas que superaram suas limitações 
físicas e criaram grandes obras. 
23. QUEBRA-CABEÇA DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A socialização;
 
 A leitura de texto;
 
 A identificação das sílabas para a composição de palavras;
 
 A descontração do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Selecionar ou escrever você mesmo (a) vários textos de 
Ciências que tratem de uma parte do corpo humano. Cada 
texto deverá ter informações sobre uma parte do corpo.
 Recortar os textos em vários pedaços, misturá-los e 
distribuí-los aleatoriamente aos alunos.
 Pedir-lhes que encontrem seus parceiros, ou seja, aqueles 
que têm partes do mesmo texto e o montem.
 Pedir a cada grupo que leia o texto que montou.
 
 Por fim, solicitar-lhes que reescrevam o texto no caderno.
61 
 
 
Outras maneiras de realizar a atividade: 
 
 Os alunos poderão usar sílabas para formar palavras que 
denominem partes do corpo. Exemplos:
ca - be - ça (cabeça) per - na (perna) 
 
 Poderão usar palavras relativas a partes do corpo que 
pertençam a uma parte maior. Exemplos:
Olho - boca - nariz - bochecha (cabeça) dedo - unha - palma 
da mão (mão). 
 
 
24. POESIA DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A socialização;
 
 A criatividade;
 
 Conhecimento da linguagem poética.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que escrevam palavras que rimem com: 
62 
cabeça, mão, pé, joelho, dedo, coração ou outras que 
desejar. 
 Em seguida, dividir a classe em grupos e orientá-los a 
fazer um verso sobre uma dessas partes do corpo. No 
final, todos juntos terão feito um poema sobre o corpo. 
 Pedir aos alunos que escrevam o poema no caderno de 
poesia. 
 
 
25. O VESTUÁRIO 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo;
 
 O conhecimento de algumas variantes lexicais;
 
 A socialização do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que pesquisem na biblioteca da escola 
como é o vestuário das pessoas nas mais diferentes 
culturas, épocas e regiões.
 Pedir que mostrem a diferença, por exemplo, entre os 
nomes das peças que se usam na cabeça, como boné, 
chapéu, boina, cocar etc., das que
63 
 Se usam em outras partes do corpo.
 
 Solicitar-lhes que redijam um texto coletivo com as 
informações obtidas.
 Por fim, pedir-lhes que montem um painel com figuras e 
texto.
 
 
26. A ORTOGRAFIA DO CORPO 
Esta atividade auxilia: 
 A descontração do grupo;
 
 A mobilização do grupo em torno da escrita;
 
 A observação da ortografia das palavras.
 
Procedimento: 
 
 Fazer com os alunos uma disputa ortográfica, seguindo estas 
orientações: - separar a classe em dois grupos. Cada grupo 
deve ter uma folha de papel e um lápis;
o Ditar uma palavra. Procurar ditar palavras com grafia que 
possa causar dúvidas e discussões, como, por exemplo, 
64 
bolsa, calça, pescoço, baço, beiço etc. Estipular um 
número x de palavras; 
o Um aluno de cada grupo, auxiliado pelos outros, escreve a 
palavra no papel; 
o Em seguida, os dois grupos mostram como escreveram a 
palavra. O grupo que acertar a escrita da palavra ganha 5 
pontos. No final, vence o grupo que fizer mais pontos. 
27. O MAPA 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 Percepção;
 
 A construção do conceito de espacialidade;
 
 A construção do conhecimento de legenda;
 
 A socialização.
 
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que desenhem o mapa do caminho de casa 
até a escola.
 Em seguida, orientá-las a procurar na classe algum vizinho e 
verificar se os mapas estão parecidos.
 Pedir-lhes que escrevam no mapa, em forma de legenda, os 
pontos referenciais do caminho.
65 
Não esquecer de utilizar o serviço de Carta Social, que é mais 
barato. Para maiores detalhes, informar-se nos correios. 
 Recomendar aos alunos que naquele dia prestem mais 
atenção no trajeto de casa até a escola.
 No dia seguinte, pedir que revejam o mapa e o completem 
com algum detalhe a mais que tenham observado.
 Fazer um grande mapa dos caminhos que os alunos 
percorrem, tendo como centro a escola.
28. O ENDEREÇO 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 O conhecimento de mundo;
 
 A percepção;
 
 A socialização.
 
Procedimento: 
 
 Orientar os alunos a verificar e escrever o endereço de suas 
casas: rua - avenida, estrada, servidão etc. -, número, CEP, 
Bairro, Cidade, Estado e País.
 Pedir-lhes que escrevam uma carta a seus familiares ou para 
algum amigo e a coloquem no correio.
29. O ANÚNCIO 
 
Esta atividade auxilia: 
66 
 O conhecimento de mundo;
 
 A percepção;
 
 A criatividade.
 
Procedimento: 
 
 Trazer para a classe o caderno de anúncios de um jornal.
 
 Analisar com os alunos as características dos anúncios - 
o tamanho, as abreviaturas, a quantidade de linhas etc.
 Em seguida, pedir a cada aluno que faça um anúncio para 
vender algo.
30. O LIVRO DAS CASAS 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo;
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 A criatividade.
 
 
Procedimento: 
 
 Fazer com os alunos uma pesquisa na biblioteca da escola 
sobre os vários tipos de moradia - mansão, sobrado, 
palafita, casebre, palacete etc.
 Incluir a habitação de animais- ninho, toca, caverna etc.
67 
 Com o material pesquisado, pedir-lhes que façam um 
painel ou “livro das casas” sobre os vários tipos de moradia 
das pessoas e dos animais.
 Caso seja um trabalho coletivo, doá-lo à biblioteca da 
escola.
 Discutir com os alunos o direito à moradia digna de cada 
cidadão e a distribuição de renda no país.
 
 
31. A CASA DE PAPEL 
Esta atividade auxilia: 
 A coordenação motora;
 A criatividade;
 A construção coletiva.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam a dobradura de uma casa.
 Em seguida, pedir-lhes que colem as dobraduras em um 
painel, formando ruas, bairro, cidade.
68 
 Sugerir-lhes que inventem nomes para ruas, hospital, escola, 
lojas etc. e os escrevam nas placas correspondentes.
 Fazer com os alunos uma pesquisa para saber como é a 
palavra casa em outras línguas.
 
32. DITADO DA CASA 
Esta atividade auxilia: 
 A participação de todos do grupo; ,
 
 A observação da ortografia.
 
Procedimento: 
 
 Propor um ditado compartilhado.
 
 Pedir a cada aluno que escolha uma palavra relativa a um 
objeto que pode ser encontrado numa casa.
69 
 Em seguida, pedir que cada aluno dite aos colegas a palavra 
que escolheu.
 Ao final, as palavras deverão ser escritas no quadro-de-giz 
para que sejam corrigidas.
33. A CONSTRUÇÃO DA CASA 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo;
 
 A construção de texto;
 
 A capacidade de síntese (título).
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam uma pesquisa na biblioteca da 
escola sobre os materiais que são utilizados na construção de 
uma casa.
 Com os dados coletados, pedir que escrevam um texto 
coletivo ou individual sobre a construção de uma casa.
 Depois de pronto o texto, sugerir-lhes que dêem a ele um 
título adequado.
 
 
34. O DITO POPULAR 
Esta atividade auxilia: 
 A reflexão sobre a linguagem;
70 
 O conhecimento de mundo;
 
 O desenvolvimento das linguagens oral e escrita.
 
Procedimento: 
 
 Escrever no quadro-de-giz alguns ditos populares, como os 
mostrados abaixo, e analisá-los com os alunos.
o "quem casa quer casa." 
 
o "casa de ferreiro, espeto de pau." 
 
o "santo de casa não faz milagre." 
 
o Pedir aos alunos que pesquisem outros ditos populares. 
 
o Propor-lhes que produzam histórias a partir dos ditos 
populares. 
35. CRUZADINHAS DA CASA 
Esta atividade auxilia: 
 A descontração do grupo;
 
 A percepção;
 
 A ampliação do vocabulário.
 
 
Procedimento: 
 
 Propor-lhes uma cruzadinha na qual tirem da palavra casa 
outras palavras do mesmo campo semântico. Sugestão:
71 
 
 
36. JOGO DE ADIVINHA 
Esta atividade auxilia: 
 O desenvolvimento da percepção;
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 A descontração do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Propor aos alunos um jogo de adivinha com objetos 
encontrados em uma casa.
 Pedir a cada aluno que pense em algum objeto da casa e 
construa as pistas.
Por exemplo: 
 
o "Começa com j, abre e fecha, pode ser de madeira ou de 
ferro." (janela) Estas devem ser escritas em papeizinhos com 
72 
o nome de quem as escreveu. 
 
o Sortear os papeizinhos com as pistas para ver quem começa 
o jogo. Ganha o jogo o aluno que adivinhar mais palavras. 
 
o Ao final, escrever os nomes dos objetos no quadro-de-giz. 
 
37. OS PARENTES 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 A interação do grupo;
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 O conhecimento de mundo.
 
Procedimento: 
 
 Fazer com os alunos uma reflexão sobre os graus de 
parentesco: pai, mãe, filhos, irmãos, avós, tios, primos etc. 
Que papéis desempenham na família?
 Pedir-lhes que façam uma lista dos familiares e escrevam um 
adjetivo para cada um deles.
Outras maneiras de realizar a atividade: 
 
 Propor outros graus de parentesco: bisavô, bisavó, bisnetos 
etc.
 Discutir também as relações de afinidade: padrasto, 
madrasta, cunhado (a), enteado(a), padrinho, madrinha etc.
38. A FAMÍLIA DAS HISTÓRIAS 
73 
Esta atividade auxilia: 
 
 A percepção da leitura;
 
 O conhecimento de mundo;
 
 O desenvolvimento das linguagens oral e escrita.
 
Procedimento: 
 
 Ler com os alunos um conto de fadas ou outro texto que 
considere apropriado e pedir-lhes que identifiquem oralmente 
os núcleos familiares.
 Em seguida, pedir-lhes que desenhem e/ou escrevam como 
são compostos esses núcleos.
 Propor-lhes que façam o mesmo com outras histórias que 
conheçam.
39. FAMÍLIAS DE PAPEL 
Esta atividade auxilia: 
 A criatividade;
 
 A capacidade de articulação dos textos oral e escrito.
 
 O conhecimento de mundo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que recortem figuras humanas de revistas.
 
 Em seguida, pedir-lhes que criem histórias com essas figuras. 
As histórias podem ser feitas nas modalidades oral ou escrita.
74 
40. ORIGEM DA FAMÍLIA 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo e de si mesmo;
 
 O conhecimento da localização geográfica de 
determinados lugares.
Procedimento: 
 
 Pedir a cada aluno que faça uma entrevista com a família 
para saber de onde vieram seus ascendentes.
 Depois, ajudá-los a localizar os lugares em um Atlas ou 
Mapa.
 Finalmente, pedir a cada aluno que escreva e/ou desenhe 
a história de sua família.
41. QUEM NASCE DO CORAÇÃO 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo;
 
 A reflexão sobre temas sociais;
 
 A capacidade de articulação dos textos oral e escrito.
 
Procedimento: 
 
 Ler aos alunos a história de Moisés, no Livro do Êxodo 1,8-22; 
2,1-10,Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (São Paulo: Paulus, 
1991).
75 
Antes, procurar saber se há em sua classe alguém que tenha 
sido adotado. Nesse caso, é necessário cuidado na abordagem 
do tema. 
 Buscar outras histórias sobre adoção e lê-Ias ou contá-las aos 
alunos.
 Em seguida, promover uma discussão sobre esse tema.
 
 Ao final, pedir-lhes que escrevam a história que mais lhes 
agradou e digam por que gostaram de tal história.
 
 
 
42. DITADO RELÂMPAGO 
Esta atividade auxilia: 
 A percepção;
 
 A leitura rápida;
 
 A ativação da memória.
 
Procedimento: 
 
 Fazer com os alunos um ditado relâmpago.
 
 Escrever uma palavra no quadro-de-giz e apagá-la 
rapidamente. Usar palavras do campo semântico de família.
 Pedir aos alunos que escrevam as palavras no caderno.
 
 Continuar a atividade variando com expressões ou frases.
 
43. LEITURA DINÂMICA 
76 
Antes de compor o texto, procurar (fazer para os alunos 
informações sobre os enigmas: um painel de bandeiras, 
símbolos dos Estados etc. 
Esta atividade auxilia: 
 
 A distinção entre as formas de palavras parecidas;
 
 A percepção;
 
 A descontração do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Escrever em cartões conjuntos de palavras positivas, de 
lugares, de brinquedos, etc.
 Mostrá-las rapidamente aos alunos e pedir-Ihes que digam 
o que leram nos cartões.
 Fazer esta atividade frequentemente para incentivar os 
alunos a prestar atenção na leitura.
44. TEXTO ENIGMÁTICO 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento de mundo;
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 A percepção.
 
Procedimento: 
 
 Compor um texto enigmático para ser desvendado pelos
77 
alunos. 
 
 Em lugar de palavras, colocar símbolos, números, a letra 
inicial de palavras etc.
 Pedir aos alunos que reescrevam o texto, substituindo os 
enigmas por palavras.
Por exemplo: 
 
Meu nome é Juçara. Minha mãe escolheu esse nome para mim em 
homenagem a meus avós, que eram (desenho de dois índios). 
Já meu sobrenome é (desenho de carneiro) porque meu pai é 
(a bandeira de Portugal). Sou _ (bandeira do Brasil) e 
moro no (desenho do Pão de Açúcar). 
 
 
 
45. ÁLBUM DE FAMÍLIA 
Esta atividade auxilia: 
 A interação com o grupo familiar;
78 
 O desenvolvimento da oralidade e da escrita.
 
Procedimento: 
 
 Fazer com os alunos um álbum de família. Paraisso, pedir- 
lhes que realizem uma pesquisa com cada um de seus 
familiares e escrevam os seguintes dados sobre eles:
Nome: 
 
Idade: 
 
Profissão: 
 
Grau de parentesco: 
 
Do que mais gosta: 
 
Do que menos gosta: 
 
No final, pedir-lhes que escrevam uma mensagem para toda a 
família. 
46. MINHA ROTINA 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 O autoconhecimento;
 
 A construção do texto descritivo;
 
 A ampliação do vocabulário.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que descrevam seus hábitos diários.
79 
 Fazer você também a descrição de sua rotina.
 
 Pedir-lhes que montem uma tabela com os horários de suas 
atividades.
 Solicitar-lhes que leiam as rotinas e as comparem entre si.
 
 Propor-lhes que façam uma auto-avaliação do que podem 
melhorar em seu dia.
47. O PAPEL DA TELEVISÃO 
Esta atividade auxilia: 
 A reflexão sobre os meios -de comunicação;
 
 A criatividade;
 
 A articulação dos textos oral e escrito.
 
Procedimento: 
 
 Solicitar aos alunos que escrevam uma lista dos programas 
de televisão mais vistos pela família.
 Em seguida, propor-lhes que façam uma reflexão sobre os 
benefícios ou malefícios que esses programas trazem para a 
família.
 Dividir os alunos em grupos e pedir a cada grupo que produza 
um programa e exiba-o para a classe.
Outras maneiras de realizar a atividade: 
 
 Propor aos alunos que façam um programa de rádio.
80 
 Propor-lhes que façam um site.
 
48. QUEM É QUEM? 
 
Esta atividade auxilia: 
 
 A associação de idéias;
 
 O conhecimento de mundo;
 
 A criatividade.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que preencham o texto abaixo com os graus 
de parentesco:
A mãe da minha tia é minha _ _, Ela mora com a filha de 
sua irmã, que é minha , e com a esposa de seu 
irmão, que é sua _ _, Meu pai se separou de minha 
 
mãe e se casou com outra mulher, que é minha , Os 
 
filhos dela são de meu pai. E meu pai é o 
 _ deles. O meu _ é pai do meu pai e 
da minha tia. 
Obs. Esta é uma ótima oportunidade de discutir com os alunos sobre 
o conceito de família, considerando as pessoas que moram juntos, 
vivem como uma família, embora sem grau parentesco. 
49. LISTA DE COISAS BOAS E MÁS 
Esta atividade auxilia: 
 A reflexão sobre as relações familiares;
81 
Com esta atividade você, professor, poderá conhecer melhor a 
realidade de seus alunos e, dessa forma, ajudá-los de maneira 
mais efetiva e afetiva. 
 A utilização dos verbos no subjuntivo - voltasse, fosse, 
trabalhasse etc.
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam uma lista de coisas boas e 
outra de coisas más que acontecem em suas casas.
 Em seguida, pedir-lhes que escrevam o que poderia ser 
feito para que as coisas más se transformassem em coisas 
boas.
 Discutir com os alunos sobre as fragilidades e as 
diferenças individuais do ser humano.
 
 
 
50. UMA PEÇA TEATRAL 
Esta atividade auxilia: 
 A criatividade;
 
 A cooperação;
 
 A construção do discurso direto;
 
 A socialização;
 
 A descontração do grupo.
82 
 
Procedimento: 
 
 Dividir os alunos em grupos e pedir a cada grupo que escreva 
uma pequena história familiar.
 Em seguida, pedir-lhes que transformem as histórias em 
diálogos.
 Propor-lhes que montem pequenas encenações dos textos.
 
 Finalmente, pedir-lhes que dêem um título à peça e a 
apresentem aos colegas.
51. COMO EU VEJO A MINHA ESCOLA 
Esta atividade auxilia: 
 A percepção;
 
 A escrita coletiva;
 
 A construção do texto descritivo.
 
Procedimento: 
 
 Passear com os alunos pela escola.
 
 Em seguida, pedir-lhes que escrevam tudo o que observaram 
e/ou que façam desenhos do que viram.
 Propor-lhes que exponham em um painel os desenhos e 
textos.
 Pedir-lhes que comparem os trabalhos uns dos outros.
83 
 Pedir-lhes que façam um texto coletivo sobre a escola.
 
52. MUDANÇAS NA ESCOLA 
Esta atividade auxilia: 
 A construção do caráter crítico;
 
 A observação do meio em que vivem;
 
 A inclusão social.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam uma lista dos problemas que 
existem na escola.
 Em seguida, pedir-lhes que façam uma carta coletiva à 
direção da escola, sugerindo soluções para os problemas 
constatados.
 Pedir que montem uma peça teatral com o título: “Mudanças 
na escola”. Caso os alunos tenham melhor sugestão de título, 
permita que usem e abusem da criatividade.
 Finalmente, organize um espaço para encenação da peça e 
convide pessoas da escola para assistirem.
 Ao final, os alunos devem ser muito encorajados pelo 
trabalho.
53. ESCOLA, COLÉGIO, ACADEMIA... 
 
Esta atividade auxilia: 
84 
 O conhecimento do conceito de sinonímia;
 
 A ampliação do vocabulário;
 
 A contextualização das palavras.
 
Procedimento: 
 
 Com o dicionário em mãos, pedir que procurem o significado 
das palavras do mesmo campo semântico de escola: colégio, 
academia, liceu, instituto, faculdade etc.
 Com o resultado da pesquisa, pedir-lhes que elaborem frases 
que contextualizam essas palavras.
54. CAÇA AO TESOURO PELA ESCOLA 
Esta atividade auxilia: 
 A atenção à leitura;
 
 A socialização;
 
 A descontração do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Fazer com os alunos uma caça ao tesouro pela escola.
 
 Escrever pistas e espalhá-las por diversos lugares, para que 
os alunos encontrem algum objeto (o tesouro). As pistas 
devem conter textos que precisem ser lidos com muita 
atenção para serem compreendidos. Por exemplo: Vire à 
direita, à esquerda e a segunda à direita. A próxima pista está 
atrás da porta, à direita etc. Os alunos que descobrirem o
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tesouro farão as pistas do próximo jogo. 
 
 
 
55. MINHA ESCOLA E AS OUTRAS 
Esta atividade auxilia: 
 A contextualização;
 
 A observação do meio.
 
Procedimento: 
 
 Ler aos alunos um texto relacionado à escola (qualquer 
texto, qualquer escola). O texto poderá ser retirado de 
jornais, revistas, livros etc.
 Pedir-lhes que identifiquem o que há em comum entre a 
escola do texto e a deles.
 Propor uma discussão sobre o conceito de escola e sobre 
as funções sociais da escola.
56. QUEM TRABALHA NA MINHA ESCOLA 
Esta atividade auxilia: 
 O respeito e a importância do trabalho, sem qualquer tipo de 
preconceito.
 O conhecimento do meio;
 
 A capacidade de transformar a modalidade oral em 
modalidade escrita;
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 A socialização;
 
 A descontração do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que façam uma entrevista com professores e 
funcionários da escola para saber quais são suas funções, 
seus maiores desafios e suas conquistas.
 Perguntar aos ativos da escola o que seria a escola sem o 
trabalho de -----------, se referindo aos diversos segmentos da 
escola.
 Perguntar como cada segmento se sente na escola, se 
referindo ao clima organizacional da escola;
 Perguntar se eles sabem o que a escola espera de cada um;
 
 O que eles esperam da escola;
 
 O que eles esperam dos alunos;
 
 Ao final, comparar as entrevistas, para que todos possam 
conhecer melhor como funciona uma escola e o que cada um 
pode fazer para melhorar.
57. O QUE HÁ NA MINHA ESCOLA 
Esta atividade auxilia: 
 O conhecimento do meio escolar;
 
 A ampliação do vocabulário;
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computadores, máquina de reprografia etc. Os recursos 
humanos englobam todos aqueles que direta ou 
indiretamente trabalham para a escola. A filosofia da escola 
compreende o modo como pensam e agem os membros da 
comunidade escolar. Este inventário serve para discussão 
de como propor alternativas para melhorar a escola. 
até lápis, utilizado, 
qualquer instrumento 
canetas, desde quadro-de-giz, 
Não esquecer que tecnologia é 
 A socialização do grupo.
 
Procedimento: 
 
 Pedir aos alunos que completem as listas com dados 
referentes à escola, segundo os títulos:
 
 
 
 
58. A ESCOLA ATRAVÉS DOS TEMPOS 
Esta atividade

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