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1 2 Complementação Pedagógica Coordenação Pedagógica – IBRA 3 SUMÁRIO OBJETIVOS DO CURSO UNIDADE I TÉCNICAS E NÃO TECNICISMO Esclarecimento quanto a prática; Observações importantes na operacionalização das dinâmicas de leitura; Orientações teóricas e práticas para auxiliar a escrita e a leitura. UNIDADE II DINÂMICAS DE LEITURA UNIDADE III ATIVIDADES DE LEITURA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OBJETIVOS DO CURSO 4 Proporcionar aos alunos a prática da leitura e da escrita; Estimular a leitura através de textos de estudo, incentivar a participação dos alunos nas aulas, facilitar a compreensão e a fixação do conhecimento e diversificar as atividades de ensino e de aprendizagem. Criar condições de maior motivação e interesse dos alunos em aula. Visa a formação de crianças e adolescentes, respeitando as mais variadas formas e tempos de aprendizagem. UNIDADE I 5 TÉCNICAS E NÃO TECNICISMO A leitura é procedimento básico, indispensável à aprendizagem em todas as disciplinas e níveis de escolaridade. É uma prática essencial para aprender. Entretanto, o interesse do aluno em leituras e em aulas – como frequentemente se observa tem sido precário. O ato de ler admite, hoje, várias considerações; entre elas, as que se apresentam em seguida: 1. Nada, equipamento algum substitui a leitura. Mesmo numa época em que proliferam os recursos audiovisuais e as "máquinas" ou "mecanismos" de ensinar (embora estejam ao alcance de poucas, bem poucas, escolas), mes- mo numa época em que a informática se impõe com todo o seu poder econômico e processual, pode-se (re) afirmar: Nada - equipamento algum - substitui a leitura; 2. A leitura nem sempre é um ato agradável, nem sempre é um prazer. A idéia da leitura como "obrigatoriamente agradável, associada à idéia de ler - sempre - com prazer estiveram presentes, por muito tempo, em nossas orientações acadêmicas. Em certos momentos, sentíamo-nos, até, desconfortáveis, constrangidos, por não termos alcançado aquele prazer de ler, aquele "estágio evoluído", aquela atitude peculiar a quem "ascendeu" intelectualmente: - aqueles "estágios" e "atitudes" próprios, enfim, de uma 6 "elite intelectual”. Entretanto, assumindo a realidade - e a percepção da realidade, embora, em certos casos, pareça óbvia, não o é - chega-se à constatação de que ler nem sempre é agradável, seja pelo conteúdo, seja pela forma do texto, seja pelas habilidades requeridas (atenção, concentração, acuidade, perseverança, etc.), seja pelo nosso momento pessoal (emocional), seja pelos interesses que nos motivam, nem sempre atendidos pelo texto etc. Assim, muitas vezes, é natural que nos sintamos desanimados com algumas leituras, e que custemos a iniciá- las, ou que, iniciando, queiramos interrompê-las, com a proposta de fazê-Io por "pouco tempo"; na verdade, "o pouco tempo" se estende, com a "desculpa" de "só mais um pouquinho...” e, se e quando chegamos ao fim, a sensação é de "alívio": - "missão (árdua) cumprida...”! Se sentimo-nos "culpados" por sensações tão "inadequadas" diante da leitura, uma reavaliação com mais critérios de realidade levará a compreender que a obrigação de ter prazer com a leitura é um dos tantos preconceitos, ou uma das tantas idealizações que orientam o nosso comportamento. É claro que a leitura poderá ser agradável e, em muitos casos, o é; a análise feita anteriormente procura explicar, apenas, que é possível que não seja e que nem sempre é. 7 Contudo, agradável ou não, prazerosa ou não, confortável ou não, é necessária, é indispensável, quando se trata de aprendizagem, e aprendizagem em qualquer nível, ou seja, da educação básica, das séries iniciais à pós- graduação, em qualquer circunstância, ou seja, na escola ou fora dela, em grupo ou só. A leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, da perseverança, da dedicação em aprender; 3. Voltando à questão das habilidades além do domínio da linguagem, além da atenção, da concentração etc. - e considerando, também, o hábito de ler, decorrente do exercício (da prática) vemo-nos diante de nossos alunos, em várias idades: crianças, pré-adolescentes, adultos; e, diante desses alunos, um outro aspecto da realidade: - nem todos, ainda, adquiriram habilidades necessárias à leitura e nem todos incorporaram o hábito de ler. É então, neste momento, que podemos recorrer a estímulos e, entre eles, se encontram as Dinâmicas de leitura, de diferentes formas como as que se apresentam neste Curso. 4. As Dinâmicas de Grupo - entre as quais se inscrevem as Dinâmicas de leitura - encontram, normalmente, algumas dificuldades de aplicação em sala de aula; por exemplo: Dificuldades de espaço: salas pequenas, pouca ou nenhuma possibilidade de aproximar ou reagrupar carteiras etc.; - Dificuldades de móveis: carteiras individuais, 8 pequenas mesas acopladas a cadeiras, ou cadeiras e mesas, cujos formatos não são favoráveis a reagrupamentos etc.; - Dificuldades quanto ao número de alunos em sala: - muitos alunos (de 40 a 50, comumente), o que representa muitos para orientar; para reagrupar, para discutirem, para se manterem atentos, interessados, para se evitar o barulho, a dispersão etc. Esses três tipos de dificuldades são, normalmente, concomitantes: a escassez do espaço, a inadequação dos móveis, o excesso de alunos. A concomitância desses aspectos, é claro, aumenta as dificuldades de aplicação de Dinâmicas de grupo. Quando dizemos dinâmicas de leitura "em formas diferentes como as que se apresentam neste Curso", estamos nos referindo a formas que não requerem reagrupamentos de alunos, ou condições especiais de salas ou móveis, ou posições de carteiras diferentes das que, comumente, se organizam em sala de aula. Essas formas de Dinâmicas de leitura são próprias para: a) qualquer tipo de espaço em sala de aula, b) qualquer tipo de móvel, c) qualquer número de alunos, d) todos os graus de ensino e e) o estudo de qualquer Disciplina. 5. Quanto aos graus de ensino – 1º, 2º ou 3º - o que pode variar não são os procedimentos indicados em cada Dinâmica, mas apenas: a) o nível do texto, b) o nível, os 9 detalhes de explicação dos procedimentos pelo Professor e c) o nível de elaboração de idéias pelos alunos; 6. O que se pretende com "Dinâmicas de Leitura para Sala de Aula" é: a) estimular a prática da leitura em sala de aula, b) auxiliar o desenvolvimento de habilidades de atenção e observação, c) incentivar a organização e a expressão de idéias, d) estimular o aumento e a fixação de vocabulário, e) incentivar a criatividade e f) diversificar atividades de ensino e aprendizagem. Não se trata de "tecnicismo", mas sim de técnicas. As Dinâmicas de leitura são técnicas e, como tais, são procedimentos de trabalho. Percebem-se as Dinâmicas enquanto procedimentos de trabalho, como elementos que auxiliam a competência do Professor, assim como percebe-se a competência do Professor como parte do seu compromisso histórico, social, político. É desta forma, portanto, que se entende o uso das técnicas e, entre elas, as Dinâmicas de leitura. As Dinâmicas de leitura são utilizadas para auxiliar e para fixar a aprendizagem, para introduzir elementos que estimulem o trabalho de ler e aprender, para incentivar habilidades necessárias ao estudo (observação, organização e expressão de idéias etc.), para diversificar atividades em todos os graus de ensino e em qualquer Disciplina. Deste modo, as Dinâmicas se apresentam como 10 recursos auxiliares a um bom desempenho docente, e um bom desempenho docente é o que se espera do Cidadão Professor. A idéia de Cidadão implicana idéia de direitos e deveres políticos; a idéia de política implica na de pensar e agir no interesse coletivo. O Cidadão Professor, o Educador Profissional recorre às técnicas e as utiliza a partir de valores, ou seja, ele não as usa mecanicamente, assim como não as percebe como um "fim em si mesmas”. O "estigma" da técnica enquanto componente do "tecnicismo" decorre do "estigma" da escola, enquanto instância, inevitavelmente, reprodutora de desigualdades sociais. Esta é uma perspectiva derivada das teorias crítico- reprodutivistas, que hoje se procura superar pela recuperação do crédito nas escolas e pela proposta da competência técnica, aliada ao dever político. É também neste sentido que se pensa o Professor como Educador e como Profissional. E é como Educador e como Profissional que o Professor pode usar as Dinâmicas de leitura, que se colocam à sua disposição como recursos ao trabalho competente. ESCLARECIMETOS QUANTO À PRÁTICA 11 As dinâmicas de leitura consistem em mobilizar os alunos para a leitura de textos de estudo, em qualquer Disciplina e grau de ensino, indicando tarefas que serão realizadas após a leitura. Embora as Dinâmicas se realizem após a leitura, devem ser explicadas antes, para que funcionem como estímulo a que a leitura seja feita com mais atenção e interesse. A única Dinâmica que não deverá ser explicada antecipadamente é a de número 8: - "Surpresa!" Ao explicar a Dinâmica que será feita após a leitura do texto, o Professor indicará os procedimentos, mas não os alunos que Participarão; assim, todos deverão estar preparados, para o caso de serem escolhidos, o que faz com que o interesse em ler com atenção seja, portanto, geral. Devido a uma certa "ansiedade" pelo envolvimento em tarefas (o que acontece, também, com Jogos Didáticos, aos quais as Dinâmicas de leitura se assemelham) é comum que, numa primeira vez, alguns alunos digam que não en- tenderam a explicação do Professor sobre a Dinâmica que será feita; neste caso, o Professor poderá dizer, apenas, que a compreensão se dará com a prática. A partir da segunda vez da aplicação de uma mesma Dinâmica, o clima de "ansiedade" se desfaz, especialmente porque to- das as Dinâmicas têm procedimentos simples. Nós, professores, devemos incentivar nossos alunos a 12 escrever e a ler em todos os dias letivos. Lendo o próprio texto ou textos alheios, o aluno passa a ter intimidade com a leitura e faz desse recurso um modo efetivo de construir conhecimento. Gostaria de esclarecer, que a equipe pedagógica do IBE é contra receitas prontas, que, às vezes, são aplicadas sem o devido questionamento de validade no contexto de determinada sala de aula, com determinado grupo de alunos. Contudo, sabemos que é válido trocar experiências. As atividades aqui descritas poderão inspirar muitos professores a construírem outras técnicas a partir de um processo de interação com os alunos, atendendo às propostas e às necessidades dos grupos. Dessa forma, queremos deixar claro que cada uma dessas atividades pode e deve ser modificada para que atenda ao contexto adequado de sua classe. Das sugestões aqui expostas poderão surgir infinitas outras. O jogo de forca deve ser feito com palavras do campo semântico do tema em voga, as atividades de ortografia devem atender às necessidades observadas, e assim por diante. Propomos também algumas formas de produzir leitura e escrita para além da sala de aula. Trata-se de álbuns, murais, cadernos coletivos etc. 13 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: O objetivo geral de todas as atividades é proporcionar aos alunos a prática da leitura e da escrita. As atividades não precisam ser necessariamente aplicadas em aulas de Língua Portuguesa. É importante que em todos os campos do conhecimento os alunos tenham a possibilidade de ler e escrever todos os dias. Os eixos temáticos aqui propostos servem somente como sugestão para a elaboração das atividades e, portanto, você, professor, poderá adaptar as atividades a outros temas que se relacionem com seu planejamento. Cabe também a você decidir quando as atividades devem ser aplicadas individualmente ou em grupo, apesar das sugestões. Orientações teóricas e práticas para auxiliar a escrita e a leitura: Verificar sempre as hipóteses de escrita de seus alunos antes de planejar suas aulas, ou seja, analisar os textos por eles produzidos para que você os possa auxiliar na correção das formas não apropriadas. Incentivar os alunos a fazer releitura e reescrita de seus textos, para que criem mecanismos próprios de autocorreção. A produção de textos coletivos é uma forma bastante eficiente de promover o desenvolvimento da escrita. 14 Sugerir atividades funcionais de escrita e leitura, isto é, fazer com que produzam textos que possam ser lidos e utilizados fora do contexto da sala de aula. Por exemplo: receitas, cartas, trabalhos de pesquisa que possam ser incorporados ao acervo da biblioteca da escola, autobiografias etc. Incentivar os alunos a ler textos diariamente. Trazer livros para a sala ou levar os alunos frequentemente à biblioteca da escola ou do bairro. Ter sempre em mãos um dicionário e uma gramática. Nunca criticar os alunos por não saberem algo; tentar descobrir o que eles precisam para vencer alguns obstáculos e ser bons leitores e escribas. Todas as Dinâmicas sugeridas a partir da 2ª Unidade foram experimentadas por diversos professores com alunos da educação básica (em todas as séries) em diversas Disciplinas. EXERCÍCIOS DE COMPREENSÃO 1. “As dinâmicas são técnicas e como tais, são procedimentos de trabalho”. O que esta afirmativa sugere ao professor? 2. O que é importante observar para realização de uma dinâmica? 3. Revise o texto: Orientações teóricas e práticas para auxiliar a escrita e a leitura. 15 UNIDADE II DINÂMICAS DE LEITURA Essas dinâmicas atendem a uma necessidade de todo professor no sentido de criar condições de maior motivação, interesse e incentivo da participação dos alunos em sala de aula. SUGESTÕES DE DINÂMICAS DE LEITURA: NÃO REPITA A INFORMAÇÃO a) O Professor solicita que cada aluno da turma fale uma informação do texto; b) O Professor esclarece que as informações não poderão se repetir; assim, na sequência da apresentação de informações pelos alunos, cada um deverá falar uma nova informação do texto, ou seja, uma informação diferente das apresentadas, anteriormente, pelos colegas. Observações: 1) Considerando que, nesta Dinâmica, a informação dada por cada aluno deverá ser diferente da dos colegas que falaram anteriormente, caso o Professor observe que, num dado momento, fica difícil aos alunos apresentarem uma nova informação, ele poderá encerrar a Dinâmica; 2) O Professor poderá fazer comentários sobre as informações apresentadas; 16 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. CONSEGUE REPETIR? a) O Professor faz perguntas sobre o texto a um aluno; o número de perguntas poderá ser de duas a quatro, e o aluno responderá oralmente, à medida em que as perguntas forem sendo formuladas; b) O Professor solicita a outro aluno que repita as perguntas formuladas pelo Professor e as respostas do colega. Este aluno poderá, também (a critério do Professor), fazer, ao final, um comentário, uma apreciação pessoal, seja quanto ao conteúdo, seja quanto à forma (clareza, objetividade etc.) de expressão das respostas. Observações: 1) Dependendo do Professor e do tipo de texto e questões (dependendo, enfim, das circunstâncias) o Professor poderá apresentar mais de quatro perguntas; 2) O Professor poderá dar continuidade a toda a Dinâmica, apresentando outras perguntas; 3) Professore alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. 17 O QUE VOCÊ DIZ? a) O Professor solicita a um aluno que complete, livremente, com suas idéias, a frase: - "O que o texto me diz: ...”; b) O Professor solicita a um segundo aluno que complete, livremente, com suas idéias, a frase: - "O que eu digo ao texto: ...”; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que, dirigindo-se aos colegas anteriores, complete, livremente, com suas idéias, a frase: - "O que eu digo aos meus colegas sobre o texto: ...” Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com novos alunos completando as frases; 2) A etapa c, especialmente, estimula a criatividade do aluno; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. COMPARE AS RESPOSTAS a) O Professor apresenta questões sobre o texto, a serem respondidas, individualmente, por escrito; b) O Professor solicita a dois alunos que leiam, em voz alta, as suas respostas; 18 c) O Professor solicita a um terceiro aluno que aponte os elementos (idéias, informações) comuns e os diferentes nas respostas dos dois colegas. Observações: 1) O Professor poderá dar continuidade às etapas b e c, com as mesmas questões, ou a toda a Dinâmica, apresentando outras questões; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. TROQUEM AS RESPOSTAS a) O Professor apresenta questões sobre o texto, a serem respondidas por escrito, após discussão pelos alunos, em dupla; b) Após as respostas, o Professor solicita que as duplas que estejam próximas troquem os cadernos (ou folhas) em que responderam; c) O Professor indica as duplas que irão apresentar (ler, ou explicar, ou comentar) as respostas que receberam dos colegas, após a troca. Observações: 1) As duplas serão formadas, naturalmente, pelos alunos que estiverem próximos; 19 2) Caberá ao Professor, na etapa c, indicar apenas a leitura, ou também a explicação ou o comentário (crítica, apreciação pessoal) das respostas; 3) O Professor poderá comentar as respostas apresentadas pelos alunos; 4) As etapas b e c poderão ter continuidade; 5) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. A RESPOSTA AGORA É SUA a) O Professor apresenta uma questão sobre o texto, a ser respondida, por escrito, após discussão pelos alunos, em dupla; b) Após a resposta, o Professor solicita que as duplas que estejam próximas troquem os cadernos (ou folhas) em que responderam; c) O Professor solicita a uma dupla que leia a resposta que recebeu dos colegas, após a troca; d) O Professor solicita a uma outra dupla que apresente um argumento contra a resposta apresentada na etapa c; e) A dupla que apresentou a resposta deve defendê-la, ou seja, argumentar a favor (assumindo, portanto, a resposta como sua). Observações: 1) Os argumentos contra e a favor da resposta, apresentados nas etapas d e e, estimulam 20 especialmente a criatividade dos alunos. O argumento contra poderá ser um comentário (uma apreciação) que aponte falhas relativas ao conteúdo ou à forma de elaboração da resposta; 2) O Professor poderá comentar a resposta e os argumentos discutidos; 3) O Professor poderá dar continuidade a toda a Dinâmica, apresentando outra questão; 4) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. ATENÇÃO À PERGUNTA E À RESPOSTA! a) O Professor indica um aluno para: Elaborar uma pergunta sobre o texto; Indicar um colega para responder a esta pergunta. b) O colega indicado pelo aluno responde à pergunta. c) O Professor solicita a um terceiro aluno que repita a pergunta e a resposta dos colegas anteriores, fazendo, ao final, um comentário, uma apreciação pessoal sobre a formulação da pergunta, quanto à clareza, ou quanto à importância, e sobre a formulação da resposta, quanto à correção ou quanto à forma de expressão. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade, com a elaboração de uma nova pergunta; 21 2) O Professor poderá comentar a pergunta, a resposta e a apreciação de ambas; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. SURPRESA! (Não poderá ser explicada antecipadamente) a) O Professor indica um aluno para: Elaborar uma pergunta sobre o texto; Indicar um colega para responder a esta pergunta. b) Surpresa - O Professor diz que o próprio aluno que elaborou a pergunta deverá respondê-la. Observações: 1) O Professor poderá dar continuidade à Dinâmica alternando a "surpresa" (ou seja, a resposta dada pelo próprio aluno que elaborou a pergunta) com a resposta na forma indicada pelo aluno (ou seja, a resposta dada pelo colega indicado pelo aluno que elaborou a pergunta); 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. PAR OU ÍMPAR? a) O Professor prepara papeletas numeradas de 1 a 10; b) O Professor solicita a alguns alunos que sorteiem as papeletas; 22 c) Caso o aluno sorteie uma papeleta com número par, deverá elaborar uma pergunta ou exercício sobre o texto e respondê-los. Caso o aluno sorteie uma papeleta com número ímpar, deverá elaborar uma pergunta ou exercício sobre o texto e indicar um colega, que irá respondê-los. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com novos sorteios; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. ATENÇÃO À RESPOSTA E À OPINIÃO a) O Professor faz uma pergunta sobre o texto e solicita a um aluno que a responda; b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga se concorda ou não com a resposta do colega e por quê; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que: Repita a resposta do primeiro colega e a opinião do segundo; Diga se concorda ou não com a opinião do segundo colega e por quê. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com uma nova pergunta; 23 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. CORRIJA A CORREÇÃO a) O Professor faz uma pergunta sobre o texto e solicita a um aluno que a responda; b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga (expressando-se, apenas, com sim ou não se a resposta do colega está ou não correta; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga se a correção da resposta feita pelo colega (o segundo aluno) está ou não certa e por quê? Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com uma nova pergunta; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. GANHA A MELHOR CORREÇÃO a) O Professor explica que cada fileira de alunos constitui um grupo, atribuindo um número ou letra de identificação a cada uma; b) O Professor solicita que todos os alunos respondam a questões sobre o texto, por escrito, numa papeleta; 24 c) O Professor indica, em cada grupo, um aluno para exercer a função de corrigir as respostas dos colegas, escrevendo certo ou errado em cada papeleta; d) O Professor solicita aos alunos que corrigiram que leiam as respostas e a correção feita; e) O Professor atribuirá pontos às correções feitas de maneira certa, ganhando o grupo que fizer maior número de pontos. Observações: 1) Para que a leitura das respostaspelos alunos que fizeram a sua correção não se torne excessivamente repetitiva, o Professor poderá variar as questões entre os diversos grupos; 2) A Dinâmica poderá ter continuidade com novas questões; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. LOCALIZE A INFORMAÇÃO NO TEXTO a) O Professor solicita a um aluno que fale, sem consultar o texto lido, uma idéia ou informação que tenha considerado significativa; b) O Professor solicita a outro aluno que, consultando o texto, escolha e leia o trecho que, na sua opinião, melhor expresse (de maneira mais clara e direta) a idéia ou informação apresentada pelo colega. 25 Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação de uma nova idéia ou informação; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. EXPLIQUE O QUE FOI LIDO a) O Professor solicita a um aluno que, consultando o texto lido, escolha um trecho e leia em voz alta; b) O Professor solicita a um segundo aluno que, sem recorrer à leitura do texto, explique, da maneira mais clara possível, as idéias ou informações do trecho lido pelo colega. Este aluno, se quiser, poderá, também, usar exemplos ou escrever esquemas no quadro de giz, ou fazer desenhos de figuras ou sinais, ou, ainda, usar objetos como apoio à sua explicação. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a leitura de um novo trecho; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. 26 EXPLIQUE POR QUE É IMPORTANTE a) O Professor solicita a um aluno que destaque, no texto, uma informação que julgou importante e fale à turma; b) O Professor solicita a um segundo aluno que explique por que, na sua opinião, a informação destacada pelo colega é importante; c) O Professor solicita ao primeiro aluno que diga se a explicação do colega correspondeu, ou não, à importância que ele atribuiu à informação, e por quê. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade, com o destaque de uma nova informação; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. CONCORDA QUE É IMPORTANTE? a) O Professor solicita que todos os alunos escrevam, numa papeleta, uma informação que julgaram importante no texto, explicando o motivo; b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- as; c) O Professor solicita a alguns alunos que sorteiem, cada um, uma papeleta, leiam a resposta (a informação 27 importante e o motivo) e digam se concordam ou não com o colega e por quê. Observações: 1) Caso o aluno sorteie a sua própria resposta, ele poderá explicá-la ou comentá-la; 2) A Dinâmica poderá ter continuidade com sorteios de novas respostas; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. COMPARE COM A SUA RESPOSTA a) O Professor destaca uma informação importante do texto e solicita aos alunos que escrevam, numa papeleta, o que, na sua opinião, seria o motivo de sua importância; b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- as; c) O Professor solicita a alguns alunos que sorteiem, cada um, uma papeleta, leiam a resposta (o motivo da importância da informação destacada pelo Professor) e comparem com a sua própria resposta, ou seja, digam os possíveis elementos semelhantes e os diferentes. Observações: 1) Caso o aluno sorteie a sua própria resposta, ele poderá explicá-la ou comentá-la; 28 2) A Dinâmica poderá ter continuidade com o destaque de uma nova informação, pelo Professor; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. EXPLIQUE A SUA PERGUNTA a) O Professor solicita a todos os alunos que elaborem uma pergunta sobre o texto e escrevam a resposta (e não a pergunta) numa papeleta; b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura-as; c) O Professor solicita que um aluno sorteie uma das papeletas e leia a resposta; em seguida, o colega que a escreveu deverá levantar-se e explicar a pergunta correspondente à resposta sorteada. A explicação poderá conter o como e o porquê da elaboração da pergunta. Observações: 1) Caso o aluno sorteie a própria resposta, ele mesmo explicará a pergunta que elaborou; 2) Havendo coincidência de perguntas e respostas, todos os alunos que elaboraram a mesma pergunta e escreveram a mesma resposta poderão falar a pergunta e comentar por que a elaboraram; 3) A Dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração de uma nova pergunta; 29 4) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. ELABORE NOVAMENTE A PERGUNTA a) O Professor solicita a todos os alunos que elaborem uma pergunta sobre o texto e escrevam a resposta (e não a pergunta) numa papeleta; b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- as; c) O Professor solicita que um aluno sorteie uma das papeletas, leia a resposta e diga (à sua maneira) o que lhe parece ser a pergunta correspondente; d) O Professor solicita ao aluno cuja resposta foi sorteada que diga se elaborou a pergunta da mesma forma apresentada pelo colega que sorteou a resposta. Observações: 1) Caso o aluno sorteie a resposta da própria pergunta, ele deverá explicá-la; dizer como e por que a elaborou; 2) Havendo coincidência de perguntas e respostas, todos os alunos que se incluem neste caso poderão participar da etapa d; 3) A Dinâmica poderá ter continuidade com um novo sorteio; 4) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. 30 RESPONDA À SUA PERGUNTA a) O Professor solicita a todos os alunos que elaborem e escrevam numa papeleta uma pergunta sobre o texto; b) O Professor recolhe as papeletas, dobra-as e mistura- as; c) O Professor solicita que um aluno sorteie uma das papeletas e leia a pergunta; em seguida, o colega que a escreveu deverá levantar-se e respondê-la. Observações: 1) Caso o aluno sorteie a própria pergunta, ele mesmo deverá respondê-la; 2) A Dinâmica poderá ter continuidade com um novo sorteio; 3) Professores e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. PERGUNTE DIFERENTE a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma pergunta sobre o texto; b) O Professor solicita a outro aluno que formule a mesma pergunta, de uma outra maneira. Esta outra maneira de formular a pergunta poderá ser: Substituindo palavras por outras, que poderão ser sinônimas, ou não; Invertendo a ordem das palavras; 31 Falando com uma entonação especial de voz; Expressando a pergunta por gestos; Expressando a pergunta por desenhos e sinais, ou por objetos etc. O aluno usará, então, a sua criatividade; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que: Diga qual das duas formulações da pergunta prefere e por quê; Responda à pergunta. Observações: 1) O Professor poderá comentar as duas formulações da pergunta, a resposta e, também, a preferência manifestada pelo aluno que respondeu; 2) A Dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração de uma nova pergunta; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. RESPONDA DIFERENTE a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma pergunta sobre o texto; b) O Professorsolicita a outro aluno que responda à pergunta feita pelo colega; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que responda à mesma pergunta, de uma outra maneira. Esta outra maneira poderá ser: 32 Com outras informações; Substituindo palavras por outras, que poderão ser sinônimas, ou não; Invertendo a ordem das palavras; Falando com uma entonação especial de voz; Expressando a resposta por gestos; Expressando a resposta por desenhos e sinais, ou por figuras etc. O aluno usará, então, a sua criatividade; d) O Professor solicita ao primeiro aluno (que elaborou a pergunta) que diga qual das duas formulações da resposta prefere e por quê. Observações: 1) O Professor poderá comentar a pergunta, as duas formulações da resposta e, também, a preferência manifestada pelo aluno que elaborou a pergunta; 2) A Dinâmica poderá ter continuidade com a elaboração de uma nova pergunta; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. COMPLETE SEM LER a) O Professor solicita a um aluno que escolha um parágrafo do texto e o leia até a metade; b) O Professor solicita a um segundo aluno que localize este parágrafo no texto e complete as informações, sem 33 recorrer à leitura, ou seja, usando suas próprias palavras. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a escolha de um novo parágrafo, por outro aluno; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. OBSERVE AS PALAVRAS IGUAIS USADAS PELOS COLEGAS a) O Professor destaca e lê um trecho do texto; b) O Professor indica dois alunos para que expliquem ou comentem este trecho, usando suas próprias palavras; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que aponte as palavras iguais usadas pelos dois colegas. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a leitura de um novo trecho do texto, pelo Professor; 2) No caso desta Dinâmica, o aluno observa repetição de palavras entre as usadas pelos colegas; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. OBSERVE AS PALAVRAS IGUAIS ÀS DO TEXTO 34 a) O Professor destaca e lê um trecho do texto; b) O Professor indica dois alunos para que expliquem ou comentem este trecho, usando suas próprias palavras; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que aponte as palavras iguais às do texto usadas pelos dois colegas. Observações: 1) A dinâmica poderá ter continuidade com a leitura de novo trecho pelo Professor; 2) No caso desta Dinâmica, o aluno observa repetição de palavras, entre as usadas pelos colegas e as do texto; 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. O SEU ARGUMENTO É CONTRA OU A FAVOR? a) O Professor solicita a um aluno que diga um argumento a favor do texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga um argumento contra o texto; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga com qual dos dois colegas concorda e por quê. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação de novos argumentos; 2) O Professor poderá comentar os argumentos apresentados; 35 3) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. OBSERVE A RELAÇÃO a) O Professor solicita a um aluno que explique a introdução do texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que explique a conclusão do texto; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga se houve ou não relação entre a introdução e a conclusão, na forma explicada pelos colegas, e por quê. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação de que os alunos expliquem a introdução e a conclusão do texto de uma outra forma, seja usando outras pa- lavras, seja fazendo comentários pessoais sobre as idéias, seja observando aspectos diferentes dos abordados pelos colegas; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. IDENTIFICOU CORRETAMENTE? a) O Professor solicita a um aluno que diga um exemplo relacionado a uma parte do texto; 36 b) O Professor solicita a um segundo aluno que identifique e Leia a parte do texto à qual o exemplo corresponde; c) O Professor solicita ao primeiro aluno que diga se a identificação do colega está correta. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a solicitação de um novo exemplo; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. QUAL O SIGNIFICADO DA COR? a) O Professor solicita a um aluno que atribua uma cor à mensagem do texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que identifique o significado desta cor, em relação à mensagem do texto; c) O Professor solicita ao primeiro aluno que diga se a identificação do colega está correta, e por quê. Observações: 1) A dinâmica poderá ter continuidade com a atribuição, por outro aluno, de uma nova cor à mensagem do texto; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. 37 ACRESCENTE UM PARÁGRAFO AO TEXTO a) O Professor solicita a todos os alunos que acrescentem um parágrafo ao texto, escrevendo-o, de acordo com suas próprias idéias; b) O Professor solicita a um aluno que leia (em voz alta) o parágrafo que acrescentou ao texto; c) O Professor solicita a um segundo aluno que diga se o seu parágrafo se aproxima ou difere do elaborado pelo colega e por quê. Observações: 1) A dinâmica poderá ter continuidade com a leitura, por outro aluno, do parágrafo acrescentado ao texto; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. ACRESCENTOU AS MESMAS IDÉIAS? a) O Professor solicita a todos os alunos que acrescentem um parágrafo ao texto, escrevendo-o, de acordo com as suas próprias idéias; b) O Professor solicita a um aluno que leia (em voz alta) o parágrafo que acrescentou ao texto; c) O Professor solicita que os alunos cujos parágrafos apresentam idéias semelhantes às dos colegas também os leiam em voz alta. Observações: 38 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a leitura, por outro aluno, do parágrafo acrescentado ao texto; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. PROCURE O TRECHO SEMELHANTE a) O Professor solicita a um aluno que indique dois trechos do texto que apresentam idéias semelhantes ou aproximadas; b) O Professor solicita a um segundo aluno que indique um terceiro trecho cujas idéias ou informações se assemelhem ou se aproximem às dos trechos indicados pelo colega. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a indicação, por outro aluno, de novos trechos que apresentem idéias semelhantes ou aproximadas; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. QUAL É O TRECHO OPOSTO? a) O Professor solicita a um aluno que escolha um trecho do texto e o reescreva, de modo a apresentar idéias ou informações inteiramente opostas; este aluno fará a leitura, em voz alta, do parágrafo reescrito; 39 b) O Professor solicita a um segundo aluno que identifique a que trecho do texto a redação do colega corresponde. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a redação, poroutro aluno, de um novo trecho, com idéias ou informações opostas; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. QUAL A IDÉIA OPOSTA? a) O Professor solicita a um aluno que explique uma idéia ou informação do texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga que idéia ou informação seria oposta à apresentada pelo colega. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a explicação, por outro aluno, de uma outra idéia ou informação do texto; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. AS IDÉIAS SE COMPLEMENTAM? 40 a) O Professor solicita a um aluno que diga, de acordo com sua opinião, uma idéia ou informação que seja central, ou muito relevante no texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga uma idéia ou informação do texto que, na sua opinião, seja complementar à idéia central (ou relevante) indicada pelo colega; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que diga se há relação entre a idéia ou informação central e a complementar, na forma indicada pelos dois colegas anteriores. Observações: 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com a indicação, por outros alunos, de outra idéia ou informação relevante e outra complementar; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. O QUE DIZ A REALIDADE? a) O Professor solicita a um aluno que destaque uma informação que considere importante no texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que diga se a informação destacada pelo colega corresponde ou não a fatos da realidade e por quê. Observações: 41 1) A Dinâmica poderá ter continuidade com o destaque, por outro aluno, de uma outra informação que considere importante; 2) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. TAREFAS ARTICULADAS a) O Professor solicita a um aluno que elabore uma pergunta sobre o texto; b) O Professor solicita a um segundo aluno que responda à pergunta elaborada pelo colega; c) O Professor solicita a um terceiro aluno que repita a resposta dada pelo colega; d) O Professor solicita a um quarto aluno que diga: Se o terceiro aluno repetiu corretamente a resposta dada pelo segundo aluno, e Se concorda ou não com a resposta; d) O Professor solicita a um quinto aluno que diga que idéias ou informações seriam opostas àquelas que foram respondidas pelo segundo aluno. 42 UNIDADE III ATIVIDADES DE LEITURA Esta unidade contém sugestões de atividades de leitura e escrita que você, professor, pode aplicar no dia-a-dia a seus alunos. A maioria das atividades que compõem esta Unidade têm caráter lúdico, que sem impor regras rígidas, permitem atingir o objetivo maior: que as crianças se tornem crianças leitoras. Cada sugestão é um evento de letramento, cada idéia é um caminho de libertação, um passo para a formação real de um leitor competente, pois, ao ativar a imaginação e dar ao aluno um contexto efetivo, estamos considerando a história de leitura das crianças e as diferenças individuais. Cada exercício foi planejado para que a criança interaja, em 43 todos os momentos, com seus pares, com seu (sua) professor (a) seu ambiente, a fim de efetivamente “compreender”. O processo de compreensão nesse caso, envolve construção de representações dos atos de fala, das interações comunicativas, da situação contextual, e o resultado é um movimento ativo de recepção e construção de leitura do texto, do discurso, do outro. O professor (a) terá no dia a dia da sala de aula, possibilidades imensas de perceber o desenvolvimento de cada um de seus alunos e de adaptar as atividades em consonância com as necessidades efetivas de sua classe. Poderá, a partir dessa percepção fundamental, planejar as tarefas subsequentes de leitura, já que colherá dados para verificar quais estratégias são utilizadas pelas crianças, quais informações são usadas e quais representações mentais são construídas no processo de “brincar” de ler e escrever. Aprendizes e mestres estarão envoltos num clima que permite o trabalhar divertindo-se. E a escola poderá ser risonha sem perder a competência e ... francamente ... bem melhor... Nota: Embora as atividades a seguir, sejam a princípio direcionadas aos professores da primeira fase do Ensino Fundamental, também os professores da segunda fase poderão aplicá-las, tendo em vista que muitas delas, por sua flexibilidade, podem ser reelaboradas para um grau maior de complexidade. 1. DITADO SEM SOM Esta atividade auxilia: 44 A percepção visual; A descontração do grupo; A inclusão do aluno com deficiência auditiva. O conhecimento da leitura labial. Procedimento: Dizer aos alunos que você irá articular uma palavra sem emitir som e que eles deverão prestar atenção somente no movimento de sua boca. Em seguida, pedir-lhes que escrevam o que entenderam. Para esta atividade, você deverá utilizar os nomes dos alunos ou quaisquer outras palavras de um mesmo campo semântico para facilitar, a princípio, o processo de leitura labial. As palavras também poderão ser ditadas pelos próprios alunos. 2. JOGO DO STOP (PARE!) Esta atividade auxilia: O desenvolvimento das linguagens oral e escrita; O conhecimento de mundo; A ortografia; A socialização e a descontração, se feita em grupo. Procedimento: 45 Fazer com os alunos reunidos em grupo o Jogo do Stop somente com nomes próprios - de pessoas, lugares, lojas, ruas etc. Escolhidos os temas - nomes de pessoas, lugares, lojas e ruas -, estes devem ser separados em colunas, em uma folha avulsa ou do caderno. A seguir, sorteia-se uma letra para cada rodada. A partir desse momento, os alunos terão um tempo determinado para encontrar uma pessoa, um lugar, uma loja e uma rua com a letra sorteada. Quando algum aluno preencher os temas que souber, poderá pedir Stop! Então todos os outros jogadores não poderão escrever mais nada. Quem preencheu, preencheu! A seguir, os nomes devem ser comparados entre os jogadores. Se alguém escreveu uma palavra igual à(s) de outro(s) jogador (es), todos ganham 5 pontos. Se alguém escreveu uma palavra que ninguém tenha escrito igual, ganha 10 pontos. E, por fim, se alguém escreveu uma palavra de um tema que ninguém tenha preenchido com nenhuma palavra, ganha 15 pontos. Os pontos dessa rodada devem ser somados e anotados. Ao final das rodadas, somam-se todos os pontos. Ganha o jogo o alu- no que fizer mais pontos. Por exemplo, com a letra p, temos: Nome de pessoa: Paulo Nome de lugar: Petrópolis Nome de loja: Pernambucanas Nome de rua: Primeiro de Março 46 caso apareça um nome que sugira um debate, é muito importante aproveitar a oportunidade para treinar esta técnica que desenvolve habilidades de ouvir, falar... 3. GINCANA DE NOMES Esta atividade auxilia: A socialização (os alunos têm a possibilidade de trabalhar em grupo); A descontração do grupo; O conhecimento de mundo. Procedimento Pedir aos alunos divididos em grupos que pesquisem em livros, revistas e jornais e tragam para a classe o maior número possível de títulos de livros e filmes ou nomes de vultos da história, de desportistas, de escritores, de artistas, de músicos, etc. Após a pesquisa, cada grupo deverá mostrar à classe o que encontrou. Os grupos devem fazer um resumo de cada título ou nome que encontraram. 4. NOMES INDÍGENAS Esta atividade auxilia: O desenvolvimento das linguagens oral e escrita;47 O conhecimento da própria história; O conhecimento de uma parte da cultura e da língua indígenas. Procedimento: Pedir aos alunos que façam uma lista de nomes próprios de origem indígena. Se necessário, solicitar antes que pesquisem na biblioteca da escola. Para esta atividade, você, professor, deverá trazer um dicionário de tupi/ português e dar a eles o significado dos nomes que escreveram. 5. O NOME DA ESCOLA Esta atividade auxilia: O desenvolvimento das linguagens oral e escrita; O conhecimento da própria história; A leitura do próprio texto; A autocorreção. Procedimento Pedir aos alunos que façam uma pesquisa sobre o nome da escola e, coletivamente, escrevam um texto com as informações encontradas. 6. AUTOBIOGRAFIA 48 Esta atividade auxilia: O reconhecimento da própria história; O conhecimento da história do outro; A leitura do próprio texto; A autocorreção. Procedimento: Pedir aos alunos que escrevam uma pequena autobiografia. Esta atividade pode ser feita no próprio caderno do aluno ou em um caderno coletivo, que circulará pela sala, proporcionando a cada um a leitura da história de todos, inclusive a sua, professor(a). 7. DESENHO DO CORPO Esta atividade auxilia: A socialização (os alunos têm a possibilidade de trabalhar em grupo); A descontração do grupo; O conhecimento de si mesmo "por dentro e por fora". Procedimento: Pedir aos alunos que desenhem o próprio rosto. Em seguida, olhando no espelho, pedir-lhes que comparem o 49 do – cal – bo – re – per – ca – lha – na – nhar – rax – tes – ca – go – bar – ta – ri – um – bi – ga – de – o – tó que vêem na imagem refletida de si mesmos com o que fizeram no desenho. Em seguida, solicitar-lhes que escrevam como se vêem por "dentro e por fora. 8. QUEBRA-CABEÇA DO CORPO Esta atividade auxilia: A percepção visual; A ampliação do conhecimento da ortografia; O conhecimento da separação de dígrafos; A identificação de partes do corpo. Procedimento: Pedir aos alunos que montem, com as sílabas dadas, palavras que correspondam às partes do corpo escritas nos títulos das colunas abaixo. Outra maneira de realizar a atividade: Os alunos poderão utilizar outras partes do corpo e palavras. Por exemplo: mãos, pés, face etc. 50 9. ÁLBUM DO CORPO Esta atividade auxilia: A descontração do grupo; O conhecimento de si mesmo "por dentro e por fora"; A construção da auto-imagem. Procedimento: Orientar os alunos a fazer um álbum individual com o desenho de si próprios, usando a marca da mão, do pé, da boca, dos dedos, do cotovelo etc. Em seguida, pedir-lhes que escrevam legendas sobre as partes do próprio corpo. Exemplos: O meu cabelo é castanho. A minha unha é curta. Eu tenho lábios grossos. Eu calço 32. Finalmente, pedir-lhes que criem juntos capas bem interessantes para os álbuns. 10. QUAL É A PARTE DO CORPO? Esta atividade auxilia: A percepção da relação fonema/grafema (som/letra) a partir do conhecimento da letra inicial das palavras, principalmente quando há alunos que ainda não atribuem o valor sonoro correspondente às letras; A construção de hipóteses sobre as letras a serem utilizadas 51 No exemplo 2, se achar necessário, colocar também as figuras correspondentes às palavras. para descobrir as palavras incógnitas; A construção de hipóteses sobre as palavras incógnitas. Procedimento: Pedir aos alunos que completem palavras que representam partes do corpo. Exemplo 1: Exemplo 2: 11. A SAÚDE Esta atividade auxilia: A socialização do grupo; A correção coletiva da ortografia; 52 A construção dos conceitos de espacialidade e estética do texto com ilustração; A leitura coletiva; A construção coletiva. Procedimento: Orientar os alunos a fazer um texto coletivo sobre o que se deve e o que não se deve fazer para manter a saúde do corpo. Em, seguida, pedir-lhes que procurem em livros, jornais, revistas etc. figuras que correspondam ao que escreveram. Solicitar-lhes que montem um mural com o texto e as figuras. 12. AS BULAS DE REMÉDIOS Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; A leitura coletiva; A ampliação do vocabulário. Procedimento: Professor, você deverá trazer para a classe algumas bulas de remédios. Pedir aos alunos que façam a leitura dessas bulas e registrem no caderno as observações sobre o vocabulário, o formato, o 53 tamanho das letras etc. Discutir os registros dos alunos. 13. REMÉDIOS CASEIROS Esta atividade auxilia: O conhecimento do formato de um manual; O conhecimento de mundo; A leitura e a escrita coletiva; A criatividade. Procedimento: Pedir aos alunos que pesquisem em casa, com os pais e/ou avós, receitas de remédios caseiros e as tragam para a classe. Pedir-lhes que montem, individual ou coletivamente, um manual de saúde com essas receitas. Solicitar-lhes que façam uma capa bem criativa: com colagem de grãos, folhas secas, raízes etc. Os livros podem ser bons presentes para o dia das mães, das avós. 14. QUEBRA-CABEÇA DE LETRAS Esta atividade auxilia: A descontração do grupo; 54 Você poderá modificar as letras, se achar conveniente. O conhecimento da ortografia de determinadas palavras; A correção coletiva. Procedimento: Pedir aos alunos que, com as letras abaixo, montem palavras referentes a partes do corpo. Esta atividade deve ser feita em grupo. a c i l b r e m o n z ç h As palavras podem referir-se a partes do corpo de animais. Podem ser usados acentos e til. Poderão ser usadas letras móveis ou não. Nesse caso, os alunos compõem as palavras por escrito. 15. OS ALIMENTOS Esta atividade auxilia: A leitura e a escrita coletivas; A identificação dos tipos de alimentos; A ampliação do vocabulário; O conhecimento dos hábitos alimentares do grupo. Procedimento: Pedir aos alunos que montem um cartaz, contendo exemplos de vários tipos de alimentos. Sugerir-lhes que 55 Caso você consiga, mostrar às crianças alguns rótulos que já trazem coloquem ou desenhem as figuras dos alimentos. 16. TIPOS DE ALIMENTOS Verduras: alface, couve – Legumes: cenoura, batata Massas: lasanha, macarronada – Lácteos: leite, queijos Doces: pudins, doce de abóbora – Frutas: melancia, banana Carnes: frango, peixe Em seguida, pedir-lhes que façam no caderno também a lista dos alimentos: - De que mais gostam; - De que menos gostam; - Que fazem bem à saúde; - Que fazem mal à saúde; - Que costumam comer em casa. 17. OS RÓTULOS Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; O conhecimento de novos signos produtos químicos, preços etc.; A leitura e a escrita coletivas; A ampliação do vocabulário. 56 Procedimento: Pedir aos alunos que façam um painel com rótulos de alimentos industrializados. Pedir-lhes que observem o conteúdo dos rótulos e comparem aqueles que têm mais informações com aqueles que têm menos informações. Solicitar-lhes que elaborem, coletiva ou individualmente, um relatório da análise dos rótulos. Discutir com os alunos benefícios e prejuízos causados por alimentos naturais e industrializados, especialmente os alimentos com grande teor de açúcar. 18. A CULINÁRIA Esta atividade auxilia: A ampliação do vocabulário; A socialização; O conhecimento de um novo tipo de texto. Procedimento: Copiar no quadro-de-giz uma receita culinária, como a mostrada abaixo, e lê-Ia junto com os alunos. Observar com eles algumas características do texto, como: também a escrita braile escrita própria paradeficientes visuais. 57 - Lista de ingredientes; - Abreviaturas; - Se tem o nome de alguma marca de ingrediente; - Medidas - colher de sopa, de sobremesa, pitada, xícara etc. Pedir-lhes que tragam outras receitas para serem lidas e observadas. Cada aluno deve fazer observações sobre o texto de sua própria receita. Sugerir-lhes que escolham uma receita e peçam a alguém em casa que a faça. 19. Bolachas de fubá Tempo de preparo: 1 hora, Rendimento: 35 bolachas Ingredientes: 1 xícara de chá de farinha de trigo, 1 xícara de chá de fubá, 1 xícara de chá de maisena, 1 xícara de chá de açúcar, 1 colher de sopa de fermento, 1 pitada de sal, 3 ovos, 2 colheres de sopa bem cheias de manteiga. Modo de preparo: 1. Misturar os ingredientes secos, acrescentar os ovos um a um e a manteiga. Amassar bem. Se necessário, adicionar um pouco de leite para dar o ponto. 2. Abrir a massa com um rolo e cortar as bolachinhas. 3. Colocar as bolachinhas numa assadeira untada e assá-las em forno pré-aquecido a 180 graus por 15 minutos. Soltá-las ainda quentes, com o auxílio de uma faca. Grau de dificuldade: fácil 58 Custo: baixo Obs. O professor deverá fazer esta receita com os alunos. É um dos pilares da educação “aprender a fazer”. 20. AS FUNÇÕES DO CORPO Esta atividade auxilia: A identificação das classes gramaticais; A observação do r final dos verbos no infinitivo; A ampliação do vocabulário. Procedimento: Pedir-lhes que escrevam no caderno listas de objetos (substantivos) que se usam: o Na cabeça, na mão, no pé, no pescoço,na cintura e na perna. Pedir-lhes que escrevam no caderno uma lista de ações (verbos) que podemos fazer com: o A cabeça, a mão, o pé, os dedos e as pernas. Por fim, pedir-lhes que escrevam qualidades (adjetivos) que o corpo pode ter. 21. AS PROFISSÕES RELACIONADAS AO CORPO Esta atividade auxilia: A ampliação do vocabulário; 59 Pedir que façam esta mesma atividade com a boca, com a mão contrária a que tenham habilidade, com as duas mãos etc. O conhecimento de mundo. Procedimento: Pedir aos alunos que escrevam no caderno os nomes das profissões das pessoas que cuidam do corpo. 22. ESCRITA COM OS PÉS Esta atividade auxilia: A coordenação motora; A socialização; A descontração do grupo. Procedimento: Pedir aos alunos que tirem os sapatos, sentem no chão e desenhem ou escrevam com os pés. O tema da escrita ou desenho fica a critério dos alunos. 60 Esta atividade assemelha se a um quebra cabeça. OBs. É uma oportunidade para o professor refletir com os alunos a questão da superação, de se colocar no lugar dos outros, o valor da compaixão. Dar exemplos de pessoas que superaram suas limitações físicas e criaram grandes obras. 23. QUEBRA-CABEÇA DO CORPO Esta atividade auxilia: A socialização; A leitura de texto; A identificação das sílabas para a composição de palavras; A descontração do grupo. Procedimento: Selecionar ou escrever você mesmo (a) vários textos de Ciências que tratem de uma parte do corpo humano. Cada texto deverá ter informações sobre uma parte do corpo. Recortar os textos em vários pedaços, misturá-los e distribuí-los aleatoriamente aos alunos. Pedir-lhes que encontrem seus parceiros, ou seja, aqueles que têm partes do mesmo texto e o montem. Pedir a cada grupo que leia o texto que montou. Por fim, solicitar-lhes que reescrevam o texto no caderno. 61 Outras maneiras de realizar a atividade: Os alunos poderão usar sílabas para formar palavras que denominem partes do corpo. Exemplos: ca - be - ça (cabeça) per - na (perna) Poderão usar palavras relativas a partes do corpo que pertençam a uma parte maior. Exemplos: Olho - boca - nariz - bochecha (cabeça) dedo - unha - palma da mão (mão). 24. POESIA DO CORPO Esta atividade auxilia: A socialização; A criatividade; Conhecimento da linguagem poética. Procedimento: Pedir aos alunos que escrevam palavras que rimem com: 62 cabeça, mão, pé, joelho, dedo, coração ou outras que desejar. Em seguida, dividir a classe em grupos e orientá-los a fazer um verso sobre uma dessas partes do corpo. No final, todos juntos terão feito um poema sobre o corpo. Pedir aos alunos que escrevam o poema no caderno de poesia. 25. O VESTUÁRIO Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; O conhecimento de algumas variantes lexicais; A socialização do grupo. Procedimento: Pedir aos alunos que pesquisem na biblioteca da escola como é o vestuário das pessoas nas mais diferentes culturas, épocas e regiões. Pedir que mostrem a diferença, por exemplo, entre os nomes das peças que se usam na cabeça, como boné, chapéu, boina, cocar etc., das que 63 Se usam em outras partes do corpo. Solicitar-lhes que redijam um texto coletivo com as informações obtidas. Por fim, pedir-lhes que montem um painel com figuras e texto. 26. A ORTOGRAFIA DO CORPO Esta atividade auxilia: A descontração do grupo; A mobilização do grupo em torno da escrita; A observação da ortografia das palavras. Procedimento: Fazer com os alunos uma disputa ortográfica, seguindo estas orientações: - separar a classe em dois grupos. Cada grupo deve ter uma folha de papel e um lápis; o Ditar uma palavra. Procurar ditar palavras com grafia que possa causar dúvidas e discussões, como, por exemplo, 64 bolsa, calça, pescoço, baço, beiço etc. Estipular um número x de palavras; o Um aluno de cada grupo, auxiliado pelos outros, escreve a palavra no papel; o Em seguida, os dois grupos mostram como escreveram a palavra. O grupo que acertar a escrita da palavra ganha 5 pontos. No final, vence o grupo que fizer mais pontos. 27. O MAPA Esta atividade auxilia: Percepção; A construção do conceito de espacialidade; A construção do conhecimento de legenda; A socialização. Procedimento: Pedir aos alunos que desenhem o mapa do caminho de casa até a escola. Em seguida, orientá-las a procurar na classe algum vizinho e verificar se os mapas estão parecidos. Pedir-lhes que escrevam no mapa, em forma de legenda, os pontos referenciais do caminho. 65 Não esquecer de utilizar o serviço de Carta Social, que é mais barato. Para maiores detalhes, informar-se nos correios. Recomendar aos alunos que naquele dia prestem mais atenção no trajeto de casa até a escola. No dia seguinte, pedir que revejam o mapa e o completem com algum detalhe a mais que tenham observado. Fazer um grande mapa dos caminhos que os alunos percorrem, tendo como centro a escola. 28. O ENDEREÇO Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; A percepção; A socialização. Procedimento: Orientar os alunos a verificar e escrever o endereço de suas casas: rua - avenida, estrada, servidão etc. -, número, CEP, Bairro, Cidade, Estado e País. Pedir-lhes que escrevam uma carta a seus familiares ou para algum amigo e a coloquem no correio. 29. O ANÚNCIO Esta atividade auxilia: 66 O conhecimento de mundo; A percepção; A criatividade. Procedimento: Trazer para a classe o caderno de anúncios de um jornal. Analisar com os alunos as características dos anúncios - o tamanho, as abreviaturas, a quantidade de linhas etc. Em seguida, pedir a cada aluno que faça um anúncio para vender algo. 30. O LIVRO DAS CASAS Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; A ampliação do vocabulário; A criatividade. Procedimento: Fazer com os alunos uma pesquisa na biblioteca da escola sobre os vários tipos de moradia - mansão, sobrado, palafita, casebre, palacete etc. Incluir a habitação de animais- ninho, toca, caverna etc. 67 Com o material pesquisado, pedir-lhes que façam um painel ou “livro das casas” sobre os vários tipos de moradia das pessoas e dos animais. Caso seja um trabalho coletivo, doá-lo à biblioteca da escola. Discutir com os alunos o direito à moradia digna de cada cidadão e a distribuição de renda no país. 31. A CASA DE PAPEL Esta atividade auxilia: A coordenação motora; A criatividade; A construção coletiva. Procedimento: Pedir aos alunos que façam a dobradura de uma casa. Em seguida, pedir-lhes que colem as dobraduras em um painel, formando ruas, bairro, cidade. 68 Sugerir-lhes que inventem nomes para ruas, hospital, escola, lojas etc. e os escrevam nas placas correspondentes. Fazer com os alunos uma pesquisa para saber como é a palavra casa em outras línguas. 32. DITADO DA CASA Esta atividade auxilia: A participação de todos do grupo; , A observação da ortografia. Procedimento: Propor um ditado compartilhado. Pedir a cada aluno que escolha uma palavra relativa a um objeto que pode ser encontrado numa casa. 69 Em seguida, pedir que cada aluno dite aos colegas a palavra que escolheu. Ao final, as palavras deverão ser escritas no quadro-de-giz para que sejam corrigidas. 33. A CONSTRUÇÃO DA CASA Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; A construção de texto; A capacidade de síntese (título). Procedimento: Pedir aos alunos que façam uma pesquisa na biblioteca da escola sobre os materiais que são utilizados na construção de uma casa. Com os dados coletados, pedir que escrevam um texto coletivo ou individual sobre a construção de uma casa. Depois de pronto o texto, sugerir-lhes que dêem a ele um título adequado. 34. O DITO POPULAR Esta atividade auxilia: A reflexão sobre a linguagem; 70 O conhecimento de mundo; O desenvolvimento das linguagens oral e escrita. Procedimento: Escrever no quadro-de-giz alguns ditos populares, como os mostrados abaixo, e analisá-los com os alunos. o "quem casa quer casa." o "casa de ferreiro, espeto de pau." o "santo de casa não faz milagre." o Pedir aos alunos que pesquisem outros ditos populares. o Propor-lhes que produzam histórias a partir dos ditos populares. 35. CRUZADINHAS DA CASA Esta atividade auxilia: A descontração do grupo; A percepção; A ampliação do vocabulário. Procedimento: Propor-lhes uma cruzadinha na qual tirem da palavra casa outras palavras do mesmo campo semântico. Sugestão: 71 36. JOGO DE ADIVINHA Esta atividade auxilia: O desenvolvimento da percepção; A ampliação do vocabulário; A descontração do grupo. Procedimento: Propor aos alunos um jogo de adivinha com objetos encontrados em uma casa. Pedir a cada aluno que pense em algum objeto da casa e construa as pistas. Por exemplo: o "Começa com j, abre e fecha, pode ser de madeira ou de ferro." (janela) Estas devem ser escritas em papeizinhos com 72 o nome de quem as escreveu. o Sortear os papeizinhos com as pistas para ver quem começa o jogo. Ganha o jogo o aluno que adivinhar mais palavras. o Ao final, escrever os nomes dos objetos no quadro-de-giz. 37. OS PARENTES Esta atividade auxilia: A interação do grupo; A ampliação do vocabulário; O conhecimento de mundo. Procedimento: Fazer com os alunos uma reflexão sobre os graus de parentesco: pai, mãe, filhos, irmãos, avós, tios, primos etc. Que papéis desempenham na família? Pedir-lhes que façam uma lista dos familiares e escrevam um adjetivo para cada um deles. Outras maneiras de realizar a atividade: Propor outros graus de parentesco: bisavô, bisavó, bisnetos etc. Discutir também as relações de afinidade: padrasto, madrasta, cunhado (a), enteado(a), padrinho, madrinha etc. 38. A FAMÍLIA DAS HISTÓRIAS 73 Esta atividade auxilia: A percepção da leitura; O conhecimento de mundo; O desenvolvimento das linguagens oral e escrita. Procedimento: Ler com os alunos um conto de fadas ou outro texto que considere apropriado e pedir-lhes que identifiquem oralmente os núcleos familiares. Em seguida, pedir-lhes que desenhem e/ou escrevam como são compostos esses núcleos. Propor-lhes que façam o mesmo com outras histórias que conheçam. 39. FAMÍLIAS DE PAPEL Esta atividade auxilia: A criatividade; A capacidade de articulação dos textos oral e escrito. O conhecimento de mundo. Procedimento: Pedir aos alunos que recortem figuras humanas de revistas. Em seguida, pedir-lhes que criem histórias com essas figuras. As histórias podem ser feitas nas modalidades oral ou escrita. 74 40. ORIGEM DA FAMÍLIA Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo e de si mesmo; O conhecimento da localização geográfica de determinados lugares. Procedimento: Pedir a cada aluno que faça uma entrevista com a família para saber de onde vieram seus ascendentes. Depois, ajudá-los a localizar os lugares em um Atlas ou Mapa. Finalmente, pedir a cada aluno que escreva e/ou desenhe a história de sua família. 41. QUEM NASCE DO CORAÇÃO Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; A reflexão sobre temas sociais; A capacidade de articulação dos textos oral e escrito. Procedimento: Ler aos alunos a história de Moisés, no Livro do Êxodo 1,8-22; 2,1-10,Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (São Paulo: Paulus, 1991). 75 Antes, procurar saber se há em sua classe alguém que tenha sido adotado. Nesse caso, é necessário cuidado na abordagem do tema. Buscar outras histórias sobre adoção e lê-Ias ou contá-las aos alunos. Em seguida, promover uma discussão sobre esse tema. Ao final, pedir-lhes que escrevam a história que mais lhes agradou e digam por que gostaram de tal história. 42. DITADO RELÂMPAGO Esta atividade auxilia: A percepção; A leitura rápida; A ativação da memória. Procedimento: Fazer com os alunos um ditado relâmpago. Escrever uma palavra no quadro-de-giz e apagá-la rapidamente. Usar palavras do campo semântico de família. Pedir aos alunos que escrevam as palavras no caderno. Continuar a atividade variando com expressões ou frases. 43. LEITURA DINÂMICA 76 Antes de compor o texto, procurar (fazer para os alunos informações sobre os enigmas: um painel de bandeiras, símbolos dos Estados etc. Esta atividade auxilia: A distinção entre as formas de palavras parecidas; A percepção; A descontração do grupo. Procedimento: Escrever em cartões conjuntos de palavras positivas, de lugares, de brinquedos, etc. Mostrá-las rapidamente aos alunos e pedir-Ihes que digam o que leram nos cartões. Fazer esta atividade frequentemente para incentivar os alunos a prestar atenção na leitura. 44. TEXTO ENIGMÁTICO Esta atividade auxilia: O conhecimento de mundo; A ampliação do vocabulário; A percepção. Procedimento: Compor um texto enigmático para ser desvendado pelos 77 alunos. Em lugar de palavras, colocar símbolos, números, a letra inicial de palavras etc. Pedir aos alunos que reescrevam o texto, substituindo os enigmas por palavras. Por exemplo: Meu nome é Juçara. Minha mãe escolheu esse nome para mim em homenagem a meus avós, que eram (desenho de dois índios). Já meu sobrenome é (desenho de carneiro) porque meu pai é (a bandeira de Portugal). Sou _ (bandeira do Brasil) e moro no (desenho do Pão de Açúcar). 45. ÁLBUM DE FAMÍLIA Esta atividade auxilia: A interação com o grupo familiar; 78 O desenvolvimento da oralidade e da escrita. Procedimento: Fazer com os alunos um álbum de família. Paraisso, pedir- lhes que realizem uma pesquisa com cada um de seus familiares e escrevam os seguintes dados sobre eles: Nome: Idade: Profissão: Grau de parentesco: Do que mais gosta: Do que menos gosta: No final, pedir-lhes que escrevam uma mensagem para toda a família. 46. MINHA ROTINA Esta atividade auxilia: O autoconhecimento; A construção do texto descritivo; A ampliação do vocabulário. Procedimento: Pedir aos alunos que descrevam seus hábitos diários. 79 Fazer você também a descrição de sua rotina. Pedir-lhes que montem uma tabela com os horários de suas atividades. Solicitar-lhes que leiam as rotinas e as comparem entre si. Propor-lhes que façam uma auto-avaliação do que podem melhorar em seu dia. 47. O PAPEL DA TELEVISÃO Esta atividade auxilia: A reflexão sobre os meios -de comunicação; A criatividade; A articulação dos textos oral e escrito. Procedimento: Solicitar aos alunos que escrevam uma lista dos programas de televisão mais vistos pela família. Em seguida, propor-lhes que façam uma reflexão sobre os benefícios ou malefícios que esses programas trazem para a família. Dividir os alunos em grupos e pedir a cada grupo que produza um programa e exiba-o para a classe. Outras maneiras de realizar a atividade: Propor aos alunos que façam um programa de rádio. 80 Propor-lhes que façam um site. 48. QUEM É QUEM? Esta atividade auxilia: A associação de idéias; O conhecimento de mundo; A criatividade. Procedimento: Pedir aos alunos que preencham o texto abaixo com os graus de parentesco: A mãe da minha tia é minha _ _, Ela mora com a filha de sua irmã, que é minha , e com a esposa de seu irmão, que é sua _ _, Meu pai se separou de minha mãe e se casou com outra mulher, que é minha , Os filhos dela são de meu pai. E meu pai é o _ deles. O meu _ é pai do meu pai e da minha tia. Obs. Esta é uma ótima oportunidade de discutir com os alunos sobre o conceito de família, considerando as pessoas que moram juntos, vivem como uma família, embora sem grau parentesco. 49. LISTA DE COISAS BOAS E MÁS Esta atividade auxilia: A reflexão sobre as relações familiares; 81 Com esta atividade você, professor, poderá conhecer melhor a realidade de seus alunos e, dessa forma, ajudá-los de maneira mais efetiva e afetiva. A utilização dos verbos no subjuntivo - voltasse, fosse, trabalhasse etc. Procedimento: Pedir aos alunos que façam uma lista de coisas boas e outra de coisas más que acontecem em suas casas. Em seguida, pedir-lhes que escrevam o que poderia ser feito para que as coisas más se transformassem em coisas boas. Discutir com os alunos sobre as fragilidades e as diferenças individuais do ser humano. 50. UMA PEÇA TEATRAL Esta atividade auxilia: A criatividade; A cooperação; A construção do discurso direto; A socialização; A descontração do grupo. 82 Procedimento: Dividir os alunos em grupos e pedir a cada grupo que escreva uma pequena história familiar. Em seguida, pedir-lhes que transformem as histórias em diálogos. Propor-lhes que montem pequenas encenações dos textos. Finalmente, pedir-lhes que dêem um título à peça e a apresentem aos colegas. 51. COMO EU VEJO A MINHA ESCOLA Esta atividade auxilia: A percepção; A escrita coletiva; A construção do texto descritivo. Procedimento: Passear com os alunos pela escola. Em seguida, pedir-lhes que escrevam tudo o que observaram e/ou que façam desenhos do que viram. Propor-lhes que exponham em um painel os desenhos e textos. Pedir-lhes que comparem os trabalhos uns dos outros. 83 Pedir-lhes que façam um texto coletivo sobre a escola. 52. MUDANÇAS NA ESCOLA Esta atividade auxilia: A construção do caráter crítico; A observação do meio em que vivem; A inclusão social. Procedimento: Pedir aos alunos que façam uma lista dos problemas que existem na escola. Em seguida, pedir-lhes que façam uma carta coletiva à direção da escola, sugerindo soluções para os problemas constatados. Pedir que montem uma peça teatral com o título: “Mudanças na escola”. Caso os alunos tenham melhor sugestão de título, permita que usem e abusem da criatividade. Finalmente, organize um espaço para encenação da peça e convide pessoas da escola para assistirem. Ao final, os alunos devem ser muito encorajados pelo trabalho. 53. ESCOLA, COLÉGIO, ACADEMIA... Esta atividade auxilia: 84 O conhecimento do conceito de sinonímia; A ampliação do vocabulário; A contextualização das palavras. Procedimento: Com o dicionário em mãos, pedir que procurem o significado das palavras do mesmo campo semântico de escola: colégio, academia, liceu, instituto, faculdade etc. Com o resultado da pesquisa, pedir-lhes que elaborem frases que contextualizam essas palavras. 54. CAÇA AO TESOURO PELA ESCOLA Esta atividade auxilia: A atenção à leitura; A socialização; A descontração do grupo. Procedimento: Fazer com os alunos uma caça ao tesouro pela escola. Escrever pistas e espalhá-las por diversos lugares, para que os alunos encontrem algum objeto (o tesouro). As pistas devem conter textos que precisem ser lidos com muita atenção para serem compreendidos. Por exemplo: Vire à direita, à esquerda e a segunda à direita. A próxima pista está atrás da porta, à direita etc. Os alunos que descobrirem o 85 tesouro farão as pistas do próximo jogo. 55. MINHA ESCOLA E AS OUTRAS Esta atividade auxilia: A contextualização; A observação do meio. Procedimento: Ler aos alunos um texto relacionado à escola (qualquer texto, qualquer escola). O texto poderá ser retirado de jornais, revistas, livros etc. Pedir-lhes que identifiquem o que há em comum entre a escola do texto e a deles. Propor uma discussão sobre o conceito de escola e sobre as funções sociais da escola. 56. QUEM TRABALHA NA MINHA ESCOLA Esta atividade auxilia: O respeito e a importância do trabalho, sem qualquer tipo de preconceito. O conhecimento do meio; A capacidade de transformar a modalidade oral em modalidade escrita; 86 A socialização; A descontração do grupo. Procedimento: Pedir aos alunos que façam uma entrevista com professores e funcionários da escola para saber quais são suas funções, seus maiores desafios e suas conquistas. Perguntar aos ativos da escola o que seria a escola sem o trabalho de -----------, se referindo aos diversos segmentos da escola. Perguntar como cada segmento se sente na escola, se referindo ao clima organizacional da escola; Perguntar se eles sabem o que a escola espera de cada um; O que eles esperam da escola; O que eles esperam dos alunos; Ao final, comparar as entrevistas, para que todos possam conhecer melhor como funciona uma escola e o que cada um pode fazer para melhorar. 57. O QUE HÁ NA MINHA ESCOLA Esta atividade auxilia: O conhecimento do meio escolar; A ampliação do vocabulário; 87 computadores, máquina de reprografia etc. Os recursos humanos englobam todos aqueles que direta ou indiretamente trabalham para a escola. A filosofia da escola compreende o modo como pensam e agem os membros da comunidade escolar. Este inventário serve para discussão de como propor alternativas para melhorar a escola. até lápis, utilizado, qualquer instrumento canetas, desde quadro-de-giz, Não esquecer que tecnologia é A socialização do grupo. Procedimento: Pedir aos alunos que completem as listas com dados referentes à escola, segundo os títulos: 58. A ESCOLA ATRAVÉS DOS TEMPOS Esta atividade