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Resumo exercícios aquáticos

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Resumo 
Técnicas de resistência manual para membros inferiores 
Adução do quadril
A posição do profissional nessa técnica deve ser em pé e de forma lateral em relação ao membro afetado do paciente, de frente para o meio do corpo; Posição do paciente é em posição dorsal e com o quadril abduzido; o paciente estará usando cinto de flutuação, terapeuta deve colocar a mão de condução sobre o cinto e a mão de resistência sobre a região medial da coxa do paciente. É necessária a direção que move o paciente, nesse objetivo a contração ativa dos adutores do quadril faz que a perna afetada aduza a medida que a perna contralateral e o corpo deslizam em direção a perna afetada e ao profissional.
Abdução do quadril
A posição do profissional nesse método deve ser em pé ao lado do membro afetado do paciente, de frente para o meio do corpo; em relação a posição do paciente é necessário que seja em decúbito dorsal e quadril aduzido. Terapeuta colocará a mão de condução sobre o cinto de flutuação ou a coxa lateral e o polegar e a base da mão da resistência sobre a lateral da perna do paciente. A direção do movimento devera ser de contração ativa dos músculos abdutores do quadril, pois fará com que a perna abduza enquanto a perna contralateral e o corpo deslizam, afastando-se da perna afetada e do profissional.
Flexão de quadril com flexão de joelho
A posição do profissional nessa técnica deve ser em pé ao lado do membro afetado, de frente para a cabeça. A posição do paciente é em decúbito dorsal. E o terapeuta terá que posicionar a mão de condução sobre o cinto de flutuação ou na região lateral do quadril. A mão da resistência segura próxima a região distal da articulação tibiofibular. O movimento terá contração ativa dos músculos flexores de quadril e do joelho faz com que o corpo do paciente deslize em direção ao profissional e ao membro distal que está fixo.
Rotação medial/ lateral de quadril
Terapeuta estará em ortostatismo ao lado do membro afetado do paciente, de frente para o meio do corpo. O paciente ficará em decúbito dorsal com o quadril na posição neutra com 0º de extensão e joelhos flexionados a 90º. O terapeuta irá posicionar a mão de condução sobre a região distal e medial da coxa, para resistir a rotação medial, e lateralmente, para resistir a rotação lateral, e com a mão de resistência sobre a região distal da perna. O movimento terá contração ativa dos músculos rotadores do quadril, pois faz com que o corpo do paciente deslize para longe do segmento distal fixado;
Extensão do joelho
A posição do profissional será em pé nos pés do paciente e, de frente para a cabeça; o paciente estará em decúbito dorsal. E o terapeuta irá posicionar a mão de condução na região lateral da coxa do paciente a mão da resistência sobre a face dorsal da articulação tibiofibular distal. O movimento terá contração ativa do musculo quadríceps contra a mão da resistência direciona o corpo para longe do profissional a medida que o joelho se estende.
Movimentos do tornozelo
Terapeuta em ortostatismo ao lado da perna afetado, de frente para os pés. O paciente estará em decúbito dorsal. O posicionamento das mãos cria um braço de alavanca
curto no tornozelo do paciente. À medida que o paciente se move fazendo os movimentos resistidos de tornozelo, todo o seu corpo move-se pela água, produzindo uma quantidade significativa de arrasto e demanda sobre o complexo do tornozelo.
Dosiflexão ou flexão plantar do tornozelo
O posicionamento das mãos nessa técnica deverá ser com a mão de condução sobre a face lateral da perna e a mão da resistência sobre a face dorsal do pé, para resistir a dorsiflexão, e sobre a face plantar, para resistir a flexão plantar. O paciente irá se mover em direção ao profissional durante a dorsiflexão e afastar-se do profissional durante a flexão plantar.
Inversão e eversão do tornozelo 
O terapeuta colocará a mão de condução sobre a face lateral da perna durante a inversão e sobre a face medial da tíbia durante a eversão. Para resistir a inversão, segurar a face medial dorsal do pé; para resistir a eversão, segurar a região lateral do pé. No movimento, durante a inversão, o corpo do paciente desliza em direção ao profissional, e durante a eversão, desliza para longe do profissional.
Estabilização dinâmica do tronco
O profissional pode desafiar o controle dinâmico e a força dos músculos dos troncos. O decúbito dorsal cria um ambiente perceptível singular para o paciente.
Estabilização dinâmica do tronco: plano frontal
O terapeuta segurará o paciente nos ombros ou nos pés. A posição do paciente é em decúbito dorsal com dispositivos de flutuação no pescoço, na cintura e nas pernas. A execução da técnica, o paciente irá achar a posição neutra da coluna vertebral e depois contrair o abdômen e manter a posição da coluna. Mover o paciente de um lado para o outro pela água; mover o paciente mais rápido faz com que o arrasto aumente e o exercício terá maior intensidade e segurá-lo mais distalmente também aumentará a intensidade;
Estabilização dinâmica do tronco: multidirecional
O profissional ficará em pé perto dos ombros ou dos pés do paciente e segurando o membro do paciente para prover fixação enquanto ele se contrai. O paciente é posicionado em decúbito dorsal com os dispositivos de flutuação no pescoço, na cintura e nas pernas. Na execução do movimento, instruir o paciente a executar padrões resistidos unilaterais ou bilaterais dos membros enquanto mantém a coluna neutra e o controle abdominal. Monitorar o paciente e avisá-lo para que ele evite movimentos no tronco. Os movimentos de membros superiores incluem flexão, abdução e padrões diagonais do ombro. Os movimentos dos membros inferiores incluem flexão de quadril e joelho e abdução e adução de quadril. Aumentar a velocidade ou a duração aumenta a intensidade do exercício.
Exercícios de fortalecimento independentes
Em geral, o posicionamento e a realização de atividades de fortalecimento assistidas por equipamentos na água refletem o que se faz tradicionalmente no solo. Contudo, o ambiente aquático permite que os pacientes assumam muitas posições (decúbito dorsal, ventral, lateral, sentado, vertical). Antes de iniciar atividades de fortalecimento em imersão, os pacientes devem ser orientados sobre os efeitos da velocidade e da área de superfície sobre a resistência. 
Os termos descritos, são usados para o exercício assistido por equipamentos:
Assistido pela flutuação (AF): movimento vertical direcionado paralelo às forças verticais de flutuação que assistem o movimento.
Suportado pela flutuação (SF): movimento horizontal com as forças verticais de flutuação eliminando ou minimizando a necessidade de suporte de um membro contra a gravidade. 
Resistido pela flutuação (RF): movimento direto contra ou perpendicular a forças verticais de flutuação, criando arrasto (realizado sem equipamento).
Super resistido pela flutuação (SRF): O uso do equipamento gera resistência, aumentando a área de superfície total que se move pela água por meio da criação de arrasto. O aumento da velocidade de movimento pela água gera um arrasto adicional.
Exercícios de fortalecimento dos músculos dos membros
Em geral, os pacientes são posicionados em pé, imersos até o nível do ombro para o fortalecimento de membros superiores e até o nível do meio do tronco para o fortalecimento de membros inferiores. O decúbito ventral ou dorsal é útil quando os profissionais desejam progredir os pacientes ou quando os pacientes requerem o fortalecimento em uma posição específica ou para um esporte específico.
Fortalecimento dos músculos da região lombar da coluna vertebral
A estabilização muscular da região lombar da coluna vertebral pode ser feita com níveis de água rasos, médios ou profundos. Os pacientes costumam ser instruídos a manter a coluna neutra contraindo o abdome enquanto realizam atividades funcionais ou movem os membros.
Exercícios de fortalecimento dos músculos do tronco: em pé
Pedir ao paciente para segurar uma prancha de piscina na posição vertical na água, a fim de aumentar a resistênciaenquanto caminha em várias direções.
Pedir ao paciente para usar apoio unilateral e bilateral durante movimentos dos membros superiores.
Exercícios de fortalecimento dos músculos do tronco: semirreclinado
Os pacientes podem usar espaguetes, halteres flutuantes ou pranchas de piscina como suporte. O profissional pode ainda desafiar o paciente fazendo-o segurar o equipamento de flutuação, como os palmares, e, então, estabilizar o tronco contra o movimento.
Exercícios de fortalecimento dos músculos do tronco: decúbito dorsal
O paciente deve ser instruído a concentrar-se em contrair o abdome e manter a posição neutra da coluna enquanto move as pernas. É possível fazer a ponte enquanto se mantém a coluna na posição neutra, posicionando um haltere longo nos joelhos.
Exercícios de fortalecimento dos músculos do tronco: decúbito ventral 
Na posição de decúbito ventral, são usados diferentes movimentos de pernas próprios da natação, como a pernada básica, enquanto o paciente contrai o abdome e mantém a coluna em uma posição neutra.
Exercícios de fortalecimento dos músculos do tronco em águas profundas
 Deve-se enfatizar a identificação da posição neutra da coluna, a contração do abdome e a manutenção da coluna na posição estável enquanto são realizadas as diferentes atividades. Utiliza-se qualquer combinação de movimentos unilaterais ou bilaterais, de membros superiores e/ ou inferiores para desafiar ainda mais o esforço de estabilização. Dispositivos para mãos ou pernas devem ser acrescentados para aumentar a resistência e o desafio quando o paciente puder manter um bom controle de estabilização.
Condicionamento aeróbico 
Em geral, o exercício aeróbio/cardiovascular é feito com o paciente suspenso verticalmente em piscinas profundas sem que os pés toquem o fundo da piscina. Atividades alternativas que podem ser feitas com profundidade média, 1,2 m a 1,8 m de profundidade, incluem correr, executar braçadas de natação, usar bicicleta estacionária e esteira submersa.
Intervenções de tratamento
Marcha/corrida em águas profundas
 A caminhada e a corrida em águas profundas são os exercícios verticais mais comuns para resistência cardiovascular. As alternativas incluem movimentos tipo cross-country e marcha com joelhos elevados. O treinamento cardiovascular em águas profundas elimina os efeitos do impacto nos membros inferiores e na coluna vertebral.
Corrida lenta e rápida em profundidade média (corrida na esteira submersa). 
O exercício aeróbio em profundidade média, que pode ser usado como precursor do treinamento no solo, alivia os efeitos do impacto sobre a coluna e os membros inferiores.
Equipamento para imersão
Equipamentos que ficam submersos incluem bicicleta ergométrica, esteira ou ergômetro de membro superior.
Braçadas de natação
A natação contribui com o benefício adicional de fortalecimento de quadril e de tronco para alguns pacientes com problemas de coluna.
Resposta fisiológica à marcha/corrida em águas profundas
Resposta cardiovascular: Pacientes sem comprometimento cardiovascular podem apresentar uma elevação menor da frequência cardíaca, ventilação e VO2máx comparados com exercícios similares no solo.
Efeito do treinamento: Os pacientes experimentam a transferência dos ganhos no VO2máx
das condições aquáticas para o solo. Além disso, o treinamento cardiovascular aquático
mantém a força da perna e o consumo máximo de oxigênio de corredores saudáveis.
Forma apropriada de corrida em águas profundas
 Instrução para os iniciantes: Uma vez submerso, o paciente deve manter a região cervical da coluna vertebral neutra e o tronco levemente flexionado para a frente com os braços ao lado do corpo. Durante a corrida, os quadris devem flexionar de maneira alternada 80° com o joelho estendido e depois estender-se para a posição neutra enquanto o joelho flexiona.
Acomodando populações específicas de pacientes: Para pacientes com dor decorrente de posicionamento, associada a problemas de coluna, um cinto de flutuação posterior ajuda a manter uma posição de leve flexão anterior, e um colete de flutuação ajuda a manter a postura mais ereta e a coluna relativamente estendida.
Monitoramento dos exercícios 
Monitorando a intensidade do exercício: Monitorar a percepção de esforço e a frequência cardíaca.
Monitorando iniciantes: Deve-se ter o cuidado de monitorar regularmente a resposta cardiovascular de corredores novatos em águas profundas ou de pacientes com doenças cardíacas, pulmonares ou vasculares periféricas conhecidas.

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