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Ancylostoma duodenale Ancylostoma duodenale conhecida como ancilostomose, amarelão ou doença do Jeca Tatu, é uma doença causada por parasitas nematóides das espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale. O Ancylostoma duodenale e o Necator americanus são pequenos vermes cilíndricos, que medem entre 0,5 e 1,5 cm de diâmetro e apresentam a cabeça em forma semelhante a um gancho, especialmente o N. americanus e seu tamanho varia de 0,8 a 1,3 cm. Quando eliminados nas fezes são avermelhados por causa da hematofagia e histiofagia que fazem no trato gastrointestinal dos hospedeiros. O homem é o hospedeiro do Necator americanus e do Ancylostoma duodenale. O ciclo tem início quando uma pessoa doente elimina suas fezes e estas atingem o solo. Em condições favoráveis, os ovos do parasita eclodem em 18h ou até 24h. As larvas que saem do ovo, chamadas de rabditóides, encontram-se no seu primeiro estágio. Essas larvas alimentam-se de partículas orgânicas e bactérias encontradas no solo e nas fezes. Elas se desenvolvem então em larvas de segundo e terceiro estágio, atingindo o terceiro estágio em um prazo de, aproximadamente, uma semana. A larva no terceiro estágio tem a capacidade de infectar os seres humanos. Ela penetra na pele quando, por exemplo, andamos descalços em solo contaminado. No intestino as larvas atingem a fase adulta e fixam-se por meio de seu aparato bucal. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/parasitas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/filo-nematoda.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/bacterias.htm Ancylostoma sp Ancylostoma spp. é um helminto nematódeo, um parasita que pode causar doença em animais domésticos e selvagens (canídeos e felídeos) e eventualmente, em seres humanos (zoonoses). Ancilostomíase é uma doença causada por parasitas do gênero Ancylostoma sp. Esses vermes são pequenos, medem de 10 a 15mm, têm corpo cilíndrico, coloração acinzentada e se alimentam de sangue das paredes intestinais do hospedeiro. Podem infectar cães e gatos de quaisquer raças, machos e fêmeas, filhotes e adultos. Cães e gatos podem apresentar quadros de infecção mais graves dependendo da virulência do parasito, da quantidade de vermes no intestino, da idade e da resistência individual de cada animal. o chegarem no ambiente através das fezes, os ovos (1) tornam-se larvados e, após, liberam as larvas rabditóides. Uma vez no solo, a larva rabditóide (2) leva por volta de uma semana para tornar-se larva filarióide (3) ou infectante. Penetra a pele dos animais e, acidentalmente, a pele do homem. Nos animais a infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. Após penetrar a pele dos animais, a larva atinge a circulação linfática ou vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a deglutição (Ciclo de Looss). O local preferencial de instalação no intestino é no final do duodeno, mas ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em infecções maciças), onde torna-se o verme adulto (4). O período pré-patente varia de cinco a sete semanas. Nos animais podem provocar bronquite/alveolite, nos pulmões; no intestino a hisitiofagia e hematofagia provocam erosão da mucosa, levando a formação de úlceras intestinais, seguindo-se anemia microcítica hipocrômica e também hipoproteinemia. No homem, entretanto, a infecção fica limitada na maioria dos casos à inflamação da pele, chamada de "bicho-geográfico". http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm#1 http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm#2 http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm#3 http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20caninum.htm#4 Ascaris lumbricoides Ascaridíase é uma parasitose intestinal causada pelo helminto Ascaris lumbricoides . O Ascaris lumbricoides , popularmente conhecido como lombriga, é um nematódeo (nematelminto), um verme de cor clara, corpo cilíndrico e extremidades mais finas, que costuma ter entre 15 e 30 cm de comprimento. As crianças adquirem a doença ao ingerir alimentos contaminados com os ovos do verme, principalmente frutas e verduras que não tenham sido lavadas adequadamente. Ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório humano. No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva. Cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumenta de tamanho. Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes ao de pneumonia. Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, traqueia, laringe (onde provocam tosse com o movimento que executam) e faringe. Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos. Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses. Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora, ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva. Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem. Enterobius vermicularis A enterobíase é uma doença que afeta o sistema digestivo, principalmente intestinos, que se tornam inflamados e infectados devido à presença de um verme. A enterobíase é um tipo de verminose, ou seja, uma doença que é causada por um verme, sendo um nematóide de 0,3 a 1,0 cm. É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúrus. Morfologicamente, apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas.No caso específico da enterobíase, a patologia é causada pelo verme oxiurus, conhecido também pelo nome enterobius vermicularis . Esse verme se aloja no cólon e no reto dos pacientes e seus ovos costumam ser depositados próximo ao ânus do paciente, o que pode causar uma coceira forte no local. O Enterobius vermicularis apresenta um ciclo biológico que tem início na ingestão do ovo pela pessoa. Ao ser ingerido, ele segue até o intestino delgado. Quando alocados no órgão, as larvas eclodem e seguem para o ceco, local utilizado para reprodução. Os ovos são depositados nas dobras perianais. Os ovos podem ser ingeridos quando as pessoas tocam a boca depois de coçar a área perianal (auto infecção) ou após manusear roupas ou outros objetos contaminados (p. ex., roupas de cama, cortinas e carpetes); o manuseio de objetos contaminados também pode fazer com que os ovos sejam transportados pelo ar e assim ingeridos. Depois que os ovos são ingeridos, eles viajam para o intestino delgado, onde eclodem e liberam as larvas. Os vermes adultos se estabelecem na luz do ceco. À noite, as fêmeas prenhas migram para forado ânus e põem ovos à medida que se andam na pele da área perianal. Onchocerca volvulus Onchocerca volvulus é uma espécie de nematóide parasita, cuja forma adulta apresenta secção circular e reprodução sexuada, podendo viver até 14 anos dentro do hospedeiro humano. Popularmente conhecida como cegueira dos rios ou doença do garimpeiro, é uma parasitose causada pelo parasita Onchocerca volvulus. Essa doença é transmitida pela picada da mosca do gênero Simulium spp. , também conhecida como mosca preta ou mosquito borrachudo, devido a sua semelhança com os mosquitos, que pode ser normalmente encontrado na beira dos rios. São helmintos filiformes com cutícula espessa e cor branca, sendo que a fêmea mede entre 30 e 80 cm de comprimento e o macho entre 3 e 5 cm. Nos oncocercomas, o contato entre macho e fêmea propicia a reprodução sexuada, que gera as formas larvárias, conhecidas como microfilárias. O ciclo de vida do O. volvulus começa quando uma mosca fêmea do gênero Simulium , para dar continuidade ao ciclo de oviposição, morde o ser humano infectado com O. volvulus . Após a ingestão de sangue infectado, as microfilárias migram para os músculos torácicos. Algumas microfilárias não conseguem atingir o local e morrem pela ação de enzimas digestivas do inseto. Os músculos torácicos atingem seu primeiro estágio de Hoffmann (L1). Após dois dias a larva continua com o processo de transformação (L2). O trato digestivo da larva é totalmente definido após 3 dias e passam para o terceiro estágio (L3) onde migram da hemocele e musculatura da mosca para a tromba. Todo esse processo soma 2 semanas e então ao picar o ser humano inoculam as larvas em seu estágio L3 presentes na tromba que fazem a flebotomia. No tecido subcutâneo do hospedeiro, o ser humano, a microfilária passa para o quarto estágio larval (L4) e posteriormente para o quinto (L5) onde podem se reproduzir e reiniciar o ciclo. Strongyloides stercoralis O Strongyloides stercoralis é um helminto intestinal que infecta os seres humanos através do contato com o solo que contém as larvas. O Strongyloides stercoralis é endêmico em países tropicais e subtropicais, com prevalência nestes locais de até 20%. Aproximadamente entre 30 e 100 milhões de pessoas são infectadas em todo o mundo anualmente, varia conforme a fase e etapa do ciclo no qual ele se encontra. No ciclo de vida livre a fêmea mede 1 a 1,5 mm de comprimento, apresentando o corpo fusiforme. Sua extremidade anterior é mais romba e possui uma boca cercada de três pequenos lábios. o S. stercoralis apresenta 6 padrões evolutivos diferentes (Fêmea Partenogenética ou Parasita, Fêmea e Macho de vida livre, Ovos e Larva Rabditóide e Filarióide). 1. Larvas rabditiformes são excretadas nas fezes e no solo. Lá, as larvas rabditiformes podem tornar-se adultos de vida livre ou tornarem-se larvas filariformes infecciosas que penetram a pele humana. Os vermes adultos se acasalam, e as fêmeas produzem ovos. Larvas rabditiformes eclodem dos ovos. Essas larvas podem se transformar em adultos de vida livre ou em larvas filariformes infecciosas. As larvas filariformes penetram a pele humana. As larvas migram pela circulação sanguínea até os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, acendem pela árvore brônquica até a faringe, são deglutidas e alcançam o intestino delgado, onde se transformam em adultos. No intestino delgado, as fêmeas adultas produzem ovos. Os ovos eclodem em larvas rabditiformes. A maioria dessas larvas é excretada nas fezes. Algumas larvas tornam-se larvas filariformes no intestino grosso, penetram na parede intestinal (auto infecção interna) ou na pele perianal (autoinfecção externa) e seguem o ciclo infeccioso normal. Trichuris trichiura Tricuríase é uma infecção causada por Trichuris trichiura. Os sintomas podem incluir dor abdominal, diarreia e, em infecções intensas, anemia e desnutrição. O diagnóstico é feito pela detecção de ovos nas fezes. O tratamento é com mebendazol, albendazol e ivermectina. Os ovos de Trichuris trichiura se assemelham a bandeja ou de um pequeno barril, com saliências mucoides e transparente nas duas extremidades; possuem dupla membrana que envolve a massa de células germinativas e medem 50-55µm x 20-23µm. O ciclo do Trichuris trichiura tem início quando os ovos desse parasita são liberados nas fezes para o ambiente. No solo, os ovos passam por um processo de maturação, até que se tornam infectantes. Esses ovos maduros podem ser ingeridos pelas pessoas através do consumo de água e alimentos contaminados e eclodem no intestino, onde sofrem processo de maturação e diferenciação entre macho e fêmea, que reproduzem-se e dão origem a novos ovos. Os vermes adultos são cilíndricos e medem cerca de 4 cm, sendo a fêmea maior que o macho. Na fase adulta, esse parasita fica aderido à mucosa do intestino, não sendo eliminado nas fezes. Além disso, cada fêmea adulta é capaz de produzir cerca de 70 ovos por dia, que são eliminados nas fezes. Por isso, é importante que a infecção pelo Trichuris trichiura seja identificada rapidamente e o tratamento iniciado logo em seguida para evitar que surjam mais vermes adultos e agravo dos sintomas. Wuchereria bancrofti É um nematódeo causador da filariose linfática. O parasito adulto tem de dois a seis centímetros, enquanto as microfilárias possuem de 0,2 a 0,3 mm. Possuem 250 a 300 µm e uma grande quantidade de núcleos, aproximadamente de 1,5 a 2,0 mm de comprimento. A Fêmea do inseto realiza o hematofagismo noturno e ingere as microfilárias. A fêmea do mosquito do gênero Culex ingere a forma microfilária (1) durante a picada da pessoa infectada. As microfilárias, na cavidade geral do mosquito (sofrem mudas até larvas infectantes), dirigem-se para a probóscide, rasgando-a e penetrando a pele do hospedeiro por alguma abrasão. Atingem a circulação, permanecendo aí até a fase de L5, quando dirigem-se para os linfáticos e começa a liberação de microfilárias, se houver acasalamento. Se não, a forma adulta provoca obstrução linfática. O período pré-patente é de um ano. Pode haver inflamação (linfangites e adenites), derramamento de linfa e hipersensibilidade. Há febre ao entardecer, com pico no início da madrugada. Edema de membros, com ou sem espessamento pronunciado da pele. A elefantíase consiste na obstrução linfática pela presença dos vermes adultos (irreversíveis) após 10-15 anos de infecção. Medidas de prevenção contra as picadas do mosquito (mosquiteiros, inseticidas, higiene) e tratamento dos doentes são importantes no controle do aparecimento da doença. http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Athropoda/Culex.htm http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Wuchereria%20bancrofti.htm#1 Schistosoma mansoni O Schistosoma mansoni é um platelminto trematódeo agente da esquistossomose intestinal, popularmente conhecida como 'mal do caramujo' ou 'barriga d'água'. Essa espécie é comum em regiões da África, Antilhas e América do Sul, pela presença de hospedeiros intermediários adequados e condições ambientais favoráveis, possui dimorfismo sexual, ou seja, existem diferenças entre o macho e a fêmea. Quandoadultos a fêmea chega ao comprimento de 14 mm, com corpo filiforme e coloração castanho escuro, possuem duas ventosas pequenas e o corpo escavado com poucos espinhos. Os vermes adultos alcançam até 12 mm de comprimento por 0,44 mm de diâmetro e vivem em pequenas veias do intestino e do fígado do homem doente. O hospedeiro definitivo do Schistosoma mansoni é o homem que elimina os ovos do verme através de suas fezes. Quando as fezes são eliminadas na água, os ovos eclodem e liberam larvas ciliadas denominadas miracídios. Elas penetram nos caramujos, os hospedeiros intermediários, onde se multiplicam. Após 4 a 6 semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercárias e voltam para a água. Nesse ambiente podem viver por um tempo até penetrar novamente no homem, através da pele ou mucosa. Uma vez dentro do indivíduo, os vermes entram na circulação venosa e chegam ao coração e pulmões. Do coração, são lançados através das artérias a diversas partes do corpo, sendo o fígado o órgão de localização preferencial do parasito. No fígado, crescem alimentando-se de sangue e depois migram para as veias do intestino. De lá, alcançam a forma adulta, acasalam-se e começam a pôr ovos, dando início a um novo ciclo. Taenia saginata Teníase, popularmente conhecida como “solitária”, é uma verminose causada pelos platelmintos das espécies Taenia solium e Taenia saginata. saginata podem ter o comprimento de 4 a 6 metros e 12 mm de espessura; tem uma cabeça piriforme (escólex) com quatro ventosas, mas não há ganchos ou colo. Tem um corpo longo e achatado com algumas centenas de segmentos (proglotes). Cada segmento mede cerca de 18 x 6 mm com um útero ramificado (15-30 ramos). Os seres humanos desenvolvem infecção intestinal com tênias adultas após a ingestão de carne de porco contaminada, ou podem desenvolver cisticercose após a ingestão de ovos de T. solium (tornando os seres humanos hospedeiros intermediários). Os seres humanos ingerem carne de porco crua ou malcozida contendo cisticercos (larvas). Após a ingestão, cistos revertem, ligam-se ao intestino delgado pelo seu escólex e tornam-se tênias adultas em cerca de 2 meses. As tênias adultas produzem proglotes, que se tornam prenhes; estas desprendem-se da tênia e migram para o ânus. Proglotes soltas e/ou ovos são passados para o hospedeiro definitivo (ser humano) pelas fezes.Porcos ou seres humanos tornam-se infectados pela ingestão de ovos embrionados ou proglotes prenhes (p. ex., na comida contaminada por fezes). Pode ocorrer auto infecção nos seres humanos se proglotes passarem do intestino para o estômago via peristaltismo reverso. Depois que os ovos são ingeridos, eclodem no intestino e liberam oncosferas, as quais penetram na parede intestinal. As oncosferas, através da rede sanguínea, vão para músculos estriados e para o cérebro, o fígado e outros órgãos, nos quais se desenvolvem até cisticercos. Pode resultar em cisticercose. Taenia Solium Solium é ligeiramente menor que a T. saginata. Tem um escólex globular com quatro ventosas e uma fileira circular de acúleos (rostelo) que dá uma aparência solar. Há um colo e este tem um longo e achatado corpo (0.1 m de comprimento). Cisticercose é a infecção causada pelas larvas de T. solium, que se desenvolve depois da ingestão de ovos excretados nas fezes humanas. Vermes adultos podem produzir sintomas gastrintestinais leves ou passagem de segmentos móveis nas fezes.O parasita atinge sua forma adulta após 10 semanas de infecção, sendo então capaz de produzir ovos férteis. Uma única proglote madura pode chegar a conter 50.000 ovos. Estes e as oncosferas são extremamente resistentes, sobrevivendo por até 8 semanas no ambiente. Hymenolepis Nana Helminto cestódeo conhecido como "tênia anã" do homem. Possui ciclo mais comum do tipo monoxênico, mas pode ter como hospedeiros intermediários alguns insetos (pulgas). Os ovos (1) são a forma infectante, sendo ingeridas pelo homem; é comum a transmissão de homem a homem e auto-infecção. É uma doença causada pelo cestódeo Hymenolepis nana conhecido como “tênia anã”, que habita o intestino delgado do homem. Outra espécie do gênero é a Hymenolepis diminuta, parasita habitual do rato e que pode infestar o homem, mas é de rara ocorrência. Apesar de ser conhecido muitas vezes como uma tênia, o gênero Hymenolepis pertence à família Hymenolepididae, e não à Taeniidae. Seus ovos podem sobreviver mais de 10 dias em um ambiente externo. Quando seus ovos são ingeridos por meio de água contaminada, alimentos, e mão contaminada por fezes, são levados até a mucosa intestinal se transformando em larvas. A forma adulta pode viver de 4 a 8 semanas. Entamoeba histolytica / dispar CISTO imaturo de forma arredondada, com parede cística delicada, presença de 1 ou mais núcleos com cariossoma central, corpos cromatóides em forma de bastão ou charuto e ocasionalmente, presença de vacúolo de glicogênio. A doença causada pela Entamoeba histolytica é a Amebíase, um protozoário que pode causar graves sintomas gastrointestinais, como diarreia sanguinolenta e abscesso no fígado. A amebíase é uma infecção que ocorre no mundo inteiro, mas é mais comum em regiões pobres e com saneamento básico precário. O ciclo da Entamoeba histolytica começa quando alguém ingere alimentos ou água contaminada com cistos. Outra forma é tendo contato com o cisto através da via fecal-oral. Também é possível contrair a amebíase através da transmissão sexual, neste caso o contato com o cisto é por via oral-anal. Giardia lamblia O trofozoíto tem forma de pera, com simetria bilateral, medindo cerca de 20 µm de comprimento por 10 µm de largura. Em seu interior são encontrados dois núcleos. Possui quatro pares de flagelos. O cisto tem forma oval, medindo cerca de 12 µm de comprimento por 8 µm de largura. Giardíase.é uma uma infecção causada pelo protozoário Giárdia lamblia, que pode se apresentar tanto na forma de cisto quanto na forma de trofozoíto. Causa: Sua forma de infecção se dá pelo contato direto ou indireto com as fezes de pessoas infectadas. A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos contaminados. No intestino delgado, os trofozoítos sofrem divisão binária e chegam à luz do intestino, onde ficam livres ou aderidos à mucosa intestinal, por mecanismo de sucção. A formação do cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste estágio os cistos são encontrados nas fezes (forma infectante). No ambiente podem sobreviver meses na água fria, através de sua espessa camada. . Plasmodium sp Protozoário causador da malária. A doença é transmitida pelos mosquitos do gênero Anopheles e ocorre principalmente nas zonas equatoriais e tropicais do globo, sendo considerada a doença parasitária de maior letalidade mundial. No Brasil, ocorrem dezenas de milhares de casos de malária por ano, e 99% se localizam na Amazônia. Existem quase 100 espécies deplasmódios, porém aquelas que habitualmente parasitam o homem são quatro: P. falciparum , P. malariae , P. vivax , P. ovale . O núcleo do trofozoíto começa a se dividir várias vezes, de forma assexuada, o que resulta em uma forma multinucleada, o esquizonte. O esquizonte rompe-se, liberando merozoítos que podem repetir o processo assexuado ou iniciar o ciclo sexuado. A repetição do ciclo assexuado nas hemácias é denominado ciclo eritrocítico. O ciclo de vida do parasita da malária envolve 2 hospedeiros. Ao se alimentar de sangue, a fêmea do mosquito Anopheles infectada pelos plasmódios inocula os esporozoítos no hospedeiro humano. Os esporozoítos infectam as células do fígado. Lá, os esporozoítos amadurecem para esquizontes. Os esquizontes se rompem, liberando merozoítos. Essa replicação inicial no fígado é chamada de ciclo exoeritrocítico. Os merozoítos infectam os eritrócitos. Então, o parasita multiplica-se assexuadamente (o chamado ciclo eritrocítico). Os merozoítos se desenvolvem em trofozoítos em estágio de anel. Alguns, então, amadurecem para esquizontes. Os esquizontes se rompem, liberando merozoítos. Alguns trofozoítos se diferenciam em gametócitos. Ao se alimentar de sangue, um mosquito Anopheles ingere os gametócitos masculinos (microgametócitos) e femininos (macrogametócitos), dando início ao ciclo esporogônico.No estômago do mosquito, os micro-organismos penetram nos micro-organismos, produzindo zigotos. Os zigotos tornam-se móveis e alongados, evoluindo para okinetes. Os oocistos invadem a parede do intestino médio do mosquito, onde se desenvolvem em oocistos. Os oocistos crescem, rompem-se e liberam esporozoítos, os quais se deslocam para as glândulas salivares do mosquito. A inoculação dos esporozoítos em um novo hospedeiro humano perpetua o ciclo de vida da malária. Toxoplasma gondii Toxoplasma gondii é um protozoário responsável por causar a toxoplasmose. A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário parasita intracelular obrigatório chamado Toxoplasma gondii. É uma infecção observada em todo o mundo, apesar de ser mais encontrada em regiões de clima tropical. Cistos jovens podem ter 5 µm de diâmetro e abrigar apenas dois bradizoítos, enquanto cistos maduros podem abrigar milhares de parasitos. Um hospedeiro intermediário suscetível, como por exemplo o ser humano, outros mamíferos ou aves, podem ingerir água ou alimentos contaminados com oocistos maduros (contendo os esporozoítos), ou carne crua ou mal cozida contendo bradizoítos ou leite contaminado contendo taquizoítos. O oposto se rompe no intestino, liberando os esporozoítos que invadem os enterócitos. Dentro dessas células, cada parasito é denominado taquizoíto. O taquizoíto se divide várias vezes, de forma assexuada até o rompimento da célula hospedeira. Esse processo se repete várias vezes, liberando grande número de taquizoítos para a invasão de novas células, no sangue e nos tecidos parenquimatosos. Logo após a invasão de uma nova célula por um taquizoíto, o ciclo assexuado pode levar à formação de bradizoítos intracelulares. A formação de bradizoítos começa a ocorrer com maior intensidade quando o hospedeiro intermediário desenvolve imunidade específica, caso contrário os taquizoítos continuam infectando novas células. Os bradizoítos se multiplicam bem mais lentamente que os taquizoítos, mas estão menos acessíveis à resposta imune, no interior de cistos teciduais. O ciclo se completa, quando o felídeo ingere os tecidos infectados do hospedeiro intermediário. Isso possibilita aos bradizoítos encistados infectarem o seu intestino, levando a formação final de oocistos. Tricomoníase vaginalis A vaginite por Trichomonas (tricomoníase) é uma infecção vaginal causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A vaginite por Trichomonas costuma ser transmitida sexualmente. Ela pode causar um corrimento verde ou amarelo, que pode ser abundante, ter odor fétido e ser acompanhado de coceira ou irritação. O protozoário Trichomonas vaginalis mede de 10 µm a 30 µm de comprimento por 5 µm a 12 µm de largura e tem forma alongada, piriforme ou ovoide. Trypanosoma cruzi O Trypanosoma cruzi é um protozoário que tem seu ciclo de vida em hospedeiros vertebrados (mamíferos) e invertebrados (triatomíneos). Em T. cruzi, e na maioria dos tripanosomatídeos, tem forma esférica, com um diâmetro de cerca de 0,3 mm. O protozoário apresenta duas principais formas evolutivas diferentes, tanto no homem quanto no vetor (bicho-barbeiro): amastigota e tripomastigota. Durante o seu ciclo de vida, o T. cruzi pode apresentar três formas morfológicas: amastigota, epimastigota e tripomastigota. Amastigota: apresenta forma arredondada. O núcleo e o cinetoplasto não são observados com microscópios ópticos. O ciclo de vida do T. cruzi inicia quando o barbeiro, ao se alimentar do hospedeiro vertebrado, elimina suas fezes e urina, onde podem estar presentes as formas tripomastigotas. Os parasitas tripomastigotas penetram na pele e infectam as células do hospedeiro, onde transformam-se para a forma amastigota. Leishmania braziliensis As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos. A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Os Parasitas do gênero Leishmania são digenéticos (heteroxenos) e apresentam em seu ciclo de vida apenas duas formas evolutivas: a forma promastigota, que é flagelada e extracelular, e a forma amastigota, que é intracelular e sem movimentos. Ao fazer repasto sanguíneo em hospedeiro infectado, as fêmeas dos flebotomíneos ingerem sangue com macrófagos e monócitos parasitados. No intestino médio do inseto, as formas amastigotas são liberadas e após divisão se transformam nas formas promastigotas, infectantes para o homem. Referência https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2015/0 6/Leishmaniose-visceral.docx-para-o-site.pdf As Leishmanioses - FIOCRUZ 10 a 17/8: Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose | Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br) Trypanossoma cruzi: morfologia, ciclo de vida e doença de chagas - Toda Matéria (todamateria.com.br) » Organização Estrutural (fiocruz.br) Trypanossoma cruzi: morfologia, ciclo de vida e doença de chagas - Toda Matéria (todamateria.com.br) Doença de Chagas | Secretaria da Saúde (saude.pr.gov.br) O que é Tricomoníase? - Toda Matéria (todamateria.com.br) 48588-Texto do artigo completo-59195-1-10-20121220 (1).pdf Tricomonose ou tricomoníase - Trichomonas | Wiki AIA 13-17 | Fandom Tricomoniase - Doenças Femininas - Gineco https://www.conhecer.org.br/enciclop/2011a/agrarias/toxoplasmose.pdfPlasmodium sp (ufrgs.br) https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2015/06/Leishmaniose-visceral.docx-para-o-site.pdf https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2015/06/Leishmaniose-visceral.docx-para-o-site.pdf http://www.dbbm.fiocruz.br/tropical/leishman/leishext/html/morfologia.htm#:~:text=Os%20Parasitas%20do%20g%C3%AAnero%20Leishmania%20s%C3%A3o%20digen%C3%A9ticos%20(heteroxenos)%20e%20apresentam,%C3%A9%20intracelular%20e%20sem%20movimentos. https://bvsms.saude.gov.br/10-a-17-8-semana-nacional-de-controle-e-combate-a-leishmaniose/#:~:text=Transmiss%C3%A3o%3A,malhas%20dos%20mosquiteiros%20e%20telas. https://bvsms.saude.gov.br/10-a-17-8-semana-nacional-de-controle-e-combate-a-leishmaniose/#:~:text=Transmiss%C3%A3o%3A,malhas%20dos%20mosquiteiros%20e%20telas. https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/#:~:text=O%20ciclo%20de%20vida%20do,se%20para%20a%20forma%20amastigota. https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/#:~:text=O%20ciclo%20de%20vida%20do,se%20para%20a%20forma%20amastigota. http://chagas.fiocruz.br/parasita/organizacao-estrutural/#:~:text=geral%20de%20microcorpos.-,Em%20T.,cerca%20de%200%2C3%20mm. https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/#:~:text=Durante%20o%20seu%20ciclo%20de,s%C3%A3o%20observados%20com%20microsc%C3%B3pios%20%C3%B3pticos. https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/#:~:text=Durante%20o%20seu%20ciclo%20de,s%C3%A3o%20observados%20com%20microsc%C3%B3pios%20%C3%B3pticos. https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Doenca-de-Chagas#:~:text=O%20Trypanosoma%20cruzi%20%C3%A9%20um,barbeiro)%3A%20amastigota%20e%20tripomastigota. https://www.todamateria.com.br/tricomoniase/#:~:text=Depois%20de%20contra%C3%ADda%20a%20doen%C3%A7a,Corrimento%20amarelo%2Desverdeado https://aia1317.fandom.com/pt-br/wiki/Tricomonose_ou_tricomon%C3%ADase_-_Trichomonas#:~:text=Morfologia%20do%20T.,todos%20os%20tricomonad%C3%ADdeos%2C%20o%20T. https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/tricomoniase#:~:text=O%20Trichomonas%20vaginalis%20%C3%A9%20um,ao%20desenvolvimento%20de%20outras%20ISTs. https://www.conhecer.org.br/enciclop/2011a/agrarias/toxoplasmose.pdf http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Plasmodium.htm
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