Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 SEMIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO DANIELY FRAZÃO – UNIFACS - MEDICINA SEMIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO GENITÁLIA EXTERNA MASCULINA Pênis glande, corpo peniano, raiz peniana Bolsa escrotal PÊNIS Corpos cavernosos Fibras musculares lisas Matriz extracelular colagenosa Rede de células endoteliais, artérias e terminações nervosas Corpo esponjoso Inervação somática Fibras sensitivas pênis Fibras motoras musculo esquelético (períneo) Inervação autonômica Dilatação vascular ereção Estimulo às secreções prostáticas Musculo liso do ducto deferente ejaculação GENITÁLIA INTERNA Testículos Epidídimos Ductos deferentes Glândulas acessórias Vesículas seminais Próstata TESTÍCULOS Inúmeros lóbulos constituídos de tubos contornados (túbulos seminíferos) sustentados por tecido conectivo; -Situados no interior da bolsa escrotal; -Túnica albugínea Função Testicular: Secreção de testosterona e espermatogênese EIXO HIPOTALAMO-HIPOFISE PRÓSTATA Glândula cuja secreção se soma ao líquido seminal Íntimo contato com o colo da bexiga e a primeira porção da uretra PUBERDADE Marco: crescimento testicular Surgimentos dos caracteres sexuais secundários Pilificação, crescimento peniano, voz grossa Fertilidade 2 SEMIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO DANIELY FRAZÃO – UNIFACS - MEDICINA Tem filhos? Queixas relacionadas ao desempenho sexual Ereções matinais Libido ANAMNESE Ereção Ejaculação precoce Ejaculação retrógrada Priapismo: ereção persistente, não controlada, dolorosa Assimetria testicular Dor testicular Lesões cutâneas Descarga uretral SINTOMAS RELACIONADOS A HIPOGONADISMO: Astenia Intolerância ao exercício Perda de massa muscular Depósito de gordura abdominal - Rarefação de pelos Redução da libido Perda da ereção matinal Redução da potência sexual Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) Andropausa??? Termo que não deve ser utilizado pois fora criado por analogia à menopausa e são situações diferentes em diversos aspectos O processo de envelhecimento masculino pode levar à redução da produção de testosterona, não é regra! Muitos homens seguem com valores de testosterona dentro da normalidade (apesar de mais baixos que quando jovens) e assintomáticos! Questionário sobre sintomas urinários Força do jato urinário Esforço miccional Polaciúria Resíduo vesical EXAME FÍSICO DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Exame do pênis/ Exame da bolsa escrotal/testículos Toque retal Respeitar a privacidade do paciente Evitar a exposição do corpo desnecessária Manter a postura gentil e profissional Antes da inspeção, pedir a permissão do paciente e respeitar a sua decisão Paciente Em Pé ou Decúbito Dorsal Explicar ao paciente Luvas Tranquilizar quanto a possibilidade de ereção INSPEÇÃO DO PÊNIS - PELE Observar a presença de: lesão inflamação secreção úlceras Comprimir a glande suavemente para avaliar a presença de secreções Localização do meato urinário Balanite: Inflamação da glande Balanopostite: Inflamação da glande e prepúcio Cancro Sifilítico: úlcera vermelha- escura e indolor sobre base endurecida + adenomegalia inguinal indolor Herpes Genital: Pequenas vesículas , acompanhadas por úlceras rasas, dolorosas, não endurecidas com base vermelha Condiloma Venéreo: Verrugas, úmidas com odor fétido PREPÚCIO Retrair – observar inflamação, lesões. Observar a presença de esmegma, fimose ou parafimose. Fimose: redução do diâmetro prepucial impossibilitando a exteriorização da glande Parafimose: edema e inflamação impedem o prepúcio de recobrir a glande MEATO URETRAL (TOPOGRAFIA) Normal 3 SEMIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO DANIELY FRAZÃO – UNIFACS - MEDICINA Epispádia: meato urinário na região dorsal (superior) da glande Hipospádia: meato urinário na face ventral (inferior) da glande PALPAÇÃO DO PÊNIS Observar Sensibilidade e Consistência Endurecimento na superfície ventral: estenose uretral ou carcinoma Hipersensibilidade: inflamação EXAME FÍSICO DA BOLSA ESCROTAL Inspeção: Simetria, presença e tamanho dos testículos, lesão, edema, rubor, vascularização, cicatrizes. Palpação: Bolsa escrotal, testículos e epidídimo Observar presença de tumor, varicocele. *Nódulo indolor no testículo – Pode ser uma sensibilidade/dor EXAME FÍSICO DA BOLSA ESCROTAL Criptorquidia: ausência de um ou dos dois testículos na bolsa escrotal. Hidrocele: acúmulo excessivo de líquido na túnica do testículo. Orquialgia: dor nos testículos Orquiocele: hérnia escrotal. Orquite: Infamação do testículo Varicocele: dilatação anormal do plexo venoso escrotal. EXAME FÍSICO DA BOLSA ESCROTAL Diante de aumento do volume da bolsa escrotal: Transiluminação Se ilumina com brilho avermelhado -> hidrocele Se não ilumina-> TU ou hérnia Se massa for redutível -> provável hérnia Se ruídos intestinais-> provável hérnia TOQUE RETAL PROSTÁTICO Permite avaliar volume Estimar peso da próstata Nodulações Dor/Desconforto Prostatite Coleta de secreção prostática HIPOGONADISMO Definição Síndrome clínica que resulta da incapacidade de produzir concentrações fisiológicas de testosterona, quantidade suficiente de espermatozoides ou ambas HIPOGONADISMO Início pré-puberal: Volume testicular reduzido/ escroto hipopigmentado/ sem rugas Micropênis Criptorquidismo Anosmia (Kallmann) Proporções eunucoides Reduzida pilificação corporal Voz aguda Diminuição da libido e disfunção erétil Reduzida massa óssea e muscular Início pós-puberal: Diminuição da libido e disfunção erétil Diminuição das ereções espontâneas Diminuição de volume testicular Fogachos Reduzida massa óssea e muscular Diminuição da pilificação axilar e pubiana Redução da frequência de barbear- se Diminuição da energia e motivação Etiologia Primário/ Hipergonadotrífico Testicular Secundário/ Hipogonadotrófico Central DISFUNÇÃO ERÉTIL Incapacidade de ter ou manter ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória Etiologia: Orgânica Psicogênica Mista DISFUNÇÃO ERÉTIL ORGÂNICA 4 SEMIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO DANIELY FRAZÃO – UNIFACS - MEDICINA Arterial Neurogênica Endócrina Tecidual Medicamentosa DISFUNÇÃO ERÉTIL PSICOGÊNICA Estresse emocional Coerção sexual Problemas de relacionamento (conflitos conjugais e separações) Problemas com emprego e financeiros Depressão e insatisfação com a vida DOENÇAS DA PRÓSTATA Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) Aumento do volume prostático Associada a sintomas significativos do trato urinário inferior (LUTS), impacto na qualidade de vida, atividades diárias e padrão de sono Diário miccional Manejo a depender da gravidade e impacto dos sintomas Observar Medicamentoso Cirurgia CÂNCER DE PRÓSTATA 2ª causa de câncer mais comum em homens Fatores de risco: Idade Etnia Predisposição genética Sintomas estágio avançado (LUTS) Rastreamento discussão/individualizar Dosagem de PSA (antígeno prostático específico) USG transretal + Biópsia TC ou RNM Cintilografia óssea: metástases ósseas
Compartilhar