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REsumo – Semiologia do sistema genital masculino Bruna Girard Genitália externa Órgãos genitais internos Alterações da genitália com a idade · 9,5 a 13,5 anos: puberdade, no qual a aumento dos testículos e surgem pelos pubianos e demoram de 3 a 5 anos para ficar com as características do adulto. · Em idosos, diminuem os pelos, ficam acinzentados. Pênis diminui e testículos alojam-se em posição mais baixa na bolsa escrotal. Anamnese · Idade: · Infância: ambiguidade sexual, hidrocele, distopia testicular, criptoquirdia, fimose. · Puberdade e adulto jovem: processos infecciosos, ISTs, neoplasia do testículo normal ou distópico, varicocele, testículo agudo traumático. · Após os 40 anos: priapismo, hidrocele secundária, câncer peniano e doença de Peyronie. · Após os 60 anos: obstruções urinárias (HPB). · 70 e 80 anos: neoplasia de próstata. · Profissão: · Limpadores de chaminés: carcinoma escrotal. · Alta temperatura (padeiro, forneiro, técnico de raio X): distúrbios espermatogênicos. · Antecedentes · Beta bloqueador: impotência sexual · Parotidite pós-púbere complicada por orquite bilateral: esterilidade. Sinais e sintomas · Dor (origem local ou referida): · Disúria: ITU, estenose uretral. · Dor testicular: orquite, litíase · Perineal ou sacral: prostatite aguda. · Ciática Bilateral: Ca próstata metastático. · Neoplasia: indolor ou peso. · Epididimite: local, inguinal quadrante inf. do abdômen. · Hematúria · Macro (visível) ou microscópia (só vista na análise laboratorial). · Inicial ( patologia na uretra/mais distal), terminal (trígono vesical) ou total (rim, uretra ou bexiga). · Alterações miccionais · Alterações do jato · Resíduo vesical · Polaciúria ou nictúria · “Bexiga neurogênica” · Retenção urinária versus anúria · Tomar cuidado para diferenciar! Em caso de retenção, haverá possivelmente o globo vesical e melhorará após passar sonda vesical. · Crianças: cálculo vesical impactado, estenose do meato uretral, válvula da uretra posterior, distensão neurovesical. · Adolescentes: cowperite blenorrágica, prostatite, abscesso prostático, polirradiculoneurite, trauma uretral ou medular. · Idosos: HPB, neo próstata, esclerose múltipla, pós-op., anticolinérgico, anti-histamínicos, tranquilizantes. · Priapismo · Ereção persistente, prolongada e dolorosa, sem desejo sexual. · Raro, mais frequente na primeira década de vida, negros, anemia falciforme. · Mecanismo é vascular: trombose das vv. dorsais que drenam os corpos cavernosos. · Persistência provoca lesões graves e irreversíveis. · Hemospermia · Presença de sangue no esperma. · TB, esquistossomose, neo de vesículas seminais e próstata, cirrose hepática com hipertensão porta, discrasias sanguíneas, prostatite, vesiculite, HPB. · Corrimento uretral · Blenorragia (gonorréia): purulento, profuso, amarelo ou pardo. · Prostatite, uretrite não-gonocócica, uretrite traumática, uretrites agudas: esbranquiçado, matinal. · Estreitamento uretral, câncer de uretra ou corpo estranho uretral: serossanguinolento. · Distúrbios sexuais · Disfunção erétil · Ejaculação precoce · Ausência de ejaculação · Secundária à falha na emissão do esperma por obstrução dos canalículos ejaculatórios por processo inflamatório ou após simpatectomia lombar ou ejaculação retrógrada. · Anorgasmia: ausência do orgasno · EXAME FÍSICO Pênis Inspeção · Agenesia (ausência de pênis), duplicação, macro- e micro- pênis, hipospádia, epispádia, fimose. · Retrair completamente o prepúcio. · Avaliar diâmetro, aspecto e posição do meato uretral externo. Compressão ântero-posterior da glande, a fim de verificar se tem alguma secreção e verificar a cor. · Tamanho do pênis. Palpação · Áreas de endurecimento ao longo do corpo esponjoso (inflamação periuretral ou cálculo impactado). · Placas fibrosas endurecidas. · Artéria dorsal. Bolsa escrotal · Forma, tamanho, pele e vasos. · Massas escrotais: epididimite, orquite, torção testicular, hematocele, neoplasia, varicocele. · Linfoescroto: comprometimento da drenagem linfática por microfilárias. · Hidrocele: aumento gigantesco de volume. · Abscessos: sinais flogísticos. · Fístulas: processos epididimários, TB. · Ulceração sifilítica, neoplasia, hemangioma. Testículos · Testículo esquerdo é mais baixo. · Volume de 25 ml no adulto. · Superfície lisa e consistência elástica. · Comparar os 2. · Inflamações: aumentado. · Goma sifilítica: testículo aderido ant. ao escroto. · TB epididimária: testículo aderido post. ao escroto. · Neoplasia: maior, endurecido e irregular. · Transiluminação. Epidídimos · Palpar póstero superior ao testículo com indicador e polegar; · Aumento regular e difuso epididimite. · Aumento irregular nodular TB, Ca. · Aumentos de volume Cistos. Canais deferentes · Palpa-se com facilidade, desde a cauda do epidídimo até o anel inguinal externo. · “Corda de chicote”. · Palpação deve ser simultânea e comparativa. · TB: “contas de rosário”. Parece as bolinhas de um terço/rosário (de reza) – bolinha, corda, bolinha... Cordões espermáticos · Palpar os cordões espermáticos até o anel inguinal externo. · Funiculite: cordão espessado e doloroso. · Após, avalia-se a existência de hérnia inguinal e do reflexo cremastérico. · Reflexo: quando palpa a parte anterior da coxa, o testículo tende a se elevar. Toque retal · Resistência cultural; · Explicar a importância ao paciente; · Posições: · Posição de Sims (lateral esquerda): mantem o membro inferior em semiextesão e o superior flexionado. · Posição genupeitoral: é a preferida pela maioria dos examinadores (Porto, p. 922). · Posição de decúbito supino: paciente fica semi-sentado, com as pernas flexionadas. O examinador passa o antebraço por baixo da coxa do paciente (usada em enfermos em condições gerais precárias). · A em DLE é mais usada (informação da professora). · Esvaziar a bexiga o máximo que puder. · Lubrificação abundante e introdução digital suave. · Inspecionar o ânus e região perineal por lesões (sinais inflamatórios, fissuras, alterações provocadas pelo ato de coçar, condilomas, abscessos, pertuitos fistulosos. · Observar tônus esfincteriano. · Palpar todas as paredes. Próstata · Palpável na parede anterior do reto. · Não é possível avaliá-la como um todo! Por isso, fazer toque, PSA e ultrassom. · 2,5 a 4 cm, lobulada, com sulco mediano · Consistência elástica (parecendo borracha), superfície lisa, ligeiramente móvel, simétrica · PSA total: < 4ng/ml. · EXAMES COMPLEMENTARES · Sumário de urina · Cultura de urina · Exame bacteriológico da secreção uretral · Antígeno prostático específico (PSA) · Para cada grama de tecido hiperplasiado, o PSA aumenta de 0,31ng por ml, enquanto no tecido neoplásico, para cada grama de neoplasia o PSA se eleva em aproximadamente 3,5 ng por ml. · Marcadores tumorais · Cintilografia · Espermograma · Normal = 2 a 6 ml; hipospermia = < 2ml; hiperespermia> 6ml; aspermia. pH normal = 7,2 a 7,6. · Número, motilidade e morfologia. · Oligospermia = < 20 milhões por ml; hiperzoospermia> 250 milhões por ml; azoospermia (não tem).. · > 70% de espermatozoides móveis, mov. direcionais e rápidos. · Tem que ser processado muito bem! Fazer imediatamente. Exames radiológicos · Radiografia simples do abdome · Vasos deferentes calcificados = DM avançado. · Calcificações aa. Hipogástricas e ilíacas = aterosclerose (impotência). · Calcificação prostática = TB. · Lesões osteoblásticas de coluna lombossacra e bacia = carcinoma da próstata. · Urografia excretora · Noção estática e dinâmica do trato urinário. · Uretrocistografia · Reconhecimento de lesões vesicais e uretrais pela introdução do contraste iodado no óstio uretral. · Lesões traumáticas e neoplásicas da bexiga, estreitamentos uretrais, e compressões ou alongamento da uretra prostática causado por HPB ou neoplasia. Refluxo vesical. · Ultrassonografia · Tomografia computadorizada · “TC do abdome sem contraste”: padrão-ouro para urolitíase. · Biópsia do testículo e da próstata · Uretrocistoscopia · Permite a visualização do canal da uretra e do interior da bexiga. · Indicações:hematúria de causa não definida, suspeita de afecção da bexiga (cálculo, neoplasias e úlcera). · Contra-indicações: infecções da uretra, da bexiga, da próstata, do testículo e do epidídimo. lesões estenosantes do colo vesical e da uretra; traumatismos recentes da uretra e da bexiga. · PATOLOGIAS DOENÇAS DO PÊNIS Anomalias congênitas · Agenesia do pênis. · Pênis duplo. Alterações do tamanho · Macropenissomia: neoplasia ou hiperplasia das células de Leydig (virilização precoce) ou hiperplasia congênita das suprarrenais (pequeno Hércules). Litíase vesical primária (sinal da mão). · Micropenissomia: estados intersexuais que exibem traço feminilizantes, no infantilismo e no hipogenitalismo Estenose do meato uretral externo · Comum em crianças. · Sobrecarrega o trato urinário. · Presença de sangue ou crosta sanguinolenta no meato. · Congênita · Adquirida (após circuncisão, lesões meatais por fraldas ásperas) · Dificuldade para iniciar a micção e o jato é fraco e fino. · Distensão vesical, ITU recidivante. Fimose e parafimose · Fimose súbita em adultos jovem com corrimento uretral – cancro intra-uretral. · Fimose gradual em idoso: câncer peniano · Balanopostite de repetição: infecções, geralmente fúngicas. · Acumula-se esmegma (substância com mau cheiro), que pode ser fator de risco para neoplasia de pênis. · Parafimose: estrangulamento do pênis por anel fibrótico, doloroso. Balanite e postite · Geralmente acometimento fúngico (cândida), mas pode ser bacteriano também. · Muitas vezes descobre-se diabético quando vai investigar uma balanopostite (assim como nas mulheres, é comum para diabéticxs!). Tumores · Benignos · Lesões pré-cancerosas · Lesões malignas Doença de Peyronie · Homens de 40 a 50 anos. · Idiopática · Infiltração fibrosa das bainhas que recobrem os corpos cavernosos. · Dor e encurvamento do pênis durante a ereção, redução da capacidade eretora distal à placa de fibrose, interferência com o coito e impotência sexual gradativa. · Palpação e US. Doença de Peyronie Hipospádia · Meato uretral externo localiza-se na face ventral do pênis. · Anomalia congênita + comum da uretra. · Insuficiente produção androgênica pelos testículos fetais – fusão incompleta das pregas uretrais. · Excesso de prepúcio no dorso e acúmulo de tec. fibroso no ventre. · Forma escrotal e perineal – genitália ambígua. · Criptoquirdia bilateral (30%). Epispádia · Meato uretral externo localiza-se na face dorsal do pênis. · Balânica, peniana, penopúbica e completa. · Pênis geralmente reduzido de tamanho, encurvado para cima e com excesso de prepúcio em sua face ventral. DOENÇAS DA BOLSA ESCROTAL Edema da bolsa escrotal · RN que nasce nos partos com apresentação de nádegas. · Alergia em crianças. · Nefrite crônica, síndrome nefrótica, ICC, cirrose hepática e desnutrição grave (deficiência proteica). · Pós-op. imediato de prostatectomia retropúbica. Gangrena da bolsa escrotal · Agressões químicas ou térmicas, traumatismo, DM, acidentes vasculares, alcoolismo, parasitoses. · Gangrena de Fournier – fasciíte superficial. · Estreptococos hemolíticos, clostrídios produtores de gás, estafilococos ou bacterióides · Crepitações na bolsa escrotal. · Às vezes, precisa fazer debridamento para combater a infecção (imagens abaixo). · Muito grave e geralmente evolui para sepse. Elefantíase escrotal Abscessos escrotais Fístulas escrotais DOENÇAS DOS TESTÍCULOS Distopias testiculares (criptorquidia e ectopia) · No início do desenvolvimento fetal, tem localização lombar; terceiro mês FID, quinto mês anel inguinal interno e sétimo mês migram para a bolsa escrotal. · Migração depende de gonadotrofinas placentárias e da integridade do trajeto. · Criptorquidia: retido em alguma parte do seu trajeto. · Ectopia: localiza-se fora do seu trajeto normal. · Testículos migratórios: ascendem ao conduto inguinal pela contração do m. cremaster. · Podem levar à perda de funcionalidade dos testículos. Hidrocele · Acúmulo de líquido no interior da túnica vaginal do testículo. Hidrocele. Hematocele · Acúmulo de sangue no interior da túnica vaginal dos testículos. Quilocele · Acúmulo de quilo no interior da túnica vaginal do testículo. Torção do testículo · Quadro agudo/emergência! Tratamento imediato, senão pode perder o testículo. · Rotação axial, torção ou volvo do cordão espermático, é um acidente vascular que pode produzir isquemia, atrofia e gangrena da gônada. · Dor lancinante, súbita, dor abdominal imprecisa que pode se irradiar para a virilha. · Testículo doloroso e tumefato, superfície lisa e não se palpa o epidídimo. · Pele escrotal normal ou avermelhada, quente e edemaciada. · Pode relatar quadros semelhantes prévios. · Exame de padrão ouro: ultrassom com dopller · Emergência: tem que tratar logo para evitar isquemia e gangrena. · A dor não cessa por nada. · Sinal de Brunzel: testículo acometido fica mais elevado que o oposto devido ao encurtamento do cordão espermático e aos espasmos dos mm. cremastéricos. · EAS e leucograma são normais. · Outros quadros cursam com sinais de infecção. · USG com doppler é útil. Orquite · Inflamação dos testículos. · Aguda: febre alta, náuseas, vômitos, dor intensa e irradia-se para a virilha. Escroto com hiperemia e edema. Testículo aumenta de volume e dói; alivia a dor com a sua elevação. · Muitas vezes é secundária a uma IST ou infecção urinária. · Orquite secundária à parotidite. · Quando elava o testículo, a dor fica aliviada · Crônica: quadro mais longo e brando. Menos freqüente. Neoplasias testiculares · 20 a 30 anos. · Germinativas (seminoma, carcinoma embrionário, teratocarcinoma e coriocarcinoma): 97% dos casos. · Não-germinativas (neoplasias das céls. de Leydig e das céls. de Sertoli – 3% · B-HCG e alfafetoproteína. DOENÇAS DO EPIDÍDIMO Epididimite · Muitas vezes associadas à orquite (orquiepididimite). · Mais comum nas patologias intra-escrotais, no jovem e no homem de meia idade. · Dor intensa, de aparecimento súbito, em um ou ambos os testículos, com ou sem febre. Podem estar presentes polaciúria, nictúria, disúria e sintomas sistêmicos. Pele do escroto com hiperemia, calor e brilhante. Epidídimo aumentado e doloroso à palpação. · As bactérias atingem os epidídimos através dos vasos deferentes. Pode ser secundária de estenose da uretra, cistite, uretrite, prostatite e vesiculite. · TB: surgimento lento, indolor, epidídimo endurecido, nodular, 2 a 3x o tamanho, transiluminação neg.; canal deferente irregular, espessado, rosário ou anel de contas. · Sífilis, blastomicose, brucelose, esquistossomose DOENÇAS DO CORDÃO ESPERMÁTICO Varicocele · Dilatação e tortuosidade das veias do plexo pampiniforme do cordão espermático. · Idiopática e mais comum à esquerda (95%). Ausência ou incompetência valvular na junção da v. espermática interna com a v. renal esq., que permite um fluxo sanguíneo retrógrado mais acentuado na posição ortostática. · Primárias: aparecimento lento, < 40 anos, desaparece ao deitar-se. · Secundárias: repentino, > 40 anos, não desaparece ao deitar-se. Compressão venosa por neoplasias renais, hidronefrose, aa. renais acessórias ou neoplasias retroperitoneais. · Assintomáticos ou apresentam com dor testicular, sensação e peso ou desconforto intra-escrotal. Aspecto de “saco de vermes”. · Examinar em pé e fazer manobra de Valsava. · Causa de infertilidade Varicocele. DOENÇAS DA PRÓSTATA Hiperplasia benigna da próstata · A partir dos 40 anos o epitélio prostático periuretral inicia um crescimento lento e gradativo. · Com a hiperplasia, estreita-se a luz da uretra e aumenta o resíduo urinário. · M. detrusor se contrai cada vez mais para vencer o obstáculo. No início consegue (fase de compensação). Depois a bexiga entra em espasmo, com sintomas irritativos, polaciúria, urgência urinária, nictúria, incontinência. · Com o avançar da obstrução, na tentativa de esvaziar a bexiga, as fibras do m. detrusor se hipertrofiam mais. Dificuldade e esforço para urinar. Jato urinário diminuído quanto à força e calibre. · ITUs · Complicações por obstruçãourinária ou pelo esforço para urinar: hérnia inguinal, hemorróidea, IRA Câncer de próstata · Adenocarcinoma (95%) · Androgênio dependentes (80%). · Nos estádios iniciais – próstata é normal. · Nos estádios intermediários – nódulos circunscritos, duros, sensação tátil provocada pelas articulações dos dedos. · Nos estádios avançados – consistência lenhosa, pétrea, irregular, assimétrica, fixa, com apagamento do sulco mediano. · Nem todas as localizações são palpáveis! Precisa complementar toque retal, PSA e USG. Prostatite · Infecção da glândula prostática causada por microorganismos, notadamente gram-negativos. Pode ser aguda ou crônica. · Via hematogênica – inf. aguda do trato respiratório sup., extração de dentes infectados · Via ascendente – a partir da uretra ou do reto. · Febre, calafrios, dor lombossacra e perineal, mialgia, artralgia, corrimento uretral, sintomas de irritação vesical, hematúria. · Próstata aumentada de volume, mole, quente, dolorosa. · Crônica – assintomática ou oligossintomática (vaga sensação dolorosa, desconforto perineal, ardência ejaculatória, corrimento uretral aquoso pela manhã). · Próstata de tamanho normal com áreas de fibrose. ISTs · Sífilis: Treponema pallidum. · Cancro mole: Haemophilus ducreyi. · Condiloma acuminado: HPV. “Cavalo”, “crista de galo”, geralmente múltiplas lesões. · Linfogranuloma venéreo: Chlamydia trachomatis. · Granuloma inguinal: Calymmarobacterium granulomatis. Sífilis Treponema pallidum Cancro mole Haemophilus ducreyi. Linfogranuloma venéreo Chlamydia trachomatis Granuloma inguinal Calymmarobacterium granulomatis Condiloma acuminado HPV
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