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Tiago Lima - Instagram: @professor_disciplinas_exatas / WhatsAPP: (71) 9927-17449 • Determinar, usando coordenadas polares, o volume do sólido dentro da esfera e fora do cilindro .x² + y² + z² = 16 x² + y² = 4 Resolução: Primeiro, vamos construir os sólidos para identificar a região que desejamos encontrar o volume. A esfera tem seu centro nos eixos coordenados, fazendo; z = 0 x² + y² + 0 ² = 16 x² + y² = 16 x² + y² = 4→ ( ) → → ( )2 Essa é a projeção da curva no eixo xy, uma esfera de raio 5; x = 0 0 ² + y² + z² = 16 y² + z² = 16 y² + z² = 4→ ( ) → → ( )2 Essa é a projeção da curva no eixo zy, uma esfera de raio 4; -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 80 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 x y y = 0 x² + 0 ² + z² = 16 x² + z² = 16 x² + z² = 4→ ( ) → → ( )2 Essa é a projeção da curva no eixo zx, uma esfera de raio 4; -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 80 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 z y O cilíndro é dado por , ou seja, suas seções paralelas ao eixo x² + y² = 4 x² + y² = 2→ ( )2 xy são círculos de raio 3; -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 80 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 z y Com essas informações é possível traçar a gráfico da região que desejamos encontrar o volume, como visto na sequência; -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 90 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 x y O volume dessa região é encontrado usando coordenadas polares, o volume dessa esfera em coordenadas cartesianas é dado por; V = f x, y - f x, y dA R ∫ ∫( 2( ) 1( )) Perceba que o volume que queremos calcular é limitado superiormente pela curva da esfera e inferiormente também pela curva da esfera , porém, as expressões da f x, y( 2( )) f x, y( 1( )) parte superior e inferior da esfera são diferentes, vejamos; x² + y² + z² = 16 z² = 16 - x² - y² z = ± f x, y = ±→ → 16 - x² - y² → ( ) 16 - x² - y² Com isso, a parte superior da esfera é dada pela curva; f x, y =2( ) 16 - x² - y² Já a parte inferior da esfera é dada pela curva; f x, y = -1( ) 16 - x² - y² Dessa forma, a integral do volume fica; V = - - dA R ∫ ∫ 116 - x² - y² 16 - x² - y² V = + dA V = 2 dA R ∫ ∫ 16 - x² - y² 16 → R ∫ ∫ 16 - x² - y² V = 2 dA V = 2 dA R ∫ ∫ 16 - x² - y² → R ∫ ∫ 16 - x² + y²( ) Devemos passar as variáveis da integral para coordenadas polares, isso é feito com as substituições; x = rcos 𝜃 , y = rsen 𝜃 e dA = rdrd𝜃( ) ( ) V = 2 rdrd𝜃 R ∫ ∫ 16 - rcos 𝜃 ² + rsen 𝜃 ²( ( )) ( ( )) V = 2 rdrd𝜃 = 2 rdrd𝜃 R ∫ ∫ 16 - r cos 𝜃 + r sen 𝜃2 2( ) 2 2( ) R ∫ ∫ 16 - r sen 𝜃 + cos 𝜃2 2( ) 2( ) Utilizando a identidade trigonométrica pitagórica : sen 𝜃 + 𝜃 = 12( ) cos2( ) V = 2 rdrd𝜃 = 2 rdrd𝜃 R ∫ ∫ 16 - r 12( ) R ∫ ∫ 16 - r2 Um seção paralela do gráfico da região limitada pelos volumes das superfícies pode é visto na sequência; Veja que o volume que desejamos calcular vai do cilíndro até a esfera, esse é o limite de integração para o raio, ou seja, vai de 2 a 4. Já o ângulo deve varrer toda a extenssão das superfícies, indo de 0 a 2 ; com isso, a integral do volume fica:𝜋 V = 2 rdrd𝜃 0 ∫ 2𝜋 4 2 ∫ 16 - r2 Como não varia em função de r, podemos fazer;𝜃 V = 2 rdrd𝜃 V = 2 1d𝜃 rdr 0 ∫ 2𝜋 4 2 ∫ 16 - r2 → 0 ∫ 2𝜋 4 2 ∫ 16 - r2 Vamos resolver a integral em r sepadamente; rdr, u = 16 - r du = -2rdr - = rdr∫ 16 - r2 2 → → du 2 assim rdr = - = - du = - u du = - + c→∫ 16 - r2 ∫ u du 2 1 2 ∫ u 1 2 ∫ 1 2 1 2 u + 1 +1 1 2 1 2 -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 120 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 x y Esfera Cilíndro - + c = - + c = - u + c = - u + c = - u u + c 1 2 u 1 + 2 2 1+2 2 1 2 u 3 2 3 2 1 2 2 3 3 2 1 3 1 2 3 1 3 1 2 2 1 2 1 rdr = - u + c = - u + c = - u + c∫ 16 - r2 1 3 2 2 u 1 3 1 u 1 3 u rdr = - 16 - r + c∫ 16 - r2 1 3 2 16 - r2 Voltando para a integral definida, o volume fica; V = 2 1d𝜃 rdr = 2𝜃 - 16 - r 0 ∫ 2𝜋 5 3 ∫ 16 - r2 2𝜋 0 1 3 2 16 - r2 4 2 V = 2 2𝜋 - 0 - 16 - 4 - - 16 - 2( ) 1 3 2 16 - 4( )2 1 3 ( )2 16 - 2( )2 V = 2 ⋅ 2𝜋 - 16 - 16 - - 16 - 4 = 4𝜋 - 0 + 12 1 3 ( ) 16 - 16 1 3 ( ) 16 - 4 1 3 ( ) 0 1 3 ( ) 12 V = 4𝜋 0 + 4 ⋅ V = 4𝜋 ⋅ 4 = 16𝜋 ⋅ ⋅ 23 ⋅ 4 → 3 4 3 V = 32 𝜋 u. v.3 (Resposta )
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