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OS PRINCÍPIOS E CONCEITOS DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

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OS PRINCÍPIOS E CONCEITOS DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
A educação compreende um fator social, atingindo todas as camadas sociais, sendo composta por indivíduos que atuam de modo significativo para a formação e continuidade dos contextos educativos. A gestão escolar é uma área da educação que desempenha a competência pedagógica e técnico administrativa, objetivando garantir a qualidade do ensino e dos objetivos educacionais, através de ferramentas e estratégias que auxiliem na busca pela qualidade do processo de aprendizagem.
 A gestão, além de democrática, deve ser colaborativa e participativa, pois de acordo com Lück (2009), a gestão democrática deve proporcionar a participação de todos os segmentos da unidade de ensino e, partindo desse pressuposto, considera-se que a gestão possui princípios democráticos que devem ser seguidos através dos norteadores legais, visando participação, transparência, autonomia, ética e valores morais. 
Consequentemente, deve ir além das questões administrativas e burocráticas da escola, buscando primeiramente garantir um ensino de qualidade, considerando todos os aspectos pedagógicos que regulamentam o projeto pedagógico do ambiente escolar como garantia dos resultados educacionais e indicadores de aprendizagem.
 Tem como objetivo fazer da escola um lugar aberto ao diálogo, em que todos tem direito a expor suas opiniões acerca dos assuntos pertinentes à rotina escolar. 
O diretor escolar é responsável por gerir a escola e seus assuntos administrativos. Primeiramente o diretor precisa ser um administrador, visando uma gestão participativa. 
É importante ressaltar que o foco do trabalho do diretor escolar está sempre direcionado para o processo de aprendizagem do aluno. Cabe também a ele direcionar a função administrativa da escola, saber como os funcionários estão trabalhando, controlar algumas ações e intermediar situações do cotidiano.
Segundo Russo (2002, p.35):
“O papel do diretor pode ser definido ou conduzido intencionalmente de fora para dentro, mas não pode ser determinado. Quem determina o papel do diretor é ele mesmo, podendo ser reprodutor da intencionalidade exterior ou crítico em relação a ela, dependendo das circunstâncias e do comprometimento político quem tem em relação à escola e a educação”.
Acompanhar os funcionários em reuniões e capacitações periódicas também é importante, pois todas essas ações convergem em um melhor aprendizado para os estudantes. Assim sendo, toda essa organização precisa de uma estrutura bem elaborada por todos os envolvidos.
De acordo com Silva (2009) o gestor educacional, deve ter disponibilidade para superar os desafios encontrados nas funções das quais é responsável. Ao realizar sua função, deve ressaltar a necessidade da valorização da escola, da equipe e, principalmente dos seus alunos.
 O planejamento também se mostra essencial, pois possibilita um trabalho de maior qualidade por todos. Toda essa organização ajuda a visualizar as questões a serem trabalhadas para evitar transtornos como evasões, elevados níveis de repetência e desempenhos insatisfatórios. Os conflitos devem ser solucionados da melhor maneira possível. 
Paro (2000) descreve a participação do gestor escolar como essencial no processo político-pedagógico da escola, pois sua atuação pode ter implicações sobre transformação social, dentro e fora da escola.
Diante dos conflitos mais complexos, ocorre a intervenção da direção, todavia, nos conflitos mais amenos e cotidianos a intervenção ocorre através da equipe pedagógica. Todo o corpo docente está sob a responsabilidade do gestor escolar e, consequentemente, a qualidade do ensino também. 
O diretor necessita participar ativamente junto com a comunidade, cabendo também ao diretor a atribuição da gestão das verbas públicas, onde acontece reuniões e assembleias pra que haja um consenso sobre o destino desse dinheiro, para que o mesmo possa ser utilizado da melhor maneira possível, trabalhando sempre para que os alunos possam se beneficiar com melhorias e tenham o melhor aprendizado possível.

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