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TRABALHO PROCESSOS INDUTRIA DE TINTA

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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS 
PRÓ-REITORIA DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS 
ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDÚSTRIA DE TINTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leandra Lopes P Espindola 
Fiama Reis 
 
 
Professora: Cristiane Siqueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vassouras 
 
2022 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4 
2. ATINTA ...................................................................................................................................................... 5 
3. COMPONENTES BÁSICOS E SUAS FUNÇÕES ............................................................................................. 5 
3.1 RESINAS ................................................................................................................................................ 5 
3.2 PIGMENTOS .......................................................................................................................................... 6 
3.3 CARGAS ................................................................................................................................................. 6 
3.4 SOLVENTES ........................................................................................................................................... 7 
3.5 ADITIVOS ............................................................................................................................................... 7 
4. PROCESSO DE FABRICAÇÃO TINTA LÍQUIDA ............................................................................................ 7 
4.1 Pré mistura ........................................................................................................................................... 8 
4.2 Dispersão (Moagem) ............................................................................................................................ 8 
4.3 Diluição e secagem ............................................................................................................................... 9 
4.4 Completagem ....................................................................................................................................... 9 
4.5 Teste de cor e controle da qualidade ................................................................................................. 10 
4.6 Filtração .............................................................................................................................................. 10 
4.7 Envase ................................................................................................................................................. 11 
5. FLUXOGRAMA – PRODUÇÃO DE TINTA A BASE DE SOLVENTE............................................................... 11 
6. FLUXOGRAMA – PRODUÇÃO DE TINTA A BASE DE ÁGUA ...................................................................... 12 
7. INDÚSTRIA DE TINTA A PÓ – SHERWIN-WILLIAMS ................................................................................ 12 
8. HISTÓRIA ................................................................................................................................................. 12 
9. PLANTAS NO BRASIL ............................................................................................................................... 13 
10. FABRICAÇÃO TINTA PÓ ....................................................................................................................... 14 
10.1 FLUXOGRAMA TINTA PÓ .................................................................................................................... 14 
10.2 Misturador .......................................................................................................................................... 15 
10.3 Extrusão .............................................................................................................................................. 15 
10.4 Moinho ............................................................................................................................................... 16 
11. DISTRIBUIÇÃO E TAMANHO DA PARTÍCULA ....................................................................................... 17 
12. ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ................................................................................................. 17 
12.1 Energia ................................................................................................................................................ 17 
12.2 Água .................................................................................................................................................... 18 
12.3 Matérias primas e produtos auxiliares ............................................................................................... 18 
12.4 Emissões atmosféricas – Compostos orgânicos voláteis (VOC) ......................................................... 19 
12.5 Efluentes líquidos ............................................................................................................................... 19 
 
12.6 Efluentes sólidos ................................................................................................................................. 20 
13. Resíduos .............................................................................................................................................. 20 
13.1 Resíduos da fabricação de tinta ......................................................................................................... 20 
14. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 22 
15. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A tinta tem origem nos tempos pré-históricos quando os habitantes da terra 
registravam suas tarefas nas paredes das cavernas. Com isso, a indústria de 
recobrimentos superficiais é considerada uma das mais antigas. 
Tinta é uma mistura mecânica estabilizada de pigmentos e cargas em uma 
resina, formando uma película sólida, fosca ou brilhante, com finalidade de 
embelezar e proteger uma dada superfície. Além disso, aplica-se a vários objetos. 
A indústria de tintas está ligada tanto à arte como em outras indústrias, 
equipamentos, produtos eletrodomésticos; como proteção anticorrosivo e na 
construção civil. 
O século XX, após Revolução Industrial, teve um papel muito importante no 
processo de fabricação de tinta através do surgimento de equipamento mecânicos. 
Com isso, a produção que era um processo manual passou a ser automatizado, 
permitindo a produção em larga escala. Ainda nesse século, a pesquisa teve um 
grande progresso, o que contribuiu para que a tinta chegasse a excelência 
qualitativa que atualmente se encontra. 
 
Figura 1 – Origem da tinta nos tempos pré-históricos. 
 
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=974&sid=9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. ATINTA 
 
A tinta é uma composição, ou seja, uma mistura de vários insumos na sua 
produção. A combinação desses insumos define as propriedades de resistência e 
aspecto, como também a aplicação e o valor do produto final. 
 
Figura 2 – Componentes da tinta líquida Sherwin-Williams. 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
3. COMPONENTES BÁSICOS E SUAS FUNÇÕES 
 
3.1 RESINAS 
 
A parte não volátil da tinta, que server para aglomerar as partículas de 
pigmentos e responsável pela transformação do estado líquido para o sólido, 
convertendo-o em película. Também, é responsável pelas propriedadesfísico-químicas da tinta, determinando, inclusive, o uso do produto e sua 
secagem. 
Atualmente, as resinas utilizadas nas industrias são sintéticas e 
possuem um alto peso molecular. As resinas mais usadas são alquídicas, 
epóxi, poliuretânicas, acrílicas, poliéster, vinílicas e nitrocelulósicas. 
 
Figura 3 – Resina líquida e sólida 
 
 Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
 
 
 
 
 
 
3.2 PIGMENTOS 
 
Material sólido, orgânicos ou inorgânicos e insolúvel no meio em 
que são utilizados. Além disso, tem a finalidade de dar cor ou cobertura 
às tintas. 
 
Figura 4 – Pigmentos 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
 
3.3 CARGAS 
 
As cargas são minerais industriais com características adequadas de 
brancura e granulometria, sendo as propriedades físicas e químicas também 
importantes. Além de baratearem uma tinta, contribuem para a melhoria da 
cobertura, resistências, etc. 
 
Figura 5 – Cargas 
 
 Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
 
 
 
 
 
3.4 SOLVENTES 
 
São compostos orgânicos (ou água) responsáveis pelo aspecto líquido da 
tinta com determinada viscosidade. Após a aplicação da tinta, o solvente evapora 
deixando uma camada de filme seco sobre o substrato. 
A escolha do solvente em uma tinta é de acordo com a solubilidade da resina 
respectiva da tinta, viscosidade e da forma de aplicação. 
 
 
Figura 6 – Solvente 
 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
 
3.5 ADITIVOS 
 
São produtos químicos que envolve uma gama de componentes que são 
empregados em baixas concentrações (<5%) e que têm funções específicas como 
conferir importantes propriedades às tintas, tais como: aumento de proteção 
anticorrosiva, bloqueadores dos raios UV, catalisadores de reações etc. 
 
4. PROCESSO DE FABRICAÇÃO TINTA LÍQUIDA 
 
Na fabricação de tinta predominam as operações físicas (mistura, dispersão, 
completagem, filtração e envase), já que as conversões químicas acontecem na 
produção das matérias primas e na secagem do filme após aplicação. 
 
2. Avaliação do controle e qualidade das matérias primas; 
3. Pesagem das matérias primas obedecendo à formulação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 - Etapa de pesagem dos materiais líquidos. 
 
 
Fonte:http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
4.1 Pré mistura 
 
É colocado uma pequena quantidade de veículo em um grande misturador 
mecânico. Logo após, é adicionado o pigmento pulverizado. As pás do 
misturador irão girar lentamente e transformarão os dois ingredientes em uma 
pasta de pigmento e veículo. 
 
Figura 8 – Etapa de pré mistura 
 
 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
4.2 Dispersão (Moagem) 
 
É transferido a massa para um moinho para dispersar as partículas de 
pigmento e distribuí-las uniformemente pelo veículo. Moinhos de bola ou de 
seixo são grandes cilindros revestidos de aço que quando giram as bolas se 
chocam umas contra as outras, triturando a tinta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Etapa de dispersão 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
4.3 Diluição e secagem 
 
Depois da trituração, a pasta moída é transferida a um tanque, onde é 
misturada mecanicamente com mais veículo (solventes e secantes). Nessa 
fase a tinta é misturada até que esteja quase pronta para ser usada. 
 
 
Figura 10 – Etapa de diluição 
 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
4.4 Completagem 
 
É quando o tingidor acerta a cor da tinta adicionando uma pequena 
quantidade de pigmento, para conferir-lhe a cor exata e o brilho desejado 
conforme padrão estabelecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 – Etapa de Completagem 
 
 
Fonte; http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
4.5 Teste de cor e controle da qualidade 
 
O tingidor envia uma amostra ao laboratório e analisa a viscosidade, brilho, 
cobertura, cor e secagem. Após aprovação, são liberados para enchimento 
nas embalagens. 
 
Figura 12 – Etapa de teste de cor e controle da qualidade 
 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
4.6 Filtração 
 
Após ser aprovada, a tinta é filtrada através de um sacode feltro, ou de outro tipo de 
filtro, para remover partículas sólidas de poeira ou sujeira. 
 
Figura 13 – Etapa de filtração 
 
 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
 
 
4.7 Envase 
 
Esta é a última etapa do processo. A tinta é despejada em um tanque 
(máquina de alimentação) que irá encher as latas com a quantidade exata. 
Esteiras rolantes transportam as latas, que serão embarcadas em caminhões 
e trens para transporte final. 
 
Figura 14- Etapa de envase 
 
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnicos.htm 
 
 
5. FLUXOGRAMA – PRODUÇÃO DE TINTA A BASE DE SOLVENTE 
 
Figura 15 – Fluxograma – Produção tinta à base de solvente 
 
Fonte: https://www.abrafati.com.br/wp-content/uploads/2013/08/guia-produo--limpa.pdf 
 
 
 
 
 
 
6. FLUXOGRAMA – PRODUÇÃO DE TINTA A BASE DE ÁGUA 
 
Figura 16- Fluxograma – Produção tinta à base d’água 
 
Fonte: https://www.abrafati.com.br/wp-content/uploads/2013/08/guia-produo--limpa.pdf 
 
7. INDÚSTRIA DE TINTA A PÓ – SHERWIN-WILLIAMS 
 
Figura 17 – Logo da empresa Sherwin-Williams 
 
 
Fonte: https://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/07/sherwin-willians-cover-earth.html 
 
8. HISTÓRIA 
 
Tudo começou em 1866 quando o jovem Henry A. Sherwin montou um 
pequeno negócio de revenda de tintas na cidade de Cleveland no estado de Ohio. 
Com uma grande visão empreendedora ele confiou no futuro potencial de um novo 
empreendimento do refinamento do petróleo, mas seu primeiro sócio, Truman 
Dunhan, não o acompanhou e saiu do negócio. Após isso, em 1870 Edward P. 
Williams entra para o negócio. A nova parceria levou o nome comercial de Sherwin-
Williams & Co. 
A Sherwin-Williams está presente no Brasil há mais de 70 anos e tem como 
objetivo trazer ao mercado as melhores opções em revestimento e proteção. A 
 
empresa atua no segmento imobiliário e industrial e hoje é considerada a maior 
empresa de tinta do mundo. 
 
 Figura 18 – Fundadores da empresa Sherwin-Williams Figura 19- Primeira Industria da Sherwin-Williams 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
 
9. PLANTAS NO BRASIL 
 
Figura 20 – Plantas da Sherwin-Williams no Brasil 
 
 Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams 
 
10. FABRICAÇÃO TINTA PÓ 
 
A tinta pó é um produto composto por componentes 100% sólidos. Sendo assim, 
isentos de solventes, o significa que o teor de VOCs é quase 0%. Com isso, o 
produto se torna ecológico e com baixíssimo nível de risco ao ambiente. 
 
Figura 21 – Composição da tinta pó 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
10.1 FLUXOGRAMA TINTA PÓ 
 
Figura 22 – Fluxograma tinta pó 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pesagem das Matérias-Primas 
 
De acordo com a fórmula do produto, pesam as matérias primas em um 
container. 
 
Figura 23 – Pesagem das matérias-primas 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
10.2 Misturador 
 
A matéria prima é homogeneizada em um misturador industrial (seco). 
 
Figura 24- Misturador 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
10.3 Extrusão 
A matéria prima homogeneizada é alimentada em uma extrusora que derrete 
o material e o mistura com mais eficiência. A massa uma vez fria e laminadachama-se: esteira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 25 – Extrusora 
 
 Fonte: Fotos disponibilizadas pela Sherwin-Williams. 
 
 
10.4 Moinho 
A esteira alimenta um moinho e em um classificador subsequente, no qual o 
tamanho das partículas é reduzido. O produto final é embalado em caixas de 
20-25 kg. 
 
 
Figura 26- Moinho 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
Figura 27 – Processo do Moinho 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
 
11. DISTRIBUIÇÃO E TAMANHO DA PARTÍCULA 
 
Figura 28- Distribuição e tamanho da partícula 
 
Fonte: Foto disponibilizada pela Sherwin-Williams. 
 
 
12. ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
Relação de causa e efeito entre os processos produtivos e o meio ambiente. 
 
12.1 Energia 
No segmento de tintas utiliza-se energia elétrica em instalações e maquinários 
para dispersão, mistura e entalhamento. 
Algumas instalações podem usar óleo combustível, óleo diesel ou gás natural 
para geração de calor. Nestes casos, o controle de eficiência de queima deve ser 
feito de modo a minimizar as emissões de monóxido de carbono, óxidos de enxofre 
e materiais particulados para a atmosfera. 
 
Figura 29- Energia 
 
Fonte: https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2021/10/15/consumo-de-energia-gerada-
por-gas-natural-no-brasil-contribui-para-crise-global-diz-iea.ghtml 
 
 
 
 
 
12.2 Água 
A água é o recurso natural mais empregado no setor e se dá em larga escala 
para diversos fins. Parte é empregada nas operações de limpeza e lavagem de 
máquinas. 
O uso descontrolado pode levar à crescente degradação das reservas, 
apontando para a necessidade urgente de adoção de política racional de consumo. 
 
Figura 30- Água 
 
Fonte: https://sagresonline.com.br/a-agua-no-brasil-da-abundancia-a-escassez/ 
 
 
12.3 Matérias primas e produtos auxiliares 
Várias das matérias primas possuem propriedades tóxicas, irritantes e 
corrosivas, o que torna essencial o conhecimento de seus efeitos potenciais sobre 
a saúde humana e meio ambiente. 
Tais informações são obtidas nas Fichas de Informação de Segurança do 
Produto Químico (FISPQ) e são essenciais para determinar quais equipamentos de 
proteção individual (EPI) ou coletivo (EPC) deverão ser adotados em todos os 
procedimentos. 
 
Figura 31 – Produtos perigosos 
 
Fonte: https://inovarambiental.com.br/2017/11/06/qual-diferenca-entre-fispq-e-fdsr/ 
 
 
 
 
 
 
 
12.4 Emissões atmosféricas – Compostos orgânicos voláteis (VOC) 
A emissão de compostos orgânicos voláteis é resultado de diversos processos, 
como: 
1. Combustão incompleta; 
2. Emissões durante as etapas de fabricação, principalmente quando realizados em 
equipamentos abertos; 
3. Emissões fugitivas de silos de matéria-prima; 
4. Limpeza de equipamentos; 
5. Vazamentos. 
 O uso de equipamentos fechados durante o processo minimiza a emissão de VOCs, 
sendo recomendável também para reduzir perdas de matérias-primas. 
 
12.5 Efluentes líquidos 
A maior fonte de geração de efluentes está nas operações de lavagem entre 
lotes de cores diferentes. Uma vez descarregados os equipamentos, estes são 
lavados (água, solvente, solução de NaOH). São efluentes com altas 
concentrações de solventes e sólidos suspensos. 
A Legislação ambiental estabelece que os despejos industriais devem ser 
tratados, de modo que as características físico-químicas dos efluentes estejam e 
acordo com os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357, de 
17/03/2005. 
 
Link da Resolução CONAMA: 
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Resolucao/2005/res_co
nama_357_2005_classificacao_corpos_agua_rtfcda_altrd_res_393_2007_397_200
8_410_2009_430_2011.pdf 
 
 Esquema geral de tratamento de efluentes industriais 
 
Figura 32- Esquema de tratamento de efluentes industriais 
 
Fonte: https://www.abrafati.com.br/wp-content/uploads/2013/08/guia-produo--limpa.pdf 
 
 
12.6 Efluentes sólidos 
 
Ao contrário da fabricação de tinta líquida, a produção de tinta pó possui 
muito pouco efluente. Única geração que há é na limpeza dos equipamentos e 
mesmo assim é bem pouca. Esse efluente é retirado com ar comprimido e 
descartado como resíduo classe I. 
 
13. Resíduos 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o resíduo como qualquer 
coisa que seu proprietário não quer mais e que não possui valor comercial. 
 A norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 
10004:2004 define os resíduos sólidos como: resíduos nos estados sólidos e 
semissólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, 
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta 
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles 
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como, 
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na 
rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso, soluções técnicas 
e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. 
 
De acordo com essa norma os resíduos são classificados como: 
 
 Classe I – Resíduo Perigoso 
 
Aqueles que apresentam periculosidade em função das suas propriedades 
físicas, químicas ou infectocontagiosas. Sendo assim, podendo apresentar 
riscos à saúde pública e ao meio ambiente. 
 
 Classe II 
o II A – Não Inertes 
Apresentam propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade ou 
solubilidade em água. 
o II B – Inertes 
Resíduo com nenhum dos seus constituintes solubilizados a 
concentrações superiores aos padrões de portabilidade da água. 
13.1 Resíduos da fabricação de tinta 
 Embalagens de insumos 
 
Papel/Plástico: compactar e encaminhar para a reciclagem. 
 
Metálicas: encaminhar para unidades de siderurgia para reciclagem de 
sucata de aço. 
 
 
 Solvente 
 
Solvente de limpeza deverá ser aproveitado através da destilação em 
empresas credenciadas de recuperação de solventes. 
 
 Material Contaminado 
 
Encaminhar como resíduo classe I para a incineração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. CONCLUSÃO 
 
 
Assim sendo, concluímos que as indústrias de tinta possuem diversas 
possibilidades de atuação. Não só pela aplicação específica de cada tinta, mas 
pela variedade na faixa de preço referente a cada tipo de material de sua 
composição. 
Outro lado, um ponto importante na fabricação de tintas é a questão do meio 
ambiente. Diante dos dados citados nesse trabalho, é notório a diferença não só 
nos processos de fabricação da tinta líquida e pó, mas sim nos resíduos gerados. 
Dessa forma, a fabricação da tinta a pó pode ser considerada com pouquíssimas 
quantidades de efluente, ou seja, redução do risco de incêndios e com menor 
impactos ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. REFERÊNCIAS 
 
 https://www.abrafati.com.br/wp-content/uploads/2013/08/guia-produo--
limpa.pdf 
 http://sohelices.com.br/o-que-e-tinta-e-qual-sua-composicao/ 
 https://arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_20021/Pinturas/aspectos_tecnic
os 
 
 
 
 
 
 DSIJADADS