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Projeto_Reutilizacao do poliestireno expandido na producao de impermeabilizante e aditivo para tintas

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Prévia do material em texto

CAIO PINOLA COELHO 
GUSTAVO MANZANARES 
LEONARDO MIGUEL MENEDEZ 
 
 
 
 
 
 
 
REUTILIZAÇÃO DO POLIESTIRENO EXPANDIDO NA PRODUÇÃO 
DE IMPERMEABILIZANTE E ADITIVO PARA TINTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientadora: Esp. Erica Gayego Bello Figueiredo Bortolotti 
 
 
Campinas – SP 
 2014 
 
Trabalho apresentado ao Conselho Regional de 
Química – IV Região como parte dos requisitos 
exigidos para concorrer ao Prêmio CRQ-IV 
2014. 
 
 
2 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos à Escola Técnica Estadual Conselheiro Antônio Prado - ETECAP, por 
fornecer os materiais e infraestrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 RESUMO 
 
 
O Poliestireno Expandido (EPS), comercialmente conhecido como Isopor®, mostrou-se ao 
longo do tempo um material de grande utilidade para o homem. É principalmente usado como 
isolante térmico e de proteção para equipamentos, tendo como característica baixo peso e 
grande volume, o que acarreta a pouca procura para reciclagem e o grande impacto ambiental 
após o seu descarte, pois é um material não biodegradável. O óleo de cozinha, outro resíduo 
usado no projeto, também se mostra um frequente problema para o meio ambiente, visto que 
também não é recolhido ou possui um tratamento adequado na maioria das casas, sendo, 
incorretamente, descartado na pia. Segundo dados da CETESB (Companhia de Tecnologia de 
Saneamento Ambiental), 1 litro de óleo usado descartado pode contaminar até 1 milhão de 
litros de água. A junção desses dois resíduos na fabricação de um novo produto é o principal 
objetivo do trabalho, para o desenvolvimento de um impermeabilizante e uma tinta aditivada. 
O impermeabilizante foi produzido com o Isopor® e o óleo de cozinha. Foram testados 
diversos solventes, tendo resultado positivo com o acetato de etila e o diclorometano. 
Realizaram-se testes de impermeabilidade com pedras cascalho e telha de barro onde se 
obteve bons resultados. A tinta aditivada foi desenvolvida adicionando o impermeabilizante 
na tinta comercial, variando a quantidade do óleo de cozinha. Tanto o impermeabilizante 
quando a tinta aditivada são economicamente viáveis e uma fonte potencial de reciclagem 
desses resíduos. 
 
Palavras-chaves: Polímeros; Impermeabilizante; Reciclagem; Isopor; Óleo de cozinha. 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 8 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................... 9 
2.1 Impermeabilização: materiais, procedimentos e desempenho............................................ 9 
2.2 Uso e aplicação do EPS reciclado para redução da permeabilidade de superfícies de 
concreto ............................................................................................................................... 10 
2.3 A utilização de recicláveis na arquitetura ........................................................................ 10 
2.4 Análise energética e exergética de um processo de Reciclagem de poliestireno expandido 
(Isopor) ................................................................................................................................ 10 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 11 
3.1 Polímeros ....................................................................................................................... 11 
3.1.1 Características dos polímeros ...................................................................................... 11 
3.1.1.1 Polimerização ........................................................................................................... 11 
3.1.1.2 Termoplásticos ......................................................................................................... 12 
3.1.1.3 Termorrígidos........................................................................................................... 12 
3.1.1.4 Elastômeros .............................................................................................................. 13 
3.1.2 Poliestireno ................................................................................................................. 13 
3.1.3 Produção do EPS ......................................................................................................... 14 
3.1.4 Descarte do EPS .......................................................................................................... 15 
3.1.5 Decomposição do EPS ................................................................................................ 16 
3.1.6 Reciclagem do EPS ..................................................................................................... 16 
3.2 Polaridade ...................................................................................................................... 18 
3.3 Impermeabilizante .......................................................................................................... 19 
3.3.1 Definição .................................................................................................................... 19 
3.3.2 Aplicação .................................................................................................................... 20 
3.3.3 Fiscalização e preservação da impermeabilização ........................................................ 21 
3.4 Solventes Orgânicos ....................................................................................................... 21 
3.4.1 Diclorometano ............................................................................................................. 21 
3.4.2 Acetato de Etila ........................................................................................................... 22 
3.5 Óleos Vegetais ............................................................................................................... 23 
3.5.1 Tipos de óleos de cozinha ............................................................................................ 24 
 
5 
 
3.5.2 Óleo e o meio ambiente ............................................................................................... 25 
3.5.3 Destinos para o óleo de cozinha ................................................................................... 25 
3.6 Tinta .............................................................................................................................. 26 
3.6.1 Componentes Básicos da Tinta .................................................................................... 26 
3.6.1.1 Resina ...................................................................................................................... 26 
3.6.1.2 Pigmento .................................................................................................................. 26 
3.6.1.3 Aditivo ..................................................................................................................... 27 
3.6.1.4 Solvente ................................................................................................................... 27 
3.7 NBR 10004 - Classificações dos resíduos sólidos ........................................................... 27 
3.7.1 Classificação dos resíduos ........................................................................................... 28 
3.7.1.1 Resíduos classe I - Perigosos .................................................................................... 28 
3.7.1.2 Resíduos classe II - Não perigosos ............................................................................ 29 
3.7.1.3 Resíduos classe II A – Não inertes ............................................................................ 29 
3.7.1.4 Resíduos classe II B – Inertes ...................................................................................30 
4. RELEVÂNCIA DO TRABALHO ................................................................................... 31 
5. HIPÓTESE ...................................................................................................................... 31 
6. OBJETIVOS .................................................................................................................... 32 
6.1 Objetivos gerais ............................................................................................................. 32 
6.2 Objetivos específicos...................................................................................................... 32 
7. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................. 32 
7.1 Impermeabilizante .......................................................................................................... 32 
7.1.1 Materiais ..................................................................................................................... 32 
7.2 Tintas ............................................................................................................................. 33 
8. CUSTOS .......................................................................................................................... 34 
9. CRONOGRAMA ............................................................................................................. 35 
10. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 36 
10. 1 Impermeabilizante ....................................................................................................... 36 
10.1.1 Teste de impermeabilidade ........................................................................................ 39 
10.2 Tinta Aditivada ............................................................................................................ 40 
11. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 42 
 
6 
 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 43 
 
 
7 
 
ÍNDICE DE FIGURAS, GRÁFICOS E TABELAS 
 
Figuras 
 
Figura 1 - Reação de polimerização do poliestireno (polímero de adição).. ........................... 12 
Figura 2 – Estireno em modelo tridimensional. .................................................................... 13 
Figura 3 - Fluxograma de produção do EPS ......................................................................... 14 
Figura 4 - Dados da relação do EPS com o lixo brasileiro. ................................................... 15 
Figura 5 - Fluxograma de reciclagem mecânica do Isopor®. ................................................ 17 
Figura 6 - Tabela periódica indicando a tendência de eletronegatividade. ............................. 18 
Figura 7 - A ação impermeabilizante em tecidos. ................................................................. 20 
Figura 8 – Diclorometano em modelo tridimensional. .......................................................... 22 
Figura 9 - Reação de formação do acetato de etila.. .............................................................. 23 
Figura 10 - Óleos vegetais são extraídos de sementes oleaginosas, como soja e milho. ......... 23 
Figura 11 - Desespanção do Isopor® em acetato de etila. ..................................................... 36 
Figura 12 - Uso do impermeabilizante em telhas. ................................................................. 39 
Figura 13 - Teste com as pedras impermeabilizadas. ............................................................ 40 
 
Gráficos 
 
 
Gráfico 1 - Quantidade de reagentes em % no impermeabilizante...........................................38 
Gráfico 2 - Quantidade de reagentes em % na tinta aditivada..................................................41 
 
Tabelas 
 
Tabela 1 – Materiais para o impermeabilizante........................................................................32 
Tabela 2 - Materiais para a tinta aditivada...............................................................................33 
Tabela 3 – Custos do projeto.....................................................................................................34 
Tabela 4 – Testes dos resultados dos solventes orgânicos com Isopor.....................................36 
Tabela 5 - Resultados dos testes dos impermeabilizantes em tijolos........................................37 
Tabela 6 – Resultados dos testes dos impermeabilizantes em pedras.......................................39 
Tabela 7 – Resultados da tinta aditiva em madeira...................................................................40 
 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Todos já usaram o Isopor® para alguma atividade. Devido a suas propriedades muito 
úteis na atualidade, o Isopor® é muito utilizado como isolante térmico e acústico além de 
servir como proteção para outros objetos. Termo pouco conhecido, a sigla EPS (Poliestireno 
Expandido) é o correto para denominar esse material, um polímero derivado do petróleo, que 
em sua estrutura apresenta 98% de ar. (GROTE, 2003) 
 Gerado a partir de uma reação de polimerização do estireno, que resulta no 
poliestireno, passa por uma pré-expansão, estabilização e depois expansão com o vapor da 
água, assim dando origem ao poliestireno expandido. O EPS é cada vez mais produzido, 
fortalecendo-se no mercado mundial, devido ao seu baixo custo. (BNDS, 1997) 
Com o grande consumo do EPS também cresce o seu descarte, tendo apenas uma 
pequena parte destinada corretamente e sendo muitas vezes descartado de maneira 
inapropriada ou acumulando-se em locais incertos, poluindo o meio e gerando sérias 
consequências por não ser biodegradável. 
Preocupado os problemas ambientais ocasionados pelo descarte incorreto do EPS, o 
objetivo principal do trabalho é reciclar esse resíduo e transformá-lo em um material útil na 
composição de um impermeabilizante e da tinta. O óleo de fritura, que também é um resíduo, 
será utilizado no desenvolvimento desses produtos. 
A impermeabilização vem sendo uma área de destaque em obras e na vida cotidiana 
das pessoas. A umidade causada pela água preocupa por conta de problemas que poderiam ser 
evitados com a aplicação de impermeabilizantes, como infiltração, bolor em paredes e foros 
de casas, deslocamento de piso e vazamentos em piscinas, por exemplo. 
Apesar de o EPS e do óleo de fritura ser insolúveis em solventes polares, sendo o 
maior exemplo a água, tem boa solubilidade em solventes apolares. Após diversos testes, 
observou-se que os melhores solventes para o objetivo do trabalho foram o acetato de etila, 
líquido incolor e com odor adocicado usado industrialmente para a produção de removedores 
de esmaltes, e o diclorometano, líquido incolor e com odor semelhante ao do clorofórmio 
usado como solvente para a produção de fibras sintéticas, filmes fotográficos e extração de 
óleo e gorduras. 
Os produtos finais desenvolvidos com esses dois resíduos são viáveis economicamente 
e ambientalmente. 
 
9 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
2.1 Impermeabilização: materiais, procedimentos e desempenho 
 
Os materiais impermeabilizantes são muito importantes para a sociedade. Manter 
qualquer tipo de material isolado da água, evitando principalmente umidade, que pode 
ocasionar problemas futuros, não é uma tarefa difícil hoje em dia. Têm-se diversos tipos de 
impermeabilizantes vendidos comercialmente. O trabalho trás a ideia de incluir o 
impermeabilizante não quando o problema aparece, mas durante e ao final da obra, vendo que 
a impermeabilização durante a obra é mais fácil e econômico do que executá-la 
posteriormente. (MELLO, 2005) 
 
 
2.2 Uso e aplicação do EPS reciclado para redução da permeabilidade de 
superfícies de concretoPara a solubilização do EPS foram utilizadas misturas de acetona e cicloexano em 
várias proporções. Foi adotada a solução contendo 70% de acetona e 30% de cicloexano. A 
escolha se deu por dois fatores: apresentar boa solubilidade do EPS, boa transparência e 
nenhuma formação de precipitado e conter menor volume de cicloexano (uma vez que a 
acetona é um solvente de uso comercial e tem preço inferior ao cicloexano). Foram 
preparadas duas soluções com concentrações distintas de EPS: 5 e 10 % em massa de 
polímero em relação massa final da mistura de solventes. Os tempos de imersão na solução 
polimérica impregnante foram variáveis: 30, 60 e 120 minutos. 
Verificou-se que os tratamentos não provocam uma impermeabilização completa do 
concreto. Este fator torna-se importante, pois permite que a água evaporável (água capilar e 
parte da água adsorvida) possa ser extraída do concreto (em forma de vapor), em casos de 
elevação da temperatura. (AMIANTI, 2008) 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2.3 A utilização de recicláveis na arquitetura 
 
A composição do poliestireno expandido, quando combinado a algum material, ajuda 
a diminuir e muito as chances de problemas com umidade, que é muito comum em alvenaria 
de tijolos e blocos celulares. 
O Isopor® também pode virar verniz. Utilizando materiais como bandejas de 
alimentos e protetores de embalagem como matéria-prima de um produto para 
impermeabilizar fachadas de tijolos, concreto e madeira. (RIBAS, 2008) 
 
 
2.4 Análise energética e exergética de um processo de Reciclagem de 
poliestireno expandido (Isopor) 
 
A reciclagem de resíduos ou materiais rejeitados pode ser além de uma iniciativa 
ecológica, uma alternativa à redução de custos e aumento de competitividade da indústria. 
Várias etapas iniciais da fabricação da matéria virgem do EPS podem ser eliminadas, 
permitindo a redução do insumo, como eletricidade e combustível. O resíduo do EPS pode 
passar por diversos processos de reciclagem, sendo eles a reciclagem para fabricação de 
produtos espumados, reutilização para melhoramento de solo e reutilização para construção, 
todos estes a partir da trituração; a reciclagem química e a geração de energia. (GROTE, 
2003) 
 
11 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
3.1 Polímeros 
 
 
Polímero pode ser definido como sendo um composto químico com elevada massa 
molecular e constituído por pequenas moléculas, denominadas monômeros, que possuem a 
capacidade de ligarem-se uns aos outros. Esta macromolécula resulta da reação química de 
polimerização. Quando é formada por apenas dois monômeros é chamada de dímero. 
(FELTRE, 2001) 
Os polímeros sintéticos estão entre os materiais com maior destaque nos últimos 50 
anos devido ao grande número de objetos que se puderam produzir com os variados tipos de 
polímeros e características. Pode-se dizer que o século XX foi o „século do plástico‟, devido 
ao seu desenvolvimento pela química orgânica, o grande volume de pesquisas e descobertas, a 
enorme produção mundial e a sua onipresença atual no cotidiano do homem. 
 
 
3.1.1 Características dos polímeros 
 
 
3.1.1.1 Polimerização 
 
 
A reação de polimerização ocorre quando moléculas menores se combinam 
quimicamente formando os polímeros, podendo ser reversível e/ou provocada por reagentes 
ou por calor. Na natureza existem muitas macromoléculas, como a celulose, repetição da 
glicose, e as proteínas, repetições complexas de aminoácidos. 
 As formas como os polímeros se unem podem variar. Os polímeros de adição é o caso 
mais simples, em que o polímero é a „soma‟ de moléculas pequenas, todas iguais entre si. Os 
copolímeros seguem a mesma regra, mas obtidos a partir de dois ou mais monômeros 
diferentes. A outra forma de união dos monômeros é pela condensação. Os polímeros de 
condensação são obtidos pela reação de dois monômeros com a eliminação de uma substância 
mais simples, geralmente água. (FELTRE, 2001) 
 
 
 
12 
 
 
 
Figura 1 - Reação de polimerização do poliestireno (polímero de adição). 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
 
3.1.1.2 Termoplásticos 
 
 
Os termoplásticos, podendo simplesmente ser chamados de plásticos, são compostos 
por longos fios lineares ou ramificados, é o composto mais abundante atualmente no mercado. 
Os plásticos podem ser fundidos várias vezes, e em temperatura ambiente podem ser 
maleáveis, rígidos ou frágeis, adquirindo a característica de ser reciclável. Em nível 
molecular, à medida que a temperatura é elevada, as forças de ligação secundárias são 
diminuídas, de tal modo que o movimento relativo de cadeias adjacentes é facilitada quando 
uma tensão é aplicada. Também são dissolvidos em alguns solventes. 
As principais aplicações dos termoplásticos são: cloreto de polivinila (PVC), 
polietileno (PE), policarbonato (PC), polipropileno (PP) e para produção de fibras, 
embalagens e filmes. (BARROS, 2011) 
 
 
3.1.1.3 Termorrígidos 
 
 
Os termorrígidos, também chamados de termofixos, têm a estrutura molecular 
composta por cordões ligados entre si através de numerosas ligações cruzadas covalentes 
formadas durante o processo térmico inicial. Essas ligações prendem as cadeias entre si para 
resistir aos movimentos vibracionais e rotacionais da cadeia a temperaturas elevadas. Tem a 
característica de rigidez, fragilidade e durabilidade, sendo estável a variação de temperatura, 
mas quando aquecidos sofrem decomposição do material antes mesmo de sua fusão, 
complicando a reciclagem deste. 
As principais aplicações dos termorrígidos são: baquelite (tomadas) e poliéster 
(carrocerias, caixas d‟água, piscinas). (BARROS, 2011)
 
 
 
13 
 
3.1.1.4 Elastômeros 
 
 
Os elastômeros, também chamados de borrachas, possuem estrutura molecular similar 
à do termorrígido, mas com menor número de ligações entre os “cordões”. Intermediários 
entre os plásticos e os termofixos apresentam alta elasticidade, mas não podem ser fundido 
várias vezes, o que complica a reciclagem. 
As principais aplicações dos elastômeros são: pneus, vedações e mangueiras de 
borracha. (FELTRE, 2001) 
 
 
3.1.2 Poliestireno 
 
 
O poliestireno (PS) é um termoplástico derivado do 
monômero estireno por meio do processo de polimerização deste. 
O estireno é um líquido, com ponto de ebulição 145°C e ponto de 
solidificação -30,6°C. Sua fórmula molecular compreende um 
fenil com ligação em grupo funcional –CH2, podendo variar a 
quantidade deste grupo. Este plástico tem como característica ser 
transparente, rígido, sólido, brilhante, inodoro, não prejudicial à 
saúde, resistente à umidade e frágil. Apresenta propriedades 
específicas, sendo as principais a leveza, e a capacidade de isolante 
térmico e sonoro. (BNDS, 1997) 
Muito versátil e de baixo custo é semelhante ao vidro, sendo muito resistente a ácidos 
e bases, porém muito pouco resiste a solventes orgânicos, tendo uma fácil coloração e uma 
fácil moldagem a quente. É classificado em quatro tipos: 
 PS cristal: homopolímero amorfo, duro, com brilho e elevado índice de refração. Pode 
receber aditivos lubrificantes para facilitar processamento. Usado em artigos de baixo 
custo, como copos e capas de CD. 
 PS de alto impacto: contém em sua composição elastômeros, incorporados no processo 
de polimerização, é utilizado principalmente em utensílios domésticos e em 
brinquedos. 
Figura 2 – Estireno em 
modelo tridimensional. 
Fonte: Autoria do grupo. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_refra%C3%A7%C3%A3o
 
14 
 
 PS Expandido: é uma espuma semirrígida, sendo um ótimo isolante térmico e de baixa 
densidade. Muito leve e utilizado em geladeiras, isolantes térmicos e protetores de 
equipamentos. 
 PS resistente a calor: resistente a temperaturas elevadas é muito utilizado em peças de 
máquinas, automobilísticas, de computadores e eletrônicos, ar condicionado, 
ventiladores e exautores. 
 
 
3.1.3 Produção do EPS 
 
 
 
Figura 3 - Fluxograma de produçãodo EPS 
Fonte: BARDINI, 2011. 
 
 
As etapas do processo produtivo: 
1. Recebimento da matéria-prima: A matéria-prima é recebida em sacos plásticos, 
posteriormente levada ao pré expansor. 
2. Pré-expansão: Processo no qual a matéria prima é aquecida em pré-expansores através 
do vapor de água transformando em pérolas celulares. 
3. Maturação: Ocorre nos silos que deixam a matéria prima já expandida repousarem para 
estabilização. 
4. Setup: Troca do molde da injetora. 
5. Moldagem Final: As perolas são transportadas por tubos até silos dos moldadores que as 
injetam e através do vapor de água conformam de acordo com a forma do molde. 
6. Secagem: As peças ficam dispostas dentro da estufa para que a umidade proveniente do 
vapor utilizado na moldagem evapore. 
7. Embalagem: As peças são embaladas conforme padrão pré-estabelecido. 
(BARDINI,2011) 
 
15 
 
3.1.4 Descarte do EPS 
 
 
 O Brasil é um dos países mais consumidores de todo planeta, tendo cada brasileiro 
produzindo cerca de 0,60 Kg de lixo por dia. São 250 mil toneladas descartadas diariamente. 
O país reaproveita apenas 11% disto, e tem apenas 327 municípios de 5570 que possuem 
sistema público de coleta de lixo. De tudo que é armazenado em um aterro sanitário, 35% 
poderia estar sendo reciclada. Na maioria das vezes a cidade recorre a um sistema de 
reciclagem privada. Alguns materiais que possuem um processo de reciclagem não são 
recolhidos devido a este processo ser caro ou inviável e com a não coleta desses materiais a 
população os descartam em lugares inapropriados, trazendo um risco ao meio ambiente. 
(ABRAPEX, 2013) 
É o caso do poliestireno expandido (EPS) que no Brasil são produzidos 60 mil 
toneladas e importadas duas mil, porém apenas cinco mil recebem a destinação correta. 
Apesar de representar 0,1% de todo o lixo do país, o EPS vem sendo cada vez mais utilizado e 
descartado incorretamente, trazendo grandes riscos devido a sua não decomposição 
biodegradável no solo. (GUÁMA, 2008) 
 
 
 
Figura 4 - Dados da relação do EPS com o lixo brasileiro. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
 
 
16 
 
3.1.5 Decomposição do EPS 
 
 
Devido a sua composição de apenas 2% de poliestireno e 98% de ar, o poliestireno 
expandido sofre uma rejeição para a reciclagem. Empresas de coleta muitas vezes não 
coletam o material devido às dificuldades de se conseguir grandes quantidades, assim, muitas 
vezes, sendo jogando no solo, rios e mares ou queimado pelos usuários, sendo, de todas as 
formas prejudiciais ao meio ambiente. Na queima do material, esse liberará gás carbônico. Já 
no descarte em rios e mares, o material é menos denso e não solúvel em água, assim parando 
em costas e muitas vezes sendo comidos por animais. No caso do solo, o material leva cerca 
de 150 anos para decomposição, podendo variar muito com as suas condições. 
 
 
3.1.6 Reciclagem do EPS 
 
 
Inodoro, reciclável, não poluente e fisicamente estável, o Isopor® também não possui 
substâncias que possam poluir o meio ambiente, mas pela falta de conhecimento das pessoas 
sobre a reciclagem deste, o EPS acaba indo parar em aterros e lixões de todo o país, 
dificultando a decomposição de outros materiais e impedindo a penetração de água no solo. 
Além de ocupar grandes espaços nos aterros, em consequência de seu grande volume. 
Uma solução para este problema é a reciclagem, que pode ser feita de três formas: 
 A reciclagem mecânica, a mais utilizada, onde o EPS é transformado em matéria 
prima para fabricação de novos produtos. O processo pode ser divido em três etapas, 
onde a primeira o material é recolhido, na segunda, limpo e separado, passando por 
uma máquina que retira o gás e transformando-o em fardos compactos. Finalmente, na 
terceira etapa, triturado, derretido e granulado, voltando a ser matéria prima que 
poderá ser usada na fabricação de diversos produtos. 
 A reciclagem energética utiliza-se o poliestireno para a recuperação de energia, devido 
ao seu alto poder calorífico. Esse processo ocorre em usinas térmicas, o material é 
queimado, se transformando em gás carbônico e vapor d‟água, não representando 
grande risco à saúde humana e ao meio ambiente. Tem por finalidade a geração de 
energia; 
 A reciclagem química reutiliza-se o Isopor® para a fabricação de óleos e gases. 
(GROTE, 2003) 
 
17 
 
A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o 
processo, desde a exploração de matérias prima primária até a formação do produto final. 
(BARROS, 2011) 
 
 
Figura 5 - Fluxograma de reciclagem mecânica do Isopor®. 
Fonte: ABRAPEX, 2013. 
 
18 
 
3.2 Polaridade 
 
 
A capacidade que um átomo tem de atrair elétrons de outro átomo em ligação 
covalente, denominando-se eletronegatividade. Esta peculiaridade da partícula tem como 
característica que quanto maior o número de elétrons na última camada e menor o tamanho do 
átomo, maior será sua eletronegatividade. 
A escala estende-se do césio, 0,7, ao flúor, 4,0. O flúor é o elemento mais 
eletronegativo, estando o oxigênio em segundo, o nitrogênio e o cloro em terceiro, enquanto o 
hidrogênio e os metalóides característicos acham-se no centro da escala, sendo os valores 
aproximadamente igual a 2. A eletronegatividade dos metais é aproximadamente igual a 1,8 
ou menos. A ordem decrescente de eletronegatividade de alguns elementos pode ser facilitada 
com o uso de setas indicativas na tabela periódica, mas não se pode, equivocadamente, levar o 
modelo como regra. (PAULING, 1969) 
 
 
 
Figura 6 - Tabela periódica indicando a tendência de eletronegatividade. 
Fonte: Santos, 2011. 
 
 
A eletronegatividade dos átomos acomete a polaridade molecular, esta, por sua vez, é 
a capacidade das ligações moleculares em atrair cargas elétricas. A atração das cargas e o seu 
posterior acúmulo ocorrem nos pólos, que se dividem em positivo e negativo. (SANTOS, 
2011) 
Moléculas formadas a partir de elementos iguais são classificadas como uma 
substância que possui ligação covalente apolar, pois não há formação de pólos elétricos 
(polarização da ligação), ou seja, por serem iguais, possuem a mesma eletronegatividade, 
consequentemente sua força para atrair o par de elétrons compartilhados é de mesma 
intensidade. Também são classificados desta forma, os átomos participantes da molécula, em 
 
19 
 
que a diferença de eletronegatividade entre os mesmos é igual a zero. Tem-se como exemplo 
a molécula de H2. 
Contrariamente, na molécula apolar, temos a ligação polar, que caracteriza apenas as 
moléculas que em sua composição possui partículas diferentes. Como exemplo tem-se a 
substância de HF, o flúor é mais eletronegativo do que o hidrogênio, levando ao não 
compartilhamento do par de elétrons igualmente. Mesmo este sendo compartilhado entre os 
dois átomos, ele se encontra mais deslocado no sentido do flúor. Esse tipo de ligação é 
denominada de „ligação covalente polar‟, pois a diferença entre a eletronegatividade dos dois 
átomos que constituem a molécula é diferente de zero. (HARTWIG, 1999) 
 
 
3.3 Impermeabilizante 
 
 
3.3.1 Definição 
 
 
Impermeabilizantes, também chamados hidrorrepelentes, são substâncias que 
protegem um material contra agentes danificadores. A água, o calor e a abrasão foram 
considerados os maiores fatores de desgastes e depreciação em materiais, como construções, 
sendo a água em particular o grande vilão devido o seu extraordinário poder de penetração. 
Segundo a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que rege a 
seleção e projeto da impermeabilização (NBR 9575/2003), há duas maneiras de barrar a 
entrada da água. Uma é com os chamados sistemas rígidos – em que a massa usada como 
reboco recebe polímeros, cristalizantes ou hidrofugantes e, dessa forma, evita que a água se 
infiltre nos poros do concreto. A outra, dos sistemas flexíveis, compõe-se de mantas ou 
membranas moldadas na obra –ambas contam com asfalto em sua composição e formam uma 
camada sobre a superfície a ser protegida. 
Existem vários tipos de impermeabilizantes, podendo ter origem natural ou sintética, 
orgânica ou inorgânica. Dentre as naturais destaca-se a mamona, dentre as sintéticas 
o petróleo. 
Hoje em dia um dos mais procurados é o impermeabilizante acrílico, por sua 
durabilidade, por ser completamente atóxico e em certos casos por substituir o uso de mantas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Org%C3%A2nica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_inorg%C3%A2nico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamona
http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acr%C3%ADlico
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=At%C3%B3xico&action=edit&redlink=1
 
20 
 
e argamassas, podendo, por isso, ser usado em qualquer ambiente. A película formada tem a 
capacidade de repelir a água devido à polaridade e forças de repulsão. (MELLO, 2005) 
 
 
 
 
 
 
3.3.2 Aplicação 
 
 
A impermeabilização é parte vital de uma obra, além do uso doméstico e artesanal, 
pois protege as estruturas contra possíveis patologias devido a infiltrações de fluídos, vapores 
e umidade. (MELLO,2011) 
Define-se como áreas a serem impermeabilizadas: 
 Áreas frias; 
 Calhas e rufos; 
 Caixas d´agua, reservatórios e piscinas; 
 Canais de irrigação; 
 Lajes de cobertura e terraços; 
 Paredes cegas e paramentos externos; 
 Sauna úmida; 
 Subsolos, baldrames e poços de elevador; 
 Muros de arrimo. 
 
Figura 7 - A ação impermeabilizante em tecidos. 
Fonte: <http://bit.ly/1aVgm01> 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente
 
21 
 
3.3.3 Fiscalização e preservação da impermeabilização 
 
 
 O controle da execução da impermeabilização deve sempre obedecer a um projeto, 
pois este também deve estar aplicado nas especificações de qualidade do produto, 
características técnicas, espessura, consumo, tempo de secagem e principalmente método de 
aplicação. 
 A precaução para impedir que a impermeabilização seja danificada por terceiros 
também deve ser alvo de atenção. Por ocasião da colocação de pregos, antenas e pisos, pode-
se ter problemas relacionados ao mau rendimento do produto. (MELLO, 2005) 
 
 
3.4 Solventes Orgânicos 
 
 
Toda mistura é sempre composta por dois integrantes básicos: o solvente e o soluto. O 
soluto compreende o componente a ser dissolvido e o solvente quem o dissolvera. A escolha 
do solvente varia conforme as características do soluto, entre estas a com maior destaque é a 
polaridade. 
A água (H2O) considerada e chamada como solvente universal é o principal 
representante da classe dos solventes polares, que são eficazes principalmente na dissolução 
de compostos iônicos e polares. 
Na classe dos solventes apolares destacam-se os compostos orgânicos, principalmente 
hidrocarbonetos (HC), alcoóis (R-OH) e cetonas (R-CO-R‟), que por sua vez possuem alta 
lipofilicidade (afinidade e solúvel com lipídeos), ou seja, alta eficácia na dissolução de 
compostos apolares. (FELTRE, 2001) 
Os chamados solventes orgânicos possuem variadas classificações que variam 
conforme muitos aspectos, como sua família química, ou então, características especificas 
como peso molecular, aspecto, cor, pureza, densidade, índice de refração, ponto de fusão, 
ponto de ebulição, evaporação relativa e viscosidade. 
 
 
3.4.1 Diclorometano 
 
 
 
22 
 
 O diclorometano é um hidrocarboneto clorado de 
fórmula molecular CH2Cl2 e massa molar 84,93 g/mol. É 
solvente orgânico, sendo um líquido incolor, não inflamável e 
volátil com odor semelhante ao do clorofórmio. É utilizado 
industrialmente como solvente na produção de fibras 
sintéticas, filmes para fotografias, na extração de óleos e 
gorduras, no processo de descafeinização, como propelente em 
aerossóis, agente desengordurante e componente de 
agrotóxicos. (CETESB, 2012) 
 É imiscível em água e dissolve a maioria dos solventes orgânicos. O diclorometano é 
produzido por uma reação química com cloreto de metila ou metano com cloro a 400-500ºC: 
 
 
CH4 + Cl2 → CH3Cl + HCl 
CH3Cl + Cl2 → CH2Cl2 + HCl 
CH2Cl2 + Cl2 → CHCl3 + HCl 
CHCl3 + Cl2 → CCl4 + HCl 
 
 
O resultado destes processos é uma mistura de Cloreto de Metilo, Diclorometano, 
Clorofórmio, Tetracloreto de Carbono. Estes compostos são mais tarde separados através 
de destilação. 
 
 
3.4.2 Acetato de Etila 
 
 
O acetato de etila é um éster simples de fórmula molecular C4H8O2 e massa molar 
88,105 g/mol. Como o diclorometano, este também é um solvente orgânico, sendo um líquido 
límpido, incolor e com odor agradável. É volátil, com alto poder de solvência. 
 Este solvente orgânico é produzido através da reação química entre o ácido acético e o 
etanol. Suas principais aplicações são na formulação de thinners, tintas e vernizes. O acetato 
de etila é bom solvente para resinas alquídicas, nitrocelulósica, acetobutiratos de celulose, 
breu esterificado, uréia-formaldeído, epóxi, poliuretano, acrilatos e metacrilatos. 
(PETROBRÁS, 2010) 
Figura 8 – Diclorometano em 
modelo tridimensional. 
Fonte: Autoria do grupo. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cloro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clorometano
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_clor%C3%ADdrico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clorof%C3%B3rmio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tetracloreto_de_carbono
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cloreto_de_Metilo&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3o
 
23 
 
Além disso, é utilizado em tintas heliográficas e flexográficas para aplicação em 
embalagens. O acetato de etila pode ser empregado sobre os seguintes suportes: filme 
celulósico, papel, folha de alumínio, PVC, poliéster, polietileno e polipropileno. 
 
 
 
Figura 9- Reação de formação do acetato de etila. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
 
3.5 Óleos Vegetais 
 
 
Óleos são substâncias líquidas e viscosas em 
temperatura ambiente, sendo apolares, insolúvel em 
água (hidrofóbica) e solúvel em outros óleos e 
solventes orgânicos. Sua composição e estrutura 
podem ser resumidas em duas categorias: 
glicerídeos, formados a partir de uma reação de 
glicerina com ácidos graxos, e não glicerídeos. Os 
óleos são formados, principalmente, por ésteres de 
ácidos graxos insaturados. (FELTRE, 2001) 
O óleo de cozinha é um dos produtos indispensáveis em casas e comércios 
alimentícios. A sua origem é geralmente desconhecida pelo consumidor, mas em se tratando 
de óleos vegetais, pode-se dizer, resumidamente, que é uma gordura extraída de plantas ou, na 
maioria das vezes, sementes. A mistura de vários óleos extraídos permite obter um produto 
final com características específicas. (SANTOS, 2009) 
São fontes comuns de óleos vegetais, plantas e sementes de: abacate, abóbora, 
abucânhamo (cannabis), algodão, amêndoas, amendoim, arroz, azeitonas, avelã, babaçu, 
canola, castanha-de-caju, castanha-do-pará, coco, damasco, dendê, gergelim, girassol, linhaça, 
mamona, milho, mostarda, nozes, palma, papoula, uva, soja, entre outros. 
Os azeites, usados como temperos de alimentos e muito produzido e comum na região 
do mediterrâneo, são obtidos por pressão, diferentemente dos óleos que são obtidos por 
Figura 10 - Óleos vegetais são extraídos de 
sementes oleaginosas, como soja e milho. 
Fonte: <http://bit.ly/1axHPYS > 
 
 
24 
 
pressão, solventes e por uma purificação e refinação. É o óleo comestível menos produzido, 
mas que agrega grande valor comercia. (MORETTO, 1989) 
 
 
3.5.1 Tipos de óleos de cozinha 
 
 
De acordo com CAMPESTRE IND. as informações em relação aos óleos de cozinha mais 
comuns são: 
 
Óleo de soja: Extraída da semente de soja, esse óleo é um dos mais antigos produtos agrícolas 
que o homem conhece sendo o mais consumido mundialmente como fonte de alimento e, 
atualmente, como biocombustível. Serve como tempero de saladas, produção de margarina, 
maionese entreoutros; possui densidade de referência equivalente a 0,916-0,922g/cm
3
. 
 
Óleo de girassol: Extraído artesanalmente a partir das sementes de girassol, tendo um 
rendimento médio de 47%, é considerado um óleo nobre. É muito utilizado na alimentação 
humana, indicado devido ao alto índice de ácido linoleico (ômega 3) e Vitamina E, e na 
indústria de cosméticos, farmacêuticas, na fabricação de tintas, sabões entre várias outras. 
Possui densidade equivalente a 0,915-0,920g/cm
3
. 
 
Óleo de milho: Extraído do germe do milho, possui uma importância secundária para o 
mercado produtor de milho, mas é considerado um óleo bastante nobre e saudável para fins 
alimentícios, por dificultar a formação de gorduras no sangue. Tem aplicação também em 
indústrias farmacêuticas, veterinária e ração animal. Possui densidade de referência 
equivalente a 0,917-0,925. g/cm
3
. 
 
Óleo de palma: Também conhecido como óleo de dendê, é extraído da polpa do fruto. Cerca 
de 80% de sua produção é destinada a aplicação alimentícia. Está em destaque no mercado 
internacional, perdendo apenas para o óleo de soja, graças ao seu baixo custo de produção e 
qualidade. É considerado o óleo mais produtivo do mundo. Muito utilizado na produção 
azeite, margarina, sorvete e bolachas. Possui densidade de referência equivalente a 0,891-
0,899. g/cm
3
. 
 
 
 
25 
 
3.5.2 Óleo e o Meio Ambiente 
 
 
O óleo de cozinha não é biodegradável, portanto o seu descarte deve ser apropriado 
para não se correr risco de contaminação do meio ambiente, trazendo muitos danos para o 
homem, além da fauna e da flora locais. De acordo com dados da SABESP em um trabalho 
sobre impactos do óleo de fritura na obstrução da rede, um litro de óleo pode contaminar um 
milhão de litros de água. Isto é equivalente a quantidade consumida por uma pessoa em 
aproximadamente 14 anos. Os impactos da alta concentração dessa substância em corpos 
d‟água são diversos, tendo principalmente a formação de uma camada densa e o aumento da 
carga orgânica, impedindo as trocas gasosas fundamentais e consumindo o oxigênio 
dissolvido, comprometendo assim a fauna aquática. (PAIXÃO, 2007) 
Quando esse óleo é jogado pela pia, chega à rede de esgoto, causando entupimento das 
tubulações e dificultando o tratamento com produtos químicos. Quando é descartado no solo, 
fica no local impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, além de soltar gás metano 
durante o processo de decomposição; infiltra no solo e contamina os lençóis freáticos. 
(SANTOS, 2009) 
O descarte correto seria doar para ONGs que recicle o óleo, fazendo, por exemplo, 
sabões de barra, mas a falta de informação faz o que a maioria das pessoas que não encontram 
um destino adequado ao seu óleo, acabe simplesmente descartando em lugares cômodos. 
 
 
3.5.3 Destinos para o óleo de cozinha 
 
 
 Existem algumas alternativas para contribuir pela preservação do meio reutilizando o 
óleo utilizado em frituras caseiras: 

 Fabricação doméstica de sabão. 
 Destinar para uma entidade que o reaproveite. 
 Realizar o tratamento da caixa de gordura eventualmente. Isso irá contribuir para que o 
esgoto gerado pela residência ou comércio chegue da forma correta aos rios e esgotos; 
 Também é possível transformar o óleo usado em combustível, mais precisamente em 
biodiesel. 
 
26 
 
 
3.6 Tinta 
 
 
A Tinta é uma composição química formada pela dispersão de pigmentos numa 
solução ou emulsão de um ou mais polímeros, geralmente na forma líquida, que, ao ser 
aplicado na forma de uma película fina sobre uma superfície ou substrato se transforma num 
revestimento a ela aderente com a finalidade de colorir, proteger e embelezar. 
Quando essa tinta não contém pigmentos, ela é chamada de verniz. Por ter pigmentos a 
tinta cobre o substrato, enquanto o verniz deixa-o transparente. 
Outras finalidades para a utilização de tintas são: evitar o esfarelamento da alvenaria, a 
absorção de água, sujeira, corrosão e o desenvolvimento de mofo. (LIMA, 2011) 
 
 
3.6.1 Componentes Básicos da Tinta 
 
 
3.6.1.1 Resina 
 
 
É a parte não-volátil da tinta, que serve para aglomerar as partículas de pigmentos e 
são responsáveis pela formação da película protetora na qual se converte a tinta depois de 
seca. A resina também denomina o tipo de tinta ou revestimento empregado. Assim, temos as 
tintas acrílicas, alquídicas, epoxídicas, etc. 
Tintas industriais utilizam uma variedade bastante grande de resinas e sua escolha é 
feita em função do tipo de substrato, da forma de aplicação, do método de cura ou secagem, 
etc. 
Antigamente as resinas eram a base de compostos naturais, vegetais ou animais. Hoje 
em dia são obtidas através da indústria química ou petroquímica por meio de reações 
complexas, originando polímeros que conferem às tintas propriedades de resistência e 
durabilidade muito superior às antigas. 
 
 
3.6.1.2 Pigmento 
 
 
 
27 
 
Partículas sólidas finamente divididas e insolúveis no meio. Utilizado para conferir 
cor, opacidade, certas características de resistência e outros efeitos. São divididos em dois 
grupos, ativos e inertes. 
Os pigmentos ativos (coloridos) conferem cor e poder de cobertura à tinta, e os inertes 
também chamados de cargas (não coloridos e anticorrosivos) conferem proteção aos metais se 
encarregando de proporcionar lixabilidade, dureza, consistência e outras características. 
 
 
3.6.1.3 Aditivo 
 
 
Ingredientes compostos, geralmente, em pequena quantidade que, adicionado às tintas, 
proporciona e confere características especiais às mesmas ou melhorias nas suas propriedades. 
Utilizado para auxiliar nas diversas fases da fabricação e conferir características necessárias à 
aplicação. Existe uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes, 
como secantes, anti-sedimentantes, fungicidas, bactericidas, aromas, niveladores, 
antiespumante, etc. 
 
 
3.6.1.4 Solvente 
 
 
Líquido volátil, também chamado de "diluente", geralmente de baixo ponto de 
ebulição, utilizado nas tintas e correlatos para dissolver a resina possibilitando apresentar 
sempre a mesma viscosidade e forma líquida. São classificados em solventes aditivos ou 
verdadeiros, latentes e inativos. 
 
 
 
3.7 NBR 10004 - Classificações dos resíduos sólidos 
 
 
 Os resíduos sólidos são partes de resíduos nos estados sólido e semissólido que são 
gerados após a produção, utilização ou transformação de bens de consumos. Ficam incluídos 
nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, gerados em 
equipamentos e instalações de controle de poluição. A classificação de resíduos sólidos 
envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e 
 
28 
 
características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias 
cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. A identificação dos constituintes a 
serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser estabelecida de acordo com as 
matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. 
 Com a classificação do resíduo, pode-se determinar a periculosidade, podendo ser de 
risco a saúde pública ou riscos ao meio ambiente, e a toxidade, além de poder se enquadrar 
como agente teratogênico, agente mutagênico, agente carcinogênico e agente ecotóxico. 
(ABNT NBR 10004, 2004) 
 
 
3.7.1 Classificação dos resíduos 
 
 
3.7.1.1 Resíduos classe I - Perigosos 
 
 
A. Inflamabilidade 
Um resíduo sólido é considerado inflamável se uma amostra representativa dele apresentar 
propriedades como, em estado líquido, possuir ponto de fulgor inferior a 60ºC, excetuando-se 
as soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume; não ser líquido e ser capaz de 
em condições de temperatura e pressão de 25ºC e 1atm, produzir fogo por fricção, absorção 
de umidade ou alterações química espontâneas; ser um oxidante definido comosubstâncias 
que pode liberar oxigênio e estimular a combustão e aumentar a intensidade do fogo; e ser um 
gás comprimido inflamável. 
 
B. Corrosividade 
Um resíduo sólido é considerado corrosivo se uma amostra representativa dele apresentar 
propriedades como ser aquosa, ou sua mistura com água na proporção de 1:1 produzir solução 
que apresente pH inferior ou igual a 2, ou, superior ou igual a 12,5; e ser líquida ou, quando 
misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço (COPANT 1020) 
a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55°C, de acordo com USEPA 
SW 846 ou equivalente. 
 
C. Reatividade 
 
29 
 
Um resíduo sólido é considerado reativo se uma amostra representativa dele apresentar 
propriedades como ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata sem 
detonar; reagir violentamente com a água; formar misturas potencialmente explosivas com a 
água; gerar gases ou vapores em quantidades suficientes para provocar danosa saúde publica; 
ser capaz de produzir reação explosiva sob a ação de forte estímulo, ação catalítica o 
temperatura em ambientes confinados. 
 
D. Toxidade 
Um resíduo sólido é considerado tóxico se uma amostra representativa dele apresentar 
propriedades como a concentração de algum constituinte tóxico no resíduo; potencial que o 
constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para migrar do resíduo para o 
ambiente, sob condições impróprias de manuseio e ser comprovadamente letal ao homem. 
 
E. Patogenicidade 
Um resíduo sólido é considerado tóxico se uma amostra representativa dele contiver ou se 
houver suspeitas de conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido 
desoxirribonucleico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos 
geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas capazes de 
produzir doenças em homens, animais ou vegetais. 
 
3.7.1.2 Resíduos classe II - Não perigosos 
 
 
Podem ser considerados resíduos não perigosos os resíduos de restaurante, ou restos 
de alimentos, sucatas de metais ferrosos, sucatas de metais não ferrosos como o latão, 
resíduos de papel e papelão, resíduos de plásticos polimerizados, resíduos de borracha, 
resíduos de madeira, resíduos de materiais têxteis, resíduos de minerais não metálicos, área de 
fundição, bagaço de cara entre outros. 
3.7.1.3 Resíduos classe II A – Não inertes 
 
 
Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou 
de resíduos classe II B - Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não 
 
30 
 
inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou 
solubilidade em água. 
 
 
3.7.1.4 Resíduos classe II B – Inertes 
 
 
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa e submetidos 
a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura e pressão 
de 25ºC e 1atm, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações 
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e 
sabor. 
 
31 
 
4. RELEVÂNCIA DO TRABALHO 
 
 
O Isopor®, atualmente, é considerado um grande problema ambiental. O poliestireno 
expandido, seu nome técnico, é um plástico rígido expandido por gás, sendo que o produto 
final é constituído de 98% de ar e 2% de poliestireno. Apesar de ser considerado um resíduo 
classe II - não perigosos pela NBR 10004, um dos motivos que torna esse produto o grande 
vilão da atualidade é a sua expansão, pois quando os resíduos de Isopor® vão parar em lixões, 
ocupam um enorme espaço; além de seu tempo de decomposição ser indeterminado. 
Outros problemas estão relacionados com a sua baixa densidade, o que acaba 
provocando o acúmulo do material em vias fluviais e, por fim, no mar. O uso do Isopor® 
tornou-se desordenado nos últimos anos devido a facilidade de sua produção e o fácil descarte 
pela população, mas o que nem todos sabem, é que o poliestireno é sintetizado através do 
petróleo e contem benzeno, substância cancerígena. 
Apesar de existirem tentativas de reciclagem do Isopor®, diversos motivos as tornam 
inviáveis como o baixo preço de compra pelas cooperativas, a dificuldade de transporte de 
grandes quantidades devido ao seu volume e também, devido a falta de consciência das 
pessoas e empresas, que acabam descartando-o inadequadamente ou queimando, como forma 
de descarte rápido. 
Os óleos de cozinha são resíduos de praticamente todas as casas e restaurantes. Apesar 
de existir a fabricação de sabão a partir desses óleos utilizados, grande parte é jogado no ralo 
das pias, indo para esgotos. Pretende-se com a utilização do óleo no trabalho, encontrar uma 
nova forma de uso para esse resíduo caseiro. 
Os novos impermeabilizantes utilizam-se de polímeros em sua composição. O uso do 
EPS na fabricação do impermeabilizante mostra-se uma forma rentável de reciclagem para 
chegar a um produto eficiente e com menor impacto ambiental. 
Por estes motivos apresentados que o projeto se mostra relevante. 
 
 
5. HIPÓTESE 
 
 
 Acredita-se que os resíduos do polímero do tipo Isopor® e o óleo de cozinha usado, 
possam ser utilizados para o desenvolvimento de um impermeabilizante e de uma tinta 
aditivada, com viabilidade econômica e ambiental, possibilitando a reciclagem desses 
materiais em grande escala. 
 
32 
 
6. OBJETIVOS 
 
 
6.1 Objetivos gerais 
 
 
Reutilizar o isopor® para produzir um aditivo em tintas e impermeabilizantes. 
 
 
6.2 Objetivos específicos 
 
 
1. Reagir o EPS com Acetato de Etila e diclorometano. 
2. Determinar proporções iniciais. 
3. Adicionar óleo a solução do impermeabilizante. 
4. Testar o novo material em diferentes materiais. 
5. Adicionar o novo material na composição de tintas. 
6. Adicionar óleo à tinta. 
7. Determinar as características obtidas após os processos. 
 
 
7. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
7.1 Impermeabilizante 
 
7.1.1 Materiais 
 
Tabela 1 - Materiais para o impermeabilizante. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
Material Quantidades 
Acetato de Etila 100 mL 
Isopor® 20g 
Óleo de cozinha 2,5 mL 
 
 
 
7.1.2 Método 
 
 
Em um béquer de 250 mL, adicionar 100 mL de acetato de etila e 20g de Isopor® e 
agitar com uma bagueta por aproximadamente 1 minuto até dissolução total. Colocar o béquer 
em repouso até a saída de gás em forma de bolha presente na solução. 
 
33 
 
Após isso, adicionar 2,5 mL gotas de óleo de cozinha usado, com agitação constante, 
pois se adicionado sem a movimentação, forma-se um precipitado branco de difícil dissolução 
posterior. A quantidade de óleo deve ser limitada, devido à formação de uma camada 
plastificante do óleo com coloração esbranquiçada, que não é o objetivo no produto. 
 
 
7.2 Tintas 
 
 
7.2.1 Materiais 
 
Tabela 2 - Materiais para a tinta aditivada. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
Material Quantidades 
Diclorometano 120 mL 
Isopor® 20g 
Tinta 110 mL 
Água 10 mL 
Óleo 10 mL 
 
7.2.2 Método 
 
 
Em um béquer de 250 mL, adicionar 100 mL de diclorometano e 20g de Isopor® e 
agitar com uma bagueta por aproximadamente 1 minuto até dissolução total. Colocar o béquer 
em repouso até a saída de gás em forma de bolha presente na solução. 
Será realizado variação dos reagentes, solvente, água e óleo, de acordo com resultado. 
 
34 
 
8. CUSTOS 
 
Tabela 3 – Custos do projeto. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
Quantidade Materiais Valores (unid.) Valor Total 
2 Béquer de 50 mL R$ 5,80 R$ 11,60 
4 Béquer de 100 mL R$ 6,50 R$ 26,00 
1 Béquer de 250 mL R$ 7,50 R$ 7,50 
1 Bagueta R$ 6,00 R$ 6,00 
1 Diclorometano PA (1L) R$18,00 R$18,00 
1 Acetato de Etila PA (1L) R$20,00 R$20,00 
- EPS Reutilização Reutilização 
- Óleo de cozinha Reutilização Reutilização 
- Tijolo Reutilização Reutilização 
1 Pincel R$ 4,00 R$ 4,00 
1 Banner R$18,00 R$18,00 *1 Balança Semi-Analítica R$1600,00 R$1600,00 
1 Tinta – Coral® Coralit 3,6L R$62,90 R$62,90 * 
250 pág. Folha Sulfite/Impressão R$0,10 R$25,00 * 
- Placas de madeira MDF Reutilização Reutilização 
 
Orçamento feito pela Prolab – materiais para laboratório (São Paulo – SP). 
 
 
VALOR TOTAL VALOR REAL * 
R$1.799,00 R$105,90 
 
 
35 
 
9. CRONOGRAMA 
 
 
 
ANO 
 
2013 
 
Atividades 
 
Fev 
 
 
Mar 
 
Abri 
 
Mai 
 
Jun 
 
Ago 
 
Set 
 
Out 
 
Nov 
 
Dez 
 
Planejamento 
 
x 
 
x 
 
x 
 
x 
 
x 
 
 
Banca de aprovação 
 
x 
 
 
Redefinição 
 
x 
 
 
Testes Isopor-
Solventes 
 x x 
 
Impermeabilizante 
 
x 
 
x 
 
 
 
 
Testes óleos 
 
x 
 
x 
 
 
 
 
Misturas com tintas 
 
x 
 
x 
 
 
Teste Tintas 
 
x 
 
x 
 
 
Montagem Final 
 
x 
 
 
Mostra de projetos 
 x 
 
 
 
36 
 
10. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
10. 1 Impermeabilizante 
 
 
 Primeiramente, realizaram-se testes com diversos solventes orgânicos para analisar a 
diferença prática de cada um na dissolução do poliestireno expandido. Obteve-se que o 
acetato de etila possui o melhor custo-benefício entre os solventes. 
 
Tabela 4 - Teste e resultados dos solventes orgânicos com Isopor®. 
Fonte: Autoria do autor. 
 
Solvente Orgânico Pontos Positivos Pontos Negativos 
Acetona Rápida desaeração Não houve solubilização 
Éter de Petróleo - Dissolução lenta, tóxico, muito 
volátil. 
Diclorometano Dissolução rápida Forte odor desagradável, 
potencialmente tóxico, muito 
volátil. 
Xilol Dissolução em velocidade 
moderada, 
Forte odor desagradável, tóxico, 
Acetato de Etila Dissolução em velocidade 
moderada, não tóxico, odor 
agradável 
- 
 
 
 Escolhido o acetato de etila, foram definidos os equivalentes entre o solvente e o 
poliestireno expandido por meios qualitativos, observando principalmente a viscosidade da 
solução formada e da velocidade de dissolução do sólido. Chegou-se no equivalente 5:1, ou 
seja, para cada 5 mL de acetato de etila, 1 g de Isopor®. 
 
 
 
 
Figura 11 - Desespanção do Isopor® em acetato de etila. 
Fonte: Acervo dos autores. 
 
37 
 
 A quantidade de óleo de cozinha foi definida a partir da resposta do impermeabilizante 
a testes em diversos materiais com superfícies distintas. O óleo apresentava características que 
evidenciava o seu uso, como turvação e pequenos flocos brancos em suspensão. O principal 
teste foi o feito com pedaços de tijolos, que ficaram expostos durante 22 dias ao 
intemperismo. 
Todos os tijolos, com exceção ao tijolo 4, foram impermeabilizados com uma solução 
impermeabilizante de 20 mL de acetato de etila e 4 g de Isopor®, variando a quantidade de 
óleo no impermeabilizante de acordo com a tabela a baixo. 
 
Tabela 5 - Resultado dos testes dos impermeabilizantes em tijolos. 
Fonte: Acervo dos autores. 
Tijolo Óleo Primeiro dia 1º Semana 3º Semana 
1 0 gotas 
 
 
2 20 gotas 
 
3 30 gotas 
 
 
4 - 
 
 
5 10 gotas 
 
 
 
38 
 
Todos os testes que foram feitos deram resultados positivos em relação ao poder 
impermeabilizante do produto, entretanto, a adição de óleo influencia diretamente na 
aparência do produto final. Quanto mais óleo é adicionado, mais intensa e espessa é uma 
camada plástica e branca formada após a evaporação do solvente, não sendo uma 
característica desejada para um impermeabilizante que precisa ser incolor. 
 O tijolo 3 e o tijolo 2 foram, respectivamente, os com maior adição de óleo e portanto 
os que obtiveram coloração mais intensa. O tijolo 1 e o tijolo 5 ficaram muito parecidos e 
apesar da adição de óleo no tijolo 5, este não adquiriu coloração branca. A única observação 
em relação à diferença dos dois é que no tijolo 5 formou-se pequenas bolhas, podendo ser 
pelo modo que o impermeabilizante foi colocado, pela superfície do material ou pelo uso do 
óleo. 
 Fez-se uma estimativa em porcentagem no impermeabilizante do tijolo 5, apresentado 
no gráfico a baixo. 
 
 
 
Gráfico 1 - Quantidade de reagentes em % no impermeabilizante. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
Percebe-se, portanto, que o óleo influencia nas características do impermeabilizante, 
mas usando-o em pequena quantidade, como a participação percentual de 2% no tijolo 5 
demonstrada pelo gráfico, não afeta a qualidade do produto final. Os testes da solução 20:4 
sem óleo e com 10 gotas não resultaram em diferenças visíveis em relação à coloração e, por 
isso, o óleo de cozinha pode ser reaproveitado no produto, sendo uma alternativa ao descarte 
82% 
16% 
2% 
Quantidade de reagente em % 
no impermeabilizante 
Acetato de
Etila
Isopor®
Óleo
 
39 
 
incorreto deste e em grande escala, poderia representar uma quantidade significativa de óleo 
de cozinha com um destino visando menor impacto ambiental. 
 O custo benefício é outro diferencial: reutilizam-se dois produtos poluentes para a 
produção de baixo custo de um produto rentável. 
 Para exposição de resultados, passou-se o impermeabilizante que mais atendeu as 
expectativas em uma telha de barro (usado no tijolo 5). O resultado, novamente, foi positivo. 
 
 
 
 
Figura 12 - Uso do impermeabilizante em telhas. 
Fonte: Acervo dos autores. 
 
 
10.1.1 Teste de impermeabilidade 
 
 
 Para comprovar o potencial impermeabilizante, foram realizados testes de 
impermeabilidade em pedras. O teste baseava-se no fato do material ficar imerso em água 
durante 24 horas e, ao final desse tempo, comparar os valores pesados antes e depois do teste. 
 Utilizou-se a mesma solução de impermeabilizante para todas as pedras e variou-se a 
quantidade de óleo. Exceto a pedra 5 que não foi impermeabilizada. As pedras possuem 
poros, então se esperavam absorções e assim uma pequena variação de peso. 
 
Tabela 6 - Resultados do teste de impermeabilidade em pedras. 
Fonte: Autoria do autor 
Pedra Óleo Peso Inicial (g) Peso Final (g) Aumento (%) 
1 Sem adição 20.3490 20.4690 0,59 
2 10 25.2257 25.3753 0,58 
3 20 17.7031 17.7849 0,46 
4 30 15.4947 15.5840 0,57 
5 - 12.8088 12.9000 0,71 
 
40 
 
Apesar da pequena diferença, observou-se que o impermeabilizante impede a entrada 
de água nos poros da pedra e que a coloração branca na superfície apareceu só depois que as 
pedras foram retiradas da água. 
 
 
Figura 13- Teste com as pedras impermeabilizadas. 
Fonte: Acervo dos autores. 
 
 
10.2 Tinta Aditivada 
 
 
 Apesar de o impermeabilizante ser adicionado na tinta, houve a necessidade de mudar 
o solvente de acetato de etila para diclorometano. O acetato de etila não conseguia aderência 
na tinta, formando aglomerados de poliestireno. Já o diclorometano conseguia formar uma 
única fase após agitação constante, possibilitando o Isopor® de permanecer solubilizado na 
tinta. Após a adição do solvente, adicionou-se a solução de diclorometano e Isopor® com 
agitação constante e, enfim, água e óleo, onde a consistência voltará a ficar similar a tinta sem 
aditivo. 
 A tinta, a base de água, foi aditivada e testada em várias placas, variando a quantidade 
de reagentes em cada uma. A tabela a seguir sintetiza o processo: 
 
Tabela 7 - Resultado da tinta aditivada em placas de madeira. 
Fonte: Autoria do autor 
Placas 1 2 3 4 5 6 7 
Tinta 10 mL 10 mL 10 mL 10 mL 10 mL 10 mL 10 mL 
Dicloro - 3 mL 3 mL 2 mL 2,5 mL 2,5 mL - 
Imperm 2 mL 1 mL 2 mL 2 mL 2,5 mL 2,5 mL - 
Água 0,5 mL 2 mL 2 mL 1,3 mL 1,3 mL 1,3 mL - 
Óleo - - 10 gotas 12 gotas 20 gotas 30 gotas - 
Fotos 
 
 
 
 
41 
 
Observou-se que o óleo dá a tinta uma textura mais resistente. A tinta sem adição 
possui um brilho maior e a quantidade de água influencia na tonalidade e na consistência da 
tinta. O melhor teste foi o nº 6 (gráfico), ficando mais forte que a própria tinta, mas sem o 
brilho do nº 7. O ganho em volume foi de 78%. 
 
 
Gráfico 2 - Quantidade dereagentes em % na tinta aditivada. 
Fonte: Autoria do grupo. 
 
 
 De acordo com o gráfico, foi preciso adicionar uma quantidade relevante de solvente, 
que modificou sutilmente a consistência da tinta para a possível adição do Isopor® e do óleo 
de cozinha. Com os outros reagentes, principalmente a água, essa consistência voltou ao 
normal, ficando muito parecida com a tinta comprada. O óleo permitiu que a tinta também 
ficasse menos viscosa e mais plástica quando seca, apesar de não permanecer com o brilho 
original. 
56% 
27% 
7% 
9% 
2% 
Quantidade de reagente em % 
na tinta aditivada 
Tinta
Diclorometano
Água
Óleo
Isopor®
 
42 
 
11. CONCLUSÃO 
 
 
 Conclui-se que a hipótese do trabalho estava correta e que os objetivos foram 
atingidos, obtendo-se ao final do trabalho o produto desejado e diversos materiais de amostra. 
O impermeabilizante a base de Isopor® mostrou-se bastante eficiente com o solvente 
acetato de etila, enquanto a tinta com adição de óleo de cozinha, o diclorometano. O óleo de 
cozinha usado quando adicionado em grande quantidade forma uma camada plástica branca e, 
por isso, deve ser colocado com moderação. O produto é economicamente viável e eficiente, 
podendo representar significativa reciclagem se feito em quantidade industrial. 
Comparando o valor de custo de 1L do impermeabilizante do projeto aos valores de 
venda de outros impermeabilizantes encontrados no mercado, observa-se que existe uma 
diferença, porém esta varia de acordo com a marca e com as propriedades do produto 
oferecido. O impermeabilizante produzido neste projeto tem um custo de R$16,00 por litro, 
na escala laboratorial. De acordo com as pesquisas de preço realizadas dos 
impermeabilizantes comerciais, o menor preço por litro foi de R$13,00 e o maior de R$22,00, 
o que mostra que o projeto pode ser competitivo. 
O mesmo calculo para a adição EPS à tinta não é muito esclarecedor por existirem 
diversos tipos de tintas com diversas características e propriedades particulares. O maior 
ganho foi no volume final da tinta que dobra com as adições e preserva a maioria de suas 
características, de acordo com os testes laboratoriais. 
 
 
43 
 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/relato/poliesti.pdf
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