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ATENÇÃO-INTEGRAL-Á-SAÚDE-DA-CRIANÇA-E-DO-ADOLESCENTE-1

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ATENÇÃO Á SAÚDE DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
2 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ................................................................................................................ 3 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 
O QUE É A PRIMEIRA INFÂNCIA? ........................................................................... 9 
CADERNETA DA CRIANÇA .................................................................................... 10 
Como funciona a Caderneta da Criança? ................................................................. 11 
Quantas Cadernetas da Criança são impressas e distribuídas anualmente? ................. 12 
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ........................................................................... 12 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO .................................................................................. 13 
AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO ......................................................................... 15 
QUALIDADE DE VIDA- UM CONCEITO .................................................................. 16 
MULTIDIMENSIONAL E SUBJETIVO ...................................................................... 16 
A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COM DOENÇA CRÔNICA ................................ 20 
COMO RELATORES DE SUA QUALIDADE DE VIDA ....................................................... 20 
RECOMENDAÇÕES ................................................................................................ 24 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Um estilo de vida ativo em adultos está associado a uma redução da incidência de várias 
doenças crônico-degenerativas bem como a uma redução da mortalidade cardiovascular 
e geral. 
 Em crianças e adolescentes, um maior nível de atividade física contribui para melhorar 
o perfil lipídico e metabólico e reduzir a prevalência de obesidade. Ainda, é mais provável 
que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo. 
 Em consequência, do ponto de vista de saúde pública e medicina preventiva, promover 
a atividade física na infância e na adolescência significa estabelecer uma base sólida 
para a redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta, contribuindo desta 
forma para uma melhor qualidade de vida. 
 Nesse contexto, ressaltam que a atividade física é qualquer movimento como resultado 
de contração muscular esquelética que aumente o gasto energético acima do repouso e 
não necessariamente a prática desportiva. 
 Este documento elaborado por médicos especialistas em exercício e esporte, 
baseia-se em conceitos científicos e na experiência clínica, tendo como 
objetivos: 
1) estabelecer os benefícios da atividade física na criança e no adolescente; 
2) caracterizar os elementos de avaliação e prescrição do exercício para a 
saúde nessa faixa etária; 
 
 
 
 
 
5 
3) estimular a recomendação e a prática da atividade física nas crianças e 
adolescentes, mesmo na presença de doenças crônicas, visto que são raras as contra-
indicações absolutas. 
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança 
(PNAISC) 
 Com o objetivo de promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, o 
Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da 
Criança (PNAISC). 
 A política abrange os cuidados com a criança da gestação aos 9 anos de idade, com 
especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando 
à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas 
de existência e pleno desenvolvimento. 
 
A política se estrutura em 7 (sete) eixos estratégicos, 
 Com a finalidade de orientar e qualificar as ações e serviços de saúde da 
criança no território nacional, considerando os determinantes sociais e condicionantes 
para garantir o direito à vida e à saúde, visando à efetivação de medidas que permitam 
o nascimento e o pleno desenvolvimento na infância, de forma saudável e harmoniosa, 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
 
 
 
 
 
6 
bem como a redução das vulnerabilidades e riscos para o adoecimento e outros agravos, 
a prevenção das doenças crônicas na vida adulta e da morte prematura de crianças. 
 
 
 
Os sete eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à saúde da 
Criança, com a finalidade de orientar e qualificar as ações e serviços de saúde da criança 
no território. 
 A Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (CGSCAM) é 
responsável por coordenar e implementar a Política Nacional de Atenção Integral à 
Saúde da Criança (PNAISC) mediante a articulação inter federativa com os gestores 
estaduais e municipais. 
A PNAISC tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o 
aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação 
aos nove anos de vida, com especial atenção, à primeira infância e populações 
 de maior vulnerabilidade, 
visando à redução da 
 
 
 
 
 
7 
morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à vida com condições dignas 
de existência e pleno desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) foi instituída 
pela Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015, após 4 anos de construção coletiva do Ministério 
da Saúde com as Coordenações de Saúde da Criança das Secretarias 
Estaduais de Saúde e Municipais das capitais, com o apoio metodológico da Estratégia 
Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis EBBS/IFF/FIOCRUZ. 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.htmlhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
 
 
 
 
 
9 
O QUE É A PRIMEIRA INFÂNCIA? 
 
 
 A primeira infância é o período que vai desde a concepção do bebê até os 6 anos de 
idade. Pesquisas têm demonstrado que essa fase é extremamente sensível para o 
desenvolvimento do ser humano, pois é quando ele forma toda a sua estrutura emocional 
e afetiva e desenvolve áreas fundamentais do cérebro relacionadas à personalidade, ao 
caráter e à capacidade de aprendizado. 
 A ciência tem comprovado que as experiências vividas na Primeira Infância, desde o 
período de gestação, influenciam diretamente na formação do adulto que a criança será 
no futuro. 
 Essa fase é uma janela de oportunidades para que o indivíduo desenvolva todo 
o seu potencial. Nos primeiros anos de vida, a arquitetura do cérebro começa a se formar. 
 Esse processo continua ao longo do tempo, moldado pelas experiências positivas ou 
negativas vividas e compartilhadas, principalmente, com seus pais, parentes e 
cuidadores em geral. 
 Por isso, a proteção é essencial: problemas graves logo no início da vida, como 
violência familiar, negligência e desnutrição, podem interferir no desenvolvimento 
saudável do cérebro. 
 Por outro lado, o estímulo adequado gera benefícios, que vão desde o aumento da 
aptidão intelectual, que favorece o acompanhamento escolar e diminui os índices de 
 
 
 
 
 
10 
repetência e evasão, até a formação de adultos preparados para aprender a lidar com 
os desafios do cotidiano. 
 A primeira infância, de zero a 6 anos, é um período muito importante para o 
desenvolvimento mental e emocional e de socialização da criança. 
É fundamental estimular bem a criança nessa fase, para que ela tenha uma vida 
saudável e possa desenvolver-se bem na infância, na adolescência e na vida adulta. 
 Acompanhe o desenvolvimento da criança com o profissional de saúde. Se achar que 
algo não vai bem, não deixe de alertá-lo para que possa examiná-la melhor. 
Aspectos importantes na saúde da criança e fundamental para seu desenvolvimento, a 
vacinação. 
 
CADERNETA DA CRIANÇA 
 
 
 Toda criança nascida em maternidades pública ou privada no Brasil tem direito a receber 
gratuitamente a Caderneta de Saúde da Criança que deve ser devidamente preenchida 
e orientada pelo profissional por ocasião da alta hospitalar. 
 A Caderneta é um documento importante para acompanhar a saúde, crescimento e 
desenvolvimento da criança do nascimento até os 9 anos de idade. 
 
 
 
 
 
11 
 A primeira parte da caderneta é mais direcionada a família/quem cuida da criança. 
Contém informações e orientações sobre saúde, direitos da criança e dos pais, registro 
de nascimento, amamentação e alimentação saudável, vacinação, crescimento e 
desenvolvimento, sinais de perigo de doenças graves, prevenção de violências e 
acidentes, entre outros. 
 A segunda parte da Caderneta é destinada aos profissionais de saúde, com espaço para 
registro de informações importantes relacionadas à saúde da criança. 
 Contém, também, os gráficos de crescimento, instrumentos de vigilância do 
desenvolvimento e tabelas para registro de vacinas aplicadas. 
As Cadernetas de Saúde da Criança são distribuídas pelo Ministério da Saúde 
diretamente para as Secretaria de Saúde Estaduais, de capitais e do Distrito Federal, 
que distribui para as maternidades públicas ou privadas. 
Como funciona a Caderneta da Criança? 
 A primeira parte da caderneta é mais direcionada a família/quem cuida da criança. 
Contém informações e orientações sobre saúde, direitos da criança e dos pais, registro 
de nascimento, amamentação e alimentação saudável, vacinação, crescimento e 
desenvolvimento, sinais de perigo de doenças graves, prevenção de violências e 
acidentes, entre outros. 
 A segunda parte da Caderneta da Criança é destinada aos profissionais de saúde, com 
espaço para registro de informações importantes relacionadas à saúde da criança. 
Contém, também, os gráficos de crescimento, instrumentos de vigilância do 
desenvolvimento e tabelas para registro de vacinas aplicadas. 
Quem pode ter acesso à Caderneta da Criança? 
 Toda criança nascida em maternidades públicas ou privada no Brasil tem 
direito a receber gratuitamente a Caderneta de Saúde da Criança, que deve ser 
devidamente preenchida e orientada pelo profissional por ocasião da alta hospitalar. 
 
 
 
 
 
12 
Como ter acesso à Caderneta da Criança? 
 Toda criança nascida em maternidades pública ou privada no Brasil tem direito a receber 
gratuitamente a Caderneta de Saúde da Criança que deve ser devidamente preenchida 
e orientada pelo profissional por ocasião da alta hospitalar. 
 
Quantas Cadernetas da Criança são impressas e distribuídas 
anualmente? 
Três milhões e meio (3,5 milhões). 
 
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 
 
 
 O avançar da idade é acompanhado de uma tendência a um declínio do gasto 
energético médio diário à custa de uma menor atividade física. Isso decorre basicamente 
de fatores comportamentais e sociais como o aumento dos compromissos estudantis 
e/ou profissionais. 
 Alguns fatores contribuem para um estilo de vida menos ativo. A disponibilidade de 
tecnologia, o aumento da insegurança e a progressiva redução dos espaços livres nos 
centros urbanos (onde vive a maior parte das crianças brasileiras) reduzem as 
http://www.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/pre-natal-e-parto/caderneta-de-saude-da-crianca
http://www.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/pre-natal-e-parto/caderneta-de-saude-da-crianca
 
 
 
 
 
13 
oportunidades de lazer e de uma vida fisicamente ativa, favorecendo atividades 
sedentárias, tais como: 
 assistir a televisão, 
 jogar video-games e utilizar computadores. 
 Existe associação entre sedentarismo, obesidade e dislipidemias e as crianças obesas 
provavelmente se tornarão adultos obesos. 
Dessa forma, criar o hábito de vida ativo na infância e na adolescência poderá 
reduzir a incidência de obesidade e 
doenças cardiovasculares na idade adulta. 
 A atividade física também pode exercer 
outros efeitos benéficos em longo prazo, 
como aqueles relacionados ao aparelho 
locomotor. A atividade física intensa, 
principalmente quando envolve impacto, 
favorece um aumento da massa óssea na adolescência e poderá reduzir o risco de 
aparecimento de osteoporose em idades mais avançadas, principalmente em mulheres 
pós-menopausa. 
 
 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 
 
 
 
 
 
 
14 
Os princípios gerais que regem as respostas do organismo ao exercício e ao treinamento 
físico são os mesmos para crianças, adolescentes e adultos. Por outro lado, existem 
particularidades da fisiologia do esforço em crianças que decorrem tanto do aumento da 
massa corporal (crescimento) quanto da maturação, que se acelera durante a puberdade 
(desenvolvimento). 
 Em relação à potência aeróbica, ocorre um aumento do consumo máximo de oxigênio 
(VO2max) em termos absolutos ao longo da idade, com maior aceleração em meninos 
do que em meninas. 
Esse aumento do VO2max está intimamente relacionado ao aumento da massa 
muscular, de forma que se considerarmos o VO2max corrigido por indicadores de massa 
muscular, não existe aumento com a idade em crianças e adolescentes do sexo 
masculino (VO2max/kg peso corporal permanece constante), enquanto ocorre um 
declínio progressivo em meninas (diminuição do VO2max/kg peso corporal). 
 A potência anaeróbica aumenta em função da idade em proporção maior do que o 
aumento da massa muscular, evidenciando um efeito da maturação sobre o metabolismo 
anaeróbico. 
 A potência anaeróbica não difere entre meninos e meninas pré-puberes,mas cresce 
proporcionalmente mais em meninos a partir da puberdade. Assim sendo, o aumento da 
potência anaeróbica deve-se tanto à maior massa muscular, quanto ao efeito da 
maturação hormonal sobre as características funcionais do músculo esquelético. 
 Ainda, a capacidade de produzir lactato é menor na criança do que no adulto, sendo um 
dos motivos pelos quais ela se recupera mais rapidamente após exercícios de alta 
intensidade e curta duração, estando pronta para um novo exercício mais precocemente. 
 Outra característica que se desenvolve com a maturação sexual é o potencial de 
tamponamento da acidose muscular, que aumenta com a idade, permitindo a realização 
de exercícios láticos mais intensos. 
 
 
 
 
 
15 
Existem características da termorregulação da criança que devem ser destacadas. A 
velocidade de troca de calor com o meio é maior nas crianças do que em adultos, uma 
vez que possuem maior superfície corporal por unidade de massa corporal. 
 Assim sendo, não só a perda de calor em ambientes frios, mas também o ganho de 
calor em climas muito quentes são mais acelerados em crianças, aumentando o risco de 
complicações. 
 Como agravamento, a criança tende a ter menos sede do que o adulto, levando 
mais facilmente a desidratação e consequente redução da volemia, com prejuízo do 
desempenho e do mecanismo de termorregulação. 
 
AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO 
 Do ponto de vista de saúde pública, as crianças e adolescentes aparentemente 
saudáveis podem participar de atividades de baixa e moderada intensidade, lúdicas e de 
lazer, sem a obrigatoriedade de uma avaliação préparticipação formal. 
 É importante que algumas condições básicas de saúde – como uma nutrição adequada 
– estejam atendidas para que a atividade física seja implementada. 
 Quando o objetivo é a participação competitiva ou atividades de alta intensidade, uma 
avaliação médico-funcional mais ampla deve ser realizada, incluindo avaliação clínica, 
da composição corporal, testes de potência aeróbica e anaeróbica, entre outros. 
 
 
 
 
 
16 
 A avaliação pré-participação tem como objetivo básico assegurar uma relação 
risco/benefício favorável e deve considerar seus objetivos, a disponibilidade de 
infraestrutura e de pessoal qualificado. 
 O risco de complicações 
cardiovasculares na criança 
 é extremamente baixo, exceto quando 
existem cardiopatias congênitas ou 
doenças agudas. A presença de algumas 
condições clínicas exige a adoção de recomendações especiais e devem ser 
identificadas e quantificadas, tais como a asma brônquica, a obesidade e o diabetes 
melito. 
Do ponto de vista do aparelho locomotor, sabe-se que os ossos de uma criança 
ainda estão em formação em geral até o final da segunda década. As placas de 
crescimento são vulneráveis e lesões por traumatismos agudos e overuse. 
 Dessa forma, devem ser identificadas características anatômicas e biomecânicas que 
possam facilitar a ocorrência dessas lesões. 
 
 QUALIDADE DE VIDA- UM CONCEITO 
MULTIDIMENSIONAL E SUBJETIVO 
 
 
 
 
 
 
17 
Um dos núcleos de sentido identificado foi “a qualidade de vida como um conceito 
multidimensional e subjetivo”. 
 O termo qualidade de vida compreende diversos significados, que refletem os 
conhecimentos, as experiências e os valores de determinados indivíduos e sociedades, 
em diferentes épocas e locais, refletindo histórias de vida diferentes. 
Duas tendências predominam na área da saúde quanto à conceituação de 
qualidade de vida: “qualidade de vida como um conceito mais genérico, e qualidade 
de vida relacionada à saúde (health-related quality of life)”. 
Na primeira tendência, qualidade de vida tem um sentido mais amplo, mais 
genérico. Um exemplo que ilustra essa tendência é a concepção da Organização 
Mundial de Saúde (OMS), que define qualidade de vida como a percepção que o 
indivíduo tem de sua posição na vida considerando o contexto da cultura e sistemas de 
valores nos quais ele está inserido, e em relação a seus objetivos, suas expectativas, 
padrões e preocupações. 
Este é um conceito amplo que reflete a complexidade do construto e busca inter-
relacionar o meio ambiente com os aspectos físicos, psicológicos, nível de 
independência, relações sociais e crenças pessoais. 
O termo qualidade de vida relacionada à saúde tem um sentido mais restrito, que 
implica os aspectos mais diretamente associados às doenças ou intervenções em saúde. 
 Auquier et al. utilizam o termo qualidade de vida ligado à saúde, que significa o 
valor que é atribuído à vida, ponderado pelas deteriorações funcionais; as percepções e 
condições sociais que são induzidas pela doença, agravos, tratamentos e a organização 
política e econômica do sistema assistencial. 
Portanto, os estudos referem-se a situações relacionadas à qualidade de vida das 
pessoas após a experiência de doenças ou intervenções médicas, sendo muito comuns 
nos casos de doenças crônicas como câncer, diabetes, HIV/Aids, transtornos mentais, 
dentre outras. 
 
 
 
 
 
18 
As duas tendências conceituais sobre o termo qualidade de vida na área da saúde 
irão gerar instrumentos específicos: qualidade de vida como um conceito genérico utiliza 
questionários de base populacional sem especificar patologias e que são “mais 
apropriados para estudos epidemiológicos, planejamento e avaliação do sistema 
de saúde”. 
 Além do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL), criado pela OMS, 
há outros instrumentos genéricos de avaliação da qualidade de vida que são muito 
utilizados nas pesquisas e na clínica: o Medical Outcomes Study SF-36 Health Survey e 
o Sickness Impact Profile. 
Quanto aos instrumentos de avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, 
o European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC QLQ-C30) e o 
Medical Outcomes Study-HIV Health Survey (MOS-HIV) ilustram esse tipo de 
instrumento. 
 Desde o início da década de 90 há um consenso entre os estudiosos sobre a 
natureza subjetiva e multidimensional do construto de qualidade de vida. 
 A ideia de qualidade de vida não se restringe à satisfação de necessidades 
materiais, mas também está relacionada a valores não materiais como inserção social, 
felicidade, liberdade e bem-estar entre outros. 
Surge assim a concepção de que a qualidade de vida somente pode ser avaliada 
pela própria pessoa e não mais por um observador, como era feito anteriormente. 
A partir daí passou-se a considerar a percepção da pessoa sobre o seu estado de 
saúde e outros aspectos não-médicos de sua vida. Qualidade de vida é vista ainda como 
um construto multidimensional que inclui, no mínimo, as seguintes dimensões: 
(1) física, que compreende a percepção do indivíduo sobre sua condição 
física, 
(2) psicológica, ou seja, a percepção do indivíduo sobre sua condição 
afetiva e cognitiva e 
 
 
 
 
 
19 
(3) social, que é a percepção do indivíduo sobre os relacionamentos sociais e 
os papéis sociais adotados na vida. 
Além disso, qualidade de vida inclui dimensões positivas, como por exemplo, a 
mobilidade, e negativas, como a dor. A revisão apresenta a construção do conceito de 
qualidade de vida através de uma perspectiva multidimensional e subjetiva do construto. 
Porém, a multidimensionalidade pode apresentar um desafio na abordagem do 
construto através de domínios universais e não simplesmente da organização da 
experiência da vida em escores exclusivos que podem vir a fragmentar tal experiência. 
 Este desafio pode erroneamente transformar-se em críticas direcionadas à 
priorização da abordagem quantitativa para a apreciação da qualidade de vida. No 
entanto, aproximar a qualidade de vida através de uma abordagem qualitativa não 
necessariamente garante uma perspectiva englobante da vida já que os domínios 
priorizados para compor o construtopodem reproduzir uma visão fragmentada e 
préestabelecida da mesma. 
O termo qualidade de vida nem sempre é explicitado nos textos e alguns estudos, 
apesar de utilizá-lo como palavra-chave não apresenta uma conceituação. 
 Desta forma, esvazia-se o significado do construto para a criação de definições 
de qualidade de vida que apontam para estratégias de prevenção e promoção da saúde 
da criança e do adolescente ou para um objetivo assistencial a ser alcançado. 
 Isto é, o temo qualidade de vida aparece como ou um selo de boas práticas em 
saúde ou como uma definição de metas a serem alcançadas, no entanto, nestas 
publicações não se faz menção ao conceito. 
 A primeira publicação em saúde no Brasil que aborda a qualidade de vida ligada 
à infância ilustra esta forma de uso do termo. O trabalho data de 1993 e objetiva a 
descrição da trajetória da nutrição infantil no Brasil nas décadas de 70 e 80 através da 
comparação de dois inquéritos nutricionais. 
 
 
 
 
 
20 
O termo qualidade de vida aparece apenas como descritor do artigo e sua 
discussão se dão de maneira implícita. Desta forma, o autor lança mão do conceito como 
descritor do trabalho para indicar os progressos nutricionais decorrentes das condições 
favoráveis da saúde infantil. 
A análise revelou ainda que o conceito de 
qualidade de vida foi utilizado em duas vertentes: 
(1) no contexto da 
 pesquisa científica, com o propósito de avaliar 
a sensação subjetiva de bem-estar de crianças e 
 adolescentes acometidas por 
enfermidades, detectando e comparando 
o 
impacto psicossocial de condições clínicas e de esquemas terapêuticos nas suas 
vivências e 
(2) como parte dos resultados desejados das práticas assistenciais e das 
políticas públicas. 
 
A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COM DOENÇA CRÔNICA 
COMO RELATORES DE SUA QUALIDADE DE VIDA 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Um outro núcleo de sentido identificado foi a criança e o adolescente com doença 
crônica como relatores de sua qualidade de vida. A necessidade de tratamentos diários 
longos e complexos leva ao comprometimento do bem-estar físico e social de crianças 
e adolescentes com doença crônica. 
Adicionalmente, o aumento da sobrevida destes pacientes e a melhora do 
prognóstico em doenças crônicas têm mudado o foco das avaliações do tratamento. 
 A literatura evidencia um crescente interesse não apenas dos parâmetros clínicos 
da doença, mas da experiência de adoecimento dos sujeitos e as interferências do 
processo de adoecimento em suas funções diárias. 
 Apontando para a aceleração no número de artigos publicados sobre qualidade 
de vida ligada à infância e a adolescência desde o ano de 2006, 13 artigos no total o que 
indica cerca de 40% do acervo. 
 Tal elevação destaca um avanço na saúde da criança e do adolescente, já que 
objetiva um conhecimento mais amplo do processo de saúde e doença dos mesmos 
prometendo ser essencial para a melhora do tratamento da mesma. 
 É fundamental que profissionais de saúde compreendam e abordem as 
necessidades, ansiedades, projetos e sonhos desta população no sentido de facilitar 
sua compreensão e vivência com e apesar da doença. 
 Apesar da evidente valorização dos elementos contemplados na avaliação da 
qualidade de vida em crianças e adolescentes observa-se que a mesma tem sido 
considerada em algumas ocasiões apenas como uma medida clínica complementar para 
a monetarização individual de pacientes com doenças crônicas. 
 Não obstante, os elementos abordados nestas avaliações têm suscitado o 
interesse na criação de instrumentos e validação dos mesmos para diversas línguas 
nesta última década. 
 
 
 
 
 
22 
A exemplo disso estão os questionários para pacientes com fibrose cística e asma, 
que juntos à escala de avaliação da qualidade de vida, foram validados para a língua 
portuguesa e apresentaram boa adaptação para os pacientes brasileiros. 
Dentre as publicações desta revisão encontram-se diversas produções sobre a 
qualidade de vida relacionada a diferentes doenças crônicas, transplantes ou 
tratamentos de longo curso e destacam-se como trabalho pioneiro os estudos da 
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 
sobre qualidade de vida e epilepsia. 
Estas investigações sobre a qualidade de vida de crianças e adolescentes 
portadores de epilepsia englobam desde a criação de um instrumento quantitativo para 
crianças, até discussões sobre a qualidade de vida de pacientes submetidos a cirurgias 
e o impacto da epilepsia no trabalho. 
O conhecimento produzido por este grupo de pesquisa já serviu como ponto de 
partida para o desenvolvimento de outras importantes contribuições na área do estudo 
sobre a epilepsia em crianças e adolescentes, culminando na construção de um 
questionário multidimensional que analisa a qualidade de vida da criança com epilepsia 
do ponto de vista dos responsáveis permitindo um tratamento mais eficiente e 
individualizado. 
É importante sinalizar que dentre as conclusões da aplicação preliminar do 
instrumento criado, os autores frisam a necessidade de instrumentos que englobem a 
experiência da doença crônica na infância de maneira universal no intuito de conhecer e 
enfrentar as limitações ao crescimento pessoal e social que a mesma apresenta. 
 Verificou-se ainda nas publicações, que 14 (50%) avaliações da qualidade de 
vida de crianças e adolescentes fazem-se através da perspectiva de seus cuidadores. 
Dentre os artigos revisados, 12 avaliações, cerca de 43%, fazem-se através da 
perspectiva da criança e/ou do adolescente sobre sua qualidade de vida e 2 avaliações 
utilizam uma combinação das perspectivas das crianças e adolescentes e seus 
cuidadore. 
 
 
 
 
 
23 
Com relação à ainda incipiente participação e consideração das crianças e 
adolescentes como sujeitos de pesquisas no campo da qualidade de vida e saúde, 
podendo apontar 3 possíveis fatores: 
1) a interferência dos desafios éticos à inclusão dessa população; 
2) a mudança cultural no processo de diagnóstico e tratamento da saúde de 
crianças e adolescentes, que os incluam e valorizem suas participações; 
3) a criatividade do pesquisador na adaptação de instrumentos promotores da 
participação do segmento infanto-juvenil. Primeiramente, a participação desse segmento 
infanto-juvenil necessariamente considerado vulnerável implica a inclusão de seus 
responsáveis no processo de consentimento e negociação da participação, a fim de 
proteger seus interesses. 
Por outro lado, o pesquisador precisa reconhecer que o segmento de jovens e 
crianças é capaz de desenvolver um autoconhecimento sobre seu processo 
saúdedoença, e de comunicá-lo. 
 A inclusão de crianças e adolescentes como sujeitos de pesquisa e na produção 
de conhecimento, depende, portanto, da capacidade dos mesmos serem desde sempre 
incluídos, respeitados seus limites e capacidades, no processo complexo de 
diagnóstico/tratamento e produção de saúde. 
Além disso, no que concerne ao processo específico de fazer uma pesquisa, é 
necessária a habilidade e criatividade do pesquisador em adaptar instrumentos que se 
tornem interessante e mobilizem crianças e adolescentes a socializarem suas 
experiências. 
 Muito embora, observe-se um movimento de valorização da perspectiva da 
criança e do adolescente como relator de sua experiência de vida pela comunidade 
científica, verificou-se que algumas produções incluíam como possível público para seus 
instrumentos desde adolescentes até idosos, deflagrando a não consideração das 
especificidades desta fase de desenvolvimento, ignorando que o conceito de qualidade 
 
 
 
 
 
24 
de vida é composto de dimensões configuradas em função da posição do sujeito no 
mundo, sua experiência cultural, histórica, subjetiva e social. 
Acerca da posição 
das crianças edos 
adolescentes e 
suas necessidades, 
expectativas e 
vivências 
específicas. 
Fica claro através 
da análise das 
produções que o estudo da qualidade de vida na infância e na juventude, seja esta 
portadora de doenças ou agravos ou submetida a tratamentos de ordem biomédica, 
requer a aplicação de uma metodologia que esteja atenta às particularidades de cada 
período da vida, suas experiências, necessidades e transformações. 
 Ou seja, conforme os resultados de algumas publicações, estudar a qualidade de 
vida de jovens ignorando temas centrais desta etapa da vida como sexualidade, busca 
de inserção social e grupalidade é impossível. 
 
RECOMENDAÇÕES 
 A implementação da atividade física na infância e na adolescência deve ser considerada 
como prioridade em nossa sociedade. 
Dessa forma, recomendamos que: 
1) Os profissionais da área de saúde devem combater o sedentarismo na infância e 
na adolescência, estimulando a prática regular do exercício físico no cotidiano e/ou de 
forma estruturada através de modalidades desportivas, mesmo na presença de doenças, 
visto que são raras as contra-indicações absolutas ao exercício físico; 
2) Os profissionais envolvidos com crianças e adolescentes que praticam atividade 
física devem priorizar seus aspectos lúdicos sobre os de competição e evitar a prática 
em temperaturas extremas; 
 
 
 
 
 
25 
3) A educação física escolar bem aplicada deve ser considerada essencial e parte 
indissociável do processo global de educação das crianças e adolescentes; 
4) Os governos, em seus diversos níveis, as entidades profissionais e científicas e 
os meios de comunicação devem considerar a atividade física na criança e no 
adolescente como uma questão de saúde pública, divulgando esse tipo de informação e 
implementando programas para a prática orientada de exercício físico. 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Em que pesem os avanços na atenção integral à saúde de crianças e adolescentes, 
ainda são grandes os desafios para lidar com questões complexas que envolvem 
aspectos relativos à moral, à ética, à ideologia e à cultura, exigindo do profissional e dos 
gestores da saúde outras habilidades não adquiridas durante sua formação acadêmica. 
 Assim, o Ministério da Saúde tem o intuito de fortalecer a atuação dos profissionais de 
saúde para a importância da integralidade do cuidado em todas as suas dimensões 
(acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de cuidados e de proteção 
social), bem como sensibilizar os gestores para a organização dos serviços e a atuação 
em rede no território, por meio de ações de prevenção, habilitações de novos serviços 
de atenção integral às pessoas em situação de violência e capacitações dos/das 
profissionais. 
 
 
 
 
 
26 
 Dada a sua natureza multidimensional, respostas eficazes e abrangentes exigem a 
articulação e integração das instâncias públicas governamentais e interfederativas de 
vários setores (como saúde, assistência social, educação, segurança pública, entre 
outros) e da sociedade civil, integrantes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança 
e do Adolescente, na promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos desse 
público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 REFERÊNCIAS: 
 
Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, 
Pinzon V. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de 
qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr 1999; 21(1):19-28. 
Silva RBP, Ramalho AS, Cassorla RMS. A anemia falciforme como problema de 
saúde pública no Brasil. 
Rev Saúde Pública 1993; 27(1):54-58. Soares AHR. Vocês riem porque eu sou 
diferente, eu rio porque vocês são todos iguais: as dimensões da qualidade de vida em 
jovens portadores de espinha bífida [tese]. Rio de Janeiro (RJ): Fundação Oswaldo Cruz; 
2005. Marconi MA, Lakatos EM. Metodologia do trabalho científico: procedimentos 
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7ª 
ed. São Paulo: Atlas; 2008 
La Scala CSK, Naspitz CK, Sole D. Adaptação e validação do Pediatric Asthma 
Quality of Life Questionnaire (PAQLQ-A) em crianças e adolescentes brasileiros com 
asma. J Pediatr 2005; 81(1):54-60. Barreire SG, Oliveira OA, Kazama W, Kimura M, 
Santos VLCG. Qualidade de vida de crianças ostomizadas na ótica das crianças e das 
mães. J. Pediatr. 2003; 79(1):55-62 . 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Boletim 
Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 17 
Volume 49 | Nº 27 | Jun. 2018 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html
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