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@hellen_bri RESUMO DAS ANEMIAS Hemofilia: Representa uma variedade de distúrbios hemorrágicos associados a uma deficiência genética em qualquer um dos fatores da coagulação sanguínea; • Tipo A: Ligado ao cromossomo X, mas expressa principalmente em homem. Falha na hemostasia normal após circuncisão é tipicamente um dos primeiros sinais de que o distúrbio hemorrágico está presente. Anemia: Termo genérico tanto para um decréscimo no volume de hemácias (hematócrito) como para a concentração de hemoglobina. ▪ Exame auxiliares na identificação de causa provável de anemia (hemograma: VCM, HCM e CHCM) Além da anemia propriamente dita ser considerada uma doença, também pode ser sinal de uma doença subjacente, como: deficiências renais, hepatopatias, condições inflamatórias crônicas, malignidades ou deficiências de vitaminas ou minerais. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: ▪ Sintomas: Cansaço, cefaleia ou delírio (estão muitas vezes presentes). Palidez das membranas mucosas (em casos severos). Palidez na mucosa oral. Relacionados à redução da capacidade de carreamento de oxigênio pelo sangue, o que é resultado do número reduzido de hemácias. ▪ Tratamento: Depende da causa, para poder corrigir o problema, se for possível. volume cospuscular médio hemogolobina capsucular media concentração hemogolobina capsucular media @hellen_bri ANEMIA FERROPRIVA Deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia; (A quantidade de ferro disponível para o organismo não acompanha a necessidade para produzir células vermelhas do sangue) Desenvolve-se nessas condições: 1. Perda excessiva de sangue – menorragia, doenças gastrointestinais (úlcera péptica), divertículos, hernia de hiato, ou doenças malignas; 2. Aumento da demanda por hemácias - surtos a fase de crescimento e gravidez 3. Diminuição da ingestão de ferro – dieta pobre em ferro 4. Diminuição da absorção de ferro – idosos com limitação alimentar (carnes e vegetais), pacientes submetidos a gastrectomia ou tem doença delíaca. • Menorragia- deficiência de ferro devido fluxo menstrual excessivo. • Doença celíaca- condição que resulta em diarreia crônica severa devido à sensibilidade ao glúten, uma proteína vegetal. Sintomas sistêmicos: fadiga, cansaço fácil, palpitações, sensação de desfalecimento ou desmaio iminente, e falta de energia. Sintomas orais: queilite angular e glossite atrófica, ou a atrofia generalizada da mucosa oral. Pesquisadores sugeriram que a deficiência de ferro predispõe o paciente à infeção por Candida, o que resulta nessas alterações observadas nas comissuras labiais e na língua. Diagnóstico: Contagem sanguínea completa ▪ Hemácias hipocrômicas + redução no número de eritrócitos; ▪ Baixos níveis sericos de ferro e da concentração de ferritina+ capacidade de ligação ao fero total. Patologias similares: Hipotireoidismo, outras anemias, ou a depressão crônica. Tratamento: Suplementação de ferro da dieta por meio de sulfato ferroso oral. Para caos de má absorção, a administração parenteral de ferro pode ser feita periodicamente. SÍNDROME DE PLUMMER-VINSON ▪ Rara; ▪ Caracterizada por anemia ferropriva; ▪ Associação de glossite e disfagia; ▪ Associada uma alta frequência de carcinomas de células escamosas da boca e do esófago (processo pré- cancerígeno); ▪ Frequência em mulheres (30 e 50 anos); ▪ Queixa principal: queimação na língua ou na mucosa oral. Algumas vezes esse desconforto é tão intenso que os pacientes não conseguem usar as próteses. A queilite angular está presente com frequência e pode ser grave; ▪ Marcante atrofia das papilas linguais, o que produz uma aparência lisa e avermelhada do dorso da língua; ▪ Anemia microcítia hipocrômica. palidez da mucosa tamanho reduzido e pouca cor @hellen_bri ANEMIA DE CÉLULAS FALCIFORMES ▪ Uma hemoglobinopatia, considerada uma das mais severas desordens géticas relacionadas a síntese de hemoglobina; ▪ Células vermelhas tem forma de foice; ▪ Gene anormal possui grau de resistência à malária; ▪ Indivíduos negros são muitas vezes suscetíveis a problemas associados à morfologia anormal das hemácias; ▪ Hemácias: mais frágeis e tendem a bloquear capilares (vasoclusão) devido sua forma e propriedades aderentes ▪ Paciente com anemia falciforme: ▪ Anemia hemolítica crônica e dificuldade relacionadas à redução do fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos, o que produz isquemia, infarto e morte tecidual; ▪ São suscetíveis a infeções; ▪ Atrasos no crescimento e no desenvolvimento na maioria dos pacientes. ▪ 5% a 8% destes pacientes desenvolverão danos ao sistema nervoso central (SNC) através de um derrame cerebral, ocorre por volta dos 8 anos. ▪ Problemas orais: ▪ Padrão de trabeculado reduzido na mandíbula, aumento nos espaços medulares; ▪ Aumento na prevalência de osteomielite da mandíbula; ▪ Parestesia prolongada do nervo mandibular; ▪ Necrose pulpar assintomática. Crise falciforme Tratamento de suporte: incluindo reposição de fluidos, repouso e terapia analgésica apropriada (geralmente com preparações com narcóticos). Eliminar a possibilidade de infeção. TALASSEMIA Um grupo de desordens da síntese de hemoglobina que são caracterizadas pela redução da síntese das cadeias de Alfa ou Beta-globina da molécula da hemoglobina. A molécula da hemoglobina é um tetrâmero composto por duas cadeias Alfa e duas cadeias Beta, se uma destas cadeias não é produzida em quantidades adequadas, a taxa normal de hemoglobina também não pode ser produzida. Além disso, as cadeias de globina em excesso acumulam-se dentro da hemácia, comprometendo a estrutura e função da célula Resistente à malaria Frequência mais alta em negros ANEMIA PERNICIOSA ▪ Condição incomum, mais frequente em idosos com ascendência do Norte Europeu ▪ Anemia megaloblástica causada pela má absorção de cobalamina (vitamina B12, fator extrínseco). O fator intrínseco, que é produzido pelas células parietais do revestimento estomacal, é necessário para a absorção da vitamina B12. ▪ Destruição autoimune das células parietais do estômago, resultam em diminuição da absorção de cobalamina. ▪ Qualquer fator que interrompa a absorção da vitamina causa problema. Dificuldade de absorver a vitamina B12: ▪ Pode ocorrer após operações de desvio gastrointestinal; ▪ Gastrite associada à infecção por Helicobacter pylori, em idosos. Características clínicas: ▪ Sintomas comuns: Fadiga, fraqueza, dificuldade de respirar, cefaleia e sensação de desmaio. (Sintomas relacionados a redução na capacidade do sangue em carregar o oxigênio) destruição dos globulos vermelhos inflamação do osso plasma Paracetamol aumento da hemoglobina dieta má absroção propriamente dieta Omeprazol utilizado por longo periodo afeta as células parientais @hellen_bri ▪ Outros sintomas: parestesia, formigamento ou dormência nas extremidades, dificuldade de caminhar e a diminuição da sensibilidade vibratória e da noção de posição. Sintomas psiquiátricos como perda de memória, irritabilidade, depressão e demência. ▪ Sintomas orais: Queimação da língua (glossite romboide), dos lábios e da mucosa jugal... (Exame clínico pode mostrar áreas focais irregulares de eritema e atrofia na mucosa oral) Tratamento: administração de injeções intramusculares mensais de cianocobalamina. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K A deficiência de vitamina K pode ser observada em pacientes com síndromes de má absorção ou naqueles cuja microflora intestinal foi eliminada por uso de antibióticos de amplo espectro por um longo período. Anticoagulantes orais da família do dicumarol também inibem a atividade enzimática normal da vitamina K. A deficiência ou a inibição da síntese de vitamina K leva a coagulopatia devido à síntese inadequada de protrombina e de outros fatores da coagulação. Intraoralmente, essa coagulopatia se manifesta mais frequentemente sob a forma de sangramento gengival.Se a coagulopatia não for corrigida, uma hemorragia sistêmica incontrolável pode resultar em óbito. HIPERPARATIREOIDISMO ▪ Distúrbio endócrino: Excesso da produção do hormônio paratireoidiano (PTH); ▪ PTH é produzido em resposta à diminuição nos níveis séricos de cálcio; ▪ Primário: reprodução descontrolada de PTH Pode causar: Adenoma da paratireoide (80% a 90%);**** Hiperplasia das paratireoides (10% a 15% dos casos); Carcinoma da paratireoide (1%); ▪ Secundário: PTH é continuamente produzido em resposta a níveis cronicamente baixos de cálcio sérico, uma situação associada à doença renal crônica Como acontece: O rim processa a vitamina D, que é necessária para absorção intestinal do cálcio. Em um paciente com doença renal crônica, a vitamina D ativa não é produzida e menos cálcio poderá ser absorvido pelo intestino, resultando na diminuição dos níveis de cálcio sérico. ▪ Mais de 60 anos de idade, prevalência para mulheres; ▪ Identificado durante os exames sorológicos; ▪ Pact. relativamente assintomáticos; ▪ Alterações ósseas associadas: ▪ Reabsorção subperiosteal das falanges dos dedos indicador e médio; ▪ A perda generalizada da lâmina dura que circunda as raízes dos dentes; ▪ diminuição na densidade trabecular e borramento do padrão trabecular. Aspecto de “vidro fosco”; Queimação na boca toda Não apresenta lâmina dura na radiografia @hellen_bri ▪ Lesão óssea- Tumor marrom: ▪ Cor devido à hemorragia abundante e deposição de hemossiderina dentro do tumor; ▪ Imagens radiolúcidas bem delimitadas uni ou multiloculadas. ▪ Osteodistrofia renal: Ocorre em pacientes com hiperparatireoidismo secundário, causado por doença renal em fase terminal. ▪ Aumento marcante dos ossos gnáticos- padrão “vidro fosco” DIABETES MELITO ▪ Desordem comum do metabolismo de carboidrato; ▪ Pode possuir muitas causas; ▪ Basicamente, problema básico ser ou a produção diminuída de insulina; ▪ Hiperglicemia: Aumento nos níveis de glicose no sangue; ▪ Relacionadas à microangiopatia- oclusão de pequenos vasos sanguíneos, gerando uma doença vascular periférica ▪ Manifestações orais: ▪ Doença periodontal ▪ Cicatrização demorada após cirurgia ▪ Probabilidade de infecção provavelmente aumenta ▪ Sialodenose diabética- Aumento difuso, indolor e bilateral das glândulas parótidas ▪ Eritema da gengiva inserida- Em pacientes diabéticos não controlados ou mal controlados ▪ Candidíase oral ▪ A candidíase eritematosa, que se apresenta como uma atrofia central das papilas do dorso da língua, é relatada em até 30% dos pacientes. ▪ Zigomicose ▪ Glossite migratória benigna ▪ Xerostomia pigmento por excesso de ferro buraco no palato @hellen_bri ▪ Tipos: 1. Tipo I – diabetes melito dependente de insulina (DMDI) ou diabetes de início na juventude ▪ Caracteriza-se pela ausência de produção de insulina; ▪ Hiperglicemia grave e cetoacidose; ▪ Diagnosticada na infância; ▪ Necessitam de injeções exógenas de insulina para sobreviver. ▪ O paciente com frequência perde peso, independente do aumento do consumo de alimentos (polifagia); ▪ Aumento da glândula parótida; ▪ A osmolaridade aumentada resulta em maior frequência de diurese (poliúria) e em sede; ▪ Aumento da ingestão de água (polidipsia). 2. Tipo II – diabetes melito não-dependente de insulina (DMNDI) ou diabetes de início no adulto ▪ Difícil diagnóstico, mas acontece em adultos mais velhos e obesos; ▪ Certa capacidade de produção de insulina endógena; ▪ Uso de insulina para controle, mas não necessárias para a sobrevida do paciente; ▪ Não-absorção da glicose pelas células do corpo; ▪ Níveis séricos de insulina em geral estão dentro dos limites normais ou até elevados; ▪ Sintomas mais sutis; ▪ Detectado ao exame hematológico de rotina, sem queixa principal. ▪ Quase nunca apresenta cetoacidose, mas apresenta outras complicações associadas a essa forma da doença. Resistência a insulina: Diminuição no número de receptores de insulina ou eventos moleculares anormais pós-ligação, relacionados à captação de glicose. Resultando na não absorção de glicose. Cetoacidose: Torna o sangue ácido, deixando o pH baixo. Tratamento: Tipo I: Injeções de insulina são necessárias para controlar os níveis sanguíneos de glicose. Tipo II: Exercício físico pode ser único tratamento se a causa for gordura. Associar dieta e estilo de vida. seca @hellen_bri DOENÇA RENAL CRÔNICA- ESTOMATITE URÊMICA ▪ Exibem níveis marcadamente elevados de ureia e outros resíduos nitrogenados na corrente sanguínea; ▪ Complicação relativamente incomum da falência renal; ▪ Pode ser bem-dolorosa; ▪ Urease (enzima produzida pela microbiota oral) pode degradar a ureia secretada na saliva. Causando degradação; ▪ Liberação de amônia livre, provavelmente, danifica a mucosa oral; ▪ Relatada em pacientes com falência renal aguda; ▪ Placas brancas (mucosa jugal, língua e assoalho bucal). ▪ Pode desaparecer após diálese renal. MANIFESTAÇÕES ORAIS POR HIV ▪ HIV vírus que causa a AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida); ▪ Vírus da imunodeficiência humana (HIV): Isolado no soro, sangue, saliva, sêmen, lágrima, urina, leite materno, secreções do ouvido e da vagina; ▪ As transmissões pelos fluidos orais são raras e parece que esta não é uma fonte de transmissão significativa da AIDS, devido os fatores inibitórios anti-HIV. ▪ Via de transmissão: Contato sexual, exposição parenteral ao sangue ou transmissão da mãe para o feto durante o período perinatal; ▪ A saliva parece reduzir a habilidade do HIV de infectar suas células-alvo, os linfócitos; ▪ Pode ser inicialmente assintomática ou pode ser observada uma resposta aguda; ▪ Sintomas similares como na mononucleose infecciosa (doença do beijo) ▪ Linfadenopatia generalizada, dor de garganta, febre, erupção maculopapular, cefaleia, mialgia, artralgia, diarreia, fotofobia, neuropatias periféricas; ▪ Alterações orais: eritema da mucosa e ulcerações focais. ▪ Antes do desenvolvimento evidente da AIDS: Febre crônica, perda de peso, diarreia, candidíase oral, herpes zóster e/ou leucoplasia pilosa oral. ▪ Exame: ELISA ▪ Candidíase oral é a manifestação intraoral mais comum da infecção pelo HIV (diagnóstico inicial, mas não pe diagnóstico de AIDS). Nistatina não é eficaz em casos de pacientes com AIDS, opção clotrimazol tópico. @hellen_bri ▪ Azóis sistêmicos: p. ex., fluconazol, cetoconazol, itraconazol. (intervalos mais longos livres das doenças) ▪ SARCOMA DE KAPOSI: Neoplasia multifocal que tem origem nas células endoteliais vasculares ▪ Observado dentro do tumor e acredita-se que esse vírus (HHV-8, herpesvírus), seja responsável pelo desenvolvimento da neoplasia. SIFÍLIS ▪ Causado por bactéria (Treponema pallidum); ▪ Latência: Sem lesão, entre evolução; ▪ Sífilis primária: Cancro no local da inoculação; geralmente indolor com leito ulcerado claro; ▪ Extremamente infeciosa, pode dar falso negativo devido janela imunológica; ▪ Sífilis secundária: Erupção cutânea e corporal; ▪ Sífilis terciária: Afeta os órgãos internos causando a morte; ▪ Sífilis congênita: Transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação (transmissão vertical). Diagnóstico: Exame de campo escuro (histopatológico) e sorológico (VDRL). Tratamento: Penicilina benzatina PÊNFIGO VULGAR Sinal de Nikolky: Após friccionar a pele ou mucosa normal, surge área úmida e rosada, até a formação de bolha. ERITEMA MULTOFORME ▪ Reação inflamatória aguda; ▪ Rara; ▪ Hipersensibilidade do paciente que pode ser desencada por fármacos, alimentos ou infeções; ▪ Manifestações clínicas: pele e mucosa. Podendo ser leve, moderada ou graves; @hellen_bri LIQUEN PLANO ▪ Potencialmente cancerizável; ▪ Estrias de Wickhan; ▪ Diagnóstico diferencial: Em relação às formas típicas e atípicas: ▪Típicas – leucoplasia, candidíase leucoplásica, lúpus eritematoso crônico, linha alba, língua geográfica, psoríase bucal. ▪ Atípicas – pênfigo, penfigoide, eritema multiforme, eritroplasia de Queyrat. Diagnóstico: Histopatológico LÚPUS ERITEMATOSO ▪ Doença grave, que envolve vários sistemas, com uma variedade de manifestações cutâneas e bucais; ▪ Atividade da parte humoral (linfócitos B) aumentada e função anormal dos linfócitos T; ▪ Difícil diagnóstico em estágios iniciais (inespecífico); ▪ Sintomas comuns: Febre, perda de peso, artrite, fadiga e mal-estar generalizado; ▪ 40% a 50% padrão de borboleta sobre a região malar e nasal; ▪ Lesões bucais (afetam palato, mucosa jugal e a gengiva). Normalmente respondem ao tratamento sistêmico ▪ Queilite por lúpus (vermelhão do lábio inferior); ▪ Queixas bucais ▪ Xerostomia; ▪ Estomatodinia; ▪ Candidíase; ▪ Doença periodontal; ▪ Disgeusia. Diagnóstico: Clínico e laboratorial Tratamento: Evitar a exposição à luz solar, uso de AINEs associado com drogas antimaláricas, como a hidroxicloroquina. Casos mais graves (episódios agudos que envolvem artrite, pericardite, trombocitopenia ou nefrite): corticosteroides sistêmicos são geralmente indicados; e estes podem ser associados a outros agentes imunossupressores. Corticoides tópicos uteis no tratamento das lesões bucais. GLOSSITE ROMBOIDAL MEDIANA Candidíase eritematosa: Atrofia central das papilas linguais. JANELA IMUNOLOGICA ▪ Período onde os testes sorológicos não são capazes de detectar a resposta imune, ou seja, os anticorpos. ▪ Maiores chances de falso negativo. ▪ COVID: 7-10 dias ▪ HIV: 30 dias COAGULOGRAMA- TESTES LABORATORIAIS (HEMOSTASIA) ▪ Contagem de plaquetas: Solicitação desse exame aos pacientes em avaliação pré-operatória. ▪ Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA): Utilizado para avaliar a via intrínseca da coagulação ▪ Tempo de protrombina (TP): Avalia a via extrínseca da coagulação. Usado para: ▪ Monitorizar a terapia anticoagulante; ▪ Triagem geral para distúrbios do sistema da coagulação; ▪ Prova de função hepática. leucoplasias eritroplasias @hellen_bri LASERTERAPIA ▪ Bioestimulação: Recuperação mais rápida e menos dolorosa. Principalmente, nos casos de ulcerações aftosas, ulcerações traumáticas e lesões herpéticas; ▪ Capacidade de estacionar lesões e regredirem mais rapidamente; ▪ Existem lasers de baixa e alta potência; Laser de alta intensidade de energia ▪ Indicado: procedimentos cirúrgicos conservadores; ▪ Objetivo: diminuição da dor pós-operatória e edema; Laser de baixa intensidade de energia (LILT) ▪ Propósito: Terapêutico; ▪ Baixas densidades de energias usadas e comprimento de onda capazes de penetrar nos tecidos; ▪ Efeitos: bioestumulação, analgesia, antinflamatório, antiedematoso. ▪ Existem dosagens de radiação em um dado comprimento de onda e o número de tratamentos necessários para produzir o melhor efeito terapêutico. ▪ Cuidando-se com a dosagem aplicada. ▪ Ideal para: estomatite aftosa recorrente (afta), úlceras traumáticas, lesões herpéticas, pericoronarite, gengivite, gengivoestomatite herpética primária, gengivoestomatite herpética secundária - Herpes Simples, hipersensibilidade dentinária, queilite angular, pericimentite, síndrome da ardência bucal, alveolite, disfunção temporomandibular (DTM) e mucosite; Neuralgia do trigêmeo, líquen plano oral, dentes hipersensíveis. ▪ Ação analgésica: Dor crônica de diversas etiopatogenias, desde os receptores periféricos até o estímulo no sistema nervoso central; ▪ Melhor opção no tratamento de infeção; As dosagens não devem ser inferiores a 4J/cm² para que não ocorra a proliferação viral ao invés da inibição; a energia máxima por sessão deve ser de 20J, 2 a 3 aplicações diárias até a total cicatrização das vesículas ▪ Efeito antiviral proporcional ao efeito estimulante da imunidade do paciente. ▪ Irradiação é acalórica, ou seja, não há aquecimento; Portanto, quando a luz laser interage com as células e tecido na dose adequada, certas funções celulares poderão ser estimuladas, tais como: a estimulação de linfócitos, a ativação de mastócitos, o aumento na produção de ATP mitocondrial e a proliferação de vários tipos de células. ▪ Densidade de energia é muito importante, que é a quantidade de energia por unidade de área entregue aos tecidos; ▪ Quando a luz laser incide em um tecido biológico, uma parte da luz é refletida e uma parte da luz remanescente que foi transmitida é espalhada dentro do tecido. Podendo causar danos em regiões distantes da área onde o feixe se propaga. ▪ Luz remanescente: Absorvida pela água do tecido ou por algum outro cromóforo absorvedor, como a hemoglobina e a melanina. ▪ Ação anti-álgica: tem duração (de 12 a 24 horas); ▪ Resposta analgésica: Medida por mecanismos hormonais/opióides e suas respostas dependem diretamente da dose e do comprimento da onda; ▪ Favorece o aumento da resistência e vitalidade celular- normalidade funcional com rapidez; ▪ Ação antiinflamatória e antiedematosa: Aceleração da microcirculação e reabsorção de edema; ▪ Recomenda-se o tratamento no início do processo de inflamação; (HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA CAUSADA POR LESÃO NÃO CARIOSA) Função: regeneração tec., promovendo a diminuição da intensidade da dor, induzindo produção de dentina terciária e selando os canalículos. @hellen_bri (LESÕES DE MUCOSA ORAL) Função: Reduz a sintomatologia dolorosa e inflamatória, auxilia na reparação tecidual mais célere. (PARESTESIA) Função: Devolve a sensibilidade, através da reparação de estruturas nervosas. (MUCOSITE) ▪ Lesão comum do tratamento oncológico (câncer); ▪ Causada pela radioterapia dos tumores da cabeça e pescoço; ▪ Acomete cavidade oral e faringe; ▪ Mais intensas em casos de quimioterapia; ▪ Nessas lesões a laserterapia pode ser isolada ou associada a tratamento medicamentoso; Dosimetria: ▪ É variável chegando a até 4 J/cm² por ponto, podendo a dose ser diária ou três vezes por semana ou até a remissão dos sintomas. Aplicação: Varredura em toda cavidade oral (prevenção) ou pontual (área acometida) (ULCERAÇÕES AFTOSAS) ▪ Tratamento mais simples e eficaz é o laser; ▪ Aumenta a imunidade local; ▪ Impede recidiva no local da aplicação; Dosimetria para as aftas menores e herpetiformes: ▪ 5 J/cm² e para as aftas maiores 7J/cm² ▪ No máximo- 12 J/cm² por sessão Aplicação: Pontual (SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL) - queimação bucal ▪ Alívio da dor e controle da inflamação ao paciente; ▪ Efeitos imediatos após aplicação; Dosimetria: 4-5 J/cm² durante 2 a 3 sessões semanais, com intervalos de 48 horas até a remissão dos sintomas; Aplicação: Pontual, em área limpa e seca (gaze)
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