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Capítulo 5 – Planejamento da capacidade de produção 243 Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml TIPOS DE CAPACIDADES Como visto, a capacidade está associada à quantidade máxima de um produto (produto = bem + serviço) que se pode produzir em determinado tempo em uma unidade produtiva. Em que pese este conceito simples, devido a diver- sos fatores, a definição e medida de capacidade, em certos casos tornam-se complexos. O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras de- finições mais específicas e de maior grau de utilidade para seu planejamento. A denominação utilizada para cada tipo de capacidade definida pode variar de autor para autor, ou de organização para organização. Porém, o significado do conteúdo, independente da terminologia, permanece comum. Capacidade instalada É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma u- nidade produtiva. Trata-se de uma medida hipotética, uma vez que, na prática, é impossível uma empresa funcionar ininterruptamente. Porém, não deixa de ser uma medida importante para tomada de decisão de nível estratégico, com relação à necessidade ou não de ampliação da capacidade, uma vez que se tra- ta de um valor de produção que nunca poderá ser ultrapassado sem ampliação das instalações. Exemplo: uma empresa do ramo alimentício tem capacidade de produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoitos por hora. Qual é a capaci- dade mensal instalada desta empresa? Resposta: Capacidade instalada =30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = 1.440 toneladas de biscoitos por mês. Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode ser em tempo (horas de forno disponíveis) ou em quantidade (toneladas de biscoito produzi- das). Capacidade disponível ou de projeto É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir du- rante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer ti- po de perda. A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota. Exemplo: O fabricante de biscoitos do exemplo anterior, com 720 horas mensais de capacidade instalada, pode trabalhar: ��um turno: um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade de disponível será de 8 x 5 x 4 = 160 horas mensais; 244 Administração da Produção (Operações industriais e de serviços) Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml ��dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 2 x (8 x 5 x 4) = 320 horas mensais; ��três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 3 x (8 x 5 x 4) = 480 horas mensais; ��quatro turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, sete dias por semana (há quatro equipes que se intercalam para garantir o funcionamento ininterrupto, respeitando o descanso sema- nal de todos os funcionários). Neste caso a capacidade disponível será de 3 x (8 x 7 x 4) = 672 horas mensais. Observe que o valor não atin- giu 720 horas, pois estamos considerando um mês composto por qua- tro semanas o que representa 28 dias, por facilidade de cálculo; ��realização de horas-extras: qualquer hora trabalhada além da jornada normal de trabalho, considerada hora-extra é somada à capacidade disponível. Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível: ��aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantida- de de máquinas, em adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geral- mente elevados; ��aumento de turnos de trabalho: O custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessida- de de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de- obra indireta para supervisão dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável. Quando se opera próximo aos níveis máximos da capacidade disponível, a empresa corre sério risco de faturar mais, porém com menores resultados ou até prejuízo. Por que isto acontece? Porque os custos de produção aumentam. Não se trata apenas de custos de pagamento com horas-extras, adicional no- turno e aumento do overhead, acumulam-se os custos da falta de produtivi- dade e qualidade, em um fenômeno que é conhecido como “deseconomia de escala”. NEM SEMPRE É BOM FATURAR MAIS Determinada empresa, fabricante de produtos alimentícios, atendendo à recomendação de uma consultoria despreparada, decidiu ampliar suas vendas, uma vez que existia demanda de mercado para isto. Sem dinheiro para investir em maquinário, decidiu trabalhar no pico da capacidade disponível. A empresa trabalhou todos os sábados, com duas horas-extras di- árias. Os trabalhadores, exaustos, perderam a produtividade. Foram contratados funcioná- rios novos, desqualificados e a empresa amargou um prejuízo de RS 300.000,00 no mês em que seu faturamento saltou de R$ 900.000,00 para R$ 1.200.000,00. Capítulo 5 – Planejamento da capacidade de produção 245 Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml O aumento da capacidade instalada pela expansão do parque instalado é recomendado quando a demanda de mercado tende a continuar em cresci- mento e não haverá ociosidade deste investimento, o aumento de capacidade por meio da adoção de mais jornadas de trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem elevados e não houver certe- za do comportamento da demanda. Grau de disponibilidade: a capacidade instalada e a capacidade dis- ponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibili- dade. Que indica, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível, conforme a fórmula 5.1. Fórmula 5.1 – Grau de disponibilidade instaladaCapacidade disponívelCapacidade idadedisponibildeGrau = Capacidade efetiva ou carga A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de má- quina por um tempo superior ao disponível. Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo: ��necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos; ��manutenções preventivas periódicas; ��tempos perdidos em trocas de turnos; ��amostragens da qualidade etc. Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por exemplo: ��falta de matéria-prima; ��falta de energia elétrica; ��falta de funcionários; ��paradas para manutenção corretiva; ��investigações de problemas da qualidade etc. Grau de utilização: a capacidade disponível e a capacidade efetiva per- mitem a formação de um índice, denominado grau de utilização. Que repre- senta, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula 5.2. Fórmula 5.2 – Grau de utilização disponívelCapacidade efetivaCapacidade utilizaçãodeGrau = 246 Administração da Produção (Operações industriais e de serviços) Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml Capacidade realizada A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadasda capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente acon- teceu em determinado período. REGISTROS DE PRODUÇÃO (“DIÁRIO DE BORDO”) Toda área produtiva tem uma forma de registrar todas as ocorrências consideradas relevan- tes, acontecidas durante o turno de produção. Além dos registros óbvios como quantidade produzida, número de peças com defeito, por exemplo, também são anotadas ocorrências como horário e duração de falta de energia elétrica, quebra ou paralisação de determinada máquina, falta de determinado material etc. Trata-se de um verdadeiro diário de bordo. No passado, estes registros eram feitos geralmente em um caderno preto. Atualmente, são feitos de forma on line via sistema de informática. Índice de eficiência: a capacidade realizada, quando comparada à ca- pacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a fórmula 5.3. Fórmula 5.3 – Índice de eficiência efetivaCapacidade realizadaCapacidade eficiênciadeIndice = Exemplo: o setor de tingimento de uma tecelagem tem uma barca de tingimento16 com capacidade para tingir 300 quilos de determinado tecido por hora. O setor trabalha em dois turnos de oito horas, cinco dias por semana. Durante a última semana, os registros de produção apresentaram os seguintes apontamentos de tempos perdidos: Quadro 22 Registros de produção do setor de tingimento Ocorrência Tempo parado 1 Mudança de cor (set- up) 4,5 horas 2 Amostragens da qualidade 3 horas 3 Falta de pessoal 4 horas 4 Tempos de troca de turnos 50 minutos 5 Falta de tecido 2 horas 6 Manutenção preventiva regular 4 horas 7 Nenhum trabalho programado 2 horas 8 Investigações de falha de qualidade 40 minutos 9 Acidente de trabalho 25 minutos 10 Falta de energia elétrica 2,15 horas Calcular a capacidade instalada, a capacidade disponível, a capacidade efetiva, a capacidade realizada, o grau de disponibilidade, o grau de utilização e o índice de eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem na se- mana. 16 Barca de tingimento: Nome dado ao equipamento para tingir (alterar a cor primitiva) tecidos através de um processo de imersão em substância corante. Capítulo 5 – Planejamento da capacidade de produção 247 Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml Resolução: Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas por semana ou 168 x 300 = 50.400 quilos de tecido tingido por semana. Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas por semana ou 80 x 300 = 24.000 quilos de tecido tingido por semana. Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrências: 1, 2, 4, 6 e 7) = 14,33 horas, portanto a capacidade efetiva será: 80 -14,33 = 65,67 horas ou 65,67 x 300 = 19.700 quilos de tecido tingido por semana. Capacidade realizada: Perdas não planejadas (ocorrências: 3, 5, 8, 9 e 10) = 9,23 horas, por- tanto a capacidade realizada foi de 65,67 – 9,23 = 56,44 horas ou 56,44 x 300 = 16.932 qui- los de tecido tingidos por semana. Grau de disponibilidade %62,46 400.50 000.24 === instaladaCapacidade disponívelCapacidade Grau de utilização %08,82 000.24 700.19 === disponivelCapacidade efetivaCapacidade Índice de eficiência %95,85 700.19 932.16 === efetivaCapacidade realizadaCapacidade PLANEJAMENTO DE LOTES MÍNIMOS DE PRODUÇÃO Por mais simples e óbvio que possa parecer, com exceção das grandes organizações industriais, não é raro encontrar empresas brasileiras onde o planejamento de produção praticamente inexiste ou acontece com sérias defi- ciências. Um fato comum e freqüente diz respeito à medida da capacidade por meio da quantidade de produtos que a fábrica consegue produzir no período, geralmente mensal, sem considerar o grau de dificuldade ou tempo de pro- dução entre os diversos tipos ou modelos. A área comercial tende a realizar a previsão de vendas considerando a quantidade de produtos que pretende vender, sem se importar muito com o mix a ser vendido. A previsão da quantidade de produtos a ser vendida somente pode ser válida quando se trata de empresa produtora de um único tipo de produto. Quando a previsão não menciona com bom grau de confiança o mix que pretende vender, a área de produção pode ficar à mercê da área comercial, sendo culpada pelas dificuldades de programação que, de certa forma foram, proporcionadas pela falta de previsão da área comercial. Para resolver ou mi- nimizar esta dificuldade comum às empresas brasileiras, é fundamental que o planejamento comercial seja realizado rotineiramente e leve em conta as restri- ções e limitações de programação da área produtiva. Planejamento comercial O produto de um bom trabalho de planejamento comercial é uma pre- visão de vendas que a área de produção entende como plenamente possível de ser realizada, com o grau de desagregação dos produtos no nível necessário e com o qual a área de produção se compromete. Ao mesmo tempo, também há comprometimento da área comercial, que considera as quantidades viáveis e o 248 Administração da Produção (Operações industriais e de serviços) Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml reflexo da demanda esperada. O planejamento comercial não pode, em hipótese alguma, ser confundido com metas de recordes de produção e vendas. Administração comercial A administração comercial é um setor ligado à área comercial que tem por objetivo controlar as ações dos vendedores (gerentes de vendas regionais, representantes, vendedores, prepostos etc.) para que a previsão de vendas de- finida no planejamento comercial seja obtida. Por exemplo, se um represen- tante já atingiu sua cota de vendas de determinado produto, ele só terá autorização para vender mais se os gestores da administração comercial trans- ferirem para ele parte da cota de outro representante comercial. COMO DEVERIA SER UM BOM VENDEDOR? É óbvio que a produção não pode controlar o mercado, quem dita suas regras é o consumi- dor final. Mas isto não pode ser desculpa para a falta de controle e planejamento da área de vendas quando busca atingir sua meta de faturamento, em detrimento do resultado final da empresa, em outras palavras, um bom vendedor não é aquele que vende qualquer coisa, é aquele que vende o que disse que ia vender e para o que a empresa ser preparou, ou seja, o que foi planejado e produzido. Ajustes no planejamento: quando necessário, a área de planejamento comercial solicita à área de produção alguma alteração no planejamento. De- pendendo do grau de alteração, o planejamento precisa ser redefinido, no- vamente em comum acordo entre as áreas. Não é raro, em empresas brasileiras, encontrar diretores comerciais, ou gerentes de vendas no chão de fábrica, al- terando programações de produção que, aliás, sequer foram pré-estabelecidas. Apesar da resistência inicial da área comercial em se comprometer com um planejamento comercial, com o passar do tempo, o atendimento aos pedidos melhora e a área de vendas, percebe o benefício, passando a ver o planeja- mento comercial como uma poderosa ferramenta para aumentar ainda mais as vendas. Tempo de preparação (set-up17): corresponde ao tempo para preparar uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto a ser produzido. Set-up é o trabalho necessário para se mudar uma máquina es- pecífica, recurso, centro de trabalho ou linha de produção. Após concluir a última peça da produção A para produzir a primeira peça boa da produção B. A seguir são descritos alguns exemplos de atividades de set- up: ��uma cabine de pintura está pintando refrigeradores brancos e precisa ser limpa e ter a cor da tinta trocada para se começar a pintura de re- frigeradores marrons; ��uma injetora de plásticos está produzindo copos d’água na cor azul. Para serem produzidos jarros vermelhos nesta mesma máquina, é ne- cessário trocar a matriz de injeção (do copo para a jarra)e a cor do plástico (de azul para vermelho); 17 A palavra set-up de produção, em que pese ter um termo correspondente em português (tem- po de preparação), é mais utilizado nas organizações industriais em sua forma original em inglês. Capítulo 5 – Planejamento da capacidade de produção 249 Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml ��uma prensa hidráulica está estampando chapas de aço para fabrica- ção da lateral de um fogão. Para estampar a porta do forno deste mesmo fogão, será necessário trocar a matriz de estampagem e o tipo do blank utilizado. O que é lote mínimo de fabricação? Vamos supor que uma determinada empresa da área metalúrgica es- tampe quatro tipos de peças diferentes (peça A, B, C e D) em uma única prensa hidráulica. Suponha que a demanda do cliente seja de mil peças de cada tipo por mês, a produção destas mil peças demanda cinco dias de produção e a empresa trabalhe 20 dias por mês (cinco dias por semana). Bem a empresa pode produzir um único lote de mil peças A na primeira semana, seguido de um único lote de mil peças B na segunda semana, seguido de mil peças C na terceira semana e finalmente um único lote de mil peças D na última semana. Desta forma serão feitos apenas quatro set-ups (se cada set-up demorar meia hora serão consumidas duas horas de set-ups). Bem, o problema é que o cli- ente pode precisar da peça D na primeira semana do mês, ou ainda precisar dos quatro tipos de peças todos os dias. Desta forma a empresa vai precisar reduzir o lote de fabricação de mil peças para um lote menor de forma que as mil peças serão feitas em vários lotes menores (cinco lotes de 200 peças cada, por exemplo), porém serão feitos mais set-ups que vão consumir mais tempo. Lote mínimo de fabricação corresponde ao menor lote possível de ser produzido pela empresa de forma que o aumento do tempo dos set-ups não ul- trapasse a capacidade disponível. O número de ciclos representa a quantidade de vezes que uma “rodada” de peças é feita no período (mensal neste caso), por exemplo, se forem produzi- dos lotes de 200 peças cada, teremos cinco ciclos, ou seja, cinco “rodadas” de fabricação: 200 peças A, seguidas de 200 peças B, seguidas de 200 peças C, seguidas de 200 peças D, isto tudo cinco vezes no mês. Cálculo do lote mínimo de fabricação Os lotes mínimos de fabricação são calculados por meio da fórmula 5.4. Fórmula 5.4 – Lote mínimo de fabricação = = upsset ciclos de :sendo vadade efetil - Capaci disponíveCapacidade N de ciclosN D LM o o i i Onde: LMi = lote mínimo de fabricação do produto i Di = demanda do produto i no período N o de ciclos = quantidade de “rodadas” completas de fabricação 250 Administração da Produção (Operações industriais e de serviços) Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml Capacidade disponíve l Capacidade e fe ti va ou carga T e m po para set-ups Tempo livre para set-up Exemplo: a Injebrás é uma empresa produtora de peças plásticas injetadas. Uma programação de produção deve ser feita para quatro peças plásticas que são produzidas em uma única máquina injetora. A empresa pretende fazer seu plano de produção, em função de suas capacidades, para um mês de 24 dias úteis. Se a empresa trabalha um turno de oito horas por dia e considera um fator de tolerân- cia de tempo de espera de 97% (perda de 3%), calcular o lote mínimo de fabrica- ção de cada uma das peças. As demandas por peça para o período são: Quadro 23 Demanda por peça na Injebrás Peça Demanda mensal Tempo padrão por peça Tempo de set-up A 4.000 0,56 min 30 min B 6.000 0,38 min 35 min C 5.000 0,60 min 20 min D 4.500 0,58 min 45 min Resolução: Capacidade disponível = 24 x 8 x 0,97 = 186,24 horas no mês. Carga = (4.000 x 0,56) + (6.000 x 0,38) + (5.000 x 0,60) + (4.500 x 0,58) = 168,83 horas no mês. Tempo para realização de set-ups = 186,24 – 168,83 = 17,41 horas livres não utilizadas para produção que podem, e devem, serem utilizadas para set-ups 03,8 167,2 41,17 === set ups vadade efetil - capaci disponíveCapacidade de ciclosN o peças ciclosNúmero de D LM peças ciclosNúmero de D LM peças ciclosNúmero de D LM peças ciclosNúmero de D LM D D C C B B A A 558 03,8 500.4 620 03,8 000.5 744 03,8 000.6 498 03,8 000.4 === === === ===
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