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Slides do Capítulo 19

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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Unidade XII
Prof. Marcone Venâncio
1
Capítulo 19
FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA E DECISÃO SOBRE COMPRA OU PRODUÇÃO
FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
É generalizada a idéia de que uma das finalidades da Contabilidade de Custos é o fornecimento do preço de venda. Vamos aqui discutir um pouco sobre se é possível isso ou não e se essa idéia pode mesmo ser aceita de forma incontestável.
Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto; porém essa informação, por si só, embora seja necessária, não é suficiente. 
FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Além do custo, é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos dos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa etc.; e tudo isso depende também do tipo de mercado em que a empresa atua, que vai desde o monopólio até a concorrência perfeita, mercado de commodities etc.
O importante é que o sistema de custos produza informações úteis e consistentes com a filosofia da empresa, particularmente com sua política de preços.
Nesta forma de calcular preços - preços de dentro para fora, o ponto de partida é o custo do bem ou serviço apurado segundo um dos critérios estudados: Custeio por Absorção, Custeio Variável etc. Sobre esse custo agrega-se uma margem, denominada markup, que deve ser estimada para cobrir os gastos não incluídos no custo, os tributos e comissões incidentes sobre o preço e o lucro desejado pelos administradores.
Suponhamos uma situação bastante simples que apresente os seguintes dados (Custeio por Absorção):
Custo unitário: R$ 8,00
Despesas Gerais e Administrativas (DGA): 10% da receita bruta (*)
Comissões dos Vendedores (COM): 5% do preço de venda bruto
Tributos (IMP) incidentes sobre o preço de venda: 20% bruto
Margem de Lucro desejada (MLD): 5% sobre a receita bruta
(*) Trata-se de despesas operacionais fixas; o percentual é uma estimativa.
O markup seria, então, calculado da seguinte forma:
DGA = 10%
COM = 5%
IMP = 20%
MLD = 5%
TOTAL = 40% sobre o preço de venda bruto = markup
O preço de venda (PV) será o custo acrescido de 40% do PV:
PV = R$ 8,00 + 0,4 PV
PV - 0,4PV= R$ 8,00
0,6 PV = R$ 8,00
Por esse método o preço de venda seria fixado em R$ 13,33.
Esse preço de R$13,33 seria, então, uma referência, sujeita a ajustes, para mais ou para menos, de acordo com as condições de mercado e com negociações específicas com cada cliente.
Algumas observações importantes:
o custo deve ser o de reposição (ver Capítulo 21), a vista, e em moeda corrente. Assim, o preço calculado também é para venda a vista;
para calcular preços de venda a prazo, é necessário embutir os encargos financeiros correspondentes;
se o critério de custeio for o Variável, então o markup terá que ser acrescido de um percentual estimado para cobrir os custos fixos de produção, não incluídos no custo do produto;
se os vendedores tiverem vínculo empregatício com a empresa, então o percentual de comissão deve incluir os encargos sociais;
os tributos a considerar são os incidentes direta e proporcionalmente sobre a receita, como ICMS, PIS, Cofins, ISS, etc.;
USO DOS CONCEITOS DE CUSTEIO VARIÁVEL NA FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.
Uma empresa, antes de lançar um novo produto, faz, pelo departamento de Pesquisa de Mercado do seu setor de Marketing, um levantamento em que prevê: se o produto for colocado a $1.000/un., provavelmente serão vendidas 1.000 un. por mês; se colocar a $900/un., provavelmente se conseguirá vender 1.200 un. Por mês. Qual a melhor alternativa?
Se a empresa desejar fazer o cálculo com base no rateio de custos e despesas, talvez fique agora um pouco embaraçada, já que precisará primeiro ter o volume para depois fixar o preço; coincidirá este com o do mercado?
A alternativa então é voltarmos ao conceito de Margem de Contribuição; sendo os Custos e Despesas Fixos os mesmos para as duas alternativas (1.000 ou 1.200 un. mensais), interessará das duas a que der maior Margem de Contribuição Total. Suponhamos que a soma de custos e despesas variáveis do produto seja de $700/un.
A hipótese correta é, portanto, a primeira, com preço maior e quantidade menor. Bastaria verificar se a M.C. Total é suficiente para cobrir os encargos fixos e ainda fornecer um lucro mínimo desejado.
Digamos, todavia, que os custos e despesas variáveis sejam de $350/un. A decisão correta seria a mesma?
Vejamos:
Nesse caso, a hipótese b é melhor, fornecendo maior Margem de Contribuição Total e, conseqüentemente, melhor resultado.
Portanto, de vital importância é o conhecimento da estrutura de custos e despesas, pois só a partir da Margem de Contribuição se pode construir um quadro analítico verdadeiramente elucidativo.
Verifique-se que nem sempre a alternativa melhor é a que maximiza a Receita. Qualquer que seja o custo variável, a hipótese a sempre dá receita de R$1.000.000, e a b de R$1.080.000. Mas, dependendo da Margem de Contribuição, muitas vezes a menor receita pode propiciar o melhor resultado.
Suponhamos que uma empresa esteja produzindo determinado componente que usa na elaboração de um certo produto. Apropria ela os Custos Indiretos à base de hora-máquina às 800 unidades que fabrica (tanto de componente como de produto); são eles todos fixos. Dados de custos:
Comprar ou Produzir
Componentes:
 Material e mão de obra diretos: R$ 73,00/unid.
 Custos indiretos de produção: 
 Custo unitário total = R$ 108,00
Produto:
 Material e mão de obra diretos: R$ 360,00/unid.
 Custos indiretos de produção: 
Custo Total: R$ 360,00 + R$ 140,00 + R$ 108,00 = R$ 608,00
R$ 140.000
2.000 hm
x 0,5 hm/un = R$ 35/un
R$ 140.000
2.000 hm
x 2,0 hm/un = R$ 140/un
A empresa está estudando uma oferta de um fornecedor que lhe propõe entregar o componente por $80/un. Deve aceitar?
Se o fato de a empresa passar a comprar o componente não lhe altera em nada os custos fixos, já que estes talvez sejam comuns tanto para o componente quanto para o produto, não haverá interesse na aquisição. O custo variável do componente é de R$ 73/un., e, caso passe a comprá-lo, desembolsará R$ 80/un., e terá os mesmos custos fixos que tinha quando o fabricava.
Talvez exista a possibilidade de a empresa, se comprar o componente, eliminar grande parte dos seus custos fixos pela desativação de parte da fábrica; conseguisse ela eliminar certos custos fixos que atualmente estão sendo imputados aos componentes, e então teríamos que decidir pela aquisição dos mesmos. Vejamos: os custos variáveis hoje são de $58.400.
A compra dos componentes custaria R$ 64.000 (800 un. x $80/un.); assim, só valerá a pena a decisão de compra se conseguir nos custos fixos redução maior do que R$ 5.600 (R$64.000 - R$58.400). Aí o custo total da compra seria menor que o total da produção.
A decisão depende, pois, não só da atual estrutura de custos, mas da que existirá após o momento da decisão.
Por outro lado, talvez exista a possibilidade também de ser viável o uso das instalações que hoje servem à fabricação dos componentes para a produção do produto final. Nesse caso, haveria o acréscimo do volume de unidades elaboradas (partindo- se da hipótese de que o mercado as absorveria, inclusive aos mesmos preços).
Como deveria agora ser discutida a decisão?
Se a empresa não produz maior número hoje, é porque está com sua capacidade limitada. Parando de fabricar o componente, poderia adicionar um volume de 200 un. do produto, passando então a 1.000. Vejamos:
800 un. de componentes x 0,5 hm/un. = 400 hm usadas na fabricação dos componentes.
400 hm / 2 hm/un. do produto = 200 un. do produto com o uso das 400 hm.
Hoje, antes da compra, a empresa produz 800 un. completas do produto ao custo total de $608/un., no total de $486.400. Se produzir mil, comprando os componentes, terá um custo total de:
Logo, o custo unitário passará a R$ 580, com redução de R$ 28 em relação ao anterior. Isso porque o custo variável unitário aumentará, passando de R$ 433 (R$ 73 + R$ 360) para R$ 440 (R$ 80 + R$ 360); mas com o aumento dovolume de produção haverá uma redução do custo fixo por unidade.
Exercício Proposto
A Kariri Telecomunicações é uma empresa de prestação de serviços de telecomunicações (telefonia móvel) que vem operando com um volume de 10.000.000 de ligações por mês. Após fazer uma pesquisa de mercado, verificou que precisaria diminuir o preço do minuto de R$ 0,35 para R$ 0,30, para conseguir elevar o número de ligações para 12.000.000 mensais, atingindo assim a capacidade máxima de sua planta básica e de atendimento.
A empresa possui a seguinte estrutura de custos, em média e por mês:
	Custos Variáveis	R$ 0,08
	Tributos (sobre a receita)	10%
	Depreciação dos equipamentos	R$ 1.150.000,00
	Outros custos fixos	R$ 600.000,00
	Administração geral da empresa	R$ 240.000,00
A mesma pesquisa mostrou que, caso a empresa baixasse o preço do minuto para R$ 0,275, poderia operar com 15.000.000 de ligações por mês. Entretanto, necessitaria de um investimento adicional em equipamentos no valor de R$ 1.200.000,00, que teria uma vida útil econômica estimada de 5 anos, e um provável valor residual de R$ 60.000,00. Além disso, os outros custos fixos aumentariam 15%. Calcular o lucro mensal para cada projeção.

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