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Introdução Inflamação e/ou Disfunção da Mucosa de Revestimento Nasal Caracterizada por alguns dos Sintomas Nasais: ▪ Presença de ≥ 1 sintomas: ✓ Obstrução nasal; ✓ Espirros; ✓ Prurido; ✓ Rinorreia Anterior; ✓ Gotejamento Posterior. ✓ Hiposmia: Casos mais graves Geralmente ocorre: • Durante ≥ 2 dias consecutivos; • > 1 hora na maioria dos dias. Teorias que tentam explicar esse fenômeno 1. Exposição crônica aos Poluentes Atmosféricos ✓ Ozônio; ✓ Dióxido de Enxofre; ✓ Fumaça de Tabaco. 2. ↓ da exposição a Antígenos na infância Epidemiologia • Prevalência o ↑ Gradativo. • Asma o Íntima relação com Rinite Alérgica ▪ 80% dos casos. Classificação Duração dos Sintomas o Aguda ▪ < a 3 semanas. o Subaguda ▪ Até 3 meses. o Crônica ▪ > a 3 meses. ARIA (Allergic Rhinits and its Impact on Asthma) o Apenas para Rinite Alérgica. Academia Europeia de Alergia e Imunologia Classificação das Rinites Crônicas com base no principal Agente Etiológico Rinites Infecciosas • Agudas; • Autolimitadas; • Causadas por vírus e menos frequentemente por Bactérias. Rinite Alérgica • Forma + comum; • Induzida por inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados. Rinite não Alérgica não Infecciosa • Grupo heterogêneo; • Pacientes sem sinais de infecção e sem sinais sistêmicos de inflamação alérgica. Exemplos: • Rinite Induzida por Drogas; • Rinite do Idoso; • Rinite Hormonal; • Rinite da Gestação; • Rinite Ocupacional não Alérgica; • Rinite Gustatória; • Rinite Idiopática. • Rinite Mista • Expressão significante em pacientes com Rinite Crônica; • Mais de um agente etiológico, conhecido ou não. Rinites não alérgicas • Rinites infecciosas; • Rinite eosinofílica não alérgica (RENA); • Rinite hormonal; • Rinite induzida por fármacos; • Rinite gustativa ou associada à alimentação; • Rinite emocional; • Rinite atrófica; • Rinite secundária a variações anatômicas estruturais; • Rinite idiopática. Diagnóstico diferencial Rinossinusites: o Com/sem Polipose Nasal. Variações Anatômicas; Defeitos Ciliares; Fístula Liquórica; Tumores; Granulomatoses: o Sarcoidose; o Wegener. • Associação com outras Doenças: o Rinossinusites; o Asma; o OMS; o SAOS. Rinite Alérgica • Doença Inflamatória Eosinofílica da Mucosa Nasal o Caráter Crônico. • Caracterizada o Reação de Hipersensibilidade Tipo I ▪ Mediada por IgE; ▪ Após a exposição à Alérgenos. Classificação Epidemiologia ▪ Protocolo do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) ▪ Prevalência da Rinite Alérgica ✓ Limitados a escolares e adolescentes. ✓ Sintomas Nasais no último ano sem estar resfriado (rinite atual) ➢ 26,6% entre crianças de 6-7 anos; ➢ 34,2% entre os adolescentes (13-14 anos); ➢ 12,8% e 18,0% Rinoconjuntivite (Rinite Alérgica). Fisiopatologia Rinite Alérgica é a Doença Crônica + prevalente • Resultado de reação inflamatória de HIPERSENSIBILIDADE; • Participação de Anticorpos IgE a alérgenos específicos; • Decorrentes de sensibilização alérgica prévia. Inicia-se na infância • Integra à Asma na hipótese de Vias Aéreas Unidas. Exposição inicial ao Alérgeno; Macrófago (Célula Apresentadora de Antígeno) incorpora e processa o Alérgeno • Liga-se ao Linfócito Th2 • Liberação de Citocinas • Diferenciação do Linfócito B em Plasmócito. Plasmócitos • Sintetizam as IgE • Ligam-se na superfície do Mastócito, os sensibilizando. Em novo contato • Degranulação do Mastócito • Liberando mediadores da inflamação. A liberação desses mediadores se caracteriza por 2 fases: Mediadores químicos • Histamina o Causa: ▪ Vasodilatação; ▪ ↑ Permeabilidade Vascular; ▪ ↑ Secreção Glandular. o Resulta: ▪ Espirros; ▪ Prurido Nasal; ▪ Rinorréia; ▪ Obstrução Nasal. Quadro Clínico • Obstrução Nasal; • Rinorreia; • Espirros; • Hiposmia; • Prurido: o Nasal; o Ocular; o Faríngeo; o Palatal. Exame Físico Olheiras Clássicas: • Edema de Pálpebras e Cianose Periorbitária; Secundários a deposição de Hemossiderina: • Resultante da estase venosa pela obstrução nasal. “Saudação do Alérgico” • Prurido Nasal Intenso • Formação de prega horizontal na pele do dorso nasal. Linhas de Dennie-Morgan: • Pregas (Rugas) nas Pálpebras Inferiores. Anormalidades do Crescimento Craniocaudal; • Rinoscopia Anterior: Hipertrofia dos CCNN inferiores; • Secreção Hialina. • Mucosa Nasal: • Pálida; • Azulada Diagnóstico • Anamnese; • Teste de Provocação Nasal; • Rinometria Acústica: o Exame Estático. o Demonstra a área transversal da cavidade nasal. o Rinomanometria: o Exame dinâmico; o Demonstra a resistência nasal Peak-flow nasal o Inspiração forçada. Exames Laboratoriais • Teste cutâneos de Hipersensibilidade Imediata o Suspender corticoide e anti-histamínicos 5-15 dias antes. • Nível sérico de IgE alérgeno-específica (RAST- sangue): o Não acrescenta nada ao teste cutâneo; o Usar quando paciente tem alguma dermatite, risco de reação grave ou não pode suspender medicações; o Não precisa suspender medicações. • Citologia Nasal: o Identificar Rinite Eosinofilica Não Alérgica - RENA • Teste de Provocação Nasal; • Hemograma; • Imunoglobulinas. Tratamento • Medidas não farmacológicas o Controle do Ambiente; o Lavagem Nasal o + IMPORTANTE • Medidas Farmacológicas. Controle do ambiente Tratamento Farmacológico o Anti-Histamínicos ▪ Antagonistas Competitivos dos receptores de Histamina ✓ Localizados nas Células Glandulares e Musculares. ▪ Podem ser divididos ✓ 2ª Geração ou Não Clássicos ✓ 1ª Geração ou Clássicos ➢ Controlam: ❖ Prurido nasal; ❖ Espirros; ❖ Sintomas Oculares. ➢ Atravessam a Barreira Hematocefálica ❖ Sedação; ❖ Prejuízo Motor e Cognitivo. ➢ Efeito nos Receptores Muscarínicos e Colinérgicos: ❖ Visão Turva; ❖ Ressecamento oral; ❖ ↑ Viscosidade do Muco. Drogas: ➢ Hidroxizina; ➢ Clorfeniramina; ➢ Loratadina; ➢ Desloratadina; ➢ Cetirizina; ➢ Levocitirizina; ➢ Fexofenadina; ➢ Ebastina; ➢ Rupatadina. o Descongestionantes Orais ▪ Agonistas Alfa-adrenérgicos ▪ Drogas: ✓ Efedrina; ✓ Pseudoefedrina; ✓ Felinefrina. ▪ Efeitos Adversos: ✓ Insônia; ✓ Tremor; ✓ Nervosismo; ✓ Palpitação; ✓ Taquicardia; ✓ Aumento da PA; ✓ Retenção urinária o Descongestionantes Nasais ▪ Agonistas Alfa-adrenérgicos ✓ ↓ Fluxo Sanguíneo nos Sinusoides Venosos nas CCNN inferiores. ▪ Drogas: ✓ Oximetazolina; ✓ Xilometazolina. o Efeitos Adversos: ▪ < que os Descongestionantes Orais. ✓ Efeito Rebote; ✓ Rinite Medicamentosa. o Corticosteroides Nasais ▪ Medicação + efetiva; ▪ Eficácia ✓ Após 8 a 24 horas do início da medicação; ✓ Máxima em ≈ 2 semanas. ▪ Ação ✓ Inibem: ➢ Infiltração local ❖ Mastócitos; ❖ Eosinófilos; ❖ Linfócitos. ➢ Produção e Liberação ❖ Citocinas. ✓ Diminuem: ➢ Permeabilidade Vascular; ➢ Secreção de Glândulas Mucosas; ➢ Produção de Leucotrienos e Prostaglandinas. ✓ Controlam: ➢ Obstrução Nasal; ➢ Espirros; ➢ Rinorreia; ➢ Sintomas Oculares. ▪ Drogas ✓ Beclometasona; ✓ Budesonida; ✓ Fluticasona; ✓ Triancinolona; ✓ Mometasona. ▪ Efeitos adversos: ✓ Irritação e Ressecamento Nasal; ✓ Epistaxe. o Antileucotrienos ▪ Antagonistas dos Receptores de Leucotrienos ✓ Ligam-se aos Receptores nas células-alvo impedindo a ligação dos leucorienos. ▪ Drogas: ✓ Montelucaste; ✓ Zafirlucaste. o Anticorpo Monoclonal anti-IgE ▪ Melhora dos sintomas. ▪ Drogas: ✓ Omalizumabe. ▪ Imunoterapia ✓ Vias de administração: ➢ Subcutânea; ➢ Sublingual; ➢ Intranasal. ✓ Ação: ▪ ↑ níveis IgG; ▪ ↓ níveis IgE ▪ ↓ migração e o influxo de eosinófilosna mucosa nasal o Anticorpo Monoclonal anti-IgE ▪ Indicações: ✓ Quando corticoides nasais e anti-histamínicos são ineficazes; ✓ Efeitos colaterais as principais medicações; ✓ Sem aderência ao tratamento crônico; ✓ Desejo de não utilizar medicações por um longo período; ✓ Sintomas induzidos pela exposição ao alérgeno: ➢ Doença mediada por IgE. ▪ Contraindicações: ✓ Uso de betabloqueador; ✓ Portador de outra doença Imunológica. Resumo dos efeitos dos medicamentos sobre a Rinite Alérgica
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