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ESTRESSE É o conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras, capazes de perturbar a homeostase, que é a tendência à estabilidade do meio interno do organismo CAPACIDADE DE ESTRESSE É a quantidade máxima de estresse que uma pessoa pode suportar CARGA DE ESTRESSE É o nível de estresse que uma pessoa tem em sua vida REAÇÃO AO ESTRESSE É uma atitude biológica necessária para se adaptar a situações novas ESTRESSORES São as fontes de estresse AGUDOS I: Desastres II: Adoecimento III: Mortes trágicas IV: Guerras CRÔNICOS I: Alguns trabalhos II: Violência doméstica III: Problemas socioeconômicos IV: Pandemia ESTRESSORES EXTERNOS I: Divórcio II: Condições de trabalho III: Casamento IV: Relacionamento V: Demissão VI: Relacionamentos VII: Novo emprego VIII: Crise econômica ESTRESSORES INTERNOS Segundo a constituição de cada indivíduo I: Valores II: Modo de encarar a vida III: Tipos de personalidade IV: Grau de ansiedade V: Nível de assertividade VI: Pensamentos VII: Crenças ADAPTAÇÃO AO ESTRESSE: MODELO TRIFÁSICO I: ALERTA INDICADORES DO CORPO Grande liberação de adrenalina, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, tensão mental e muscular, além da sudorese Mandíbula tensa, respiração ofegante e perda de apetite INDICADORES DO HUMOR Eufória. Irritabilidade acentuada devido à tensão física e mental INDICADORES DO TRABALHO Grande produtividade e criatividade. Muita disposição, mesmo para tarefas desgastantes INDICADORES DO SEXO Libido alta e muita energia. O sexo ajuda a relaxar INDICADORES DO SONO Acentuada dificuldade para dormir, devido à aceleração mental e física produzida pelo aumento da adrenalina, mas consegue descansar após excesso de trabalho II: RESISTÊNCIA INDICADORES DO CORPO Cansaço, mesmo que se tenha dormido bem. Pouca energia A memória começa a falhar. Sensação de estar doente INDICADORES DO HUMOR Cansaço. Fonte de stress é o centro das atenções INDICADORES DO TRABALHO Queda na produtividade e na criatividade INDICADORES DO SEXO Diminuição da libido. Pouca energia. O sexo não apresenta interesse INDICADORES DO SONO Sono volta à normalidade IIII: EXAUSTÃO INDICADORES DO CORPO PRÉ Cansaço. Sensação de desgaste, falhas na memória com esquecimento de fatos corriqueiros. Surgimento de doenças e intensificação da ansiedade EXAUSTÃO Desgaste e cansaço. Doenças graves podem ocorrer, como depressão, úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte, etc. Necessária ajuda médica e psicológica. Em casos mais graves, pode ocorrer a morte INDICADORES DO HUMOR PRÉ A vida começa a perder o brilho. Diminuição dos contatos sociais e perda do interesse em coisas que antes eram prazerosas EXAUSTÃO Isolamento social. Evitação dos amigos e perda do senso de humor. Vê-se apatia e vontade de morrer INDICADORES DO TRABALHO PRÉ A produtividade e a criatividade caem significativamente. Há energia apenas para atividades rotineiras básicas EXAUSTÃO Sentimento de incapacidade ou de impossibilidade para produzir e mesmo para desenvolver as atividades normais. Desinteresse pelo trabalho e falta de concentração e de poder de decisão INDICADORES DO SEXO PRÉ Libido quase inexistente. A energia para o sexo está sendo usada na luta contra o stress e a pessoa perde o interesse EXAUSTÃO Libido desaparece quase que completamente. Sem energia INDICADORES DO SONO PRÉ Insônia, despertares noturnos e dificuldade para voltar a dormir EXAUSTÃO Sono tem curta duração e não é revigorante CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE CRÔNICO PSICOLÓGICAS I: Aumento da instabilidade emocional II: Ansiedade e Depressão III: Sensação de inferioridade (não consegue produzir como os outros) IV: Cansaço constante V: Descrença no futuro e nos outros VI: Esquiva de situações emocionalmente imprevisíveis VII: Agressividade, Irritabilidade e Apatia SOCIAIS I: Queda no desempenho profissional/escolar II: Redução do contato social III: Acidentes por falta de atenção IV: Conflitos domésticos V: Brigas no trânsito VI: Falta de motivação no trabalho/ escola/ faculdade FÍSICAS I: Problemas do aparelho digestivo II: Alergias/Asma III: Queda da imunidade IV: LER/DORT V: Enxaquecas VI: Alcoolismo/Uso de Drogas VII: Disfunções coronarianas e circulatórias. REAÇÕES EM CADA FASE DO DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE (COPING) Compreende qualquer tipo de esforço cognitivo e/ou comportamental para se ajustar aos desafios e demandas ou para reduzir o impacto negativo do estresse, o que inclui o estresse gerado por uma doença, por exemplo CONCEITOS PRINCIPAIS Coping é um processo ou uma interação que se dá entre o indivíduo e o ambiente Sua função é de administração da situação estressora, ao invés de controle ou domínio da mesma Os processos de coping pressupõem a noção de avaliação, ou seja, como o fenômeno é percebido, interpretado e cognitivamente representado na mente do indivíduo O processo de coping constitui-se em uma mobilização de esforço, através da qual os indivíduos irão manejar (reduzir, minimizar ou tolerar) as demandas internas ou externas que surgem da sua interação com o ambiente ESTRATÉGIAS DE COPING CLASSIFICAÇÃO I: BIOLÓGICAS Circuitos de luta ou fuga II: COGNITIVAS Crenças e esquemas Distorções cognitivas Viés atencional III: COMPORTAMENTAIS Evitação Resolução de problemas IV: APRENDIDAS POR Modelagem e modelação (imitação) V: INTENCIONALIDADE Voluntárias e Involuntárias COPING FOCADO NA EMOÇÃO Esforços de enfrentamento direcionados para regular estados emocionais I: Pensamento positivo: desejoso II: Autocontrole dos sentimentos (supressão) III: Busca de sentido IV: Expressão/compartilhamento de sentimentos COPING FOCADO NO PROBLEMA Esforços para agir sobre a fonte de estresse para mudar a pessoa, o ambiente ou o relacionamento entre os dois: I: Solução de problemas planejada II: Confrontação COPING FOCADO NO SUPORTE SOCIAL Busca de conexão social como forma de manejo de estresse, seja por meio de conforto/consolo, ou por solução prática de problemas Diversos estudos apontam para maior resiliência daqueles que conseguem buscar suporte social ESTILOS DE COPING Formas mais frequentemente preferidas pelo individuo, dado certo conjunto de fatores, relacionados ao tipo de estressor, estado mental do indivíduo, recursos disponíveis, etc Coping focado na emoção tende a ser mais usado a medida que o indivíduo amadurece: Melhor capacidade de filtrar estímulos, Mais uso de locus de controle interno e Maior atenção Os estilos de coping podem ser adaptativos ou desadaptativos, a depender de seus resultados COPING E RESILIÊNCIA O conceito de resiliência diz respeito à capacidade que um indivíduo possui de se recuperar após um evento estressor Quanto maior a eficácia das estratégias de enfrentamento, maior tende a ser a resiliência Ser resiliente não significa ser invulnerável, pois os efeitos do estresse são sentidos FATORES CORRELATOS À RESILIÊNCIA I: Personalidade II: Inteligência III: Nível socioeconômico IV: Flexibilidade cognitiva e psicológica V: Autoestima VI: Percepção de sentido na vida VII: Características socialmente valorizadas em seu grupo social VIII: Talentos IX: Humor X: Aparência ADOECIMENTO E ESTRESSE O adoecimento, de maneira geral, é fator estressor, pois I: Indica vulnerabilidade II: Requer mudança de hábitos III: Pode envolver necessidade de suporte Como estressor, afetará os indivíduos de maneiras diferentes, a depender de seu nível de resiliência e estratégias de enfrentamento FLEXIBILIDADE PSICOLÓGICAHabilidade de perceber as emoções como vivências passageiras, que são fontes de informação sobre algo acontecendo no ambiente e sobre como isso impacta o indivíduo. Envolve aceitar a realidade e todas as emoções envolvidas, focando-se no momento presente, e se comprometendo com mudanças que estejam de acordo com seus valores A inflexibilidade psicológica dificulta o manejo do estresse, bem como a adesão e comprometimento com a mudança: Evitação experiencial, Intolerância a incerteza e Fusão cognitiva ADESÃO Extensão a que o comportamento de uma pessoa corresponde às recomendações acordadas com um profissional de saúde (OMS), como tomar medicamentos e realizar mudanças no estilo de vida A não adesão inclui: I: Atraso em obter prescrição ou adquirir o medicamento II: Descontinuar um medicamento antes que o curso da terapia esteja completo III: Tomar mais ou menos de um medicamento do que o prescrito IV: Tomar o medicamento na hora errada V: Burlar dietas, atividades físicas ou outros comportamentos NÃO ADESÃO E FLEXIBILIDADE PRINCIPAIS MOTIVOS PARA NÃO ADESÃO I: Desmotivação II: Incompreensão das instruções III: Transtornos psiquiátricos IV: Preocupação com efeitos colaterais V: Custo dos tratamentos VI: Percepção de pouca eficácia ou pouca necessidade VII: Não inclusão do paciente na decisão PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS À REDUÇÃO DA NÃO ADESÃO ENTREVISTA MOTIVACIONAL Abordagem criada para auxiliar o sujeito a reconhecer seus problemas atuais e potenciais quando há ambivalência quanto à mudança comportamental e estimular o comprometimento para a realização dessa mudança. Inclui intervenções individualizadas com vistas a aumentar a adesão ao tratamento e prevenir possíveis recaídas (Miller e Rollnick, 2001) Importante compreender o sentido do tratamento I: Criar uma visão de melhora (mesmo que seja de sintomas ou de expectativa de vida) II: Auxiliar o paciente na associação entre o tratamento e seus valores PSICOEDUCAÇÃO Envolve o uso de estratégias que ajudem o paciente a compreender seu processo de adoecimento e tratamento, utilizando-se de recursos de sua própria realidade. I: Biblioterapia II: Pequenas aulas III: Descoberta guiada IV: Cartilhas adaptadas LIDAR COM AUTOSSABOTAGEM Pode ocorrer sem consciência por parte do paciente e, muitas vezes, indicam dificuldades para se adequar a novos hábitos, mais do que resistência ao processo de tratamento Abordagem de relatos que não coincidem com as observações clínicas: Evitar confrontar o paciente, Buscar auxilio de outros profissionais e/ou familiares como informantes e Solicitar outras formas de monitoramento, que permitam identificar se está havendo baixa adesão ou algum outro dificultador ao tratamento AUTOMONITORAMENTO Fazer cartões de enfrentamento e sobre o uso da medicação Fazer registros de melhora e de efeitos colaterais Criar hábito (mesmo horário, por exemplo) Buscar alternativas ao esquecimento: Pedir ajuda, Usar alarmes ou aplicativos para smatphone, Ter sempre o medicamento disponível (no carro, na bolsa, no trabalho) e Fazer atividades (físicas, por exemplo) no início do dia Utilizar autorecompensa
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