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NUTRIÇÃO DE PLANTAS

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NUTRIÇÃO MINERAL DE 
PLANTAS
SIMONE DA COSTA MELLO
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL, ESALQ/USP
scmello@usp.br
Fone: 19-34476702
mailto:scmello@esalq.usp.br
Definição: é o estudo de como as plantas absorvem,
transportam, assimilam e utilizam os nutrientes.
NUTRIÇÃO MINERAL
Luminosidade
Temperatura;
Gás carbônico
Umidade Relativa do Ar
Velocidade do Vento
FOTOSSÍNTESE
6CO2 + 6H2O →C6H12O6 + 6O2 + energia
Nutrição
Critérios da essencialidade:
a) O elemento deve estar diretamente envolvido no 
metabolismo da planta;
b) A planta não é capaz de completar o seu ciclo de 
vida na ausência do elemento;
c) A função do elemento é específica
Elemento essencial
Macronutrientes Forma iônica Micronutrientes Forma iônica
Hidrogênio (H) H2O Boro (B) H3BO3, BO3
3-
Carbono (C) CO2 Cloro Cl
-
Oxigênio (O) O2, CO2 Cobre (Cu) Cu
+ , Cu2+
Nitrogênio (N) NO3
-, NH4
+ Ferro (Fe) Fe2+, Fe3+
Fósforo (P) H2PO4
- , HPO4
2- Manganês (Mn) Mn2+
Potássio (K) K+ Molibdênio (Mo) MoO4
2-
Cálcio (Ca) Ca2+ Zinco (Zn) Zn2+
Magnésio (Mg) Mg2+ Níquel (Ni) Ni2+
Enxofre (S) SO4
2-
Elementos essenciais
Definição: Não atendem a todos os critérios de
essencialidade ou são essenciais somente para
certas espécies de plantas ou sob condições
especificas: cobalto (Co), o sódio (Na), o silício (Si), o
selênio (Se) e o alumínio (Al).
Elementos benéficos
Atriplex vesicaria (Na)Leguminosas (Co)
Elementos benéficos
Cana de açucar (Si)
Astragalus membranaceus (Se) Brócolis (Se)
Nutriente Absorção Função
C, H, O, N, S CO2, HCO3
-, H2O, 
O2, NO3
-, NH4
+, N2, 
SO2, SO4
2-
Maior constituinte de 
compostos orgânicos; processos
enzimáticos e assimilados em
reações de oxi-redução
P, B H2PO4
-, HPO4
2-, 
H3BO3, BO3
3-
Esterificação com grupos
alcoólicos; fosfatos envolvidos
em reações com transferência
de energia
K, Ca, Mg, 
Mn, Cl
Íons da solução Ajuste osmótico; controla
permeabilidade da membrana e 
o potencial elétrico; ativação
enzimática
Fe, Cu, Zn e 
Mo
Íons ou quelatos
da solução
Transporte de elétrons
Classificação dos elementos essenciais
Nitrogênio
Características do Elemento
a) MacronutrientePrimário
N – P2O5 – K2O
b) O Nitrogênio (N) é o mais utilizado, mais extraído e o mais exportado pelas
culturas
c) É o nutriente de obtenção mais cara e com maior potencial de causar problemas
ambientais
Ou seja..... Usar de forma adequada
Formas inorgânicas de N
• Mineralização da Matéria Orgânica libera N inorgânico, o qual é a principal fonte de N para 
sistemas agrícolas
• Normalmente entre 2-5% do N do solo
• Principais formas:
1. NH4+ amônio
2. NO2
- nitrito
3. NO3- nitrato
4. N2 dinitrogênio
5. N2O óxido nitroso Formas Gasosas
6. NH3 amônia
Transformações do Nitrogênio no solo
• Mineralização : N orgânico NH4
- NO3
-
• Imobilização : NH4
+ OU NO3
- N Orgânico
• Hidrólise da ureia: CO(NH2)2 + 2H+ + H2O → 2NH4+ H2CO3 ; NH4+ OH → NH3 + H2O
• Nitrificação: NH4+ + 2O 2 NO3
- + H20 + 2H
+
• Lixiviação: NO3
- : Águas Subterrâneas
• Desnitrificação: NO3
- NO2
- NOX N2O N2
• Volatilização de amônia
Cerca de ¼ do gasto 
energético dos vegetais 
está relacionado com as 
várias reações envolvidas 
na redução do nitrato a 
amônio e incorporação do 
N às formas orgânicas 
(Epstein & Bloom,2005)
Uréia: Resíduos animais 
(urina) Resíduos vegetais
Fertilizantes
Mineralização x imobilização 
• Relação C/N
• Intensidade da mineralização/imobilização irá depender dos fatores que afetam a atividade 
microbiana (Umidade, temperatura, acidez do solo, fertilidade, etc...)
C/N Mineralização x Imobilização
>30 Imobilização >>>> Mineralização
20-30 Imobilização  Mineralização
<20 Mineralização >>>> Imobilização
• Relação C/N média nos solos é de 10 a 12 : 1
• Mineralização é limitada 
Palhada (resto de cultura) : 40 % de C - 0,7 % de N.
Porque a relação C/N regula a mineralização?
Biomassa do solo - Coeficiente assimilatório de C = 35 %
Relação C / N = 10:1
100kg → 40 kg C
C assimilável → 40 kg x 0,35 = 14 kg C
x
=
14
 x = 1,4 kg de N
C 
=
10
N 1
100kg → 0,7 kg N
Balanço de N → 0,7 - 1,4 = - 0,7 kg → Imobilização
Hidrólise da uréia
• Uréia presente nos resíduos animais, excreções vegetais e microbianas
• Contém N orgânico (forma amídica)
• Mineralização desta forma orgânica do N se da pela hidrolise da ureia, catalisada pela 
uréase, produzindo NH4
+
• Este NH4
+ formado pode ser convertido para NO2
- e NO3
- por meio da nitrificação;
• Ser absorvido pelas plantas
• Adsorvido à CTC do solo
• Fixado por minerais de argila do tipo 2:1
• Imobilizado pela biomassa do solo
• Perdido por: volatilização de Amônia ou lixiviação de amônio
Nitrificação
• Oxidação biológica (enzimática) do amônio;
• Microrganismos quimioautotróficos aeróbios (obtém energia oxidando 
substrato inorgânico).
• Bactérias da família Nitrobacterizaceae, também denominadas de 
bactérias oxidantes do N. 
• 2 etapas, sendo a primeira denominada nitritação e a segunda Nitratação
1ª Etapa:
2ª Etapa:
Nitrificação
Nitrificação é afetada:
• Suprimento de NH4
+ (substrato inicial);
• Aeração do solo (processo de oxidação que requer a presença de O2 -
oxidante); Teor de água do solo (nitrificação é máxima na CC);
• Temperatura do solo (máximo entre 30 a 35 oC);
• Reação do solo (pH = 5,5 – 10 pH ótimo = 8,5)
Destino do nitrato
Absorvido pelas plantas 
Imobilizado pela biomassa do solo
Perdido por lixiviação
Perdido por desnitrificação
Lixiviação de Nitrato
• Perdas que empobrecemo ecossistema
• Acidificação de solos (Colixiviação
de Ca, Mg e K)
• Contaminação de águas subterrâneas
• As quantidades de NO3
- lixiviadas são mais 
expressivas do que as de NH4
+.
• A lixiviação de NH4
+ depende principalmente da 
CTC do solo
• A lixiviação de NO3
- depende da energia de 
adsorção aniônica
• Condições climáticas
- Chuva (quantidade e intensidade)
• Umidade do solo
• Profundidade do perfil de solo
• Irrigação
• Presença de plantas
- Absorção de NO3- reduz lixiviação
- Absorção de água também
• Profundidade de enraizamento
- recuperação do NO3- lixiviado
• Fertilização Nitrogenada
- Adubações pesadas aumentam lixiviação de NO3-
Condições que favorecem a lixiviação de nitrato
Textura do solo
Média/argilosa 
Arenosa
Prof. De lixiviação (25mm de chuva)
5 – 6
 12
Desnitrificação
Fatores que favorecem a desnitrificação:
1. Disponibilidade de NO3
-
2. Maior disponibilidade de resíduos orgânicos rapidamente decomponíveis (Baixa relação C/N), devido 
a intensa respiração
3. Baixa pressão de O2
Alta densidade de solo e alagamento → Reduz difusão do O2
Solos em condições anaeróbicas aumentam pH devido o consumo de H+ pelas reações de 
redução
4. Reação do solo
pH 5 – 5,5 ( pH ótimo 8 – 8,6)
Fatores que aumentam a volatilização da Amônia
1. Solo alcalino (pH >7,5)
2. Temperatura elevada
3. Baixa capacidade de Retenção de Amônio (Solos 
arenosos com baixa matéria orgânica e baixa CTC)
4. Altas doses de Uréia
5. Aplicação na superfície úmida (que logo em seguida 
seca) CO(NH2)2 + H2O → NH3. O correto seria 
aplicar no seco, depois molhar
6. Presença de Cobertura Vegetal
Fonte: Havlin et al. (2005)
Aminoácidos 
Glutamina
Proteína 
(ligações peptídicas)
Ácido desoxirribonucleico - DNA 
Ácido ribonucléico - RNA
Clorofila 
C55H72O5N4Mg
Rubisco (ribulose 1,5-bifosfato carboxilase/oxigenase )$
Presença do N 
nos vegetais
Nitrogênio na planta
• Absorvido como NO3- , NH4+ (via simplástica e apoplástica até endoderme) aminoácidos
• Maior contribuição para absorção via fluxo em massa
• Uréia pode ser absorvida pelas folhas.Nitrato pode ser reduzido nas raízes.
• Transporte via xilema, como NO3- e NH4+.
• Nitrato pode serarmazenado no vacúolo e amônia pode converter-se em amônio (Excesso pode ser 
tóxico por dissipar os gradientes de prótons transmenbrana necessários ao transporte de elétrons na 
fotossíntese e na respiração celular) 
• Translocação: muito móvel (NO3-, NH4+ e aminoácidos).
Fornecimento de N Proteínas sintetizadas a partir dos aminoácidos promovem crescimento foliar 
• Teores de N nas plantas: 2 a 75 g / kg de matéria seca da planta (adequado sendo de 20 a 50)
Porque amônia é tóxica?
Os íons amônio podem dissipar os gradientes de pH
Nitrogênio no solo
NH4⁺
NH4⁺
NOS
NH4⁺
NOS
NH4⁺
No solo, Elemento com Grande versatilidade nas 
reações de oxirredução, estando presente tanto 
em formas bastante reduzidas (NH4
+) até mais 
oxidadas (NO3
-).
Absorção e assimilação
Participação do Mo
OH-
H+
• Principais formulas absorvidas pelas 
raízes
• Balanço entre raiz e parte aérea
• Implicância com acidificação do solo
Redução e assimilação na raiz
Processos envolvidos na assimilação do nitrogênio mineral em 
uma célula foliar
A atividade da redutase do nitrato envolve reduções em sequência (como numa 
cadeia transportadora de elétrons) até que os elétrons sejam utilizados para 
reduzir o nitrato a nitrito. 
Redução do nitrato à nitrito
Fosforo e fertilidade do solo
1. Baixo teor de P no solo (200 a 2000 kg/ha):
- Moderadamente intemperizados (Vertissolos, Chernossolos e os Neossolos);
- Altamente intemperizados (Latossolos);
2. Fontes insolúveis de P no solo:
- Apatita e hidroxifosfatos de Fe e Al
3. Fixação do P no solo:
- Eutrofização;
- Degradação.
Fosforo no solo
Encontrado nos grupos de composição:
1. P orgânico
2. P inorgânico ligado a Cálcio (Solos alcalinos)
3. P inorgânico ligado a Alumínio ou Ferro (Solos ácidos)
4. Ânion monovalente H2PO4- tem sua disponibilidade aumentada em pH abaixo de 7, enquanto o divalente 
tem sua disponibilidade aumentada em situação inversa
5. Solos muito alcalinos, quase todo P na forma de PO4
3- , a qual não é absorvida pela planta
6. Solos ácidos , altos teores de Fe e Al, podendo provocar precipitação do P como fosfatos de Fe e Al.
1. Fósforo orgânico
✓ Fração orgânica chega a representar de 15 a 80% do fósforo total nos horizontes superficiais do solo.
• Formas de fósforo orgânico no solo:
1. Fosfatos de inositol
2. Ácidos nucléicos
3. Fosfolipídios
Fósforo Orgânico Dissolvido
• Maior movimentação que os fosfatos inorgânicos solúveis
• Constitui mais de 50% do fósforo total da solução do solo nos horizontes inferiores.
• Problema em solos arenosos (Eutrofização)
Forma de Absorção
• As plantas absorvem a maior parte do P como ânion monovalente – ortofosfato bioácido– H2PO4-
• Também absorvem, porém em menores proporções como ânion bivalente – ortofosfato monoácido –
HPO42-
• pH irá definir a proporção entre estas formas aniônicas
• As plantas podem absorver outras formas também, porém em menores quantidades que os ortofosfatos
Mineralização do fósforo orgânico
RELAÇÃO C/P
C/P > 300:1 = IMOBILIZAÇÃO
C/P < 200:1 = MINERALIZAÇÃO
TEMPERATURA
UMIDADE
CULTIVO DO SOLO
INFLUENCIADA POR:
Fósforo inorgânico nos solos
Alguns fatores controlam a concentração e movimento de P inorgânico na solução do solo:
• Solubilidade de minerais contendo fósforo;
• Fixação ou adsorção de íons fosfato na superfície das partículas de solo
Solubilidade de minerais contendo fósforo
• Fosfato de Cálcio (Solubilidade dependente de pH)
• Apatitas : Menos solúveis
• Fosfato simples: Prontamente solúveis
• HIDROXIFOSFATOS DE FERRO E ALUMÍNIO
• Estrenguita (Fe PO4 . 2H2O)
• Variscita (Al PO4. 2H2O)
Solubilidade baixa em solos ácidos
Solubilidade do fósforo inorgânico
• As reações de fixação são relacionadas com o pH dos solos:
1. Solos ácidos: Fe, Al, Mn
2. Solos alcalinos e calcários: Fosfato de Cálcio ou às impurezas de Fe pela superfície dos 
carbonatos e argilas
3. Solos com pH moderados: Bordas da caulinita e camadas envoltórias de óxido de ferro.
Precipitação por íons de Fe, Al e Mn
Precipitação do P em solução
• O fósforo da solução do solo precipita com o Al, Fe e Mn (em pH baixo). Quando o pH é corrigido, 
estes elementos se precipitam e o fósforo fica disponível.
H2PO4 + Fe
+2 , Al+3, Mn+2 + OH AlH2PO4(OH)2* ; FeH2PO4(OH)2** ; 
pH menos ácido pH mais ácido
* e **: Variscita e Strengita respectivamente
Adsorção especifica
• Fósforo sofre adsorção específica com óxidos de Ferro, Alumínio, e com as argilas silicatadas, que também se 
encontram em menor quantidade em solos ácidos.
R-OH + H2PO4
- R-H2PO4
- + OH-
pH menos ácido pH mais ácido
No caso da adsorção específica envolvendo o Cálcio, temos:
R- OH + OH- + Ca2+ R-O- + Ca H2PO4
Onde R= Si, Fe, ou Al
Transporte de Nutrientes no solo e colaboração de cada um na absorção 
de fósforo
• Interceptação radicular
• Fluxo em massa
• Fluxo difusivo
Fósforo na produção agrícola
• O fósforo é um macronutrienteprimário N - P2O5 - K2O
• Menos extraído e o mais aplicado nas lavouras
- Principalmente pela dinâmica no solo
• Função: Energia (ATP)
• Estrutural (RNA e DNA) 
• Nutriente que mais limita a produção
P2O5 > N = K2O
Características de alguns adubos fosfatados
SUPERFOSFATO SIMPLES
• Principal fertilizante fosfatado utilizado no Brasil.
• Forma pó ou na granulada (predominante)
• Alta solubilidade em água (maior que 80%)
• Concentração (18% de P2O5), gerando discussões sobre substituições por TSP ou MAP
• Fonte de S (12%) e Ca (19%) => MELHORIA DO APROFUNDAMENTO DO SISTEMA RADICULAR
• No processo granulação do superfosfato simples é comum a adição de uma quantidade de amônia no processo, 
com o objetivo de acelerar o processo de eliminação da acidez livre do produto, gerando o superfosfato simples 
amoniado (2-19-00, 2-17-00).
• Possibilidade de inclusão de micronutrientes
Ca10(PO4)6F2 + 7H2SO4 3Ca(H2PO4)2 . 7CaSO4 + 2HF 
Ca10(PO4)6F2 + 7 H3PO4 + 10 H2O 10Ca(H2PO4)2.H2O + 2HF
• forma pó ou na granulada (predominante)
• Boa solubilidade em água (maior que 85%)
• alta concentração (45-46% de P2O5)
• Fonte de Ca (13%)
Superfosfato Triplo
Fosfato de amônio (MAP E DAP)
• Alta concentração N e P2O5
• Propriedades físicas e químicas satisfatórias
• Não possuem Cálcio e Enxofre;
• Aumenta Pressão Osmótica do solo
Comportamento dos fertilizantes fosfatados no solo
SPS
SPT
MAP/DAP
MFM
Ca2+ + H2PO4
- + SO42-
Ca2+ + H2PO4
-
NH4+ +H2PO4-
Ca2+ + Mg2+ + SO4-
-
+ H2PO4
-
Diferentes doses de P no
Cultivo do Tomateiro (mgdm-3)
0 50 100 200 400 600
Efeito do Fósforo no cultivo de tomate
Deficiência de fósforo 
AGEITEC
1. Cebola 
Deficiência de fósforo 
Acervo EMBRAPA hortaliças
2. Tomate
“A taxa de crescimento das 
plantas é reduzida desde os 
primeiros estádios de 
desenvolvimento (Figura 2). As 
folhas mais velhas adquirem 
coloração arroxeada, em razão 
do acúmulo do pigmento 
antocianina (Figura 3). Em 
estádios de desenvolvimento 
mais tardios, as folhas 
apresentam áreas roxo-
amarronzadas que evoluem para 
necroses. Essas folhas caem 
prematuramente, e a planta 
retarda sua frutificação.” -
EMBRAPA
Disponivel em: http://www.haifa-
group.com/knowledge_center/deficiencies/cro
ps/vegetables/tomato/
Potássio
Profa. Dra. Simone da Costa Mello
scmello@usp.br
PoTÁSSIO
• Macronutriente primário
• Exigido em grande quantidade pelas plantas,
em geral, sua extração é menor somente que
o nitrogênio
• Baixa disponibilidade em solos brasileiros
Ciclo do Potássio
Minerais primários
e secundários
(90-98% )
Matéria orgânica
(1 a 2 %) 
Fertilizantes
Solução do solo 
(0,1 – 0,2 %) 
Trocável
(1 a 2 %) 
Erosão
PlantaLixiviação Resíduos
Colheita
Malavolta, 
(1976) 
Adaptado
Não 
trocável
Ciclo do Potássio
Minerais primário
e secundários
(90-98% )
Matéria orgânica
(1 a 2 %) 
Fertilizantes
Solução do solo(0,1 – 0,2 %) 
Trocável
(1 a 2 %) 
Erosão
PlantaLixiviação Resíduos
Colheita
Malavolta, 
(1976) 
Adaptado
Não 
trocável
➢ Quantificação do K trocável
Teor 
Muito baixo
Baixo
Médio
Alto
Muito alto
K+ trocável
0-0,7
0,8-1,5
1,6-3,0
3,1-6,0
> 6,0
Ca+2 trocável
0-4
5-10
11-20
21-40
>40
Mg+2 trocável
0-2
3-5
6-10
11-15
>15
mmolc dm
-3(Resina)
Adaptado de Raij et al.(1997) e Ribeiro et al.,(1999) 
mg dm-3(Mehlich)
Teor de K
0-20
21-40
41-70
70-120
> 120
2.2 Teores de K no solo
➢Adubação potássica deve ser feita de modo a compor
a SB do solo da seguinte maneira:
- 40-50% de cálcio
- 10-15% de magnésio
- 3-5% de potássio
➢ Além disso, devem ser levados em consideração
características como:
▪ CTC
▪ Tipos de solos (textura)
▪ Potencial de lixiviação
Dose e parcelamento 
dos fertilizantes
2.2 Teores de K no solo
➢Absorvido pelas raízes na forma de K+ através
da difusão (principal) e do fluxo de massa
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.1 Absorção na planta
➢ Absorção através de canais (passivo) e
carreadores (ativo)
➢Translocação através do xilema e do floema
▪Xilema 5 -10 Mol m-3 de K
▪Floema 50 - 150 Mol m-3 de K
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.2 Translocação e Redistribuição
Marschner (2012)
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.2 Translocação e Redistribuição
➢Nutriente altamente móvel na planta
▪Xilema (Raiz → Parte aérea)
▪Floema (Multidirecional)
➢Consequentemente, há redistribuição do K
para órgãos mais novos
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.3 Funções na planta
➢Ativação enzimática
➢Movimento estomático
➢Resistência a pragas e doenças
➢Regulação do potencial osmótico
➢Translocação de sintetizados
➢Ativação enzimática
▪ K+→ Mudança na conformação das moléculas
aumento da exposição dos sítios 
ativos (chave-fechadura) 
▪ Ex: Quinase pirúvica, ATPase, Sintetase de amido, 6-
fosfofrutoquinase
▪ Manutenção do pH citosólico (entre 7 e 8)
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.3 Funções na planta
➢Regula o movimento estomático
Purves et al.,(1994)
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.3 Funções na planta
➢Translocação de sintetizados
▪Carregamento dos fotoassimilados no floema
➢Regulação do potencial osmótico
▪Componente principal no citosol na forma de íon K+
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.3 Funções na planta
➢Resistência a pragas e doenças
▪Vários relatos na literatura correlacionando o
suprimento adequado de K a resistência a patógenos
como; Alternaria spp, Puccinia spp, Fusarium spp,
Botrytis cinerea dentre outros.
▪Menor acúmulo de carboidratos solúveis e
aminoácidos livres (ex: Glutamina), que são
nutrientes utilizados por pragas e patógenos
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.3 Funções na planta
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.4 Diagnose Foliar
Análise química
➢ Realizada na época de maior demanda nutricional
▪ Florescimento
▪ Frutificação
▪ Formação de cabeça
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.4 Diagnose Foliar
Análise química Diagnose visual
➢Distribuição do sintoma no campo
➢Localização do sintoma na planta
➢Simetria
➢ Sintomas de deficiência de K
Alta mobilidade na planta
Sintomas em folhas velhas
Clorose em manchas ou marginal que 
evoluem para necrose
4. POTÁSSIO NA PLANTA
4.4 Diagnose Foliar
Sintomas de deficiência de K
Fonte: Haifa-group, 2014
Sintomas de deficiência de K
Fonte: Haifa-group, 2014
Sintomas de deficiência de K
Sintomas de deficiência de K
Cálcio
Profa. Dra. Simone da Costa Mello
scmello@usp.br
Cálcio
Malavolta, 
(1976) 
Adaptado
- Macronutriente secundário
- 5º Elemento mais abundante na crosta 
terrestre
- Importante nutriente estrutural
Dinâmica no solo
Malavolta, 
(1976) 
Adaptado
➢ A determinação do teor de cálcio no
solo é feita através dos métodos de:
- Resina
- EDTA 
2 – Teores de Ca no solo
Teor 
Muito baixo
Baixo
Médio
Alto
Muito alto
K+ trocável
0-0,7
0,8-1,5
1,6-3,0
3,1-6,0
> 6,0
Ca+2 trocável
0-4
5-10
11-20
21-40
>40
Mg+2 trocável
0-2
3-5
6-10
11-15
>15
mmolc dm
-3
Adaptado de Raij et al.(1997) e Ribeiro et al.,(1999)
• O ideal é que a SB do solo seja constituída 
por:
➢ 40 - 50% de cálcio
➢ 10 - 15% de magnésio
➢ 3 - 5% de potássio
2 – Teores de Ca no solo
3.1 Calcário
➢ Principal fonte de cálcio para cultivo em solo
➢ Corrige o pH e neutraliza o Al+3 (através do
íon acompanhante)
Alcarde ,1992
3 – Corretivos e Fertilizantes
➢ Calcário calcítico (menos de 10% de MgCO3)
➢ Calcário magnesiano (10-25% de MgCO3)
➢ Calcário dolomítico (Mais de 25% de MgCO3)
A escolha do tipo de calcário deve ser feito a partir da análise 
de solo
Para culturas hortícolas exigentes em Mg → Mg < 8 mmolc dm
-3
optar pelos calcários dolomíticos ou magnesianos)
Demais culturas → Mg < 5 mmolc dm
-3
3 – Corretivos e Fertilizantes
3.1 Calcário
➢ Elevação da saturação de bases (RAIJ et 
al.,1996) NC = CTC (V2 – V1)
10xPRNT
Onde: NC dado em t/ha
V2= Saturação de bases desejada
V1= Saturação de bases atual
CTC em mmolc dm
3 ( em meq/100 cm3 ou cmol retirar o 10 do 
numerador)
Aplicação de calcário
3 – Corretivos e Fertilizantes
3.2 Gesso
➢ Fornecimento de cálcio em 
profundidade
➢ Neutralização do Al+3
CaSO4. 2H2O Ca
+2 +SO4
-2 + CaSO4
0(solução)
Solo -Al+3 + Ca+2 Solo - Ca+2 + Al+3
Profundidade
Al+3 + SO4-2 AlSO4+ (Não tóxico)
3 – Corretivos e Fertilizantes
➢ SOUZA et al.,(1995)
• Amostragem do solo na camada 30 - 50 cm
• Utilização de gesso se:
%m > 20% ou Al+3 < 0,5 cmolc dm
-3 ou teor de Ca < 0,5 cmolc dm
-3
N.G (kg/ha) = 50 x % de argila (culturas anuais)
Aplicação de gesso
3 – Corretivos e Fertilizantes
➢ MALAVOLTA (1992)
• Amostragem do solo na camada 20-40 cm
• Utilização de gesso se:
Cálcio < 40% da CTCe ou m% > 20%
N.G = (0,4 CTCe – (10 x Ca(mmolc
dm-3)) x F
F=1,5 solos arenoso
Aplicação de gesso
3 – Corretivos e Fertilizantes
➢ Absorvido pelas raízes na forma de Ca2+ através do fluxo
de massa (principal) e da interceptação radicular
Alguns fatores externos podem influenciar a absorção:
• Concentração externa de cálcio
• Altas concentrações de NH4
+, K+, Mg+2, Al+3
• Temperatura
• Umidade
4 – Cálcio na planta
4.1 Absorção
Ca na celula
4 – Cálcio na planta
4.3 Funções
O cálcio exerce três tipos de funções na planta
➢ Estrutural - parede celular, superfície externa da membrana 
plasmática, lamela media (R-COO- de acido poligalacturonico)
➢ Mensageiro secundário
➢ Integridade e estabilidade da membrana (fosfato e grupos 
carboxilcos)
➢ Regulação enzimática- poligalacturonase
➢ Movimento ascendente através do xilema
➢ Devido a baixa quantidade de Ca no floema,
assim como a formação de compostos
insolúveis em água, há baixa redistribuição
de Ca na planta, sendo necessário suprimento
constante deste nutriente
4 – Cálcio na planta
4.2 Translocação e redistribuição
4.4.1 Análise química
➢ Permite a avaliação do estado nutricional das
plantas, antes do aparecimento dos sintomas
visuais
4 – Cálcio na planta
4.4 Diagnose Foliar
Alguns exemplos de faixa de teor de Ca em culturas hortícolas
Os teores ideais de cálcio na 
folha variam em relação a 
espécies e variedades
4.4.2 Diagnose visual
Sintomas de deficiência de Ca – onde ocorre:
➢ Sintomas nas folhas novas e pontos de crescimento
➢ Os sintomas em frutos são bastante comum
4.4.2 Diagnose visual
Sintomas de deficiência de Ca
➢ Sintomas nas folhas novas e pontos de crescimento
➢ Os sintomas em frutos são bastante comum
Baixa mobilidade do cálcio na planta
4.4.2 Diagnose visual
Sintomas de deficiência de Ca
➢ Sintomas nas folhas novas e pontos de crescimento
➢ Os sintomas em frutos são bastante comum
Baixa mobilidade do cálcio na planta
Cálcio é distribuído preferencialmente nas folhas em
detrimento dos frutos, devido a maior transpiração, e a
baixa mobilidade no floema
➢ A deficiência é caracterizada pela deformação
e clorose nas bordas das folhas novas que em
estágios mais avançados se tornam necróticas.
4.4.2 Diagnose visual
Sintomas de deficiência de Ca
Tip Burn em alface
Solano,O. M. C
➢ A deficiência é caracterizada pela deformação
e clorose nas bordas das folhas novas que em
estágios mais avançados se tornam necróticas.
➢ Em frutos, é possível visualizar o aspecto
gelatinoso do tecido afetado, principalmente
devido a desestruturação da parede celular.
4.4.2 Diagnose visual
Sintomas de deficiência de Ca
Fundo preto em tomate
University of Illinois (2016)
NC State University
Podridão estilar em melancia
Profa. Dra. Simone da Costa Mello
scmello@usp.br
➢ Macronutriente secundário
➢ 8º Elemento mais abundante na crosta terrestre
➢ Responsável pela ativação enzimática 
➢ Fotossíntese
Fonte: 
Malavolta, 
(1976) 
Adaptado
Mg Minerais primários
Solução do solo Mg
Trocável
Mg Fixado
Mg Minerais 
secundários
2.1 Dinâmica das formas de Mg no solo
➢ Assim como ocorre com o cálcio, a principal
fonte de magnésio para cultivo em solo é o
calcário, além disso, diminui o Al+3 e a acidez
do solo.
Alcarde ,1992
3.1 Calcários
A escolha do tipo de calcário deve ser feito a 
partir da análise de solo
Para culturas hortícolas exigentes em Mg → Mg
< 8 mmolc dm
-3 optar pelos calcários dolomíticos ou
magnesianos)
Demais culturas → Mg < 5 mmolc dm
-3
➢ Calcário calcítico (menos de 10% de MgCO3)
➢ Calcário magnesiano (10-25% de MgCO3)
➢ Calcário dolomítico (Mais de 25% de MgCO3)
3.1 Calcários
➢ As principais fontes de magnésio em fertilizantes são:
Termofosfato
Sulfato de Magnésio 
Sulfato de K e Mg
Nitrato de Magnésio
Magnesia
% de MgO
16 %
17 %
18 %
9 % 
<90 %
-----------
MgSO4.7H2O
K2SO4 2MgSO4
Mg(NO3)2.6H2O
MgO
% de Mg
10 %
10 %
11 %
9 % 
60 % 
3.2 Fertilizantes
➢ Absorvido pelas raízes na forma de Mg2+ através
do fluxo de massa
➢ Absorção passiva
➢ Alguns fatores externos podem influenciar a
absorção de Mg;
➢ Concentração externa de K+ trocável, Al+3 NH4
+,
Ca+2
➢ Baixa umidade do solo
4.1 Absorção na planta
➢ Alta mobilidade na planta
➢ A translocação é feita via xilema e floema
➢ Ocorre redistribuição das folhas mais velhas para
pontos de crescimento
4.2 Translocação e redistribuição
➢ Fotossíntese
Compõe a molécula de clorofila
Clorofila
4.3 Funções
4.3 Funções
➢ Fotossíntese
ativação da Rubisco (Ribulose Bifosfato Carboxilase)
Marschner (2012)
Fotossíntese, respiração, síntese de 
compostos orgânicos
4.3 Funções
➢ Ativação enzimática
Cofator de enzimas fosforilativas formando uma
ponte entre o ATP ou ADP e a enzima
Ex: ATPase, Quinase piruvica, hexoquinase
Correlação:
o aumento da absorção de fósforo (H2PO4
-) ao magnésio
provavelmente esse papel de “carregador” seja 
devido a partição na ativação da ATPase da 
membrana (absorção iônica), e na própria geração 
do ATP na fotossíntese e na respiração
Enxofre
Características do elemento
• Macronutriente Secundário, sendo assim, agrupado juntamente com Ca e Mg
• Grandes áreas no mundo apresentam solos com deficiência de S, especialmente as mais intemperizadas como os 
latossolos e argissolos
• No passado, deficiência mascarada pelo uso de MOS e NPK contendo S
• Ocorre no solo na forma orgânica (maior parte) e inorgânica
• Versatilidade no potencial redox de acordo com diversas situações: pH, drenagem, composição mineralógica, teor de 
MO, quantidade e qualidade de resíduos orgânicos incorporados e profundidade no perfil do solo
• Teores médios nas plantas: 1 a 3 g/kg de matéria seca
• Quantidades extraídas: Hortaliças > Algodão > Leguminosas > Cereais e gramíneas
Funções do Enxofre na planta
• Constituinte de aminoácidos, os quais formam as proteínas
• Grupo ativo de enzimas (Cisteína, cistina, metionina e taurina) e coenzimas (Tiamina, Biotina 
e Coenzima A)
• Necessário na formação de clorofila
• Participação no transporte fotossintético e respiratório de elétrons (Ferredoxina)
Importância agronômica
• Auxilia na formação de sementes
• Promove formação dos nódulos (FBN)
• Presente em vários compostos orgânicos como por exemplo o Disulfureto de alilo (C6H10S2) e 
disulfureto de alilo propilo (C6H12S2) no alho e cebola respectivamente
De forma resumida, Enxofre trabalha junto com o Nitrogênio no metabolismo da planta
Aminoácidos
Metionina
Cistina
Cisteina 
Taurina
Essenciais
Ferrodoxina
Proteínas (Aminoácidos – N)
Redutase do Nitrato
N/S = 12 a 15/1 (vegetal)
A principal função do enxofre é ser constituinte de proteínas
S no solo
• Em condições aeróbias Íon Sulfato (SO4
2-) Forma predominante
• Vida no planeta e produção de alimentos depende da ciclagem deste nutriente no sistema solo-
planta
• Principais fontes de S para o solo: minerais primários (sulfeto de Fe e o gesso), deposição atmosférica 
seca (poeira) ou úmida (chuvas), resíduos vegetais e animais, e os pesticidas e fertilizantes
• No solo, se distribui em diversos reservatórios, em formas orgânicas e inorgânicas, sendo o fluxo 
entre eles controlados por reações de oxidação e redução pela microbiota 
• Íon sulfato é a forma absorvida pelas plantas;
• Disponibilidade do elemento paras plantas depende de alguns processos: Adsorção / dessorção; 
Mineralização / imobilização; lixiviação e etc
S no solo
• Em solos minerais bem drenados e sem restrições hídricas, predomínio da forma orgânica (representando 
90% do S total)
• Principais transformações do S nestes ambientes são:
1. Imobilização
2. Mineralização
3. Oxidação
• As quais resultam em perdas ou ganhos de S pelo sistema solo-planta por processos de:
1. Lixiviação
2. Volatilização
3. absorção
Imobilização e mineralização do S no solo
• Formas orgânicas podem ser mineralizadas e inorgânicas podem ser imobilizadas
• Diversos fatores afetam a atividade biológica do solo afetando estes 2 eventos
• Fatores que afetam: Temperatura, umidade, disponibilidade e qualidade de resíduos, acidez, status nutricional 
e estrutura da comunidade microbiana, relação C:S
• Relação C:S da Matéria Orgânica do solo está geralmente em 100:1, enquanto nos residuos vegetais pode 
variar de 150 a 450:1
• No geral relação 200:1 à 400:1 não alteram teores de SO4
2- no solo
• Relação C:S > 400:1 promove imobilização temporária de SO42-
• Relação C:S < 200:1 promove liberação liquida de SO42-
S elementar
Oxidação
S orgânico
(Sulfato)
H2S
(Sulfeto)
Redução
Absorção e assimilação
• Principal mecanismo: Fluxo em massa (5% se dá por interceptação e 95% por FM)
• Absorção: Carreador do tipo simporte (Com entrada de íons H+ no sentido do transporte)
• Forma de absorção: SO4
2- (Principal), mas também pode na forma de aminoácidos (cisteína e metionina por 
exemplo) ou ainda pelas folhas (estômatos) pela forma gasosa (dióxido de enxofre)
• Redistribuição na planta: Imóvel
• Translocação acrópeta: Rápida (Xilema)
• Translocação Basípeta: Pequena
Assimilação de enxofre
• Sulfato após entrar na planta, passa pelas reações catalisadas pela ATP sulfurilase
• Redução ocorre na folha
• Inicia-se com a redução para cisteína
• Após sua assimilação e conversão em aminoácidos, estes são translocados pela planta
Cisteína
Cistina (2 cisteínas)
Metionina
Níveis adequados de macronutrientes para algumas hortaliças (Diagnose 
foliar)
Cultura S (g/kg)
Alface 3,0
Batata 3,0 a 4,0
Cenoura 4,0
Cebola 8,0
Tomate 3,0
2) Batata
Disponivel em: http://www.haifa-
group.com/knowledge_center/defi
ciencies/crops/vegetables/potato/
3) Tomate

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