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HISTÓRIA DA CULTURA E EDUCAÇÃO BRASILEIRA UNIDADE 3 (1)

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MÓDULO 3
UA 1
PCNs: A História no ensino fundamental
Conforme Carretero et al. (2007), no final dos anos de 1980, o 
Brasil vivia um momento de reconstrução do processo 
democrático, marcado, no campo educacional, pela reinserção 
da disciplina de História no ensino. Tarefa complexa, pois essa 
deveria ter um novo papel, entre eles o de formar cidadãos 
conscientes e ativos, com capacidade crítica de análise e de 
interferência no futuro do país. A pergunta latente e provocativa 
entre educadores e historiadores era exatamente "que história 
ensinar". Criar um sentimento de pertencimento e de raízes era 
fundamental para o desenvolvimento do nacionalismo brasileiro. 
Isso demandava um profundo conhecimento da própria nação, 
suas características regionais, sociais, econômicas e culturais. 
Esse conhecimento é a base do sentimento de pertencimento.
No país, o contexto era o fim da Ditadura Militar e a euforia pela 
promessa de um novo tempo, conforme garantia a nova 
Constituição de 1988. Assim, "que país e esse" e "o que é ser 
brasileiro" eram questionamentos a serem respondidos pela 
nova disciplina. Movimentos sociais, reformas educacionais, 
combate ao racismo e a outros tipos de preconceitos marcavam 
o contexto da época. Também era tema dos educadores e 
historiadores o lugar que o Brasil ocupava no mundo 
globalizado, os problemas latino-americanos e o 
reducionismo da produção didática sobre esses problemas à 
dependência econômica. Tal reducionismo levou à generalização 
dos problemas. Tudo começava e terminava na economia, o que 
levou ao esquecimento, por exemplo, as diferenças marcantes 
entre as regiões.
Segundo os PCNs (1997, p. 19-35), a partir da constituição 
do Estado brasileiro, a História tem sido um conteúdo 
constante do currículo da escola elementar. O Decreto das 
Escolas de Primeiras Letras, de 1827, foi a primeira lei 
sobre a instrução nacional do Império do Brasil, que 
estabelecia que a escola elementar destinava-se a fornecer 
conhecimentos políticos rudimentares e uma formação 
moral cristã à população. Nesse período a disciplina de 
História ensinada deveria ser a história civil articulada à 
História Sagrada. As propostas vigentes no ensino não 
distinguiam as ideias morais e religiosas das histórias 
políticas dos Estados, nem dos costumes dos povos.
Com o regime republicano, sob a égide de um 
nacionalismo patriótico, buscava-se inserir a nação 
num espírito cívico. A escola elementar seria o agente da 
eliminação do analfabetismo, ao mesmo tempo em que 
efetuaria a moralização do povo e a assimilação dos 
imigrantes estrangeiros no interior de uma ideologia 
nacionalista e elitista que apontava, a cada segmento, 
o seu lugar no contexto social. Podemos afirmar que o 
ensino de História, no período republicano, passou a 
ocupar no currículo um duplo papel, sendo ele o papel 
civilizatório e o sentido patriótico do cidadão 
brasileiro.
Ao longo das décadas de 1950 e 1960, sob 
inspiração do nacional-desenvolvimentismo, o 
ensino de História passou a representar uma 
ameaça ao novo modelo político adotado no 
Brasil, ou seja, o militarismo. Assim, a partir do 
Decreto-lei nº 869/69, durante o governo militar e 
com o intuito de valorizar os feitos do próprio Estado, 
em substituição à livre cátedra dos professores de 
História, foram introduzidas no programa de ensino 
as disciplinas de Organização Social e Política 
Brasileira (OSPB) e Educação Moral e Cívica.
Com o retorno da disciplina de História e 
Geografia ao currículo escolar, as escolas 
passaram a receber uma clientela escolar 
composta de vários grupos sociais que viviam 
um intenso processo de migração, do campo 
para as cidades, e entre os Estados, com 
acentuado processo de diferenciação 
econômica e social, o que forçou uma 
mudança drástica no espaço escolar. 
Com as novas abordagens do ensino de História, o 
questionamento sobre o uso exclusivo de fontes escritas levou 
a investigação histórica a considerar a importância da 
utilização de outras fontes documentais, aperfeiçoando, 
assim, os métodos de leitura para abranger as várias formas 
de registros existentes. O conhecimento histórico, como 
ciência, influenciou o ensino, afetando os conteúdos e os 
métodos tradicionais de aprendizagem. A nova proposta 
pedagógica sugere o conhecimento histórico, como área 
científica, tem influenciado o ensino, afetando os conteúdos e 
os métodos tradicionais de aprendizagem e com propostas 
pedagógicas que defendem os trabalhos de natureza 
interdisciplinar.
MÓDULO 3
UA 2
Livros didáticos de história para os 
anos iniciais do ensino fundamental: 
entre propostas
Você sabia que a função do livro didático 
é a de auxiliar o professor a organizar e 
sistematizar os conteúdos escolares? Os 
livros e materiais didáticos contribuem na 
mediação entre ensino e aprendizagem, 
assim como na entre aluno e professor.
A construção teórica dos livros didáticos é 
bastante complexa. Se tudo é história, como 
produzir e escolher os materiais? As editoras 
produzem uma grande quantidade de coleções de 
livros didáticos para contentar às demandas por 
diferentes tendências teóricas. A aproximação 
entre o material ofertado e a prática escolar 
ocorre quando os diferentes saberes se 
completam e elevam a qualidade da produção 
dos materiais didáticos quando aliados.
O saber histórico é importante pois 
através do processo de construção da 
escrita e leitura, há uma identificação do 
aluno com a sua cultura, o que constitui o 
saber histórico na sua prática.
´MÓDULO 3
UA 3
As categorias históricas no processo de 
ensino-aprendizagem: uma abordagem 
interdisciplinar
Uma palavra indispensável quando falamos em 
História é categoria. Tal termo refere-se à 
classificação de ideias, que podem ser 
organizadas de diferentes modos, de acordo 
com o tema que se pretende evidenciar; neste 
caso, a História. A categorização é fundamental 
para a produção de conhecimento e orienta a 
análise e a interpretação, além de permitir a 
articulação de conhecimentos.
Para que o trabalho interdisciplinar se 
efetive na prática, é necessário que as 
diferenças e semelhanças entre as 
áreas de conhecimento sejam 
reconhecidas. A interdisciplinaridade 
deve ocorrer em todo o espaço escolar e 
deve ser praticada entre todas as áreas 
de conhecimento.
A escola, para o professor, deve ser um 
espaço onde a formação pedagógica 
seja constante, e não apenas local de 
trabalho. O planejamento coletivo 
deve sempre haver troca de experiências 
entre os professores e contemplar os 
diferentes saberes que circulam na 
escola, a partir de trocas de experiências 
entre professores e disciplinas.
Muitos de nossos educandos 
apresentam resistência a 
novos métodos de ensino-
aprendizagem porque se 
acostumaram a repetir e 
reproduzir informações.
MÓDULO 3
UA 4
Órgãos Governamentais da Educação: 
MEC / INEP
O MEC - Ministério da Educação, é um 
órgão do governo federal que trata dos 
assuntos relacionados à educação e cultura 
em todo território nacional. É o órgão 
superior de todas as secretarias de educação 
estaduais e municipais do Brasil. Tem como 
área de competência atuar na política nacional 
de educação, que envolve formular políticas, 
implementar programas e viabilizar recursos.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma 
autarquia federal vinculada ao Ministério da 
Educação (MEC), cuja missão é promover estudos, 
pesquisas e avaliações sobre o Sistema 
Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a 
formulação e implementação de políticas públicas 
para a área educacional a partir de parâmetros de 
qualidade e equidade, bem como produzir 
informações claras e confiáveis aos gestores, 
pesquisadores, educadores e público em geral. 
Para gerar seus dados e estudos educacionais, 
o Ineprealiza levantamentos estatísticos e 
avaliativos, em todos os níveis e modalidades 
de ensino, os quais são: Censo Escolar; Censo 
Superior; Avaliação dos Cursos de Graduação; 
Avaliação Institucional; Sistema Nacional de 
Avaliação da Educação Superior; Exame 
Nacional do Ensino Médio; Exame Nacional 
para Certificação de Competências; Sistema 
Nacional de Avaliação da Educação Básica.
Veja a seguir o panorama histórico do Inep:
1937 - o Inep foi criado, sendo chamado inicialmente de Instituto Nacional de Pedagogia.
1938 - o órgão iniciou seus trabalhos de fato, regulamentando a organização e a estrutura da instituição e 
modificando sua denominação para Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.
1944 - lançamento da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP).
1952 - maior ênfase ao trabalho de pesquisa.
1972 - o Inep foi transformado em órgão autônomo, passando a denominar-se Instituto Nacional de 
Estudos e Pesquisas Educacionais, que objetivava realizar levantamentos da situação educacional do 
País.
1976 - a sede do Inep foi transferida para Brasília.
1981 - foi lançado o "Em Aberto", que possuía um caráter técnico e de assessoramento interno ao MEC, 
sendo modificado, mais tarde, para o atendimento de professores e especialistas fora da estrutura do 
Ministério.
1985 - o Inep passou por um novo desenho institucional. Retirou-se do fomento à pesquisa, para retomar 
sua função básica de suporte e assessoramento aos centros decisórios do Ministério da Educação.
Anos 90 - o Inep atuou como um financiador de trabalhos acadêmicos voltados para a educação. A partir 
de 1995 houve o processo de reestruturação do órgão. Com a reorganização do setor responsável pelos 
levantamentos estatísticos, pretendia-se que as informações educacionais pudessem, de fato, orientar a 
formulação de políticas do Ministério da Educação.
1997 - passou a existir, a partir desta data, um único órgão encarregado das avaliações, pesquisas e 
levantamentos estatísticos educacionais no âmbito do Governo Federal. Nesse mesmo ano, o Inep foi 
transformado em autarquia federal.
O Censo Escolar é realizado anualmente pelo Inep. Ele tem como objetivo produzir um retrato das escolas 
e da educação escolar brasileira. As informações coletadas podem ser classificadas em quatro grandes 
dimensões: escola, aluno, profissional escolar e turmas. Veja a seguir quais informações são 
dimensionadas em cada um desses itens.
FRASE DA 
SEMANA:
“Tudo na vida requer um esforço, 
alguns pequenos, outros grandes 
mas todos necessários para 
chegarmos onde queremos, por isso 
insista, persista e jamais desista do 
que tanto sonhas.”
(MILLENA FALEIRO)
PROFESSORA PATRÍCIA JEREMIAS

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